Fanfics Brasil - Capítulo dezenove: Desespero Just A Little Sex vondy

Fanfic: Just A Little Sex vondy | Tema: romance, comédia e muito hot


Capítulo: Capítulo dezenove: Desespero

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— Vou surfar — disse Christopher, esperando que Dulce dissesse algo.


Ela estava deitada na cama de bruços, os braços sob o travesseiro, o rosto virado para o lado oposto ao dele. Dulce havia se jogado ali depois de desamarrá-lo, dizendo que estava exausta e precisava dormir.


— Está bem — disse ela. — Divirta-se...


Christopher olhou com desprezo para suas costas nuas, depois virou-se e saiu, pensando o que, em nome dos céus, ele tinha visto nela.


 Tudo bem, ela havia sido um amor quando ele a encontrou pela primeira vez, mas se tornara uma cadela movida a sexo, durona e cínica.


Não se pode ter tudo o que se quer, repetiu ele debochado, enquanto saía pisando forte pela varanda.


Uma forte rajada de vento tirou Christopher de seus resmungos. Fazia mais um dia quente, mas pelo jeito do céu que ia escurecendo e das nuvens de tempestade, um vento sul trazia mudanças.


Nessas condições, a Praia Escondida não era boa para o surfe. Mas ele iria surfar de qualquer maneira. Dirigiria até a Praia do Pescador que era muito mais aberta. As ondas lá ainda estariam grandes, mas quebrando aos poucos e menos arriscadas.


Não, ele andaria até lá. Era uma caminhada longa, mas ele não se importava. Precisava de algumas horas longe de Dulce.


Deixando sua prancha mais leve encostada na varanda, ele pegou uma outra do teto de sua caminhonete, colocou debaixo do braço e partiu pela areia. Por uns instantes, pensou em voltar e dizer a Dulce onde estava indo, mas isso pareceu patético.


Ela ainda estaria lá quando ele voltasse. Afinal, ainda não recebera sua cota diária de orgasmos. E se não estivesse? Talvez fosse melhor...


Depois que Christopher saiu, Dulce chorou silenciosamente no travesseiro por um longo tempo. Como é que ela podia ter sido assim tão estúpida a ponto de se apaixonar por ele?


Dulce suspirou e sentou-se, balançando os pés sobre a lateral da cama. Agora, onde estava sua camiseta? E onde estava sua bolsa?


Ela finalmente a encontrou, pendurada numa cadeira, na cozinha.


Dulce pegou o celular na bolsa e estremeceu enquanto percorria as mensagens na caixa postal. Betty havia tentado telefonar para ela um dia antes. Maite também. Ambas deixaram um torpedo, dizendo para ela telefonar o mais rápido possível.


Para qual das duas telefonar primeiro? Dulce ligou para o telefone do trabalho dela.


— Perroni & Chávez — Karla respondeu.


— Maite Perroni, por favor.


Dulce disse usando uma voz com um tom profissional e na expectativa que Karla não a reconhecesse.


— É Dulce, Maite, recebi o recado dela me pedindo para telefonar.


— Dulce, que bom que você ligou. Desculpe incomodá-la em plenas férias.


— O que houve? Algo relacionado ao trabalho?


 — Não, de jeito nenhum. Mas é mais difícil do que eu imaginava. Ninguém gosta de ser portador de más notícias, mas eu pensei que você gostaria de saber o que está acontecendo pelas suas costas.


— Ah! — Você viu Rodrigo e Tracy juntos. Ela é loira, peituda. Bocão.


— Você sabe a respeito dela? — Maite pareceu chocada.


— Peguei os dois em flagrante no sábado passado, na festa dele. Terminei com ele na hora, não se preocupe Maite. Sei exatamente o que anda acontecendo. Eu me arrisco a dizer que já vinha acontecendo há um bom tempo.


— Sabia que existia algo mais por trás de seu pedido de folga. Não imaginava o quê, até que vi aquela figurinha detestável com o Rodrigo na piscina. Ela estava grudada nele. E ele estava super bêbado. Fiquei estarrecida e falei com ele. Não posso nem contar o linguajar que ele usou. E para todo mundo ouvir. Não sei o que deu nele. Ele vai se arruinar, tanto social, quanto profissionalmente, se continuar desse jeito.


— Ótimo — disse Dulce. Mas não era ótimo. Era bastante triste. Dulce tinha uma terrível sensação de que Rodrigo estava apaixonado por ela, do seu jeito peculiar. Mas ele era viciado em um tipo de sexo que achava que não podia ter com ela.


— Você está bem? — Maite perguntou.


— Eu estou bem — Dulce mentiu.


— Você não está ainda na fazenda do seu pai, está?


— N... não — ela disse cuidadosa. — Por quê?


— Isso é estranho também. Veja, vou simplesmente abrir o jogo: eu estava tão chocada com o que aconteceu com Rodrigo que não consegui esquecer. Então falei com Christian sobre o quanto você devia estar chateada, e um pequeno e estranho sorriso surgiu no rosto dele. Quando perguntei o que estava acontecendo, ele disse para eu não me preocupar muito, pois você havia encontrado alguém bem melhor do que Rodrigo. Quando o pressionei sobre o nome desse príncipe encantado, ele disse que era Christopher Uckermann, e eu quase tive um ataque.


— Você acha que o Christopher é um príncipe encantado?


— Então é verdade! Você está tendo uma coisa com Christopher Uckermann!


— Um caso, Maite. Não uma coisa.


— Você tem certeza? Christian deu a impressão de que Christopher parecia comprometido em relação a você.


— Christian é um romântico.


— E você não é?


— Não mais.


— Ah, que pena — disse Maite.


— O que você quer dizer? Pensei que me achasse uma tola por ser romântica.


— Achava sim, quando dizia respeito ao Rodrigo. Mas... Christopher Uckermann! Por ele vale a pena ser um pouco romântica. Ele é um cara super sexy. E não tão insensível como os jornais divulgaram.


— Não tão? — Dulce perguntou, surpresa de que Maite tivesse qualquer coisa boa para dizer a respeito dele. — O que você quer dizer com isso?


— Olha, não conheço Christopher tão bem assim. Ele era cliente de Christian. Mas reconheço uma vigarista quando encontro urna e essa vadia que processou Christopher tentou me contratar primeiro como advogada. Eu não trabalharia para ela por nada. Ela era uma sujeitinha nojenta. Uma mentirosa esperta. E Christopher, infelizmente, é honesto. Ele se recusou a mentir no depoimento e isso acabou com ele, porque, quando questionado, ele admitiu ter dormido com ela. Depois, tolamente, acrescentou que tinha sido só uma vez. Ninguém naquela corte acreditou nele, a não ser Christian.


— Christian acreditou que ele estava dizendo a verdade?


— É, ele acreditou. E Christian é muito bom para julgar o caráter das pessoas, a não ser quando o cara em questão é bonito e gay. O que não é o caso de Christopher.


— Não, ele certamente não é — Dulce concordou.


— Eu concluí isso. Não vou perguntar para você como ele é na cama. Não quero ficar com inveja. Enfim, vejo que não está arrasada por causa de Rodrigo. Pode ser que seja passageiro entre você e Christopher. É um pouco cedo e você é jovem, Dulce. Tem todo o tempo do mundo. Então, divirta-se! Agora... você vai estar de volta ao trabalho na segunda-feira que vem?


— Com certeza respondeu Dulce.


— Sabia que poderia. Tchau, Dulce. Cuide-se.


Dulce desligou, balançando a cabeça e franzindo o rosto. Difícil manter qualquer coisa em segredo neste mundo. Deveria ter imaginado que Maite descobriria.


Dulce não sabia o que fazer com as revelações de Maite sobre a personalidade de Christopher. Ele deve ter sido a parte prejudicada nesse processo, o que certamente explicaria por que não disse a verdade sobre ele quando se encontraram pela primeira vez.


Tudo bem, então talvez ele não fosse o mentiroso que Rodrigo havia sido. Talvez ele tivesse outros sentimentos por ela que não sexuais. Ainda assim ele não era o tipo de rapaz que quisesse se casar.


Não. Ela não estava a ponto de dar muito crédito à opinião de Christian sobre a tal seriedade de Christopher.


Da mesma forma, ela não queria se tornar sentimentalóide a respeito do fato de ter se apaixonado pelo homem errado. De novo.


Dessa vez, ela sabia onde estava se metendo. Tinha entrado nisso com os olhos bem abertos. Não tinha a quem responsabilizar, a não ser a ela mesma.


Em seguida, telefonou para Betty, que atendeu ao segundo toque.


— Betty, é Dulce. Desculpe por eu não ter ligado antes. Desliguei meu celular e só agora verifiquei as mensagens. Como vão as coisas? O papai está bem?


— Se o seu pai está bem? — Betty respondeu com um tom de felicidade na voz.


— Direi que sim. Você nunca vai acreditar nisso.


— Ele vendeu a fazenda?


— O quê? Ah, sim, ele vai fazer isso também. Mas vai levar tempo. Não foi por isso que eu telefonei.


— E o que mais o papai fez? — Como se ela não soubesse. Ele deve ter dito para Betty que a amava.


— Bem, na segunda-feira ele me fez levá-lo até Moss Vale, de muletas e tudo mais, para cortar o cabelo. Então ele me arrastou para a melhor loja de roupas masculinas da cidade. Depois, hum, você não vai acreditar nisso! Então, no almoço, ele me pediu em casamento.


— O quê? — Dulce ficou chocada. — E aí? O que você disse?


— Disse que sim, é claro. Há séculos que sou apaixonada por ele.


— É mesmo?


— Por que a surpresa, jovenzinha? Seu pai é um homem muito atraente para a idade dele. Eu me senti leve feito uma pluma quando ele disse que há muito tempo era apaixonado por mim também.


— Bem, por que a surpresa Betty? Você é uma mulher muito bonita. Para qualquer idade.


— Ah, sei. Sou muito alta e muito magra e tenho o cabelo mais horrendo que existe, mesmo.


— Fique sabendo que meu pai acha você tão bonita e tão especial, que não se atreveu a pedi-la em casamento antes. Achava que você recusaria.


— Ele disse isso?


— Ele disse, disse sim.


— Nossa... — Betty estava sem palavras. Mas agora Dulce sabia a verdade sobre o fato de Betty nunca ter se casado. Por causa da baixa auto-estima. Todo o tempo em que ela vinha ajudando Dulce a ficar mais bonita, Betty provavelmente acreditava que sua própria aparência era um caso perdido.


— Essa é a melhor notícia que já tive há tempos — Dulce comemorou. — Estou tão feliz por vocês dois. Diga para o papai que estou orgulhosa dele.


— Diga a ele você mesma. Bill? — ela chamou. — Bill, é a Dulce no telefone, ela quer falar com você.


— Dulce.


— E ai, papai?


— Consegui.


— Estou muito orgulhosa de você.


— Estou muito orgulhoso de mim mesmo. Eu ia esperar até perder alguns quilos, mas mudei de idéia. A vida é muito curta. Mas já comecei a cuidar da minha dieta e vou fazer os exercícios indicados assim que tirar o gesso do meu tornozelo. Enquanto isso, vou vender a fazenda e organizar o casamento.


— E quando você acha que vai ser o casamento?


— Logo que a gente puder organizar tudo. A Betty nunca foi casada e pensei que ela gostaria de um bonito casamento na igreja. O que você acha?


— Acho encantador. — De repente, lágrimas tomaram os olhos de Dulce.


— Você vai contar para o Christopher? — perguntou o pai dela.


— Contar o quê, para quem?


— Eu entendi errado? Achei que você tinha viaja do por uns dias com Christopher. Ele disse que você iria.


— Ele disse? Ele não tinha o direito de fazer isso!


— Por que não? Qualquer um pode ver que são loucos um pelo outro. Não sei por que você tentou fingir que não é. Não sou bobo, Dulce. Só quero que saiba que aprovo de coração.


— Você aprova que eu durma com Christopher? — disse Dulce, num impulso. Ele certamente não aprovou que ela dividisse o quarto com Rodrigo durante o Natal.


— Não, que você o ame. Ele é o cara certo. Então não deixe que esse escape.


— E se ele quiser escapar?


— Christopher? Querer escapar de você? Por que ele iria querer fazer isso? Ele ama você.


— Ele lhe disse isso?


— Claro que não. Eu simplesmente percebi.


Seu coração acelerado quase parou de bater. Sua visão ficou embaçada. Que idiota era ela de elevar as expectativas dessa maneira! Seu pai tinha tanta percepção em questões de coração quanto de suas vacas.


— Você é quem diz pai.


— Você não acredita em mim...


— Vamos simplesmente dizer que eu vou esperar pelo pedido de casamento.


— Pedido de casamento? Ele não vai pedir você em casamento. Ele acabou de conhecer você.


— Pensei que você tivesse dito que ele me amava.


— Os homens não fazem pedidos de casamento assim tão depressa. Ou de uma forma tão precipitada. No mínimo, porque têm medo de serem rejeitados.


— Eu não o amo.


— Ama sim, minha filha.


— Tudo bem, eu amo, mas não quero amar.


— Por que não?


— Porque mesmo que ele me amasse, e eu não acredito que ame, ele não tem interesse em se casar.


— Ele não tinha conhecido você.


— Vamos deixar essa discussão para depois, pai?


— Prometa que você vai dizer para ele que o ama.


— Não posso fazer isso.


— Você quer dizer que não vai fazer.


— É, é isso, não vou.


— Você me fez dizer a Betty que eu a amava e estava certa. Agora, veja se aceita o meu conselho e diz para ele que o ama. Só porque um homem machucou você não significa que o próximo vai machucar também. Desperdicei mais de dez anos da minha vida pensando que nenhuma mulher iria me querer porque não fiz sua mãe feliz.


— Ai, pai, a mamãe não era tão infeliz assim.


— Sim, ela era. Mas agora vejo que nós não combinávamos. Não era tudo culpa minha.


Dulce balançou a cabeça afirmativamente. Ele estava certo. Sua mãe não era o tipo que enfrentaria a vida solitária de uma esposa de fazendeiro.


— Dê a Christopher uma oportunidade — o pai disse. — Não deixe que as experiências passadas fechem seus olhos para o presente. Prometa isso, pelo menos.


— Está bem — ela concordou. — E, pai...!


— Diga!


— Eu gostei muito de falar com você. Agora se cuide, e manda um beijo para Betty.


Certo, então ela poderia se machucar novamente se contasse a ele que o amava. Será que valia a pena o risco?


O ronco de um trovão interrompeu seus pensamentos. Com uma expressão preocupada, Dulce correu para a varanda e percebeu como o tempo mudara radicalmente sem que ela notasse. Nuvens com um aspecto ameaçador cobriam o céu e tapavam o sol. Um vento rápido deixava o mar com ondas, altas e cheias de espuma, que se enroscavam e despencavam raivosas na praia.


Olhando para a água, Dulce não conseguia achar Christopher. Ela sabia qual era o lugar preferido dele quando ia surfar, mas ele não estava lá.


Começou a chover. Pingos grossos. Dulce caminhou até o finai da varanda coberta e olhou em volta da casa. A caminhonete ainda estava lá, então Christopher não tinha ido de carro para nenhum lugar. O que significava que ele devia ter ido surfar ali mesmo.


Foi então que ela viu a prancha dele ao lado dos degraus da frente. O estômago de Dulce se contraiu num nó apertado por causa de um medo repentino. Oh, meu Deus...


                                      ♥☺♥


Continua...


 


Brenda: viu só?! Dul tem medo de admitir que o ama. Será que ela irá conseguir confessar que ama o Ucker?Beijo


 


Comentem bonitas!  Piscadela



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Autor(a):

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Prévia do próximo capítulo

continuação...    As mãos de Dulce seguraram o corrimão vermelho da varanda com tanta força que os nós de seus dedos ficaram brancos. Seu olhar, agora desesperado, percorria o mar mais uma vez. Ela ainda não conseguia ver ninguém nadando. De repente, as ondas pareceram fatais. Dulce se lembrou da maré ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 93



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  • anne_mx Postado em 07/03/2021 - 14:21:42

    AMEIIIII <3

  • stellabarcelos Postado em 25/04/2016 - 23:15:22

    Lindos e muito fogosos hahah! Amei

  • melissa_takahashioutlook.com Postado em 11/02/2015 - 14:56:30

    Ai que lindo!!!Amei demais!!Tbm vou sentir falta!Nem credito que já acabou!!!!Não comentei antes pq o pc deu piti kkkk e de nada!!!

  • juhcunha Postado em 10/02/2015 - 21:48:17

    acabou de acaba mais estou morrendo de saudade ate chorei queria mais !

  • ludy_vondy Postado em 10/02/2015 - 21:20:09

    Aaiiwn q pela q já acabou :( Ameiii o sim da Dul

  • dani_d_rbdvondy3 Postado em 10/02/2015 - 18:04:00

    Eu Amei Mucho :D Vou Sentir Saudades.. Bzitos Amore

  • brendadevonne2410 Postado em 10/02/2015 - 16:57:46

    olhares dizem mais que palavras AMEI DOREI O SIM DA DUL

  • dani_d_rbdvondy3 Postado em 10/02/2015 - 16:35:14

    Onnnwww Que fofo*-**-*Perfeita a declaração e finalmente o/...CONTINUAA

  • juhcunha Postado em 10/02/2015 - 01:49:11

    Aaahhhh que lindos !

  • brendadevonne2410 Postado em 09/02/2015 - 20:49:42

    CONTINUE MULHEEER af, eu falo pra caramba mas eu tinha preguiça de comentar kkkk


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