Fanfic: Just A Little Sex vondy | Tema: romance, comédia e muito hot
Quando Dulce sentiu os olhos se encherem de lágrimas, decidiu ir ao escritório. Ela se conteve no elevador, pois não estava sozinha, mas viu que estava perdendo o controle quando as portas se abriram no 12° andar.
Infelizmente, os escritórios da Perroni & Chávez Advogados ficavam no final de um corredor bastante movimentado, sobretudo por ser hora do almoço. Ela não podia se desmanchar em lágrimas diante de todos.
Mantendo-se firme, Dulce atravessou o carpete cinza, dando um sorriso protocolar aos colegas.
— Você já voltou? Não ia almoçar com seu namorado no Rockery? — perguntou Karla, a recepcionista.
— Ele teve de retornar logo para o escritório, então achei melhor tomar meu café aqui mesmo — disse ela, com uma indiferença premeditada.
— Você foi boba. O café do Rockery é ótimo!
— Ah, tanto faz aqui ou lá... — respondeu Dulce, indo para copa se refugiar e chorar em paz.
Porém, encontrou sua chefe preparando o café e falando sozinha.
— Você já voltou? Achei que você estava almoçando com Rodrigo — estranhou ela.
Dulce não se conteve e começou a chorar.
Maite surpreendeu-se com a cena. Dulce já trabalhava com ela há seis meses e jamais a vira assim. Era tão tranqüila e competente, que nem parecia ter apenas 25 anos.
A chefe não era do tipo meiga e compassiva, porém estava acostumada a lidar com mulheres chorosas. Afinal, trabalhava com divórcios.
Ela sabia qual era o motivo das lágrimas de Dulce: um homem. E só existia um na vida dela, o charmoso e bem-sucedido Rodrigo Reyes.
Maite deu alguns lenços de papel para a assistente e a levou para sua sala. Felizmente, não encontraram Karla — a fofoqueira do escritório.
— Senta aqui — recomendou ela, acomodando Dulce e esperando a moça se acalmar.
— Quer um café? Um porrete para você dar na cabeça de alguém?
Dulce deu um sorriso triste.
— Quer falar sobre o que aconteceu?
Ela via em sua chefe a competente advogada, mas também enxergava uma mulher: 32 anos, bonita, cabelos pretos sempre curtos. Seus olhos acinzentados e penetrantes, a pele pálida e o corpo bem torneado completavam o visual atraente. Altamente respeitada pelos colegas e clientes, era casada com Willian Levy Gutierrez, o sócio majoritário da firma.
Mas como teria sido no passado? Uma mulher como ela deveria ter conhecido vários outros homens. Ela era muito mais experiente que Dulce no assunto. Assim, contou para a chefe tudo o que ocorrera.
— Você não está surpresa? — a indagou.
— Nada que os homens fazem Dulce, me surpreende — respondeu ela, com um sorriso seco. — Não, não estou surpresa. Mas é claro, lamento que você tenha descoberto a escapadela de Rodrigo. Se você não soubesse de nada, continuaria feliz ao lado dele.
— Mas... Mas não foi uma "escapadela", foi uma traição! Não acredito que ele tenha dormido com ela só no último dia.
— Por que você acha isso? Ela é tão linda assim?
— Ela é de arrasar! Tem os maiores peitos que já vi.
— Talvez ele tenha algum fetiche por seios grandes. Ou talvez ela tenha feito algo com ele que você não faz. Desculpe minha curiosidade, Dulce, mas não posso lhe dizer nada sem saber o que está acontecendo. Você acha que satisfaz Rodrigo sexualmente?
— Acho... Acho que sim — titubeou ela.
— Vocês transam com freqüência?
— Esse seria um bom critério?
— Não necessariamente. Alguns preferem qualidade à quantidade. Gostam de posições diferentes, lugares inusitados. Você não é tola o bastante para transar sempre na cama e de luz apagada, não é?
— Claro que não! — Na verdade, ela não fazia nenhuma questão.
Rodrigo é que sempre insistia em transar na cama. Ele sempre criava uma atmosfera romântica com lençóis de cetim, velas perfumadas e música suave.
Dulce também gostava disso, apreciava o conforto. E as velas acesas tornavam o ambiente tão mágico... Quanto a posições diferentes, Dulce achava ótimo o fato de Rodrigo não querer transar de quatro no chão, de pé no chuveiro ou com ela por cima.
Agora, ela estava imaginando que talvez Rodrigo gostasse dessas novidades, mas não quisera sugerir. Foi preciso encontrar uma loira descarada em um elevador para satisfazer suas fantasias sexuais.
— E sexo oral? — continuou Maite, fazendo Dulce corar.
— Não é exatamente minha modalidade favorita — confessou ela. Ela tentou uma vez... Por alguns segundos. Mas, felizmente, Rodrigo pediu que ela parasse antes que acontecesse o previsto. Ele nunca mais pedira ou sugerira sutilmente, e com certeza, ela não repetiria por vontade própria.
— Acho que Rodrigo também não gosta — emendou ela; na defensiva.
— Não gosta? Estranho... A maioria dos homens adora. Mas toda regra tem sua exceção e você, melhor do que ninguém conhece seu namorado.
— Achei que conhecia — disse Dulce, desapontada.
— Talvez, no fundo, eu não o conheça. De repente, ele anda por aí, tendo casos e nem sei.
— Acho que não, Dulce. Se fosse o caso, eu saberia.
— Como é? — Eu e Willian moramos no mesmo prédio de Rodrigo, desde quando vocês começaram a namorar. Usamos a mesma garagem, os mesmos elevadores, a mesma piscina. Até a academia de ginástica é a mesma. Nunca o vi com outra. Com certeza, ele não tem outra pessoa, senão já teria visto.
Dulce animou-se.
— Mas o que Rodrigo quis dizer sobre a loira significar apenas sexo e nada mais? Tive a impressão de que ele sequer gostou dela. Como é possível fazer sexo com alguém que sequer conhece direito?
— Você nunca teve a fantasia de transar com um estranho ou de conhecer um homem e, de repente, ficar louca de tesão? Daqueles que você só quer saber de transar ali, na hora, sem esperar mais um minuto? Do tipo sexo selvagem, sem blábláblá?
— Meu Deus, claro que não! — negou Dulce, enrubescendo novamente. — Nunca imaginei algo assim. Preciso ao menos gostar do homem antes de ir para cama com ele.
— Havia até gostado do canalha do Guillermo, pelo menos até ele se revelar. — Nunca olhei para qualquer outro homem desde que comecei com Rodrigo.
— Você nunca teve um caso?
— Nunca.
— Céus, você é diferente mesmo, Dulce. Talvez seja por isso que Rodrigo é louco por você e não queira perdê-la. Fiel e romântica desse jeito são difíceis de encontrar hoje em dia. Ele pode confiar em você de olhos fechados. Mas será que você pode confiar nele? Será que deve acreditar nas desculpas dele e lhe dar uma segunda chance?
— É esse o problema — disse Dulce, infeliz.
— E eu também não posso lhe dizer o que fazer. Você tem de decidir sozinha. Só posso lhe dizer uma coisa: ficaria rica se ganhasse um dólar a cada cliente que se arrependesse por terminar o casamento, por causa de um flagrante de adultério. Elas acabam ficando tristes e solitárias, enquanto o marido simplesmente vai morar com a outra.
— É disso que eu tenho medo — confessou Dulce.
— Então, dá uma segunda chance para ele. O que você tem a perder?
— Meu orgulho e meu amor-próprio?
— A maioria das divorciadas que representei não considera orgulho e amor-próprio bons companheiros.
— Acho que vou ficar com ele no final das contas — lamentou ela. — Mas odeio a idéia de perdoá-lo assim tão fácil e rápido.
— Por que você não o deixa sofrer um pouquinho?
— É o que vou fazer. Talvez assim ele consiga entender o quanto me magoou.
— Boa idéia — concordou Maite. — Por que você não vai passar o fim de semana fora sem dizer nada para ele? Deixe-o ficar preocupado, pensando onde você possa estar, e com quem. Eu garanto a você: quando voltar, vai parecer um santo.
A idéia parecia ótima.
— Por que você não vai passar o final de semana com sua família? — sugeriu Maite.
— Seria o primeiro lugar em que me procuraria.
— Que tal uma mentirinha inocente, Dulce? Não atenda ao telefone e peça, para quem atender, dizer que não sabe de você.
— É, mas Betty me encheria de perguntas.
— Quem é Betty? Você não é filha única?
— Sou. Betty é a empregada. Ela é uma ótima pessoa, mas é muito boa em controlar a vida dos outros. Não queria que ela soubesse dessa história. Rodrigo esteve lá comigo no Natal e parecia mal-humorado. Não quero piorar a reputação dele lá em casa. Principalmente, se a idéia é perdoá-lo.
— Entendi. Então, sua casa está fora. Já sei! Vou perguntar ao Christian se você pode usar a casa de praia dele. Christian não vai estar lá neste fim de semana. Sua mais nova paixão vai estrear uma peça amanhã à noite. Espera aqui.
Maite saiu antes que Dulce abrisse a boca.
Christian Chávez era o outro sócio. Trintão assumido tinha clientes milionários no mundo esportivo e de entretenimento. Dulce não o conhecia muito bem. Todavia, já ouvira falar da sua casa de praia. Karla se referia a ela como "o ninho de amor de Christian". “Parece que ficava numa prainha perto de Port Stephens.”
A chefe voltou, com um monte de chaves.
— Missão cumprida! — exclamou ela, passando tudo para Dulce e sentando-se sobre a mesa. — Ele nunca faz perguntas indiscretas. Logo me deu as chaves e desejou que tudo corresse bem a você. Para falar a verdade, você não é a primeira mulher em crise que eu mando para lá.
— Como é o lugar? — perguntou Dulce.
— Não sei, nunca fui. Não é à toa que o lugar é chamando de Praia do Esconderijo. Mas paz e sossego não são meu hobby. Nem esse negócio de sol, areia e mar. Para começar, eu não sei nadar e me queimo facilmente. De qualquer maneira, Christian disse que a dispensa e a geladeira estão abastecidas e que você pode se servir à vontade. Há também um posto de gasolina e um supermercado a um quilômetro pela estrada. Se você precisar de algo, pode encontrar lá pão, leite, cigarros, chocolate e camisinha.
— Parece ironia, Maite — comentou Dulce. — Mas acho que não vou precisar de preservativos.
— Bem, nunca se sabe. Ele só disse para você sair hoje antes das três porque o trânsito de sexta-feira para lá é terrível. E sugeriu também que você saia bem cedinho na segunda. É melhor do que voltar no domingo à noite. Você ainda tem aquele carro, não é?
— Tenho sim. Mas, é que...
— Já sei o que você vai dizer. Você raramente sai daqui às seis da tarde principalmente às sextas-feiras, porque sua chefe nunca tem hora para parar de trabalhar. Mas desta vez vou lhe dar uma colher de chá: pode sair mais cedo. Afinal, as mulheres devem ser solidárias. Os homens não podem achar que nos mantêm sob controle, não é mesmo?
Dulce nem sabia o que dizer.
— E se Rodrigo telefonar ou encontrar você, não vai dizer onde estou não é?
— Só direi que você pediu a tarde de folga para ir passar o final de semana fora, mas que não disse onde. Agora, não vai esquecer-se de desligar o celular.
— Sempre levo comigo, para alguma emergência, mas vou deixá-lo desligado o fim de semana inteiro.
— Excelente!
— Você tem certeza de que essa é a melhor solução? Talvez Rodrigo fique bravo e resolva me deixar — titubeou Dulce.
— Se fizer isso, ele não te ama de verdade.
— Você tem razão.
— Caia fora. E divirta-se!
— Obrigada, Maite. Mais uma vez.
— De nada — retribuiu Maite.
♥☺♥
comentem que eu continuo!
Mary: bem-vinda! Que bom que está gostando, fico feliz!
Autor(a):
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Anahí estava em casa quando Dulce chegou. Algo raro, ainda mais às duas da tarde de uma sexta-feira. Ela era o que maldosamente se chamava de vadia rica. Mas isso se tratava de uma injustiça. É verdade que o pai lhe dera aquele apartamento de dois quartos, totalmente mobiliado, como presente em seu 21° aniv ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 93
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anne_mx Postado em 07/03/2021 - 14:21:42
AMEIIIII <3
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stellabarcelos Postado em 25/04/2016 - 23:15:22
Lindos e muito fogosos hahah! Amei
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melissa_takahashioutlook.com Postado em 11/02/2015 - 14:56:30
Ai que lindo!!!Amei demais!!Tbm vou sentir falta!Nem credito que já acabou!!!!Não comentei antes pq o pc deu piti kkkk e de nada!!!
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juhcunha Postado em 10/02/2015 - 21:48:17
acabou de acaba mais estou morrendo de saudade ate chorei queria mais !
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ludy_vondy Postado em 10/02/2015 - 21:20:09
Aaiiwn q pela q já acabou :( Ameiii o sim da Dul
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dani_d_rbdvondy3 Postado em 10/02/2015 - 18:04:00
Eu Amei Mucho :D Vou Sentir Saudades.. Bzitos Amore
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brendadevonne2410 Postado em 10/02/2015 - 16:57:46
olhares dizem mais que palavras AMEI DOREI O SIM DA DUL
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dani_d_rbdvondy3 Postado em 10/02/2015 - 16:35:14
Onnnwww Que fofo*-**-*Perfeita a declaração e finalmente o/...CONTINUAA
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juhcunha Postado em 10/02/2015 - 01:49:11
Aaahhhh que lindos !
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brendadevonne2410 Postado em 09/02/2015 - 20:49:42
CONTINUE MULHEEER af, eu falo pra caramba mas eu tinha preguiça de comentar kkkk