Fanfics Brasil - Capítulo cinco: Convidando-a para jantar Just A Little Sex vondy

Fanfic: Just A Little Sex vondy | Tema: romance, comédia e muito hot


Capítulo: Capítulo cinco: Convidando-a para jantar

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       chisto


Um minuto depois, podia-se ver Christopher esticado numa cadeira na frente da casa, cerveja na mão, tentando não pensar na vizinha no banho.


Era difícil. Ela não saía da cabeça desde que tinha dado um sorriso pelo retrovisor e acordado todas as suas células providas de testosterona. Era uma perturbação, tanto para seu sossego mental como para o físico.


Ele já estava a seis meses na Praia Escondida sem ninguém. Seis meses de um maravilhoso e descomplicado celibato.


Levava uma vida tranqüila. Surfava pela manhã e no final da tarde, reformava a casa que comprara meses antes. Depois do jantar, que ele mesmo fazia, lia ou escutava música. Não tinha televisão e nunca comprava jornais. Quando sentia falta de conversar com alguém, batia papo com os surfistas, com os pescadores ou com a mãe pelo telefone. Às vezes, quando Christian estava lá, jantavam juntos e tomavam vinho. Porém, ele nunca ficava por muito tempo. Não queria nunca mais se lembrar da época em que fora um cliente.


Christopher sabia que um dia seu descanso chegaria ao fim, mas só quando ele quisesse. Queria ficar afastado do mundo ainda por algum tempo. Não desejava se sentir atraído por uma linda morena na Praia Escondida.


Ele não queria saber se ela estava no meio de um divórcio, envolvida em um processo de pensão alimentícia, ou de assédio sexual, ou qualquer outra razão pela qual as mulheres contratavam advogadas como Maite Perroni. Talvez tenha levado o infeliz do marido ou namorado ao tribunal para tirar tudo o que tinha, financeira e emocionalmente.


Christopher se espantou com seus pensamentos. Céus, quanta amargura! Na verdade, Natalia lhe fizera um favor ao processá-lo. Tinha o feito ver o vazio existente na obcecada busca pela riqueza material; forçou-o a reavaliar seus conceitos. Agora, a última coisa que desejava era voltar a viver de cama em cama. Dormir com a desfrutável, porém angustiada, Dulce não seria uma boa idéia, apesar de ele considerá-la atraente.


O problema era que ela também o desejava. Ele sentia isso. Porém, ela não queria desejá-lo. Ele também percebeu isso.


Nunca havia conhecido uma mulher que o desejasse e tivesse resistido. Elas sempre se lançavam sobre ele, ou pelo menos sinalizavam que estavam disponíveis. A combinação de beleza e dinheiro era irresistível.


E aí tudo voltava à estaca zero: Dulce não sabia que ele era rico. Era evidente que não o reconhecera.


Christopher parecia cada vez mais intrigado. Talvez fosse o tipo de mulher que só se deixava seduzir se o homem fosse rico e famoso. Contudo, sabia que ela não era desse jeito. Parecia tão inocentemente atrapalhada com o que acontecera que não podia ser do tipo interesseira. Então por que o dispensara, em vez de convidá-lo como a maioria das mulheres o faria?


Existia uma dúzia de respostas que não machucavam seu ego de macho: talvez ela quisesse distância dos homens por um tempo, como ele quis das mulheres; talvez ela tivesse sido magoada por algum canalha e perdera a confiança no sexo oposto. Ele sabia o que era isso. Falta de confiança foi a razão pela qual ele mentira sobre o chalé.


Outra tática inútil, já que Dulce não iria até lá. Mas ele torcia para que ela aparecesse e fosse para cama com o Christopher - homem, não o Christopher - surfista, ou o Christopher –milionário – proprietário – dono – das - lojas Aus-Surf.


A imagem dela em sua cama trouxe à sua mente um corpo com os seios lindos cinturinha fininha. Ele lhe lançara uma boa olhada quando ela caíra, e a saia subira. Christopher era louco por um bum/bum. E gostava de seios também. E pernas.


Puxa, ele apreciava cada parte das mulheres: o corpo, o cheiro, a maciez da pele.


Ele soltou um suspiro de frustração. O que o fez abandoná-las? Se isso não acontecesse, não estaria agora com tamanha excitação! Ele devia estar enlouquecendo!


Christopher bebeu quantas cervejas pôde, no entanto, descobriu que embriagar-se não substituiria o sexo.


Seus hormônios antes adormecidos o incomodaram a noite toda. O sono finalmente chegou, mas quando ele acordou nada havia mudado o que podia ser confirmado pela sua excitação cada vez mais intensa.


Christopher ficou irritado e foi dar um longo mergulho matinal na água fria do mar. Depois, tratou de arquitetar um plano de sedução.


                             ***


                    roupao dulce


A cama de metal era grande e macia. Assim como os lenços de seda que a amarravam à cabeceira. Eles não a machucavam, nem quando ela se contorcia.


E ela se retorcia para lá e para cá, arfando e gemendo enquanto seu amante no sonho fazia Coisas nela com a boca e com as mãos. Coisas excitantes. Deliciosas. Depravadas.


Ela estava totalmente nua. Completamente à mercê da vontade dele. Beijos pelo corpo. Carícias nos mamilos. A língua intrusa invadindo-a.


Ela não se sentia constrangida. Só sentia prazer. Um doce e obscuro prazer. Vai, vai, isso mesmo. Beije-me aí, me sugue. Não, agora morda.


 


Gemeu quando ele a mordeu — a cabeça de um lado para o outro no travesseiro. Se ao menos ela pudesse vê-lo. Se ele tirasse o lenço que a vendava.


— Quem é você? — perguntou ela, apesar de já saber quem era. Quem mais teria aquele cheiro de mar?


— Quietinha — respondeu ele com voz familiar. — Se falar, vai acabar acordando. E acho que não é isso que você quer...


Ela estremeceu só de pensar. Não, não. Por favor...


— Só quero... Ver você.


— Não é isso que você quer — murmurou ele deslizando as mãos pelo seu corpo, acariciando o ventre, os mamilos arrepiados, os braços abertos.


— É isso — provocou ele, e de repente, ele estava lá, no meio das pernas dela.


— Sim, é isso que eu quero — concordou ela.


Quando ela ia g8zar, acordou a luz do sol penetrando nas pupilas. Dulce sentou-se na cama, piscando, meio atordoada. Levou um tempo para acalmar a respiração entrecortada e recuperar-se.


Não existia nenhuma cama de metal, nem lenços de seda, nem Christopher. Estava sonhando.


Dulce se lamentou. Ela achava que se sentiria aliviada por não estar nua, amarrada a uma cama. O que sentia, porém, era desapontamento.


Levante-se, disse para si mesma. Tome um banho. Vá tomar café. São 07h50min!


Arrastando-se, percorreu o corredor até o banheiro. Quinze minutos depois, saiu com os cabelos molhados envoltos em uma toalha, o corpo rosado pela água quente e coberto pelo roupão que encontrara pendurado na porta.


Estava indo para a cozinha para fazer o café quando a campainha tocou.


Ela se assustou. Foi devagarzinho até a porta e viu uma silhueta alta, certamente de um homem.


— Ah, não! Rodrigo! — pensou ela, voltando para o banheiro, olhando-se apavorada para o espelho.


Dulce preferia morrer a ser vista por Rodrigo daquele jeito. E quem mais poderia ser àquela hora?


Rodrigo a descobrira através de Maite. Não havia outra explicação. E agora lá estava ele, na porta da frente. Dulce não sabia se chorava ou se ria.


— Há alguém em casa? Dulce? Não fique assustada. Aqui é seu vizinho. Trouxe alguns ovos para você.


Era Christopher, não Rodrigo! Meu Deus!...


— Só um minuto... — respondeu ela, totalmente nervosa. Seria melhor se fosse Rodrigo. Pelo menos, ele não a fazia perder o controle.


Pensa garota! Rápido! Ele não veio até aqui, há essa hora, só para trazer ovos. Ele vai tentar algo.


A falta de maquiagem de Dulce e o roupão de banho, de repente, se tornaram um problema. Christopher não a acharia atraente daquele jeito. No entanto, a situação não lhe dava opções. Dulce caminhou resoluta para a porta, apertando o cinto do roupão.


Infelizmente, esse gesto a fez lembrar-se de que estava nua por baixo, a pele ainda sentindo os efeitos do incrível sonho. Encarar seu amante fictício não seria fácil, mas não havia outra saída.


Respirando fundo, levantou a trava e abriu a porta.


A visão de Christopher ali parado, só de short, mexeu com Dulce. Está certo que o dia estava quente, mas ele precisava aparecer sem camisa?


Dulce disfarçou-se ao máximo a agitação, e evitou olhá-lo para não revelar os efeitos que ele provocava nela com sua quase nudez.


Não era desejo. Desejo era um termo muito brando para denominar o que ela sentia quando via esse homem. Êxtase. Essa era a palavra certa. Total êxtase.


Sua ânsia era estritamente sexual. Quando olhava para o corpo lindo de Christopher, só o que vinha à sua mente era a sensação de tocá-lo e beijá-lo, de imaginar como seria estar com ele dentro dela.


— Hoje você saiu cedo da cama — disse ela, tentando parecer displicente. Mas como era difícil! Ainda mais com ele vendo-a tão despojada. Na verdade, teve a impressão de que ele a preferia assim.


— Eu levanto cedo todo dia — respondeu ele.


— Eu também. Mas hoje, passei da hora.


— Que bom. Se você tivesse levantado cedo, já teria tomado café. — Ele sorriu e entregou-lhe uma caixa com meia dúzia de ovos.


— Para você. Bom proveito.


— Quanto foi?


— Nada.


— Você é muito gentil.


— Nem tanto assim. Tenho uma segunda intenção.


— Ah, é? — indagou ela, desconfiada. Lá vem...


 


— Tinha de arranjar uma desculpa para vê-la.


Ela arregalou os olhos, surpresa com sua honestidade e apavorada com o que ele iria dizer em seguida.


— Gostaria de saber se você aceita jantar comigo hoje à noite. Têm restaurantes muito bons aqui perto e costumo vestir roupas decentes de vez em quando. É claro que você não pode imaginá-las pelo o que estou vestindo agora — acrescentou ele, rindo. — Prometo que eu vou até fazer a barba. Que tal?


— Sinto muito, mas... — Ele era muita tentação!


— Não pode Dulce? Ou não vai?


— O que importa? A resposta é a mesma.


— Eu me importo.


— Então, não vou.


— Por que não?


— Não estou... Livre.


O olhar dele foi direto à mão esquerda.


— Não vejo nenhuma aliança — constatou ele.


— Eu não disse que era casada. Disse que não era livre para sair com você.


— Então é noiva?


— Não.


— Mora com alguém?


— Também não.


— Então, para mim você está livre.


— Mas, para mim, não estou — afirmou ela. — Estou envolvida com uma pessoa. E gosto muito dele.


— E ele também gosta de você? — retrucou ele.


— Ele... Ele diz que sim.


— Ah, entendi. Mas se ele gosta tanto de você, porque a deixou vir sozinha para cá? Se fosse minha namorada, não a perderia de vista.


— Eu não sou sua namorada e Rodrigo não me deixa fazer isso ou aquilo. Esse assunto não é da sua conta.


— Quero que esse assunto seja da minha conta.


— Você é bastante presunçoso.


— Ele é casado?


— Não, ele não é casado! Olha, acho melhor você ir embora, se vai continuar sendo indiscreto.


— Só me diz uma coisa. Você sairia comigo se não estivesse envolvida com seu namorado?


Ela não disse uma palavra, mas seus olhos devem tê-la traído.


— Foi o que pensei — concluiu ele, sorrindo.


— Sabe, Dulce, você não gosta desse cara tanto assim. Se gostasse, não me olharia ontem como olhou.


— Por favor, saia daqui. E leve esses ovos! Quando tentou devolver a caixa, ele não aceitou.


— Fique com eles — disse ele, partindo.


Dulce quase o chamou de volta. Quase. Mas, o juízo prevaleceu e a tentação foi vencida.


Bem feito! Pensou Christopher, enquanto voltava para casa. Seis meses de jejum não contribuíram em nada para seu poder de sedução. Ou será que ele era mesmo restrito?


A verdade era que o sexo sempre foi fácil para Christopher. As garotas sempre estavam atrás dele. Na escola, as meninas mais bonitas estavam sempre à sua volta, assim como nos anos em que viveu no circuito do surfe.


Não costumava ter namoradas fixas. Esse tipo de relacionamento não combinava com seu estilo de vida: vivia viajando e tinha de se concentrar no esporte. Sexos sem compromisso e preservativos estavam na ordem do dia. E das noites.


Porém, mais tarde, quando uma contusão o obrigou a se afastar do surfe profissional, Christopher começou a pensar em ter um relacionamento sério. Ele chegou até a ter alguns. Mas nunca eram perfeitos. Achava que era porque nunca estivera apaixonado de verdade, apesar de achar que já estava na hora.


Mas acabou desistindo de relacionamentos sérios, preferindo apenas encontros sexuais. Homens ricos como Christopher raramente eram rejeitados.


Hoje, porém, ele ganhara um "não" de Dulce e não havia nada que Christopher fizesse para mudar a idéia dela. Pela primeira vez na vida, não conseguira o que queria com uma mulher.


Decidiu então fazer aquilo a seu alcance — surfar.


                               ♥☺♥


Estão gostando da web? Pois se a respostar for sim, eu farei uma maratona para acelerar os capítulos, ok? Porém, igual a todas as maratonas, deve haver comentários.


Comentem bastante até esta quinta-feira à noite, depois de Rebelde, que eu posto pelo menos cinco capítulos, vai depender de quantos vão comentar. Combinado?


 


day: rsrsrs pois num é, eu também quero!Riso


melissa: continuado linda, obrigada por comentar!Piscadela


brendadevonne: continuado muiér, rsrsrs!Sorriso


           


                   Bjinhos, Bonitas!Beijo



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Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Você tomou a decisão certa, congratulou-se Dulce depois que Christopher foi embora. Se tivesse dito "sim", se igualaria a Rodrigo. Agora, faça um café e pare de se preocupar. Christopher ficou chateado porque você não aceitou o convite dele, mas vai se recuperar. Ele só queria sair para jantar, e transar com você depois. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 93



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  • anne_mx Postado em 07/03/2021 - 14:21:42

    AMEIIIII <3

  • stellabarcelos Postado em 25/04/2016 - 23:15:22

    Lindos e muito fogosos hahah! Amei

  • melissa_takahashioutlook.com Postado em 11/02/2015 - 14:56:30

    Ai que lindo!!!Amei demais!!Tbm vou sentir falta!Nem credito que já acabou!!!!Não comentei antes pq o pc deu piti kkkk e de nada!!!

  • juhcunha Postado em 10/02/2015 - 21:48:17

    acabou de acaba mais estou morrendo de saudade ate chorei queria mais !

  • ludy_vondy Postado em 10/02/2015 - 21:20:09

    Aaiiwn q pela q já acabou :( Ameiii o sim da Dul

  • dani_d_rbdvondy3 Postado em 10/02/2015 - 18:04:00

    Eu Amei Mucho :D Vou Sentir Saudades.. Bzitos Amore

  • brendadevonne2410 Postado em 10/02/2015 - 16:57:46

    olhares dizem mais que palavras AMEI DOREI O SIM DA DUL

  • dani_d_rbdvondy3 Postado em 10/02/2015 - 16:35:14

    Onnnwww Que fofo*-**-*Perfeita a declaração e finalmente o/...CONTINUAA

  • juhcunha Postado em 10/02/2015 - 01:49:11

    Aaahhhh que lindos !

  • brendadevonne2410 Postado em 09/02/2015 - 20:49:42

    CONTINUE MULHEEER af, eu falo pra caramba mas eu tinha preguiça de comentar kkkk


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