Fanfic: αpenαs você e eu;

[Anahí]: Que tal um jogo? - os amigos a encararam - Algo para lembrarmos da Mai.
[Christian]: Que tipo de jogo?
[Anahí]: Como se fosse jogo da verdade, tipo, um pergunta os outros respondem, sempre algo a ver com a Mai.
[Alfonso]: Tipo, como a conheceram, assim?
[Anahí]: Sim, aceitam?
[Dulce]: Vai ser legal lembrar os bons momentos.
[Zoraida]: Isso rejuvenece! - riram.
[Alfonso]: Aceito!
[Christian]: To dentro!
[Anahí]: Chris, se não quiser...
[Christopher]: Gostei! Quem começa?
[Anahí]: Eu! Como a conheceram?
[Christian]: Ela era filha do meu chefe, fora que começou a sair com meu amigo.
[Alfonso]: Mesmo que o Christie.
[Zoraida]: Ela namorava o amigo do meu namorado.
[Anahí]: Idem a Zora.
[Dulce]: No colégio, a gente tinha uns 12 anos, eu tava num colégio novo, não conhecia ninguém, ela veio até mim - parou por um momento se lembrando - e disse, olhando nos meus olhos, que seriamos grandes amigas, só depois me disse 'oi'.
Dulce respirou fundo, emocionada. Anahí que tava mais perto dela, tocou seu braço, solidária.
[Christopher]: Ela foi me dar um sermão por parte do pai dela, eu disse que só acataria se ela saísse comigo... ela aceitou.
Todos sorriram, indicando que aquele papo estava fazendo-os bem. Seguiam com as perguntas e riam de algumas respostas até que...

[Dulce]: Qual foi... a última frase que disseram pra ela?
[Anahí]: 'Ah! É uma menina!', antes de desligar o telefone.
[Christian]: 'Obrigado', ela tinha me desejado boa viajem.
[Zoraida]: O mesmo que o Christian.
[Alfonso]: 'E eu to feliz', ela me parabenizando pelo bebê.
[Dulce]: 'To indo te ver', eu tinha falado que ia tirar licença.
[Christopher]: 'Não demora!' - uma lágrima caiu -, ela disse que ia no banco e que logo chegava pra gente se arrumar pro jantar.
Christopher quase não concluiu a resposta; a voz embargada e as lágrimas que escorriam, impossibilitavam. De repenete, todos na sala choravam junto. Anahí foi a primeira a levantar e ir abraçá-lo, seguida por Alfonso, Zoraida, Christian e Dulce, bom, ela não sabia se era bem-vinda naquele abraço, mas a dor que ele sentia, nela também doía. Não na mesma proporção, nem chegava perto se fossemos calcular, porém latejava forte.
Ficaram abraçados até que uma movimentação e um grito, abafado pelos abraços, foi ouvido.
[Alfonso]: Que foi, Any? É o bebê?
[Anahí]: É - sentando-se.
[Zoraida]: Mas o que? Fala, mulher!
[Anahí]: Mexeu! - sorrindo - Toquem só!
[Christian]: Podemos?
[Anahí]: Claro!
A barriga dela foi 'invadida' por mãos, algumas grandes e fortes, outras pequenas e macias, até que...
[Anahí]: Sentiram? - rindo.

-
[Maite]: CHRIS!
Christopher levantou correndo da cama; era uma manhã acinzentada de domingo. Correu até o banheiro e Maite estava sentada na beirada da banheira, com a mão sobre a barriga.
[Christopher]: Que foi? É o bebê?
[Maite] É!
Já não agüentava mais as lágrimas, e Christopher se desesperava. Ela pegou a mão dele, colocando sobre a barriga, ele logo sentiu o que era.
[Christopher]: É ela? - sorrindo como 'bobo'.
[Maite]: É! - sorrindo e chorando de felicidade - O estou com gases! - Christopher gargalhou.
[Christopher]: Prefiro imaginar que é ela, obrigado. - rindo.
[Maite]: Nossa bebê! - com a voz 'derretida', tocando o rosto dele.
[Christopher]: Te amo!