Fanfic: αpenαs você e eu;

Dulce terminava de arrumar as suas coisas, iria viajar no dia seguinte. Precisava voltar aos Estados Unidos para resolver alguns assuntos que deixara passar quando voltou para o México.
Ouviu a campainha e correu para atender, estranhando o interfone não ter tocado antes. Olhou no olho mágico e sorriu se ajeitando.
Respirou fundo e abriu a porta com um sorriso.
[Christopher]: Podemos entrar?
Carregava Giulia no colo. Dulce sorriu, pegando a menina no colo, e falando como se tivesse regredido, afinal, quem não baba por um bebê?
[Dulce]: Entra!
Dulce entrou na frente, fazendo manhas com Giulia. Christopher observava a atenção dela com o sorriso, entrando também e fechano a porta por detrás de seu corpo.
Dulce subiu as escadas do duplex entrando em seu quarto. Deitou a menina sobre a cama, fazendo carinhos nela. Christopher entrou envergonhado, nem sabia direito o que fazia ali, mas mesmo assim foi.
[Dulce]: A que devo a visita?
[Christopher]: Vai viajar? - apontando uma mala que via no meio do quarto.
[Dulce]: Deixei umas coisas sem resolver nos Estados Unidos, tenho que ir lá.
[Christopher]: E não pode por telefone?
[Dulce]: Tenho móveis e um apartamento pra me desfazer. Tenho que ir lá e ver o que posso trazer e o que vou doar por lá.
[Christopher]: Entendo. Vai ficar quanto tempo?
[Dulce]: Acho que uma semana - brincando com a garotinha.

[Christopher]: Então decidiu continuar a viver aqui?
[Dulce]: Gostei de voltar, e gostei das pessoas que conheci nessa volta - olhando-o.
[Christopher]: Posso tirar uma dúvida?
[Dulce]: Fala! - voltando a atenção a menina.
[Christopher]: Porque tocou meu rosto daquele jeito, naquele dia?
Dulce sentiu-se tremer e querer desmaiar. Não entendia porque ele se interessava tanto em saber a resposta.
[Dulce]: Não sei, achei você falando dela tão bonito.
[Christopher]: Só por isso?
[Dulce]: E porque mais seria? - tentando esconder o nervosismo.
[Christopher]: Não sei... talvez...
[Dulce]: Talvez? - o encarando.
[Christopher]: Esquece!
[Dulce]: Boa opção! - sorriram - Na verdade não. - Christopher a encarou - O motivo é que... me apaixonei.
[Christopher]: Por mim? - vendo ela ficar vermelha.
[Dulce]: Eu sei que é loucura, que tudo que passamos e quem somos complica tudo, mas não pude evitar.
[Christopher]: Nunca se manda no coração.
[Dulce]: É! - triste - Perdão!
[Christopher]: Pelo que?
[Dulce]: Por isso, sei o quanto sofreu e saber que gosto de você não ajuda.
[Christopher]: Talvez sim. Não sei Dulce, mas... talvez... seja com você que deva reconstruir minha vida!
[Dulce]: Ta falando em tentarmos? - ele assentiu.
[Christopher]: Eu não sei... to confuso, mas não to imune, sinto algo por você e preciso descobrir o que é.
[Dulce]: Sério?
[Christopher]: Sim.
Dulce soltou a mãozinha da afilhada e se aproximou de Christopher. Ele parecia assustado, mas ela com um sorriso o fez relaxar. Tocou o rosto dele, como na outra vez e o viu fechar os olhos com o toque. Aproximou-se lentamente, encostando os lábios e roçando-os lentamente, iniciando o beijo que ela tanto ansiava e que ele fugia, mas que sabia que não seria por muito tempo.
Separaram-se, sorrindo, com alguns barulhos que Giulia fazia.
[Dulce]: Ela parece feliz.
[Christopher]: É, talvez porque também estou.

Dulce sorriu com o comentário dele. Sabia que ele não a amava, mas da forma de como ele disse, sabia que também não era por pena, nem nada disso. Ele estava se abrindo e querendo uma oportunidade de ser feliz, e deu a ela esse cargo; de alegrar os próximos dias, meses, anos de sua vida. E ela faria de tudo para que isso de fato acontecesse.
[Christopher]: E a viajem?
[Dulce]: O que tem? - com a cabeça no peito dele, os dois observavam Giulia.
[Christopher]: Vai fazê-la mesmo assim?
[Dulce]: Acho que posso mandar alguém no lugar - sorriu, virando-se pra ele.
Ainda era meio estranho, estavam a menos de 5 minutos oficialmente tentando algo juntos e as mãos falhavam nos toques, os rostos demoravam a se encontrarem... estavam receosos.
[Christopher]: Okay, chega!
Segurou o rosto dela, beijando-a profundamente. Primeiro somente com os lábios, mas logo apartaram os lábios, deixando que as línguas fizessem toda a ação. Ficaram assim por alguns minutos, curtindo-os.
[Christopher]: Já tava me irritando isso!
[Dulce]: A mim também, mas gostei da atitude.
[Christopher]: De nada, sempre que quiser, tamos ai!
Dulce sorriu beijando-o novamente.

-

[Christopher]: Vai me beijar ou vai ficar ai parada na escada?
Christopher fez uma pequena viagem a negócios e voltava de surpresa. Maite desceu as escadas correndo, pulando sobre o marido o abraçando forte.
[Christopher]: Nossa! - rindo
[Maite]: Porque não me avisou que voltavaaa? Tava aqui quase morrendo! - emburrada.
[Christopher]: Já ouviu a palavra: surpresa? - rindo.
[Maite]: Já, mas ja ouviu a palavra: saudade? - ele riu - Eu tava morrendo!
[Christopher]: Eu também.
Ajeitou-a no colo, beijando-a com carinho. A saudade era imensa o amor maior ainda.
[Maite]: Detesto surpresas.
[Christopher]: Eu sei - descendo-a do colo -, mas não resisti!
[Maite]: Te odeio!
[Christopher]: Mentira! - rindo.