Fanfic:  •não precisa ser bela • ☆vondy☆

— Sim, ele era um marido bastante dedicado. Infelizmente, ela não pôde conceber mais do que um filho, e os dois mimaram meu pai de forma a torná-lo imprestável e egoísta. Essa educação sem dúvida o levou a desenvolver hábitos irresponsáveis e a crença de que ele merecia todo e qualquer prazer que desejasse; As mesmas tendências foram passadas por meu pai a meu irmão mais velho.

Ela se virou para encará-lo.

— Mas você nunca as desenvolveu.

— Não? — christopher sorriu com tristeza. — Já demonstrei ser egoísta e mentiroso. Agi de forma a alcançar um objetivo pessoal sem me importar com os sentimentos de outras pessoas.

Há poucos dias dulce teria concordado prontamente com as palavras críticas, mas naquele momento ela se sentia relutante em permitir que o conde condenasse a si mesmo por uma atitude causada pelo desespero.

Ao contrário do pai e do irmão, ele nunca havia buscado o próprio prazer.

— Agiu assim pensando em seus colonos e criados — ela resmungou irritada.

Os olhos cor de mel tornaram-se mais escuros e um sorriso enigmático distendeu seus lábios.

— Foi o que disse a mim mesmo. — Ele segurou sua mão e a levou pela trilha estreita. — Faremos nosso piquenique na gruta, embora não possa prometer que esteja em suas melhores condições. Duvido que alguém tenha visitado a ilha desde que deixei Derbyshire.

— Posso assegurar que não me importo com um pouco de poeira — ela respondeu com sinceridade. Juntos, caminharam na direção da gruta, mas, ao olhar por cima de um ombro, dulce parou repentinamente. — Oh!

— O que foi? — christopher estranhou.

Virando-se completamente, ela olhou para a orgulhosa silhueta de uckermann’s Park do outro lado do lago. Banhada pela luz do sol vespertino, a construção possuía grande majestade. Até mesmo o terreno que cercava a mansão possuía uma beleza arrebatadora, apesar de todos os anos de negligência.

— É espantoso.

christopher parou ao lado dela.

— Sim, tem razão. Houve um tempo em que eu lamentava não saber pintar. Essa paisagem teria dado uma bela tela.

— Talvez devamos considerar a idéia de contratar um artista.

— Uma sugestão maravilhosa.

Um sorriso inesperado iluminou o rosto de dulce.

— É uma pena que anahi não esteja aqui. Ela apreciaria tal visão, certamente. Anahi estava sempre pintando as casas e as ruínas de nossa vizinhança.

— Anahi? — christopher perguntou erguendo as sobrancelhas.

O sorriso de dulce tornou-se ainda mais largo quando ela pensou na grande amiga, uma criatura vibrante e livre.

— Suponho que agora deva chamá-la de sra. herrera. Ela e maite foram minhas duas melhores amigas desde a infância.

A expressão do conde ganhou um toque de indulgência.

— Imagino que tenha sido uma criança precoce.

— Eu? De jeito nenhum! Fui muito quieta e estudiosa.

Ele inclinou a cabeça para rir com muito humor.

— Ah! É muito voluntariosa e ágil para não ter sido precoce.

continua

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