Fanfic: Meu Melhor Amigo Bilionário (AyA) Adaptada | Tema: AyA, Ponny, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

1° Capítulo:

O quão fodido eu estou? Quero dizer, eu sou Alfonso Herrera, o maldito filho do dono da maior empresa de tecnologia do país, eu sempre tive tudo o que queria, na hora em que eu queria. Aos doze anos eu tinha oito empregados que eram pagos para atender exclusivamente as minhas necessidades. O meu closet, preenchido com os mais finos e caros pedaços de seda, couro, lã e linho, é maior do que a sua casa inteira. Quando completei 16 anos, meu pai me presenteou com uma Ferrari de dois milhões de dólares, quando três meses depois eu a destruí em uma corrida ilegal, meu pai comprou-me uma Lamborghini.

O ponto em que eu estou querendo chegar é, eu sou rico, podre de rico, fodidamente rico. Tenho mais dinheiro do que poderia gastar em dez vidas, tenho mulheres chovendo em mim como se fosse um dilúvio, tenho mais carros, iates, aviões particulares e muitos outros brinquedos do que tempo para desfruta-los, tenho um quarto tão grande que você literalmente poderia se perder lá dentro e só conseguir achar a saída uma semana depois.

Eu tenho 24 anos e tenho a porra do mundo aos meus pés.

Eu tenho absolutamente tudo, com exceção de uma única coisa, aquilo que eu sempre quis que fosse meu. Anahi Portilla.

Ela é a única mulher que parece ser imune aos meus encantos. Nada, absolutamente nada em mim lhe atrai, nem o meu dinheiro, nem o meu charme e nem o fato de eu ser uma porra de um homem gostoso.

Eu sou apaixonado por ela desde que eu consigo me lembrar, eu cai profundamente por aqueles olhos azuis e aqueles cabelos loiros que parecem fios de ouro.

E sabe o que é o mais foda? Annie é, e sempre será, a minha melhor amiga.

Há 20 anos atrás, em uma noite tempestuosa, eu estava escondido na cama dos meus pais com medo do barulho dos trovões, meu pai reclamava dos meus choramingos dizendo para que eu calasse a boca porque ele precisava dormir para trabalhar no dia seguinte, mamãe por outro lado, me abraçava e dizia que me protegeria. Foi naquela noite que Marichelo Portilla bateu em nossos portões, o céu furioso lançava raios e estrondos ensurdecedores acima das enormes lanças de ferro que separavam o meu mundo do mundo dos demais. Ela estava encharcada dos pés a cabeça, até a sua alma estava molhada e roxa de frio, ela não tinha mais do que uma pequena trouxa de roupas em um braço e uma bebê de um aninho no outro.

As duas estavam assustadas, com frio e fome. Meus pais socorreram ambas e empregaram Mari em nossa casa, que diferente dos outros empregados, poderia ficar com a casa da piscina e poderia morar lá com sua filha, Anahi.

Até hoje eu não sei o que aconteceu para Mari aparecer em nossa casa no meio da noite pedindo ajuda, o que eu sei é que meu pai se ofereceu prontamente para ajuda-la porque minha mãe pediu, parece que mamãe e Mari se conheciam. Como papai faria qualquer coisa para agradar mamãe, ele imediatamente se prontificou a oferecer um emprego para Mari e para pagar os estudos de Anahi, ser seu mentor. Além de deixar as duas morarem conosco pelo tempo que quisessem.

Como eu sou filho único, a chegada de Annie gerou muito ciúmes da minha parte, eu odiava ver minha mãe segura-la e ser tão gentil e amável com ela. Esse ciúmes durou pouco, logo eu também fui pego pelos encantos de Annie e me vi completamente hipnotizado por aquele pequeno pedacinho de gente.

Com o passar do tempo, Annie foi crescendo e nós vivíamos juntos, brincávamos juntos, estudávamos juntos, comíamos juntos – mesmo ela comendo com os empregados – eu não me importava, meu pai não gostava muito que eu comesse e conversasse com as mesmas pessoas que limpavam nossos banheiros, mas Annie gostava de ficar com eles, então é claro que eu também gostava.

Mesmo sendo três anos mais nova que eu e uma menina, nós sempre nos demos bem, era impossível nos separar.