Fanfic: Meu Melhor Amigo Bilionário (AyA) Adaptada | Tema: AyA, Ponny, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

2° Capítulo:

Quando eu tinha 11 anos e ela 8, estávamos brincando na piscina e eu fiz algo que a deixou muito brava, sai correndo porque já conhecia o poder do punho daquela garota, mas além de forte ela era rápida, ela me alcançou e me derrubou, subiu em cima de mim e começou a me estapear. Mas veja, eu era apenas um menino em pleno começo da puberdade, ela estava se mexendo em cima de mim, se esfregando no meu colo, e ela estava furiosa, e Deus sabe como ela fica linda assim.

Eu fiquei duro como uma rocha, ela achou que estava me punindo com seus tapas, mas ela estava me dando um puta de um prazer, por isso deixei que ela continuasse me batendo e rebolando em mim.

Eu não sabia muito bem o que estava acontecendo comigo, mas desde aquele dia eu comecei a olha-la com outros olhos, não demorou muito para que eu percebesse que eu gostava dela, não como uma irmã – que era como todos insistiam que fosse – mas eu realmente gostava dela. Quando Annie tinha 13 anos, a maldita garota já parecia ter 15, mas não como aquelas garotas de 15 que são uma tábua, ela tinha 13, com rostinho de 15 e corpo de 17. Era um pesadelo. Perdi as contas de quantos babacas eu acertei na saída da escola para defendê-la.

Mas não importava o quão forte eu batia ou o quanto eu os ameaçava, parecia que sempre tinha um maldito moleque em cima dela.

Quando eu finalmente tive coragem de dar o primeiro passo, foi no seu aniversário de 16 anos eu a tirei no meio da sua festa e a levai até a nossa casa na árvore, quando eu lhe dei o meu presente e a beijei, ela se afastou e limpou os lábios, disse que nós éramos amigos e somente isso. Eu fiquei um tempão parado lá, sozinho e morrendo de vergonha, a noite estava tão silenciosa que eu podia ouvir o meu coração rachando e se despedaçando dentro do meu peito.

Pela primeira vez na minha vida, eu me senti um bosta. Fiquei tão mal que não falei com Annie pelas próximas semanas, estava com raiva e vergonha.

Depois daquela noite, nunca mais tentei beija-la ou lhe dizer o quanto eu a amava, as coisas ficaram estranhas entre nós por um tempo, mas depois voltaram ao normal. Até fizemos piada sobre aquela noite, e eu, covardemente, menti e lhe disse que estava bêbado e que nunca, nem em um milhão de anos, a via como mulher, apenas como uma irmã. E assim as coisas seguem até hoje, ela continua linda, inteligente, engraçada e espirituosa, e infelizmente muito, muito longe do meu alcance.

Eu procuro viver minha vida sem pensar muito nela, me divirto, trabalho no meu próprio negócio, fodo uma ou duas mulheres por noite, encho a cara e durmo. Essa é a minha vida, esse é quem eu sou.

***

Já deve ter feito uma boa meia hora que estou parado em frente a janela do meu quarto na imensa mansão que pertence a minha família há duas gerações.

Daqui posso ver perfeitamente a casa da piscina, posso ver a entrada e a janela na lateral, onde eu sei que fica o quarto de Annie.

Estou com uma mão apoiada no vidro e a outra segurando o celular, quero ligar para ela, preciso ouvir sua voz. Desde que ela começou a cursar Jornalismo e eu resolvi abrir meu próprio negócio, Annie e eu não nos falamos tão frequentemente como antes, ou como eu gostaria. Ela diz que a faculdade está tomando todo o seu tempo, mas acho que na verdade ela está decepcionada comigo. Eu sei como ela desaprova o meu estilo de vida, Annie é do tipo calma e angelical, ela também é daquelas que não ligam para o dinheiro e acham que a beleza interior é mais importante que a exterior.

O fato de eu ser um playboy e torrar meu dinheiro com mulheres e festas a incomoda, e depois que eu abri uma boate de strip no centro, ela começou a me evitar.