Fanfic:  ★Um sonho pra sempre ★●๋● vondy●๋●

Usava um vestido vermelho e estava parada ao lado da poncheira, olhando para christopher com seus olhos famintos, parecendo frágil e arrependida, bem diferente de seu compor-tamento normal. Sem dúvida ela era a mulher mais atraente da festa, mesmo quando comparada a dulce.

  christopher levou um susto quando a viu e quase desistiu de pegar o ponche para dulce. Era tarde demais, ela o havia visto e então ele continuou.

  — chris — disse belinda com uma voz abafada.

  — Não me perturbe — respondeu christopher, mantendo os olhos fixos na poncheira.

  — christopher, quero que você saiba que meus sentimentos por você são sinceros. Sinto muito não ter dito que eu estava observando dulce, mas eu não podia contar para ninguém. E é um assunto que não tem nada a ver com nós dois.

  — Eu não quero mais falar com você.

  belinda estava magoada e pela primeira vez em sua vida não teve vergonha de demonstrar.

  — christopher você tem que entender, por favor...

  — Eu entendo — disse christopher, virando-se e seguindo em direção a dulce. belinda o observou, intrigada. Aquela era dulce? Claro que era. Quem mais poderia ser? Ela sorriu, pois nunca havia suspeitado que dulce teria coragem de ir a uma festa disfarçada, sabendo que se fosse pega poderia ser executada.

  christopher voltou para o lado de dulce, oferecendo-lhe a atenção e carinho que havia negado a belinda.

  — Gostando  da festa?

  — É divertido não ser eu mesma, não ser real. Todos deveriam ter a oportunidade de experimentar essa sensação pelo menos uma vez na vida.

  De repente eles escutaram um barulho vindo do lado de fora. christopher ficou preocupado, e tentou prestar atenção.

  — Briga! — alguém gritou.

  Uma multidão começou a se juntar na porta da frente para assistir a briga. dulce não conseguia ver o que estava acontecendo, mas podia ver a reação dos espectadores. christopher se aproximou dos espectadores e balançou a cabeça.

  — Ninguém vai parar com isso?

  A multidão continuou assistindo a briga.

  — Pelo amor de... — christopher colocou seu copo em cima da mesa. — Com licença.

  Saindo de perto de dulce, ele foi em direção à porta. dulce seguiu christopher, mesmo sabendo que não deveria. Ela ficou em um lugar onde conseguia ver o que estava acontecendo. Havia três ou quatro homens envolvidos na briga. Era difícil dizer o número, uma vez que os espectadores e os agressores se misturavam facilmente. Havia gritos e exclamações, e christopher estava entre eles.

  — Afastem-se — gritou o médico. Seu grito foi ignorado, e ele partiu para cima de um dos homens mais fortes. A confusão foi geral, mas christopher conseguiu separá-los. — Saiam daqui — christopher gritou e os espectadores começaram a lhe dar atenção.

  — Foi ele que me bateu — gritou um dos oponentes.

  — Então bata nele, mas aja sozinho — christopher respondeu soltando a vítima. Os outros haviam parado de brigar uma vez que  aqueles que tinham começado não estavam mais se atacando. — Ele me chamou de condenado — disse o homem que christopher havia segurado, apontando o dedo sujo de sangue para o oponente. — Ele não vale nada, veio nessa festa para  fingir que é nobre!

  — Saiam! — gritou christopher. — Há mulheres aqui! Elas merecem respeito!

  Os dois homens olharam para christopher, percebendo que o que ele dizia era verdade. Então abaixaram os olhos, envergonhados quando viram as mulheres assistindo ao espe-táculo pela janela.

  — Eu sairei daqui se ele também sair — disse aquele que havia sido chamado de condenado.

  — Eu nem queria começar  a brigar — acrescentou o outro.

  christopher se virou e saiu andando, não se importando com o que aconteceria. O que mais o irritava era o fato de ninguém ter tentando interromper.

  — Sinto muito — disse christopher levando dulce de volta para dentro. — Espero que não tenha acabado com a sua noite.

  — Absolutamente — respondeu dulce, adorando o jeito despenteado de christopher. — Na verdade, achei que você foi muito corajoso.

  christopher não respondeu, apenas levou dulce para dentro pelo meio da multidão.

  — Na verdade, a forma com  que você resolveu tudo foi bastante... atraente,  eu diria.

  — Atraente? — perguntou christopher. — Gostei dessa definição. É incomum.

  — É muito atraente quando um homem defende a honra das damas — disse  dulce sorrindo.

  — Já lhe contei de quando salvei alguns gatinhos de um incêndio? — christopher brincou.

  — Não me lembro.

  — Foi horrível, mas me senti na obrigação de salvá-los. Também houve uma vez que impedi o roubo de uma carruagem cheia de órfãos.

  — Nossa, nunca pensei que você fosse um homem tão corajoso!

  — Bem, nunca achei que isso a excitaria tanto.

  — christopher, eu não usei a palavra excitar e gostaria que você também não usasse — ela disse, fingindo indignação.

  — Sinto muito, acho que fui rude demais. — Ele pegou a mão dela e beijou-a delicadamente.

  Não havia como continuar zangada, ponderou ela. christopher estava sendo honesto.

  — Desculpe interromper.

continua

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