Fanfic:  ★Um sonho pra sempre ★●๋● vondy●๋●

c christopher se virou pensando quem seria o inconveniente.

Era belinda.

  — dulce.. ou melhor, Débora... sinto muito, mas preciso falar com o seu acompanhante em particular.

  dulce ficou surpresa, aterrorizada por ter sido descoberta, mas então  lembrou que belinda estava do seu lado.

  — Tudo bem.

  — Não, não está tudo bem — respondeu christopher. — belinda, não percebeu que estou ocupado?

  — Exijo que você fale comigo agora!

  — Você não pode exigir nada — disse christopher quase rindo. — Vá embora, por favor.

  belinda não se mexeu.christopher sabia que não teria sossego enquanto não resolvesse o assunto e fizesse belinda ir embora.

  — Está bem. Voltarei em um minuto — despediu-se christopher, roçando os lábios de dulce com os seus. Foi um gesto proposital, para que belinda visse.

  Ela o levou para um escritório vazio.

  — Acho que ninguém está usando este lugar. Provavelmente não seremos vistos aqui, não demorará muito.

  christopher nem se sentou, apoiou as costas na parede e cruzou os braços com impaciência.

  — O que você quer?

  — christopher, sinto muito por tudo isso mas... — começou belinda, aproximando-se.

  — Mas o quê?

  — É muito perigoso trazer dulce aqui. Nós a deixamos sob seus cuidados, achamos que você teria cautela em...

  — Vocês a deixaram sob meus cuidados? Eu a tirei de sua casa e teria feito o mesmo com ou sem a autorização de vocês.

  — christopher...

  — Deixe-nos em paz — interrompeu christopher. — É só uma festa, acabará  logo e ela poderá voltar a se esconder. Por que não me ajuda a tirá-la daqui?

  — Impossível — disse belinda, pouco se importando se dulce visse a luz do dia novamente. — Miles e eu discutimos esse assunto. O único jeito  de sair da Austrália é de

navio e nunca permitirão que ela embarque sem provar que não é uma condenada.

  — E pelas montanhas?

  — Não existe civilização daquele lado e ela nunca sobreviveria à viagem.

  — Eu soube de homens que escaparam por lá.

  — Mas não sabemos se algum deles sobreviveu.

  christopher sabia que ela estava certa mas não queria desistir.

  — Ela não pode ficar presa no quarto para o resto da vida.

  — Isso quer dizer que não estão dividindo um quarto?

  — Isso não é problema seu.

  — Estou surpresa. Como resistiu?

  — Já acabou, belinda? — perguntou christopher, tentando ao máximo não perder a paciência.

  Ela suspirou.

  — Não christopher, ainda não acabei, e espero que o que existe entre nós também não tenha terminado — sussurrou ela, sedutora.

  — Terminou, sim.

  — christopher — belinda atirou seus braços em volta dele. — Quero você de volta.

  — Você  me usou.

  — Não, christopher, eu juro que não. Só aproveitei a missão para me aproximar de  você novamente porque não agüentava mais a distância nos separando. Você é o único homem

que eu amei na vida.

  — Amor? Como ousa falar de amor? Amor é um sentimento muito nobre, belinda voce é uma prostituta!

  — Você  acha que eu não tenho coração?

  — Não foi o que eu falei.

  belinda  se afastou, admirando as  feições de  christopher, lembrando dos momentos que haviam compartilhado, torcendo para que ele os relembrasse quando seus lábios se tocassem. Então ela o beijou.

  A porta se abriu e dulce ficou parada observando a cena. Era como se esperasse que aquilo fosse acontecer. Sem esperar, ela abafou um grito com a mão e saiu correndo.

  — dulce! — chamou christopher, desvencilhando-se de belinda. — dulce, espere!

  Ele correu para fora da sala, deixando belinda sozinha, quase chorando. Aquela foi a prova de que o dr. christopher uckermann não a amava.

  christopher alcançou dulce com facilidade.

  — dulce,  escute,  não era o que parecia. Não há mais nada entre belinda e eu. Ela me beijou a força. Escute, eu estava tentando me livrar dela. Não tenho qualquer interesse em...

  dulce parou e olhou para ele, arremessando sua peruca longe.

  — Não quero mais fazer parte dos seus jogos! Não me importo com o que você faz ou quem você beija, mas eu não quero mais fazer parte dessa sua lista de mulheres. — E ela continuou andando.

  — dulce, o que você está fazendo? Você não pode ficar andando pelas ruas durante a noite, não é seguro. Vamos conversar em casa.

  — Não quero conversar. Quero me livrar de você e de tudo que lhe diz respeito. Você não me faz bem. Você  não faz bem a ninguém, exceto a belinda.

  — Não quero saber de belinda.

  — Ora, christopher!

  christopher a agarrou pelo braço, obrigando-a a olhá-lo.

  — Escute aqui!

continua

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