Fanfic:  ★Um sonho pra sempre ★●๋● vondy●๋●

  — Eu não vou escutar nada! — gritou dulce, incomodada com a proximidade de christopher — Se não me soltar, eu começarei a berrar, e como não estou de peruca, é bem provável que me prendam. E você será  preso por ser meu cúmplice. Sei que seria uma burrice gritar, mas estou disposta a enfrentar as conseqüências!

  christopher olhou para a peruca no chão e viu que dulce estava decidida. Então soltou-a e observou-a sair correndo.

  Pouco adiante, alguém tampou a boca de dulce e ela foi arrastada para dentro da carruagem de um estranho.  Sua sorte tinha chegado ao fim.

— Querido, onde você está? — a sra. saviñon perguntou. — Aí está você! Wilbert, eu o procurei por toda parte.

  O sr. saviñon fechou seu livro e desviou o olhar para a esposa.

  — Querida, você deveria estar na cama. Ainda não está completamente recuperada.

  — Eu sei, mas me pareceu importante. Já leu o que há na mensagem? — perguntou a sra. saviñon entregando um bilhete ao marido.

  — Não — disse ele, pegando o bilhete.

  — Não parece estranho?

  — O quê? christian ter decidido comunicar meu irmão sobre o noivado? Posso dizer que é um pouco estranho, pois nunca soube que eles fossem íntimos. Mesmo assim, acho que foi um gesto gentil.

  — Estou me referindo ao fato de nós não sabermos que ele estava noivo.

  — Não sabíamos?

  — Eu pelo menos não sabia — disse a sra.christian, procurando manter a calma. — Não me lembro de christian ter mencionado uma noiva. Certa vez ouvi algo a respeito de uma amiga, mas não tenho certeza. Você não acha que ele nos contou e nós simplesmente nos esquecemos, querido? Eu me sentiria uma péssima mãe.

  — Não seja ridícula — disse Wilbert. — Você é uma ótima mãe. Se for assim, eu também seria um péssimo pai.

  — Você tem razão, não é nossa culpa. Aquele menino é tão... sarcástico e obstinado.

  — É verdade.

  — Eu rezo para que tudo dê certo entre os  dois.  Pelo menos um dos nossos filhos deve fazer um bom casamento.

  — A propósito, onde eles estão?

  — Não sei. Por favor, passe-me aquele lenço.

  — Pronto, pronto. Tudo vai  ficar bem, minha querida.

Imagino que christopher tenha nos contado sobre o noivado, mas não nos preocupamos tanto quanto seria necessário. De certo um homem na idade dele não sabe as responsabilidades

que envolvem o sustento de uma família.

  — Sim, você está certo. Mas lembre-se, quando  encontrarmos com ele, procure não parecer surpreso. Ele não pode notar que esquecemos — sugeriu Caroline saviñon.

  — Claro, querida. Fique sossegada.

  — Com quem será que ele vai se casar? Mais um filho que parte...

  — É verdade, querida — respondeu, evasivo, subindo as escadas para pegar sua mala.

  — Vai sair outra vez?

  — Tenho negócios muito importantes para resolver. Muito importantes.

  — Que tipo de negócios?

  — Os de sempre.

  — Acho que a perfumaria poderia ficar uma semana sem você, embora eu esteja muito orgulhosa do seu trabalho. Quem diria que todos lhe pediriam conselhos algum dia?

  — Existe muito dinheiro envolvido no mercado de perfumes, minha querida.

  — Sentiremos sua falta, como sempre. Ah, Wilbert, peça para que tomem cuidado com suas roupas e não derrubem perfume em suas camisas. Não se esqueça de que estamos sem nenhum criado na casa.

  — Sim, querida. Eu prometo que tomarei cuidado — disse ele, desaparecendo no quarto.

  O casal se aproximava da casa de tio Egbert, os dois ensopados pela chuva que não havia cessado desde a partida. maite tremia de frio.

  — Nunca vi alguém conduzir tão mal uma carruagem.

  christopher sabia que  não conduzia muito bem, mas estava se esforçando. Aquela fora a viagem mais tranqüila que já havia feito, então ele ficou bastante decepcionado com o comentário.

  — Não achei que fui tão mal assim.

  — Não, não foi...  Quase capotamos umas seis vezes — zombou maite. — Não sei por que não permitiu que eu assumisse o comando da carruagem.

  — Eu ficaria constrangido, pois as pessoas nos olhariam.

  — Eles estavam nos olhando de qualquer jeito.

  — Não reparei.

  — Você estava indo rápido demais para perceber.

 christian sentiu-se desanimado com os comentários de maite. Ela parecia tão bonita com os cabelos encharcados, os olhos azuis contra a neblina cinza. Desejava que ela realmente gostasse dele. O problema era que não sabia como cortejá-la.

  — Você conduz os cavalos na volta.

  maite quase não acreditou, pois nunca imaginou que um homem a deixasse conduzir uma carruagem.

  — O quê?

continua

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