Fanfic:  ★Um sonho pra sempre ★●๋● vondy●๋●

  — Há dois solteiros — respondeu o moço, bastante jovem para estar lidando com prisões e mortes de pessoas. — Um quer uma esposa, o outro uma criada.

  — Bem, não podemos oferecê-la como noiva, pois é assassina e irlandesa. Mande-a para o outro cavalheiro.

  — Sim, senhor, é o dr. Uckermann.

  — Parece que hoje é o seu dia de sorte. Você vai para a casa do dr. Uckermann. Um solteiro que certamente a manterá bastante ocupada — zombou ele, sugerindo o mesmo que maite já fizera antes. Ela seria concubina de seu patrão.

  — Próxima. maite perone . O que é isso? — perguntou ele olhando para o subordinado. — É o dia das irlandesas?

  — Meu nome é maite — começou ela, sem se deixar abalar pela brincadeira. — Fui condenada à prisão perpétua por tentativa de assassinato. E sou uma excelente criada.

  — Assassinato de novo? O que está acontecendo? Com os homens costuma ser normal, mas com as mulheres não. Robin? Algum problema com ela?

  maite olhou-o com ar de súplica.

  — Sim, ela foi muito rebelde e violenta, necessitando de cuidados redobrados.

  Era brincadeira. Havia maldade nos olhos dele. Entretanto, Robin queria se exibir diante dos colegas carcereiros. E não desmentiu o comentário.

  — Muito bem. Para a Fábrica Feminina.

  — Seu miserável! — gritou maite, avançando para Robin. Vários guardas tiveram de segurá-la. — Miserável!

  — Entendeu o que eu quis dizer? — observou ele, cheio de si. — Completamente descontrolada...

  Os carcereiros a levaram para a carroça que seguiria para a fábrica.

  — Não... — murmurou dulce, inconformada com o destino da amiga.

  Dentro da outra carroça, dulce deixou as lágrimas correrem. Seria o primeiro dia de cumprimento da pena sem maite. Não haveria conforto, não haveria ninguém para aconselhá-la.  Por mais ingênuo que pudesse parecer, ela acreditara que poderia passar os vinte anos ao lado da amiga. E agora nunca mais a veria. Estava sozinha. Em um país estranho. Sem amigos. E ainda por cima trabalharia como escrava.

  A carroça parou na frente de uma charmosa construção branca, não muito longe do centro, o lugar que seria seu cárcere privativo. A casa era cercada de árvores dos lados na parte de trás.  E na frente, um gramado aveludado com canteiros de flores separava a entrada principal da rua. Uma varanda com piso e colunas de madeira rodeava toda a residência, e havia até um balanço perto da porta da frente.

  Se fosse aprovada para trabalhar ali, talvez o período de vinte anos passasse mais depressa.

  O carcereiro soltou-lhe as correntes e permitiu que fosse caminhando até a porta. dulce baixou os olhos e mirou os pés descalços, imaginando que tipo de brutamontes a receberia.

  — Bom dia, dr. uckermann. Eu trouxe uma prisioneira que chegou no último navio. Serve?

continua

gente postei dois caps seguidos

agora e so comenta to desanimada aqui pois parece que minhas leitoras me deixaram ....to triste ! me animem e so colca os dedinhos pra trabalharem !