Fanfic:  ★Um sonho pra sempre ★●๋● vondy●๋●

  dulce olhou para christopher, que evitou encontrar os olhos dela. Ele batia o garfo contra a mesa, e sua expressão variava entre a sobriedade e a irritação. Não podia acreditar naquilo. Seria uma fábula de bêbado? Em caso positivo, por que o doutor não olhava para ela?

  — Não seja tão modesto — disse o loiro, abraçando-o. — Conte a ela que você foi um verdadeiro herói.

  christopher olhou para outro amigo, pedindo ajuda. Sua solicitação foi prontamente atendida.

  — Pode lhe parecer estranho, lucas — disse um homem de cabelos enrolados —, mas alguns homens não gostam de contar fatos de sua vida pessoal à criadagem.

  — Ah, mas a srta. saviñon não é uma criada. Já é membro da família, não é? — perguntou o tal lucas, apertando-a na cintura.

  O rosto de christopher indicava todo seu desagrado.

  — A srta. saviñon é uma criada — interveio ele. — E eu lhe peço para não tocá-la.

  — Ora, christopher, será que um homem não pode se divertir um pouco com uma bela jovem?

  — Não quando ela trabalha para mim — respondeu o médico. Seu leve sorriso dizia que ele estava levando em consideração a bebedeira de seu convidado.

  dulce queria quebrar aquela tensão que causara na sala de jantar.

  — Quer algo da cozinha? — perguntou ela ao sujeito que segurava em sua cintura.

  — Não, nada — resmungou ele. — Aliás, um pouco mais de rum.

  A noite continuou por mais algumas horas, e dulce trabalhou sem interrupção. Os homens não eram dos mais educados, e tinham riscado a mesa em vários lugares. Isso significava polimento adicional.

  — Sinto muito pela grosseria dos meus amigos — desculpou-se christopher, assim que o último convidado se foi.

  — Meus amigos são... — Ele sorriu de maneira adorável.

  — Bem, eles são verdadeiros porcos.

  dulce caiu na risada.

  — Não tem problema — garantiu ela. Entretanto, a história que escutara não lhe saía da cabeça. Será que ele realmente fora um condenado? Será que realmente tentara escapar?  E como um condenado se tornara médico?

  — Precisa de alguma coisa? — perguntou ele. — Vou me deitar.

  — Não, obrigada.

  — Bem, então boa noite.

  dulce escutou passos do lado de fora e sufocou um grito.

  — Não se preocupe. É apenas uma amiga minha.

  dulce suspirou aliviada.

  Ela observou seu patrão caminhar até a porta e abri-la. christopher não acendeu as luzes. A criatura alta e esbelta que entrou jogou-se em seus braços sem hesitar. O coração de dulce se contraiu em seu peito. A morena que se aninhava nos braços do doutor recebia abraços apaixonados. A expressão no rosto dele era a de um homem envolvido.

continua

quem sera em?...

a vilã ?

comentemm

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