Fanfic:  ★Um sonho pra sempre ★●๋● vondy●๋●

Entretanto não posso dizer que me considero um cidadão livre. Ainda sou um condenado. Todos que me conhecem sabem o que eu sou. Os únicos amigos que tenho são aqueles que estiveram na caserna comigo. O que estou tentando lhe dizer, dulce, é  que você veio até mim como  se eu fosse um carcereiro. Eu não tenho como ajudar a sua amiga. Sempre serei um condenado, como você. Estamos lutando a mesma batalha, do mesmo lado. Nunca espere que eu possa testemunhar em seu favor perante a lei. Eu não posso.

  dulce compreendeu a situação.

  — Sinto muito.

  — Não sinta. Sou eu quem sinto por não poder lhe ajudar.

 dulce esboçou um sorriso.

  — Esse é o preço que o senhor paga por ser tão amável. E eu me achei no direito de poder lhe pedir um favor.

  — Que bom que você me acha amável — disse ele, com o rosto sério.

  — Acho  sim.

  christopher esticou o braço e tirou uma mecha de cabelos do rosto de dulce, colocando-a atrás da orelha. O toque causou arrepios na jovem. Ela  não sabia o que se passava pela cabeça daquele homem, mas de alguma forma não se preocupava. A bondade era evidente no rosto dele. Ansiosa, ela esperava que ele falasse algo porém, naquele instante alguém bateu na porta de entrada, obrigando-a a correr para ver quem era.

  A ansiedade que estava sentindo até aquele momento se transformou em decepção e tormento.

  Era belinda.

  Ela era mais bonita do que dulce tinha imaginado. Os cabelos eram negros e os olhos de um azul quase violeta. Seu rosto era delicado e tudo estava no mais perfeito lugar. Ela era alta e magra, e  se  movimentava com  uma graça natural. dulce nunca se  achara uma mulher feia, mas sentia-se péssima naquelas condições, com seu vestido simples e cabelos sujos.

  — Estou procurando o dr. uckermann — disse belinda, surpresa por vê-la ali.

  — Sim, senhora — respondeu dulce, sem subordinação nos olhos. — Por aqui.

  — Eu já conheço o caminho — zombou belinda, seguindo-a para o escritório —, mas se isso a deixa contente, pode me levar até lá.

  dulce abriu um belo sorriso ao alcançar seu  destino.

  — Eu lhe garanto que não me deixa contente. Entretanto como fui acusada de assassi-nato, tento seguir as ordens.

  O comentário causou o efeito desejado, uma vez que belinda mostrou-se chocada. A expressão de superioridade se desfez, e ela pareceu um pouco assustada.

  — Dr. uckermann — chamou dulce, batendo na porta já aberta. — O senhor tem uma visita.

  christopher não ficou imune ao constrangimento da situação.  Ele estivera prestes a beijar dulce alguns momentos atrás, quer ela tenha percebido ou não. Estendera o braço e colocara uma mecha dos cabelos ruivos atrás da orelha. Não fora um gesto provocador, mas não era adequado para um médico. É claro que dulce também percebera que algo de

muito inadequado quase ocorrera entre ambos.

continua

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