Fanfic:  ★Um sonho pra sempre ★●๋● vondy●๋●

— Agora entendo porque dulce maria  era a negociadora da família.

  — E então,  o que tem a me dizer? Pode nos emprestar um pouco de dinheiro?

  — Não! — respondeu ele, pegando o conhaque que sua esposa lhe trouxe. — Obrigado, minha querida. Por favor, deixe-nos a sós. — Ele virou o rosto enfurecido para o sobrinho. — Acho que posso contar nos dedos de uma mão só as vezes era que você visitou a minha família. O mesmo vale para o seu pai, e ele é meu irmão!

  — Mas eu achei que tinha sido claro — disse christian, intrigado. — Nós não gostamos muito de você. Por que visitaríamos alguém cuja companhia não nos agrada?

  Egbert ficou ainda  mais  vermelho, e suas narinas dilataram, denotando irritação.

  — Então por que eu devo lhe dar dinheiro? — gritou ele, indignado.

  — Ah, agora eu entendi. Quantas visitas devo lhe fazer para você me dar dinheiro? Uma por ano? Duas?

  — Eu não quero que vocês me visitem!

  — Claro que não. Você também não gosta de nós. E eu estou tentando lhe poupar o constrangimento. Sabe, eu poderia ter ficado aqui a semana inteira antes de lhe pedir di- nheiro, mas seria um tormento para nós dois, não é mesmo?

  Não havia como contestar aquele argumento.

  — De qualquer maneira — falou ele, mais calmo —, não vejo por que devo desperdiçar dinheiro com parentes  tão mal-agradecidos.

  — Mal-agradecidos? Nós ainda não temos o que agradecer. Você só poderá nos chamar de mal-agradecidos se nos der o dinheiro.

  Egbert limpou a testa com um fino lenço de algodão. Sentia um grande alívio por seus filhos serem mais educados do que os do irmão.

  — Você deveria ser grato por ter recebido toda a herança da minha avó — explicou christian. — Se ela tivesse favorecido  o meu pai, seria você quem estaria pedindo ajuda.

  — Seu pai se casou com uma irlandesa. O que mais podia esperar?

  — Acho que ele esperava poder anular o casamento na manhã seguinte por ter se casado bêbado, mas isso não faz a menor diferença agora. O caso é que você possui toda a fortuna da família. E o pouco dinheiro que a minha família tinha foi gasto. Sendo assim, acho que seria muito justo você ajudar  seu irmão.

  Suspirando pesadamente, Egbert deu um gole em seu uísque.

  — Tem certeza de que o dinheiro acabou?  Não há um pouco escondido em algum lugar?

  christian deu de ombros.

  — Infelizmente não. Estamos a caminho da pobreza.

  De repente, Egbert deu um sorriso compreensivo.

  — Querido sobrinho — começou ele, como se o sentimento tivesse triunfado. — Eu não devo reprimi-lo por seu comportamento rude, uma vez que você não teve muita educação. Sua família quase não consegue pagar os criados, quanto menos uma ama-seca.

  — Exato. Que bom que começou a compreender a situação.

  — Bem, eu não deveria agir assim,  mas seria muito desumano negar-lhes ajuda. Eu não posso ver meus próprios parentes na miséria, não é

continua

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