Fanfic:  ★Um sonho pra sempre ★●๋● vondy●๋●

— Não faça mais perguntas. Fique sossegada,  meu amor dulce saviñon morrerá na Austrália.

  A cada dia que passava, dulce aprendia um pouco mais sobre seu patrão. E quanto mais aprendia, mais queria saber.

  Todas as manhãs ela lhe levava o café e ficava por perto, voltando para a cozinha apenas quando christopher a dispensava com um breve sorriso. Sim, porque ela aprendera a ler os sorrisos daquele homem tão encantador. Alguns eram apenas para dar conforto, outros escondiam uma brincadeira. Algumas vezes ele sorria apenas para ser simpático. Dificil-mente seus sorrisos mostravam alegria genuína. E dulce começava a compreender que o médico, mesmo sendo gentil e sociável, vivia, na realidade, em um mundo de escuridão. E qualquer um que tentasse entrar naquele mundo poderia se machucar. Alguns de seus sorrisos, portanto, a aconselhavam a manter-se distante.

  — Aceita mais chá? — perguntou dulce , cabisbaixa.

  christopher estava cada vez mais constrangido com a presença de dulce em sua casa. Gostava muito dela e não se arrependia de a ter contratado. Entretanto, nunca conseguira

parar de pensar no beijo que poderia ter acontecido. Ele receava que a jovem o temesse, que tivesse ultrapassado seus limites como patrão. O pior de tudo era estar atormentado por uma dúvida cruel: deveria tentar outra vez? Sim, ele queria. A cada dia dulce estava mais bonita diante de seus olhos. O rosto que um dia achara encantador hoje era deslumbrante. Os olhos verdes, tão brilhantes no primeiro momento, acentuavam ainda mais a beleza dela. E os cabelos... Ah, os cabelos ruivos... christopher sempre se apaixonava assim. Nunca acontecia de repente, pois ele não se deixava levar pelas aparências. Seu coração ia se rendendo aos poucos, à medida que o calor de uma mulher ia penetrando seu ser. Demorava, mas quando acontecia era algo poderoso. Já conhecia todos os sinais e sabia que, mais uma vez, a flecha do amor começava a perfurar seu coração. Se não tomasse cuidado, ele se apaixonaria por dulce. Perdidamente.

  — Sim, aceito um pouco mais. Obrigado.

  Foi um sorriso fraco e breve.

  — De nada.

  Em seguida, ele a dispensou com um breve aceno da cabeça.

  Resignada, dulce se foi, preferindo ter ficado ao lado de christopher para poder olhá-lo enquanto comia e lia seu livro.

Ela ficou feliz da vida quando chegou na cozinha e anahi lhe pediu para levar um prato com torradas para o patrão.

  — Obrigado — disse ele, levantando os olhos do livro.

  — O senhor vai voltar tarde para casa? — perguntou ela, imaginando ter um motivo aceitável para fazer aquela pergunta. Uma criada precisava saber dos horários do patrão,

 não é mesmo?

  Os olhos cor de avelã mostraram-se no mínimo curiosos.

  — Bem... Sim. Sim, vou chegar tarde novamente.

continua

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