Fanfic:  ★Um sonho pra sempre ★●๋● vondy●๋●

— Você não sente nada por mim?

  christopher respirou fundo. Como ela poderia ter aquele tipo de pensamento? Como um homem poderia viver na companhia de uma mulher tão atraente e calorosa durante semanas sem se apegar a ela?

  — Eu sou seu carcereiro — disse ele por fim. — Não seria certo. — Entretanto, as mãos de christopher continuavam a acariciar-lhe os cabelos.

  — Eu pensei que o senhor não ligasse para esse tipo de regra.

  De certa forma dulce tinha razão, admitiu o médico em silêncio. Ele tinha uma fraqueza pelo pecado. A voz que lhe dizia para não tocar em sua criada estava em grande batalha com a voz da escuridão que insistia em alegar que aquela era sua grande oportunidade de prazer com uma mulher que admirava havia algum tempo.

  — dulce — advertiu ele com a voz incerta. — Eu não sou um cavalheiro.

  Em seguida, christopher a beijou com ardor, incapaz de controlar seus instintos.

  — dulce, por favor, mande-me embora antes que eu cometa um grande erro.

  — De jeito nenhum!

  christopher se emocionou com a determinação da jovem. Ele a olhou bem nos olhos e tocou-lhe o lábio inferior com o polegar. Por que tinha ido até o quarto dela aquela noite?

Para falar de belinda? Ou com a intenção de possuí-la? Ah, os olhos castanhos eram tão bonitos... E como adorava ruivas...

  — É a sua última chance, dulce — sussurrou ele. — Eu a aconselho a me mandar embora daqui. E bem depressa.

  dulce não se mexeu.

  Então estava decidido. Com uma força incrível, christopher a levou até a cama. dulce se deixou levar, parecendo uma boneca de pano que estava cansada de apanhar e queria apenas ser amada.

  — O senhor continua achando errado? — perguntou ela, com a respiração ofegante.

  — Muito.  E eu não quero que me chame mais de senhor.

  Depois de deitá-la na cama, christopher se pôs a estudá-la com minúcia. Ele gostava de analisar suas parceiras em um momento como aquele. Para ele, o companheirismo durante o ato sexual  fazia parte de sua glória. dulce entreabriu os lábios  para recebê-lo, deliciando-se com a sensação. Ah, quantas e quantas vezes sonhara estar deitada com o médico em sua cama... Agora saberia de verdade qual era a sensação.

  — Estou indo rápido demais? — ele perguntou, tocando-lhe o joelho.

  Tomada por uma grande emoção, dulce não conseguiu responder.

  Satisfeito com o olhar confuso da jovem, ele sorriu e se afastou um pouco para poder olhar melhor a perna que começava a acariciar. christopher a examinou com atenção, ignorando todo o resto. dulce fechou os olhos no intuito de afastar a voz que insistia em lhe dizer que tudo aquilo era um grande pecado. E pensar que um dia fora uma mulher forte e prudente! Cuidara dos assuntos da família como se a honra deles fosse a sua. E agora era uma prisioneira, cujo corpo era acariciado e analisado por um homem que supostamente deveria chamar de patrão. Deveria sentir-se humilhada, mas não. Fora seu próprio mundo que a humilhara, que a expulsara e a enviara para aquela ilha. Sendo assim, não via motivos para se envergonhar por estar se entregando a um homem que adorava.

continua

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