Fanfic:  ★Um sonho pra sempre ★●๋● vondy●๋●

  — Mas é claro que sua mãe nunca se importou tanto com o fato de Wilbert ter se casado como uma irlandesa, nem com  suas longas ausências.

  — A mamãe sempre teve um bom coração. Ela perdoaria os filhos em qualquer situação.

  — Ela deixou metade de tudo para Wilbert!

  — Ele nunca mereceu!

  — O que você teria feito se dulce saviñon tivesse descoberto o verdadeiro testamento da sua mãe?

  — Não sei — disse Egbert, com uma certa tensão na voz. — Eu... Eu não tenho mais como pagar a parte que lhes cabe, mesmo se quisesse. Estou muito endividado.

  — Então foi excelente eu tê-lo advertido, não? Ela era uma jovem muito organizada, não é mesmo?

  Ele não gostava de pensar na sobrinha. Egbert a encontrara apenas uma vez, quando ela ainda era uma criança. Quando pensava no "acordo", tentava se lembrar do irmão, do quanto ele merecia ser privado de sua parte na herança.

  — O homem que matei era apenas um mendigo — defendeu-se ele. — Decerto está melhor morto.

  — Eu não estou falando sobre o morto — desafiou Emma. — Estou lhe perguntando sobre dulce saviñon.

  Ele fechou os olhos.

  — Eu fui obrigado a agir assim. Por Sarah.

  — Você é o que se pode chamar de ura bom marido — zombou ela. — De repente tão preocupado  com a pobre e  abandonada esposa!

   — Ela não está abandonada. Eu cuido muito bem de Sarah.

   — Mas eu achei que você fosse cuidar muito bem de mim — disse ela, fingindo inocência. — Realmente vai conseguir sustentar as duas?

   — Claro. Eu gosto de vocês duas, se bem que de maneira diferente.

   — Entendo. Nós duas ficamos com a metade de um homem enquanto você fica com duas mulheres inteiras. — Emma balançou a cabeça. — Não me parece muito justo.

   Egbert fingiu ter um pequeno  acesso de tosse.

   — Se tem algum tipo de dúvida sobre o nosso... relacionamento, então me diga.

   — Acho que é o que estou fazendo, Egbert.

   De repente, ele se levantou da cama e começou a juntar suas roupas.

   — Ótimo — disse ele, sem ao menos olhar na direção da jovem. — Se é assim que você se sente... — O rosto dele começava a ficar vermelho. — Achei que tínhamos um acordo. Achei que... achei que tivéssemos afeição um pelo outro.

  — Afeição? — Ela riu. — Seu nome  é Egbert. Eu não consigo pronunciá-lo sem rir. E Wilbert não é muito melhor. E você diz que sua mãe os amava. Eu tenho minhas dúvidas.

  Agora Egbert estava furioso.

  — Bem, se eu sou um brinquedo diante dos seus olhos, então posso saber por que aceitou se deitar comigo durante um ano praticamente?

continua

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