Fanfic:  ★Um sonho pra sempre ★●๋● vondy●๋●

— Não é óbvio? — perguntou ela, atrevida, fazendo com que o coração de Egbert se comprimisse em seu peito.

  — Não, não é.

  Emma se levantou e encontrou os olhos dele.

  — Eu te odeio — sussurrou ela. — Eu odeio você e o seu irmão. Vocês me usaram e enganaram suas esposas. Nenhum dos dois vale nada.

  — Sei... Quer dizer que você me usou para atacar meu irmão? — Perto do desespero, Egbert tentava lutar com seu orgulho, pois nunca fora tão ofendido na vida. — Eu lhe digo que ele não ficou tão ofendido quanto você planejava. Pelo que me consta, Egbert tinha enjoado de você.

  Emma deu um sorriso amargurado, com pena daquele homem que não conseguia enxergar a  grandeza de sua vingança.

  — Eu sabia que Wilbert não se importaria. Depois de seis anos não havia como ele se importar com  meu coração despedaçado ou minha virtude perdida. Mas ele de certo não

aprovaria o fato de eu me deitar com o irmão dele.

  Egbert ficou confuso. Sua mente simplesmente não conseguia decifrar o esquema.

  — Eu queria me vingar dele — explicou Emma, vendo que ele  não entenderia nada. — Sem a filha por perto, a única pessoa que tentava evitar sua falência, a única pessoa que mantinha a família unida, o que seria dele?

  — Ah...

  Ele ainda pensava no assunto enquanto Emma se vestia.

  — Pobre dulce... Vítima de um pai mulherengo e de um tio sem escrúpulos. Espero que ela aprenda que sempre será machucada pelos homens.

  Egbert continuava pensando, mas não conseguia entender o que ela estava dizendo.

  — Vou ser um pouco mais clara — disse Emma, pronta para partir. — dulce nunca descobriria nada sobre o testamento.  Eu menti para  você.  Tenha uma  boa noite, Egbert.

  Com os olhos arregalados e prestes a ter um colapso, ele segurou-se na parede para não cair.

  — É uma vergonha, não? Você a enviou para a Austrália sem motivo. Que tio cruel! O que estava dizendo sobre ser um homem de família? — Emma abriu a porta. — Ah, eu ouvi dizer que você não achou a deportação suficiente, também contratou alguém para matá-la? — Ela respirou fundo, fingindo pena. — Imagino que agora seja tarde demais para mudar os planos, não? Pobre dulce...

  Egbert ficou  ali, pasmo, suando sem parar, não podia acreditar como fora manipulado por aquela mulher.

  — Agora você gostaria de realmente ter sido um bom homem de família, não?

  dulce não conseguia olhar para christopher. Como poderia olhar para o homem que lhe tirara a virgindade e depois a abandonara? Mais de uma vez durante a noite, ela tinha chegado à conclusão de que seria melhor nunca mais sair daquele quarto, pelo menos até que alguém viesse buscá-la. Entretanto, com a chegada do dia veio o bom senso, junto com a lembrança de já ter enfrentado situações embaraçosas antes.

continua

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