Fanfic:  ★Um sonho pra sempre ★●๋● vondy●๋●

Estava ficando tarde, e dulce continuava a escrever em seu diário. christopher ainda não tinha chegado em casa, o que não era anormal. Ela acreditava que o médico precisava praticamente fugir do hospital para voltar para casa. Todos os dias, a jovem o aguardava ansiosa e sentia um frio na barriga quando escutava os passos no hall de entrada. Naquela noite, contudo, ela temia a chegada do patrão e rezava para que não tivesse de estar sozinha com christopher.

  É apenas mais uma noite, pensou ela. Se eu conseguir superar mais essa noite com dignidade,christopher desistirá de falar comigo. De repente, seus olhos se voltaram para a janela aberta. Não era apenas uma sombra, mas também um barulho.

  dulce entrou em pânico. Por sorte não  estava sozinha. Por que não contara a christopher sobre suas suspeitas? Esquecera-se. Afinal, da primeira vez que vira a sombra, belinda chegara logo em seguida. Poderia ter sido ela o tempo todo. Ou mesmo um animal. Respirando fundo,  ela pegou um lampião. Não sabia ao certo como poderia usá-lo contra

um ladrão, mas segurou-o como se fosse uma arma mortal. Se houvesse necessidade, mostraria ao bandido que ele viera à casa errada. Ela não era mulher de se intimidar. Poderia morrer aquela noite, mas pelo menos tentaria se defender.

  O barulho foi ficando mais alto e, horrorizada, dulce percebeu que o sujeito estava tentando escalar a parede da janela de seu quarto. Quem quer que fosse não estava lá

para roubar christopher. Quando avistou um rosto, ela deu um grito e pulou para frente. Já ia acertar o bandido com o lampião, quando dulce notou que era uma mulher. Ela colocou o lampião no chão e levou as duas mãos à boca, não acreditando no que seus olhos viam.

  — Ninguém nunca pensou em colocar uma treliça aqui? — perguntou maite, enfiando a cabeça para dentro.

  dulce foi ajudá-la a entrar.

  — Meu Deus! — sussurrou ela, ajudando-a a subir. — Como você...

   — Como eu a encontrei? Subornei um carcereiro para saber aonde a tinham colocado — respondeu ela com orgulho, como se fosse a rainha do suborno.

   — Não. Como...

   — Como consegui escapar?

   — Sim.

   — Bem, eu ainda não escapei — explicou maite, tirando as folhas grudadas em sua roupa. — Fugir da fábrica foi a parte mais fácil. O verdadeiro desafio será conseguir sair   dessa ilha — continuou ela sorrindo, mostrando que as dificuldades que tinha passado não lhe haviam roubado a confiança. — Mas em duas será mais fácil. Eu não pude trazer

nada, portanto espero que você possa providenciar um pouco de comida para levarmos.

  dulce arregalou os olhos. Estava atônita. Rever a amiga, escutar o sotaque irlandês depois de tantas semanas e agora a idéia da fuga...

  — Eu...

  — Não quero apressá-la, mas estamos correndo atrás de nossas próprias vidas. Poderia ser um pouco mais rápida?

  — Não. Quero dizer, ele não está em casa.

  — Ótimo. Excelente. Então você pode buscar tudo que está na lista que fiz enquanto eu espero aqui. Que lindo seu quarto, hein! Bom, o que precisamos fazer é encontrar alguém que aceite nos levar para casa. Precisamos encontrar um porto mais longe, onde condenados não costumem aparecer. Saberão quem somos, é claro, mas pelo menos não

terão tanto medo de serem pegos e enforcados por nos ajudar. Eu já tenho todo o plano em mente.

  maite fez uma pausa para recuperar o fôlego.

continua

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