Fanfic:  ★Um sonho pra sempre ★●๋● vondy●๋●

  Ela olhou para os lados em busca do patrão, mas vários soldados o seguravam. Sua boca  sangrava de um lado e ele parará de lutar para tentar se soltar.

  — Não! — gritou dulce, acreditando que estava sendo levada para a Fábrica Feminina. — anahi! — Ela olhou para christopher, preso, que a fitava com olhos marejados. — christopher!

  — Socorro! Não permita que me levem daqui!

  Desesperada, ela lutava sem parar enquanto os guardas a prendiam e a colocavam na carroça.

  — Sorte sua que eu não vou prendê-lo — disse um guarda, cuspindo no rosto do médico. christopher não se importou, pois não conseguia tirar os olhos de dulce, desaparecendo em meio a tantos homens.

  dilce não foi levada para a fábrica. A carroça parou pouco tempo depois, portanto, não poderia ser a Fábrica Feminina. Mas não tinha mais nenhuma esperança. Aonde quer que estivesse sendo levada, não era para a casa de christopher. E toda a expectativa de ter vinte anos de paz tinha desaparecido.

  — Levante-se — ordenou o carcereiro, puxando-a pelo cotovelo sem lhe  dar tempo de se erguer sozinha. — Por que a cara feia? Não gostou de ter sido transferida? Isso é ruim. Muito ruim, não é, Rob?

  — Uma pena — respondeu o outro  homem.

  dulce fechou os olhos tentando conter as lágrimas. Ela tinha as pernas acorrentadas, como se pudesse fugir dos carcereiros, se tentasse. Homens tão corajosos, pensou, e ainda assim precisam prender minhas pernas.

  — Não é tão luxuosa quanto a que você vivia — comentou um guarda, rindo com desdém. Era uma casa simples, porém bonita. As ondas do oceano beijavam as pedras e um pequeno barco de pescador estava ancorado no mar como uma carroça na frente de casa. Redes de peixe secavam estendidas no jardim.

  — Um condenado deveria agradecer todos os dias por ter um lugar onde morar — disse outro deles, como se dulce tivesse feito algum comentário sobre a casa mal-cuidada.

  — Robin está em casa? — perguntou um carcereiro, batendo na porta de entrada.

  — Deveria estar.

  Um momento depois eles tiveram a certeza. Quem lhes abriu a porta com os cabelos despenteados pelo vento do oceano, a camisa desabotoada, foi Robin Carthage, o carce-reiro que tinha traído maite mandando-a para a Fábrica Feminina. dulce não podia acreditar. A vida podia ser muito cruel. De todos os lugares aonde poderia ser transferida,

  dulce fora cair justamente nas mãos daquele sujeito.

  — É ela? — perguntou Robin sorrindo. — Eu a conheço. Ela veio no meu último navio.

  dulce teve a nítida impressão de que Robin esperava ser cumprimentado. Entretanto, ela não conseguiu abrir a boca. dulce apenas olhava para aquele homem como se estivesse diante da própria morte.

  — Ótimo. Então ela vai se sentir em casa — foi a resposta de um dos guardas.

continua

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