Fanfic:  ★Um sonho pra sempre ★●๋● vondy●๋●

  christopher engoliu em seco. belinda era encantadora. Entretanto, só conseguia pensar em dulce.

  — Você tem razão — desconversou ele. — Pode ser que haja algo a mais entre nós. Prometo  que vou pensar no assunto, mas antes preciso encontrar dulce.

  Aquelas palavras a deixaram furiosa.

  — Boa noite! — vociferou ela, e saiu correndo, deixando-o sozinho com suas lembranças.

  dulce tinha limpado o chão da casa o suficiente para que se conseguisse andar sem tropeçar. Ela sabia que poderia ter feito um.trabalho melhor, porém não tinha a menor  motivação. Fizera o suficiente para evitar apanhar.

  — Está ótimo!  — exclamou ele, nunca tendo visto sua casa tão limpa.

  — Fico contente que o senhor tenha gostado.

  Ele não queria mostrar-se contente. Uma criada não deveria saber que estava indo bem. Acabaria com sua motivação de aperfeiçoar seu desempenho.

  — Entretanto, você precisa aprender a cozinhar melhor — acrescentou ele, depressa. — O peixe estava muito duro. Não o cozinhe demais.

  Robin a olhava de um jeito tão  estranho que ela ficou nervosa.

  Quando estendeu o braço para afagar-lhe o rosto, dulce se afastou com o corpo todo arrepiado. O fato não ajudou, uma vez  que as mulheres costumavam responder daquela

maneira aos toques dele. E Robin precisava que ela reagisse como um animal selvagem tentando se libertar.

  — Você tem olhos estranhos — comentou ele, engolindo em seco.

  dulce tremia tanto que precisou cruzar os braços para disfarçar. Seus joelhos também tremiam, e ela teve medo de perder o equilíbrio.

   — Nunca vi olhos assim.

  Mais uma vez ela não respondeu, apenas baixou o rosto.

  Robin chegava cada vez mais perto. O silêncio da jovem servia como aliado. Era fácil imaginar que ela não conseguia falar, que não era esperta o suficiente para dizer uma única palavra.

  Apenas um animal assustado, disse ele a si mesmo. Não era uma mulher de verdade.

  — Qual foi seu crime? — perguntou ele. — Por que a mandaram para a Austrália?

  dulce virou o rosto. Não queria ter aquele tipo de conversa com Robin.

  — Responda! — ordenou ele.

  — Ass... Assassinato — gaguejou dulce.

  Triunfante, ele sorriu.

  — Então é por esse assassinato que você vai pagar essa noite. — Ele apertou-a pela cintura, pressionando o delicado corpo contra o seu.

  — Você não é Deus! — gritou ela, tentando se soltar. — Você não é meu executor! — dulce o empurrou com toda sua força, irritando-o mais e mais.

  — Você não é nada! — berrou Robin.  — Você é o lixo da humanidade! Você é uma desgraça!

  — Eu sou um ser humano —  defendeu-se ela, lutando para se desvencilhar.

  — Você é uma assassina!

  — Ainda assim sou humana!

  Houve uma batida na porta. dulce sentiu um grande alívio por se ver livre das garras daquele verme. Ela conseguiu se endireitar e ajeitar o vestido que Robin tentara rasgar e   correu para abrir a porta.

  Nunca sentiu tanta alegria por poder usar suas pernas e braços.

  dulce respirou fundo e abriu a porta. E quase caiu para trás com o que viu. Era belinda.

  — Interrompi alguma coisa? — perguntou belinda, notando o vestido amassado de dulce. Também conhecia o olhar de um homem com desejo. E Robin estava com esse  olhar.

  — De forma nenhuma — negou ele, beijando a mão de belinda com seus lábios úmidos.

  — Fico contente em saber que sua criada está se acostumando com o trabalho — provocou ela, olhando para dulce com um ar ameaçador.

  — Não se preocupe com ela — disse Robin. — Vamos ter um pouco de privacidade. — Ele a guiou para seu quarto. — dulce! Termine de limpar a casa e não ouse nos interrom-per!

  A jovem não  conseguia entender o  que belinda estava fazendo ali. Imaginou que ela apenas encontrara um novo amante agora que christopher terminara o noivado. Mas como

 conseguia mudar com  tanta facilidade de um homem para outro?

  E era muita coincidência a mesma mulher estar envolvida com seu seus dois patrões. A menos, pensou dulce, que belinda se deitasse com todos os homens. Nesse caso, não haveria nenhuma coincidência. Na verdade, quanto mais dulce pensava, mais acreditava que essa era a melhor explicação. Mesmo assim, não conseguiu afastar a sensação de desconforto. Será que estava sendo seguida por belinda? Por quê?

  Ela voltou a limpar a casa entretida em seus pensamentos.

Naquele instante, dulce não estava se importando com a sujeira sob sua vassoura, pois por mais árdua que fosse a tarefa de limpar aquela casa imunda, era bem mais agradável

do que a idéia de estar nos braços de Robin. Horas atrás, a faxina lhe parecera algo insuportável, mas agora começava a gostar da idéia desde que conseguisse ficar afastada das garras de seu novo patrão. Era espantoso como a felicidade era relativa. Por ora, a vassoura era sua melhor amiga, pois a mantinha afastada de Robin e, se se concentrasse direito, talvez conseguisse se esquecer um pouco  de Christopher

continua

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