Fanfic:  ★Um sonho pra sempre ★●๋● vondy●๋●

  belinda sempre gostara de Robin como  amante. Ele tinha um toque forte  e direto, não tão provocante quanto o de christopher.  Porém, tinha um corpo maravilhoso. E quando estava bem-humorado, era uma companhia muito divertida.

  — Sentiu minha falta?  —  perguntou  ela, fazendo um biquinho.

  — Você não imagina o quanto. Faz muito tempo que você não me faz uma visita.

  — Estive muito ocupada — disse belinda, virando-se na cama para se apoiar no cotovelo.

  Robin se achava um homem muito bonito. Não nascera em berço de ouro, mas fora presenteado com o dom de conseguir levar a mulher que quisesse para sua cama. Sabia que elas gostavam de seus olhares severos e se aproveitava disso.

  Sempre soubera que fazia sucesso com o sexo oposto. E ele só compreendeu o que as mulheres sentiam quando estavam em sua companhia quando conheceu belinda. Fora atração imediata. Sim, Robin sabia quem ela era, que já dormira com mais da metade dos homens de Sydney. Todavia, ele não se incomodava, desde que continuasse nessa lista.

  — Venha cá — chamou ele, puxando-a para um beijo ardente. — Senti muita saudade.

  Quando conseguiu recobrar o fôlego, belinda sorriu. Ele tinha um abraço tão apertado que chegava a ser desconfortável, e seu beijo era direto, como se não fosse um ato de  sedução,  e sim mera formalidade. Ela sabia que Robin só gostava de uma parte do ato de amor, mas ainda não tinham chegado lá. belinda afagou-lhe o rosto, encantada com tanta

 beleza. O carcereiro sorriu, aguardando o próximo passo de sua calorosa amante.

  — O que você acha de dulce? — perguntou ela, deixando-o desapontado.

  — De quem? — Robin se esquecera da nova criada.  — Ah, sim, a criada. Como assim, o que eu acho dela? — Precisamos realmente conversar sobre esse assunto?, seria a próxima pergunta, mas ele não se  atreveu a perguntar pois conhecia o temperamento explosivo de belinda.

  — Bem... — começou ela, brincando com uma mecha de cabelo de Robin, um carinho que não o agradava muito. — Você a considera uma mulher bonita?

  — Não tão bonita quanto você.

  — Está falando sério?

  — Claro, minha querida — respondeu ele, maravilhado com os exóticos olhos violeta.

  belinda acreditou em Robin.

  — Então o que há nela? — belinda não se deu conta de que revelara seus pensamentos em voz alta. — Quero dizer, você a acha sedutora?

  Robin demonstrou-se incrédulo.

  — belinda, minha querida, ela é uma condenada. Eu a vejo como uma prisioneira. Nada além.

  A jovem frustrou ainda mais seu amante ao se levantar da cama e seguir até a janela.

  — Eu conheço um homem que está perdidamente apaixonado por ela — anunciou ela.

  — Sério? Você só pode estar brincando. Aqui em Sydney? Como ela pode ter conhecido alguém nessa cidade sendo uma condenada?

  — Os detalhes não são importantes, mas eu sei que vou enlouquecer se não descobrir o motivo.

  Robin dedicou um pouco mais de interesse ao assunto.

  — Eu não  sei o que pode  ser. Talvez ele  goste da aparência irlandesa da jovem.

  — Não, não pode ser algo tão simples. Este homem... Ele é muito estranho.

  Ansioso por mudar de assunto o mais depressa possível, Robin se levantou e abraçou-a pela cintura.

  — Talvez ele tenha um encanto por mulheres acorrentadas — brincou ele, mordiscando-lhe a orelha.

  — O que você disse? — perguntou ela, arregalando os olhos.

  — Estou brincando. Foi só uma piada.

  — Não foi não. Sabe que você pode ter razão? Sim, claro que você tem razão. É a vulnerabilidade, não é? O fato de ela precisar de cuidados?

  — Como você quiser — continuou Robin,  puxando-a mais para perto.

  — Faz sentido — concluiu belinda, ignorando-o. Sim, fazia sentido, levando em consideração o que conhecia de christopher Acreditava que o médico amava a criada por virtudes que ela jamais teria.

  Houve um estrondo do lado de fora do quarto. Impaciente, Robin soltou-se dos  braços da amante e saiu correndo do quarto para ver o que tinha acontecido. Assustada, belinda  foi atrás, mas demorou a voltar à realidade, de tão entretida que estava com seus pensamentos. Nada de mais. dulce apenas quebrara um vaso de vidro. Ela tinha acabado de se virar para voltar para a cama quando escutou dulce gritar.

  Robin a chacoalhava com violência.

  — Como pôde ser tão estúpida?

  belinda o olhou com desdém.       

  — É realmente tão importante, Robin? — Estava ficando tarde e ela queria terminar logo seu assunto com ele para voltar para casa. belinda nunca passava a noite na casa de um homem. Sua cama era seu maior luxo.

  Ele pareceu não escutar o comentário e continuou apertando e balançando-a com força.

  — Sabe quanto custou esse vaso? Sabe o valor dessa peça? Bem, saiba que vale muito mais do que você! Como vai me pagar o prejuízo?  Esse vestido vale algum dinheiro? — perguntou Robin, tocando o  tecido da saia dela. — E seus cabelos? Eu posso cortá-los e tentar ganhar algum dinheiro.

  dulce tentava manter o orgulho. Parecia uma mártir, aceitando o fato de que seria surrada e simplesmente torcendo para que tudo terminasse depressa. Todo seu corpo tremia, e ela lutava contra as lágrimas. E Robin gritava cada vez mais alto, cada vez mais furioso. Quando levantou a mão para acertar o primeiro golpe na jovem, belinda segurou-lhe o braço.

continua

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