Fanfic:  ★Um sonho pra sempre ★●๋● vondy●๋●

  dulce não agüentava mais a lentidão da explicação.

  — Que assassino? — gritou ela. — Na Inglaterra? Quem contratou um assassino na Inglaterra?

  — Sei que deve estar sendo muito difícil — continuou Miles. — Não é nada agradável saber que se tem inimigos, mas  você já sabia que alguém a tinha colocado em uma enrascada.

  O coração de dulce  se inchou com uma esperança que não sentia desde o julgamento.

  — Você sabe quem cometeu o assassinato? — perguntou ela. — Sabe quem cometeu o crime e fez de tudo para me incriminar?

  — Na verdade, não — respondeu Miles, desapontando-a.

  dulce afundou no assento.

  — Entretanto, conheço uma senhora chamada Emma Crane, que quer ajudá-la. Foi ela quem me contratou para lhe proteger.

  — Emma Crane? — perguntou ela, confusa. — Eu nunca ouvi falar nessa mulher.

  — É porque você não é homem — interveio belinda, com frieza.  — Ela é prostituta.

  — Emma é irmã de belinda — acrescentou Miles. Bem humorada, belinda olhou para dulce.

  — Imagine o orgulho dos meus pais.

  — Das duas filhas — Miles comentou com desdém.

  belinda o olhou com os lábios pressionados, mas não tinha como discutir. Então cruzou os braços e se endireitou no assento.

  — Pelo visto Emma sabe quem a incriminou e também sabe que essa mesma pessoa contratou um assassino para matá-la. Por algum motivo que desconhecemos, ela assumiu

a responsabilidade de protegê-la desse destino cruel.

  belinda bocejou.

  — Emma provavelmente deve estar envolvida nessa história. Claro que ela sabe quem quer matar dulce.

  — E por que fariam algo tão cruel?

  dulce estava tendo dificuldade em compreender tudo aquilo.

  — Quer dizer que alguém me  odeia tanto assim a ponto de me mandar para esta ilha e ainda querer me matar?

  — Olha só como ela é esperta —  zombou belinda. — Conseguiu entender tudo o que  explicamos sem a menor dificuldade.

  — Fique quieta — ordenou Miles antes de se virar para dulce. — Eu não faço a menor  idéia de quem  pode odiar você, minha jovem. Pode ser que você estivesse no caminho de alguém que quisesse vê-la bem longe do testamento dos seus pais.

  — Duvido que os meus pais tenham um testamento. Não me espantaria saber que eles já gastaram o pouco dinheiro que restou à família.

  — Não sei então, mas acredito que deva ser  algo muito impessoal. Não consigo imaginar como alguém pode ter algo contra uma jovem tão adorável.

  — Por favor, Miles — interrompeu belinda. — Quer que eu passe mal?

  dulce nem escutou o comentário maldoso.

  — Quem é essa Emma na  história? E por que quer me salvar?

  — Só sabemos que ela nos contratou para  protegê-la, dulce.

  — Ela contratou ele — corrigiu belinda. — Como eu morava aqui, Emma achou que eu podia ajudá-lo.

  — Mas é claro que sua irmã não esperava que você cobrasse de mim por essa sua ajuda — disse Miles.

  Como não havia mais ninguém com quem desabafar, belinda se virou para dulce.

  — Miles adora a minha irmã. Aliás, todos os homens de Londres a adoram. Triste, não? Ela seria a boa garota da família. Você precisava ter conhecido Emma dez anos atrás. Todos acreditávamos que ela seria uma princesa, até que os rumores começaram a nos mostrar o contrário. — Triunfante, ela sorriu. — Fico contente  por não ser a única ovelha

negra.

  — Pare de falar assim de Emma!  — ralhou Miles. Então a carruagem parou, acabando com a conversa.

  A casa de belinda era modesta, porém um verdadeiro palácio se comparada à de Robin.  Havia flores no jardim, e o ambiente era bastante  acolhedor.  dulce sentiu estar entrando em um lugar muito particular quando o portão de madeira foi aberto para que ela  passasse. Parecia o refúgio de belinda do  mundo.

  — Miles —  pediu dulce assim que entrou no pequenino chalé. — Precisamos avisar christopher que estou aqui. Ele acha que eu ainda estou no hospital e entrará em pânico quando não me encontrar.

  — Pare de falar em christopher! — repreendeu belinda. — Por que não se mantém concentrada no que interessa? Alguém está tentando matar você!

  O comentário irritadiço de belinda deixou bem claro para dulce que ela estava com ciúme de christopher. Mas como poderia saber o que  havia acontecido ente eles?

  — Estou preocupada com o assassino — disse ela —, mas também me preocupo se alguém achar que eu fugi. Eles vão pensar que sou uma condenada fugitiva.

  — Ela tem razão. Não podemos deixá-la aqui, Miles.

  — Onde você sugere que a levemos? O hospital não é seguro à noite. Ela teria sido morta se a deixássemos lá. E se for encontrada em qualquer outro lugar, dirão que ela é fugitiva.

  — A não ser na casa de Robin — sugeriu belinda, séria. — Se a levarmos de volta para a casa de Robin, ela estará a salvo.

  — Não! — gritou dulce, arregalando os olhos de medo. — Não vou voltar para a casa daquele homem! Prefiro ser pega pela lei.

  belinda tinha pouca tolerância para o sentimentalismo.

  — É ridículo você dizer isso, dulce. Duvido que prefira ir para a Fábrica Feminina a viver com Robin.

continua

comentem

gente agora vou posta em

pais e filhos (aventura vondy)

passem la tbm