Fanfic:  ★Um sonho pra sempre ★●๋● vondy●๋●

  dulce respirou fundo, com os olhos cheios  de determinação. Se fosse bem sincera, ela não podia discordar de belinda. As duas opções eram terríveis. Portanto, por mais que quisesse discutir, não havia como.

  — Eu prefiro morrer a enfrentar qualquer um desses destinos.

  Indiferente, belinda deu de ombros.

  — É você quem decide. Só não faça parecer assassinato, senão Miles não receberá o dinheiro que lhe é devido.

  — belinda! Onde está sua compaixão? Cassie, por favor, sente-se. Sinto muito, mas não há sofá na casa, pois belinda os acha civilizados demais.

  — O tapete é muito confortável — respondeu ela. — Se não gosta das minhas acomo-dações, Miles, vá embora.

  Miles não tinha como responder, pois sua casa era em Londres, e o chalé de belinda era um dos poucos lugares que tinha para ficar em Sydney.

  dulce sentou-se no tapete e encostou na parede, tentando encontrar uma posição confortável para sua perna.

  — Aceita um pouco de chá quente? — ofereceu Miles, vendo-a contorcer o rosto de dor.

  — Não, obrigada. Acho que prefiro algo um pouco mais forte.

  — Vou pegar uma dose de conhaque.

  Quando Miles as deixou sozinhas, belinda sentiu um certo desconforto na companhia de dulce. Não sabia o que lhe dizer naquele momento. Na verdade, sabia que não gostava da jovem, porém não conseguia se  lembrar do motivo. Quando Miles voltou com os copos,  ela suspirou aliviada.

  — Eu não quero, obrigada — disse belinda.

  — Eu não me  lembro de ter lhe oferecido — respondeu Miles, no mesmo tom de voz.

  De repente Priscilla se lembrou por que detestava dulce. Porque os homens  a tratavam com  ternura. christopher lhe dava compaixão, carinho, e para ela  sobrava apenas o lado sombrio.

  — Ainda estou um pouco confusa — comentou dulce. — Miles, você estava na Inglaterra e foi contratado por uma mulher?

  — Sim, pela irmã de belinda, Emma. Ela me disse que havia uma jovem na Austrália correndo grande perigo e que me pagaria muito bem para que eu a protegesse. Além disso, ofereceu belinda para me ajudar, acreditando que ela auxiliaria a irmã sem pedir nada em troca.

  — Minha irmã nunca fez nada por mim.

  — Quando cheguei aqui, descobri que realmente precisava da ajuda de belinda, pois eu não tinha como entrar na casa do dr. uckermann. Custou bem caro, mas eu consegui convencer a nossa amiga aqui a se reaproximar do dr. uckermann para poder observar todos os seus passos e me contar se o assassino aparecesse. Você sabia que belinda partiu o coração do médico quando o trocou por um pretendente mais interessante?

  — Não era mais interessante, e sim mais rico — corrigiu belinda. — Foi o maior erro que cometi na vida! Eu jamais poderia ter abandonado um homem como christopher. Não caçoe de mim, Miles!

  Miles não se incomodou com a irritação dela.

  — Enfim, nós sabíamos que não seria difícil o doutor aceitá-la de volta. Sendo assim, belinda cuidava de você enquanto eu rondava a casa. Mas francamente, nós não descobri-mos nenhuma pista de que havia alguém no seu encalço.  Começamos a imaginar que o assassino nunca chegou na Austrália.

  — Duvido — interveio dulce. — Alguém estava me seguindo.

  — Então foi uma excelente idéia termos tirado você daquele hospital imundo.

  belinda estava se sentindo humilhada.

  — Você não se esqueceu de dizer algo  milles?

  — O quê? — perguntou ele, inocente.

  — Como christopher me expulsou da casa dele? Como você teve medo de não poder mais cuidar de dulce? Como você decidiu consertar o erro?

  Miles ficou pálido, e belinda sentiu-se vitoriosa. Ele não queria contar a dulce que a jogara nos braços de Robin Carthage.

  — Bem, eu... — Por sorte, Miles foi interrompido pela chegada de uma carruagem. — O que é isso?

  belinda correu para a janela. Escondendo-se atrás da cortina, ela tentou enxergar quem estava lá.

  — Está esperando alguém? — perguntou Miles.

  — Cale-se. Ah, meu Deus, não é possível!

  — O que foi?

  belinda se virou, lívida.

  — Esconda-se,  dulce. É christopher.

continua

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