Fanfic:  ★Um sonho pra sempre ★●๋● vondy●๋●

— christopher — começou belinda, espantada por ele lhe ter concedido tanto silêncio, o que lhe permitiu continuar. — Não foi por esse motivo que eu voltei para você. Eu lhe imploro para que acredite em mim. Miles e eu fomos contratados, mas... — Ela respirou fundo, tentando acalmar o coração disparado. Seria sua única chance de se explicar. Se fracassasse, talvez nunca conseguisse reconquistá-lo. — Eu... eu voltei para você porque... porque te amo. Sei que parece ridículo, mas...

  — Sim — interrompeu ele, olhando-a nos olhos. — É ridículo. Eu diria até patético.

  belinda se calou diante da reprimenda. Apesar de manter o tom de voz equilibrado, christopher sabia como fazer uma pessoa sentir-se mal. O brilho em seus olhos lhe dizia que

ela jamais seria perdoada, e que se tornara uma vilã para sempre.

  — christopher...

  — Não faz mal. Eu não vim até aqui para tentar consertar algo que não tem mais conserto. Vim até aqui para descobrir por que você raptou uma das minhas pacientes.

  — E conseguiu — informou Miles.

  — O que vai acontecer agora? Vocês pretendem mantê-la aqui?

  — Ainda não resolvemos — começou Miles.

  — Porém, achamos que ela deve voltar para a casa de Robin — disse belinda, cheia de coragem. — dulce vai ficar mais segura por lá.

  — De jeito nenhum! Ela não vai voltar para a casa daquele patife!

  — Mas o hospital não é um lugar seguro — ressaltou belinda. — Você sabe que a  equipe é pequena demais. E se for para qualquer outro lugar, ela será acusada de fugitiva.

  christopher tinha apenas uma certeza: de que ela não voltaria para a casa de Robin Carthage.

  — Não permitirei que ela volte para lá!

  — E qual seria a sua sugestão? — perguntou Miles, acreditando estar competindo pelo domínio masculino na casa.

  — Eu gostaria de ter sido informado antes sobre esse assunto — respondeu christopher, incomodado com a presença do outro homem.

  — Tínhamos que manter tudo em sigilo — explicou ele. — A mulher que nos contratou  não queria que ninguém soubesse. Não deveríamos contar nem para dulce, nem   envolver outra pessoa.

  — Ah, eu não estava envolvido? — perguntou christopher olhando para dulce, que estava cabisbaixa.

  — christopher, por favor, escute-nos! Nós não podíamos deixar dulce sozinha naquele quarto de hospital.

  — E se não a levarmos de volta para a casa de Robin, ela poderá ser considerada uma fugitiva.

  Tentando encontrar uma solução, christopher fechou os olhos. O que mais o incomodava naquilo tudo era a possibilidade de dulce ser declarada fugitiva.

  — Sirva-me uma bebida — ordenou ele com mais calma do que o necessário. belinda não saiu do lugar, o que o levou a abrir os olhos. — Não entendeu? Quero uma bebida.

  Dessa vez, belinda se levantou para  atendê-lo. Havia algo na maneira de christopher dar ordens  que não deixava espaço para objeções.  Quando  ela voltou alguns instantes depois com um copo de conhaque, ele levou-o até o nariz como se quisesse saborear a bebida em pequenos goles. Mas bebeu tudo de uma vez.

  — Obrigado — disse ele, colocando o copo vazio na mesa-de-cabeceira. Nunca estivera naquele quarto antes. Era estranho, pois tinham sido amantes por mais de um ano. E quando viera à casa dela, fizeram amor na sala, em frente à lareira. Ela nunca o convidara para entrar naquele quarto.

  dulce estava se sentindo esquecida. Apesar de ser o centro das atenções de todos ali dentro, a presença dela era ignorada. Apoiada  contra a parece, ela pensou que talvez fosse o momento de oferecer uma sugestão.

  — christopher, eu acho que devo voltar para a casa de Robin — sugeriu ela, juntando toda sua coragem.

  Ele a olhou com espanto.

  — Eu não quero ir para a casa dele, pois o odeio com todas as minhas forças. Mas Miles e belinda têm razão. Não há outra alternativa. Não  acho que deva me arriscar ficando desaparecida por muito mais tempo. Pode ser que ele apareça amanhã cedo para me buscar no hospital. — dulce se repreendeu por estar sendo tão prática, mas era de sua natureza agir assim. A princípio, ela achara que seria melhor morrer a voltar a ser criada de Robin, porém o tempo lhe dera tempo para pensar melhor.

  — Você não vai voltar — afirmou christopher.  De certa forma, dulce sentiu um grande alívio. Apesar de saber que ele estava declarando algo praticamente impossível, ela teve plena certeza de que nunca mais pisaria  na casa de Robin Carthage.

  — Eu preciso voltar.

  — Essa possibilidade está fora de cogitação. Você não vai.

  — Ela precisa ir — insistiu belinda.

  — Eu já disse que ela não vai! — gritou christopher, assustando a todos com seu ímpeto de raiva. Aquela conversa estava distraindo seus pensamentos. Um plano começava a se formar em sua mente, mas ele precisava de silêncio para finalizá-lo.

  — Parece que estamos aqui dando voltas no lugar — Miles disse depois de algum tempo. — Todos sabemos o que precisa ser feito. Você não tem tempo de ficar ao lado dela no hospital, e belinda e eu não podemos entrar. Precisamos de um lugar onde dulce fique segura e possamos entrar.

  christopher resmungou algo e esfregou os olhos.

  Só belinda entendeu uma ou duas palavras.

  — O que você disse?

  — Eu disse que é melhor ela morrer.

  Apesar dos olhares de espanto, ninguém disse nada enquanto tentava entender o comentário do médico.

continua

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