Fanfic: Interligadas | Tema: Xena A princesa guerreira
Los Angeles-2013
´´Acho que não nasci para esse tempo. A ciência é minha única alegria (RS) nisso eu sou brilhante pode ter certeza. Minha mãe sempre me dizia:se você quer ser diferente dos outros cientistas você deve olhar para o passado...e é o que eu faço.``--Isso define Anna Miller uma jovem cientista que já com seus 17 anos é uma das mais inteligentes de sua época chamada por muitos de prodígio por outros rebelde talvez pelo seu temperamento explosivo,Anna passa o seu tempo a se dedicar inteiramente a seus projetos. diferente de seu pai Marcus Miller,um ex cientista militar que usa suas criações para a melhoria de vida,isso lhe rendeu fama e fortuna já Anna é tachada de cientista louca mas também quem daria crédito para a criação de uma maquina do tempo?
Marcus--você é inacreditável!ainda continua com esse projeto infantil!!--revirando os papeis sobre a mesa Marcus irritava Anna com o barulho de amassar que fazia nos papeis,parando seu trabalho Anna vai ao encontro de seu pai.
Anna--ele não é infantil.-puxando os papeis das mãos de Marcus Anna o encara esperando algo mais.--agora que já se divertiu vá fazer algo de útil por aqui,esta casa tem tantos quartos vai que você se perde por eles.--irônica fala voltando a construção da maquina com um sorriso no rosto por ver que sua dica irritou os nervos de seu pai.
Marcus--sabe,poderia cortar sua língua ou suas mãos assim essa casa não seria tão barulhenta!talvez o som de você limpando o sótão seja melhor.
Anna--você deve estar brincando!estou quase terminando a maquina faltam apenas algumas configurações e...--sem interesse na conversa de sua filha Marcus a puxa pelo braço forçando a garota a subir as escadarias a caminho do sótão.
Marcus--por que você me obriga a fazer essas coisas vai agora ou vai perder seu brinquedo e você não quer isso não é?
Anna--..é tudo que mais quero-sarcástica responde a subir contra sua vontade.
Muitas pessoas diziam que a única semelhança entre Marcus e Anna eram seus descontroles emocionais mais evidentemente a raiva,uma herança de pai passada a filha diante de tantas discussões eles optaram ao sarcasmo e a ironia levando suas brigas a outro nível.
A parte ruim de se ter uma mansão é ter-la que limpar,Anna não costumava a obedece-lo pois parecia que não tinha um pai e sim um patrão daqueles bem irritantes de se conviver. abrindo a porta Anna sentiu na pele os anos que ninguém entrava naquele lugar,claro era o antigo deposito do escritório de seu pai olhando em volta percebera que ainda haviam algumas caixas fechadas amontoadas pelos cantos não controlando sua curiosidade resolveu abri-las não havia muita coisa interessante como se esperava mas ao derrubar a ultima caixa ao chão notou um bloco de anotações suas paginas estavam repletas de coordenadas e datas rascunhos de antigos trabalhos de seu pai mas apenas duas datas eram tão próximas, a duvida lhe invadiu ´´por que seu pai teria algo assim?``--pensou ela diante dos mistérios de seu pai.
**************
Em um lugar paralelo no tempo dentro de uma floresta densa iluminada apenas pelas estrelas repousa uma jovem que escrevia seus pesadelos e medos em seus pergaminhos há tempos que nada lhe acontecia de bom e a solidão consumia sua alma ferozmente a cada risco que dava,seus olhos verdes se derramavam em lágrimas ao lembrar que estava sozinha,sem ninguém para conversar,sem ninguém para sorrir,sem ninguém para protege-la de um destino cruel. Deitou-se em suas peles recordando o pouco que se lembrava de seu passado,um tempo que não voltaria nunca mais.
Gabrielle--daria tudo para te ter de volta,enfrentaria qualquer um para isso!!--sem exitar em suas palavras como todas as noites ela desafiava os deuses pelo seu objetivo inalcançável.
***************
Já era noite e na sala de jantar Marcus esperava impaciente por Anna enquanto esfriava cada vez mais sua refeição causada pela demora de sua filha,cansado de esperar ele segue para o sótão e no meio das escadarias ele a encontra a descer.
Marcus--creio que tenha terminado.
Anna--eh acabei!--escondendo o bloco em suas costas Anna continua a descer chamando a atenção de Marcus pelo seu comportamento o dr a segue.
Marcus--não vai jantar?
Anna--não,estou sem fome.--entrando no laboratório Marcus avista a maquina e de fato era um incrível trabalho realizado mas elogios não era muito seu forte virando seu olhar de relance Marcus percebe o bloco escondido em meio aos papeis sobre a mesa e como quase por impulso foi-se ate ele,percebendo o olhar incrédulo de seu pai ao bloco Anna o pega mais rápido.
Marcus--onde achou isso?eu falei pra você limpar e não mexer nas minhas coisas!
Anna--estava no sótão,por um minuto eu achei...sei la que você também tentou criar um projeto infantil como o meu.--sarcástica Anna esperava uma resposta de seu pai.
Marcus--isso não te interessa Anna!!
Anna--não me interessa??!!por que não quer me falar sobre isso?por que você nunca quer??tem medo do que possa acontecer?
Marcus--medo?!!isso é perigoso demais,voltar no tempo (RS) devia estar preucupada com outras coisas e não com o passado...
Anna--ah claro!a academia militar,sabe isso não me importa,não ligo nem um pouquinho (RS) você sabe que não deu muito certo da ultima vez.
Marcus--não sei como pude ter uma filha tão irresponsável e rebelde como você,expulsa de duas academias de ciências por causa dessa maquina!!!--saindo do laboratório tão descontrolado Marcus joga o jantar para bem longe diante da persistência de Anna em usar aquela maquina.
Amanhece e Anna percebe que havia dormido no laboratório,depois de tomar um banho decide sair de casa já que há dias não via nem a cor do sol e a ´´ótima`` energia daquela casa já estava as alturas e suas brigas constantes com Marcus apenas a incentivavam a fazer isso,voltando ao laboratório notou a falta de seus projetos sobre sua mesa de trabalho.
Anna--...Marcus!
Logo ao sair do laboratório as pressas Anna se choca com uma mulher de cabelos castanhos e olhos azuis celestes o encontro inesperado fez a mulher derrubar alguns papeis ao chão abaixando-se Anna a ajuda a junta-los mas antes dela lhe dizer obrigado Anna se levanta seguindo ao encontro de seu pai que permanecia na área da piscina digitando algo em seu notebook.
Anna--onde estão meus projetos..pai?
Marcus--seus projetos?!pelo que sei seus projetos estavam no meu laboratório não no seu então tudo que esta nele me pertencem.
Anna--você e inacreditável eu construí aquilo e você faz isso comigo, realmente o pai do ano.
Marcus--esta e a minha casa e não admito isso! pelo que me lembre Anna alem de minha filha trabalha para mim,contudo suas invenções tornam minhas impresas no topo das melhores..sua invenção a maquina do tempo atraiu o olhar do dr William Kirk ele quis e eu os vendi agora me deixa trabalhar. por outro lado você teve sorte de ficar com o seu brinquedinho.--empurrando Anna a saída Marcus já via uma nova confusão se iniciar. Da sala de estar a jovem escutava os ecos da discussão e não se sentia nada a vontade indo ate a área onde estavam percebe a proximidade dos dois da borda da piscina isso a preocupava cada vez mais.
Anna--me solta,olha aqui não faço isso por você ou pela impresa faço isso pela mamãe...--neste momento Anna pode ver seu pai se importar com algo que disse depois de anos notando a presença de Olivia Marcus logo se fechou as lembranças que tivera por um momento de Lilian seu grande e verdadeiro amor.
Marcus--dra Olivia tire-a daqui antes que eu faça alguma besteira.
Anna--tudo bem..pelo menos cumpro minhas promessas.--não controlando-se Marcus vira-se a Anna acertando um tapa no rosto da garota,sentindo a ardência em sua bochecha Anna revida com um soco,segurando a mão fechada de Anna Marcus mantem o sorriso no rosto pela resposta de sua filha,com um movimento Marcus empurra a garota na piscina.
Marcus--vejo que sua mãe te amoleceu bastante comparado a antes..não envolva o passado. você não sabe nada sobre ele.
Durante sua queda na piscina Anna bate sua cabeça na borda lateral da piscina,Olivia na mesma hora aproxima-se avistando a coloração se misturar ao vermelho a subir
Olivia--você ficou louco??eu vou entrar!!--lembrando que Anna não sabia nadar Marcus logo volta a si. vendo a dra pronta para pular e resgatar Anna, Marcus a segura mas em vão.Olivia pula na piscina e consegue retirar-la,desacordada a menina ainda sangrava em sua nuca.
Marcus--tanto trabalho perdido para nada!--Olivia não acreditava no que ouvia Marcus tratava sua filha como um produto qualquer,ajudando a menina a recobrar o ar perdido Olivia a levanta e quase a carregando tenta passar por Marcus a sua frente.
Olivia--saia da minha frente Marcus.
Marcus--Anna não é uma garota comum Olivia,lembre-se disso.
Olivia--(rs) acha que não sei!!desta vez você passou dos limites.--dando passagem as duas Marcus sabia que tinha feito a escolha certa.
Marcus--já é hora de se lembrar Anna...
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Amanhece e Gabrielle acorda e já arrumando suas coisas ela volta a sua viagem sem rumo acompanhada apenas pelo silencio. encontrando um lago de agua pura e transparente retirou suas roupas ficando somente com as partes de baixo, sua desconfiança a tudo não lhe permitia se ausentar de suas armas,eram tempos difíceis não podia negar pelas matas haviam de loucos a mercenários e vamos combinar que Gabrielle não tinha um nome tão limpo por eles entrou na água exatamente o suficiente ate seu busto não demorou muito para escutar passos nervosos vindos da floresta,poderia se esconder,fingir que não existia, se quisesse, mas sabia que seu dinheiro estava acabando então apenas esperou continuando seu banho.
--olha,olha,olha devemos estar no paraíso não é rapazes?!--virando seu olhar para o grupo de mercenários Gabrielle observa os sorrisos maliciosos a ela, por sorte ela era uma bela distração.
Gabrielle--eu não faria isso se fosse você.--percebendo a aproximação do grupo a ela,Gabrielle avisa-os com toda a calma do mundo continuava a se banhar.
Merc--é mesmo?!e você vai fazer o que??!--diante a provocação gabrielle vira-se jogando uma especie de chakram na direção daquele que havia lhe interrogado,desviando bem antes de perder a cabeça este mercenário sente em seu rosto o corte feito pela lamina do disco caído ao chão e impressionado por quase morrer ordena seus homens a adentrar no lago,desembainhando suas espadas da bainha posicionavam para o ataque. Gabrielle diante de seus inimigos lembrou das histórias que ouvia falar sobre Xena e de tudo de ruim que diziam sobre ela, puxando sua faca presa na saia de pano branca atacou a todos, o sangue que se derramava dos corpos a boiar na margem do lago misturava-se a água pura e límpida lhe dando uma nova coloração,saindo do lago com sua faca Gabrielle caminha ao encontro do ultimo mercenário,permanecia assustado colocando todas as suas forças para retirar o chackam cravado ao troco de uma árvore parando por um instante ele pode ouvir novamente o silencio da natureza suou frio ao imaginar o que poderia ter acontecido aos seus companheiros mas desesperado virou-se dando de cara com a barda a lhe encarar
Gabrielle--eu avisei!--cravando a lamina de sua faca no coração do mercenário a barda o observa a morrer caindo sentado encostado ao tronco,limpando-se do sangue em seu corpo ela se senta ao lado do morto calcando suas botas continua a encara-lo. Diante de todos os seus atos ela tinha certeza,sua amiga não se comparava a ela. Revirando os bolsos dos homens Gabrielle encontra uma grande quantia em moedas de ouro guardando em sua bolsa Gabrielle puxa o chackam do tronco e caminha deixando o lago de sangue para trás.
Autor(a): millah
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**************************** Um mês depois Acordando em uma cama de hospital Anna senta-se ofegante já arrancando os fios de respiração e tudo que a prendia naquela cama. levantando com sua visão ainda embaçada pelo efeito dos remédios dentre de alguns passos pelo quarto acaba caindo sentada no chão sentindo sua cabe& ...
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