Fanfics Brasil - velha amiga Interligadas

Fanfic: Interligadas | Tema: Xena A princesa guerreira


Capítulo: velha amiga

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Acordando cansada de uma noite mal dormida Anna desce as escadarias e caminha em direção a cozinha encontrando as duas guerreiras nesta.o café da manha já preparado sobre o balcão de mármore aguçava seus sentidos.


 


Anna—definitivamente foi uma péssima noite..


 


Xena—por que??


 


Anna—vai me dizer que não escutaram...os gemidos gente!!--trocando olhares disfarçados Xena e Gabrielle mantinham-se em silencio mal sabendo Anna que a noite das duas não foi nada cansativa para elas e sim a melhor de anos.--parecia uma gata...ou ninhada de gatos.


 


Gabrielle--...eu não ouvi nada (RS).--vendo a desconfiança de Anna Gabrielle cora ao olhar fixo da menina mas graças a dor de cabeça da jovem ela aliviou-se por Anna recostar a cabeça no balcão.


 


Anna--...não consigo tirar aqueles gemidos da minha cabeça..--enquanto permanecia com sua cabeça baixa as guerreiras aproveitavam o momento para trocar uma pequena conversa silenciosa,apenas usando leitura labial as duas combinavam o que fariam.


 


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*Gabrielle—o que vamos fazer??--movendo seus lábios Gabrielle perguntava a guerreira do outro lado do balcão.


 


*Xena—não conte.ela não precisa saber.--respondendo antes da jovem erguer sua cabeça Xena volta a comer podendo disfarçar perfeitamente.


 


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Xena—e então Anna a maquina já esta pronta??


 


Anna—Charlie esta terminando de configurar alguns dados nela e logo a T-2 estará pronta para a próxima viagem..


 


Gabrielle-...você vai voltar a morar sozinha aqui??--virando seu olhar de Xena a barda Anna viu seu sorriso diminuir.era obvio que a guerreira queria no minimo uma resposta que não deixasse Gabrielle a se preocupar com ela.


 


Anna—(rs) acho que não,Olivia ainda vai me incomodar por um bom tempo.--tendo uma ideia Gabrielle se anima em propor ela a Anna.


 


Gabrielle—poderia voltar com a gente!!!--diante do pedido empolgado Anna permaneceu sem palavras e Xena interessada em sua indecisão.a vontade estava ali na garota mas por que algo a segurava? pensava Xena a observar Anna.seria possível Anna abandonar seu tempo para viver no passado? Essa pergunta intrigava a guerreira.


 


Anna—ir com vocês...--era tudo que Anna queria mas alterar o passado e criar novos universos paralelos como o da Gabrielle do futuro incerto não estavam em seus planos sabe-se lá o que aconteceria ao seu tempo com essas mudanças e William em seu pé seria um desastre atrás do outro, mesmo sendo contra sua vontade recusar era sua única escolha.--eu não posso.vocês sabem disso..--levantando-se do banco em que estava Anna caminha em silencio saindo da cozinha e para tristeza da barda ela ficaria sozinha novamente.virando seu olhar a Xena Gabrielle a comovia com aquele olhar esverdeado prestes a chorar.


 


Xena—não me olha assim Gabrielle.


 


Gabrielle—sinto que ela quer ir com a gente Xena.


 


Xena—eu também mas olha para isso!!acha que ela trocaria essa vida pela a nossa??


 


Gabrielle—sem pensar!--retrucou Gabrielle diante da pergunta de Xena e era tudo que precisava ouvir.


 


Xena—ok,se você diz.--levantando-se do banco Xena parte a caminho do laboratório encontrando Anna sentada em sua cadeira a ler um velho diario.era o bloco de notas de Marcus no qual por ele ela foi capaz de encontrar aquelas guerreiras e toda a confusão em que estava metida.


 


Charlie—finalização de dados completa.


 


Anna—obrigado Charlie.--caminhando ate Anna Xena puxa de suas mãos o bloco obrigando Anna a prestar atenção no que diria.


 


Xena—ela quer mesmo que você volte conosco!.--levantando-se de sua cadeira Anna fica cara a cara com a guerreira e não estava para brincadeira.


 


Anna—o meu dever é construir a maquina e levar vocês de volta a Grécia antiga e só!!ate parece que ficaríamos lá numa boa com William a nos seguir!!o minimo que posso fazer por vocês é impedir ele ficando aqui!!


 


Xena—e desde quando alguem te impede de fazer alguma coisa??--com um sorriso no canto da boca Anna via uma verdade.--ela quer mesmo que você vá..


 


Anna—percebo que ela não é a única..--encarando Xena Anna notava parte de seu interesse ao pedido.


 


Xena—(rs)é acho que me acostumei a gritar com você...apenas pense um pouco mais no pedido Anna.você sabe que nunca estaremos a salvo de ninguém não dê as costas a essa chance.


 


Anna—....--vendo a guerreira sair de seu laboratório Anna não sabia como poderia resolver essa situação,aquele clima apenas a deixava mais confusa do que estava.olhando para a maquina ela lembra de Gabrielle do futuro incerto não conseguia imaginar o que aquela Gabrielle poderia fazer com ela se descobrisse o que tinha feito mas já fazia tanto tempo que não há via talvez ela lhe ajudasse em sua escolha.


 


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Anna--Charlie,você configurou os braceletes??


 


Charlie—sim estão prontos para uso e fico feliz por ter seguido meu conselho, reforçar a resistência dos braceletes tornará sua viagem menos instável.


 


Anna—você quer dizer problematica.tudo que sei é que não importa o quanto são resistentes eles nunca conseguiram me proteger contra a barda...sei que estou ferrada.


 


Charlie—não estou entendendo. Gabrielle me parece ser uma mulher educada nunca faria mal a você Anna.


 


Anna—digamos que ela tem um lado obscuro vivendo em um universo paralelo a este..é estranho mas acho que foi criado na primeira vez que William rompeu o destino das guerreiras.isso foi a oito anos atrás...


 


Charlie—no que esta pensando Anna??--pegando seu bracelete Anna o coloca em seu pulso direito e digitando as coordenadas e data correspondentes a Gabrielle do futuro incerto ela abre o portal.


 


Anna--preciso ver-la..


 


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banhando-se em uma cachoeira de aguas cristalinas Gabrielle é interrompida pelo barulho da abertura do portal a poucos metros em suas costas,virando-se ela se depara com a visão de Anna a pular dele.


 


Anna--(rs) sentiu saudades??--sarcástica Anna pergunta a barda que permaneceu de boca aberta ao revê-la mas desta vez sem queimaduras e machucados não conseguia acreditar naquilo que acabará de ver.parada ali por alguns segundos a se recompor Gabrielle tinha a agua em sua cintura e claro que Anna não pode deixar de notar suas roupas de baixo,era uma especie de tomara que caia de pano branco combinado com uma saia curta da mesma cor.de repente um som já conhecido e só ouvido pela barda,um grupo de mercenários se aproximavam pela floresta ao seu redor.


 


Barda—Anna,...vem aqui.--sem entender o pedido da barda Anna a encarava.


 


Anna—pra quê??--permanecendo em terra Anna via a paciência da barda se esgotar.


 


Barda—não pergunte,apenas venha logo aqui!--impaciente a barda já podia ouvi-los a alguns metros da cachoeira.


 


Anna—eu não vou entrar ahi com você,(rs).--perdendo a paciência a barda caminha em direção a Anna que distraída com as vozes que começavam a ecoar pela floresta não via a loira se aproximar de si.com um movimento a loira segura a blusa da jovem a puxando para a agua o mais rápido possível para desespero de Anna.


--não barda,eu não sei nadar!!--segurando a cintura de Anna a barda afunda com a jovem em seus braços a se desesperar com a profundidade que entravam,o pouco ar que mantinha a segurar fez Anna mal percebeu os mercenários a procura-las bem acima de sua cabeça.


Examinando a cachoeira um dos homens do grupo observava o local adentrando alguns passos dentro dágua seguiu a procura de pistas da barda pelo local.no fundo desta Anna não agüentava mais ficar sem ar e seus movimentos agitados começavam a incomodar Gabrielle.a virando de frente a ela a barda aproxima seu rosto ao de Anna e com um beijo passa um pouco de seu ar a menina e aos poucos a garota acalmava-se mas surpresa pelo ato da barda.


 


--mexam-se ela deve estar por perto!!!--gritando aos seus homens o mercenário sai da agua levando seus homens para longe da cachoeira.--apontando para o alto Gabrielle avisava a jovem de que ia subir e mesmo irritada pela ideia da loira Anna aproxima seu corpo enlaçando seus braços no pescoço da barda a deixando segurar sua cintura novamente e com um impulso as duas sobem a superfície soltando Anna ao raso as duas saiam da agua.a tossir Anna senta-se na areia a verificar seu bracelete agradeceu a deus por ter dado ouvidos a Charlie.


 


Barda—eu não acredito que falava a verdade..você esta bem??


 


Anna—nunca mais faça aquilo.--referido-se ao beijo Anna levanta-se ainda espantada pelo momento.--nunca mais!!venho aqui para saber se esta bem e tenho essa ótima recepção muito obrigado mesmo barda!


 


Barda—não seja tão dramática...não foi tão ruim assim.--caminhando pela areia Gabrielle passa por Anna totalmente encharcada e começa a assoviar voltando seu olhar para a mata ela esperava por algo.


 


Anna—o que esta fazendo??


 


Barda—espere e verá...--de repente pode-se ouvir o trotar de um cavalo a se aproximar e em segundo após aparecer,de pelo claro alaranjado e crina loira o cavalo carregava uma cela carregada com as bolsas e peles de Gabrielle de onde a própria buscava suas roupas para vestir.


--por que voltou??!--fria Gabrielle pergunta deixando Anna pensativa e a se perguntar a mesma coisa.


 


Anna—é uma boa pergunta.--subindo no cavalo Gabrielle sorrir a Anna,a garota sabia mesmo no que estava metida.


 


Barda—meu acampamento não esta muito longe daqui.já esta escurecendo e com esses mercenários na minha cola será o lugar perfeito para ficarmos.vamos!!--com um sinal de Gabrielle o cavalo corre pela floresta desviando de arvores e troncos caído pelo caminho deixando para trás Anna a tremer de frio.


 


Anna—como ela é sacana!ela bem que poderia me dar uma carona.--apressando-se Anna corre seguindo a trilha de Gabrielle.


 


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Próximo a fogueira Anna permanecia sentada a estender as mãos para perto do fogo,tentava se aquecer mas com suas roupas molhadas aquilo ficava difícil de se ocorrer.


 


Barda—tire logo essas roupas Anna,vai acabar ficando resfriada!!--de imediato Anna espirra sentindo na pele o que a barda queria dizer.


 


Anna—tarde demais para isso.


 


Barda—você não tem jeito mesmo!!--buscando em suas coisas um velho sobre-tudo de lã Gabrielle aproxima-se com ele em suas mãos, sentando-se ao lado da jovem Gabrielle a cobre a aquecendo com um rápido esfregar de suas mãos.


--você ainda não me disse por que veio aqui!..


 


Anna—precisava de um tempo sozinha..--retirando seus sapatos e meias Anna usava o sobre-tudo para retirar o resto de suas roupas sem ter o olhar curioso da barda lhe assistir fazer isso.


--colocando suas roupas próximas a fogueira Anna torcia para no outro dia elas estarem secas.


 


Barda—pensei que nunca mais veria você...--realmente para Anna aquela não era a Gabrielle que conheceu,ela era fria,seria e sem um pingo de humor,uma pedra.


 


Anna—me desculpe se sou humana e de me preocupar com você!


 


Barda—e acha que não me preocupei com você??!!!uma adolescente maluca perdida pela floresta?!!


 


Anna—você sabe que não sou maluca.


 


Barda—não por que para mim isso era impossível de se aceitar.!(rs)uma viajante do tempo.--sarcástica Gabrielle lembra de sua ultima visita e trabalho que teve em procura-la pela floresta,de verdade não estava zangada com a garota mas Anna aceitava tudo calada e cabisbaixa a maneira da barda falar a lembrava muito seu pai Marcus,sempre vazio e irritado.


 


Barda—suas roupas estarão secas amanha...que bracelete é esse???--notando o bracelete prateado no pulso da menina Gabrielle tenta aproximar sua mão nele mas com um movimento de Anna a garota afasta-o da barda.


 


Anna—espera,você não vai tentar quebrar nem nada do tipo não é???--desconfiada Anna pergunta virando seu olhar a Gabrielle.


 


Barda—não!!não vou!!--notando estar agressiva novamente Gabrielle respira fundo a controlar-se.--...e me desculpe pelo banho forçado que te dei.satisfeita agora??!deveria ter deixado você matar a todos ao invés disso.--levantando Gabrielle volta ao cavalo retirando algumas peles e cobertores para preparar-se para dormir.era nítido Gabrielle parecia tentar reparar seu erro com a garota mesmo que seja de sua maneira.


 


Anna--..meu bracelete controla os impulsos temporais, quer dizer que posso controlar minha maquina do tempo por ele,abrir e fechar é apenas uma de suas funções..--sentando-se próximo da barda Anna percebia o quanto ela estava interessada bem diferente da primeira vez.


 


Barda—(rs) você deve passar muito tempo sozinha mesmo.consegue viajar para o futuro??.


 


Anna—nunca tentei nada alem da minha época.--com um sorriso no rosto Gabrielle deita-se.


 


Barda—medrosa.--com uma tosse falsa Gabrielle fala irritando Anna.


 


Anna—eu não sou medrosa!!apenas sei os meus limites.


 


Barda—essa é só outra maneira de dizer que você tem medo do que criou.--vendo a barda fechar os olhos a adormecer Anna lembrava de suas ameaças que ela a fez sobre mexer em seu passado,talvez conseguiria mudar sua opinião se contasse a verdade.


 


Anna—barda,lembra-se da conversa que tivemos a um tempo atrás sobre mexer no seu passado??--a pergunta de Anna fez a barda levantar-se subitamente com uma de suas adagas em mãos,ela olhava para a menina tão seriamente que fez Anna mudar de opinião sobre sua teoria de mudança de habito.


 


Barda—lembro...--Anna não conseguia entender por que aqueles olhos verdes a deixavam com tanto medo desta Gabrielle,talvez sua causa seria o fato de não conseguir machuca-la mas o momento era o mais improvável para se pegar pensativa.


 


Anna—(rs) era só pra saber..--forçando um sorriso Anna vira-se para o outro lado a cobrir-se com o cobertor fingindo estar dormindo permanecendo ali parada sob o olhar desconfiado de Gabrielle.


 


Barda—Anna??não vem com essa!ninguém dorme assim tão rápido!--mexendo na menina Gabrielle tentava ´´acordar-la``.


 


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No presente Gabrielle buscava Anna por toda a Mansão, já começava a anoitecer e sem exito de sua busca voltava ao sofá encontrando Xena assistindo tv.


 


Gabrielle—não encontro Anna em lugar nenhum..--sentando-se ao lado de Xena Gabrielle se via preocupada,não era costume da garota sumir desta maneira.


 


Xena—Charlie,onde Anna se enfiou??--desinteressada com o paradeiro de Anna Xena fala firme e em tom alto a Charlie.


 


Charlie--..acho que não estou autorizado a dizer isso Xena.


 


Xena—onde???--persistente Xena esperava uma resposta de Charlie.


 


Charlie—ela saiu.


 


Xena—viu?!!ela saiu,eu sabia que uma hora ou outra ela ia usar Charlie para aprontar.


 


Gabrielle—que estranho??Anna sempre avisa quando vai sair...


 


Xena—vai ver ela foi se encontrar com Olivia.


 


Gabrielle-(rs) Olivia??acha mesmo que ela foi se encontrar com a Olivia?!eu falo serio Xena!com William por ai querendo arrancar a cabeça dela e exibir em uma bandeja de prata.


 


Xena—ele não faria isso.pelo jeito ele não é de se sujar talvez mandaria alguem fazer.fica calma Gabrielle ela volta.--acalmando a barda Xena retira um peso de suas costas e como ela gostava de ver aquela expressão de alivio.seus olhos praticamente se iluminavam quando isso acontecia.


 


Gabrielle—se você diz..--lembrando-se da noite anterior Gabrielle cora perdendo-se em seus pensamentos,cada toque em sua pele a se arrepiar,cada beijo em que perdia o ar,cada mordida em seu pescoço um suspiro e gemido não controlado,sentindo seu corpo roçar no seu e a cada súbito momento suas peças de roupas a serem retiradas e jogadas ao chão Gabrielle sentia o quanto Xena a desejava,seus beijos desciam por todo seu corpo com leves mordidas perdeu a conta de quantas vezes cobriu seu rosto envergonhada pelo momento e mesmo sem pratica a barda percebia toda a fama de sua amada guerreira na cama que ate o momento só foi compartilhado com homens,diante de Xena Gabrielle percebeu o quanto era inocente mal se via com um homem e agora estava na cama com uma mulher sendo dominada por ela.


Seu sorriso chamou a atenção de Xena que ate o momento permanecia ocupada com a tv percebeu o quão distante Gabrielle estava em seus pensamentos.


 


Xena—(rs)no que esta pensando??--voltando a si Gabrielle move seu olhar a guerreira que permanecia curiosa para saber.


 


Gabrielle—em ontem a noite..


 


Xena—foi interessante.--esperando uma reação de Gabrielle Xena fingia não ligar.


 


Gabrielle—é só isso que você tem para me dizer Xena??!!--aborrecida Gabrielle pergunta ganhando um sorriso maroto de sua guerreira ela logo compreende a brincadeira sem graça de Xena.


 


Xena—(rs)agora serio.não conte a Anna..foi uma noite maravilhosa mas não faça isso.


 


Gabrielle—por que não??


 


Xena—é algo nosso e intimo,um segredo.não quero ela confusa..


 


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Acordando com os raios do sol em seu rosto e o cantar de pássaros a sua volta pela floresta Anna


senta-se olhando ao seu redor a garota não via Gabrielle em lugar nenhum e aproveitou o momento para se vestir já que suas roupas chamavam muita atenção Anna preferiu ficar com o velho sobre-tudo de Gabrielle, feito isso ela foi em busca da barda e sem demorar a encontrou recostada a um tronco de arvore,ela escrevia em um de seus pergaminhos tão distraída que mal sentia a presença da menina a lhe observar.era a primeira vez em anos que pegava em um pergaminho e feliz por ter algo em mente para escrever,o sorriso da barda logo a denunciava e Anna estava mais do que interessada em saber o que era.em um momento de distração Anna aproxima e posicionando atrás do mesmo tronco que Gabrielle permanecia recostada ela puxa o pergaminho de suas mãos.


 


Anna—o que você esta escrevendo para ficar tão animadinha deste jeito??--surpresa pelo ato de Anna Gabrielle se levanta correndo atrás da jovem.


 


Barda—Anna me dá isso,eu não estou brincando!!!--rodando o tronco Anna se mantinha afastada da barda e em movimento tentava ler o pergaminho.


 


Anna—tenho certeza que vi meu nome aqui!!--desviando de Gabrielle quase um pega-pega entre as duas Anna sobe com facilidade em uma arvore livrando-se de Gabrielle.sentada em um dos fortes galhos Anna lia o pergaminho onde detalhadamente via desde seu primeiro encontro com a barda ate o dia de ontem e não era atoa que a chamavam de barda.


 


Barda—(rs)tudo bem pode tentar ler esta tudo em grego mesmo!!--cruzando os braços encarava Anna em sua leitura.


 


Anna—não seja por isso,eu aprendo rápido!!


 


Barda—esta me dando sérios motivos para te matar Anna!!--irritando-se Gabrielle fala apertando firme o cabo de sua adaga.


 


Anna—barda??quando me viu para me descrever dessa maneira??--sarcástica Anna fala deixando a barda a corar irritada.


 


Barda—desce já daí!!!--terminando de ler o pergaminho Anna diminuía seu sorriso,nele a barda descrevia toda a afeição que sentia por Anna,uma velha amiga era como Gabrielle a retratava.descendo do galho com um pulo ao chão,Anna se via sem palavras ao devolver o pergaminho a loira.


 


Anna—pensa isso mesmo de mim??


 


Barda—você pode ate ser irritante mas é o que eu tenho.--virando-se de volta ao acampamento Gabrielle caminha sendo observada por Anna logo atras.naquele momento Anna sentiu que poderia esperar grandes coisas vindas da barda com isso a esperança de trazer sua essência de volta.


 


Anna—para onde vamos???--a seguindo Anna pergunta enquanto Gabrielle armava-se.


 


Barda—para o bosque.


 


Anna—pra quê??


 


Barda—eu protejo o bosque..


 


Anna—é aquele caixão não é??é onde Xena esta??


 


Barda—foi por isso que veio aqui??para me fazer essas perguntas idiotas!!?


 


Anna—eu só preciso saber...tenho tido pesadelos horríveis que não me deixam dormir e isso já faz dias!!eu quero te ajudar mas para isso você precisa deixar...--aceitando que sua única saída seria conviver com Anna Gabrielle balançou a cabeça confirmando sua teoria.


 


Barda—ok...mas antes quero que me faça algo!!


 


Anna—o que você quer??--curiosa Anna pergunta encarando aquele olhar esverdeado da barda a escurecer.


 


Barda—precisa perguntar???--retirando sua adaga do coldre Gabrielle a entrega nas mãos de Anna.


 


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Escondidas entre alguns arbustos Anna e Gabrielle espiavam um acampamento de caçadores de recompensa,pela conta de Anna deveria ter uns dez homens naquele lugar de um lado a outro a preparar suas armas e planos de captura.


 


Barda—quero que mate todos!!--com uma voz baixa Gabrielle esperava uma reação de Anna.a lamina da barda estava mais do que afiada e nas mãos da garota ela a seduzia a fazer o que queria.


 


Anna—então era isso?!!quer que eu os mate?!!


 


Barda—faça como da ultima vez!alem do mais eles não passam de escoria a rastejar pela terra.estará fazendo um bem para a humanidade!


 


Anna—não!são pessoas como eu e você.--retrucando Anna fala conseguindo a atenção de Gabrielle.


 


Barda—(rs)andou amolecendo Anna??


 


Anna—não!!estou tentando dar o melhor de mim e você deveria fazer o mesmo!


 


Barda—ok,então vamos voltar para a cachoeira estava começando a ficar interessante.--irritando-se com a insinuação de Gabrielle Anna irrita-se com a atitude da barda e puxando o capuz do velho sobre-tudo de lã Anna caminha adentrando no acampamento.despercebida por todos ela esconde-se em uma das cabanas do acampamento,pensativa ela observava a ida e vinda dos mercenários pelo local,aquele pedido ia contra todo e qualquer ensinamento de Xena,matar sem um proposito mas sentir-se incapaz de realizar essa tarefa a deixou frustada.por outro lado Gabrielle esperava ansiosa para ver-la em ação mas sua demora fez a loira acreditar que realmente ela não o faria.levantando-se de seu esconderijo nos arbustos Gabrielle começava a caminhar na direção oposta quando ouviu os gritos que a fizeram voltar e correr ate o acampamento.


 


Barda—Anna!!!--puxando o chakram de sua bolsa Gabrielle entra no acampamento parecia uma situação real de perigo na qual a menina havia se enfiado ainda mais por sua culpa mas de repente um silencio imponente e a visão de Anna a admirar sua adaga completamente manchada de sangue e por um momento Gabrielle viu a menina ter tantas características de Callisto que aquele seu jeito lhe deixou paralisada,a sua volta se encontrava os dez mercenários,todos ao chão.nem ao menos Anna parecia cansada.


 


Anna—sua vez Gabrielle.--passando pela barda Anna voltava a si mesmo que aquela visão horrenda de corpos espalhados pelo chão a sangrar parecesse algo surpreendente para uma jovem como Anna fazer Gabrielle se deu conta do que ela realmente havia feito,eles não estavam mortos e sim feridos,com braços e pernas quebrados era quase impossível levantarem de novo.seguindo a garota Gabrielle se coloca em sua frente a impedindo de continuar a andar.


 


Barda—que show de horrores foi aquilo??--nervosa Gabrielle consegue a atenção de Anna.


 


Anna—o show de horrores que você queria ver..olhe não é falta de vontade mas minha mentora me mataria se soubesse tanto de você quanto deles!!!eu estou tentando resolver os meus problemas e você esta me atrapalhando!!


 


Barda—então eu sou o seu problema???


 


Anna—o primeiro deles!!--batendo palmas a Anna Gabrielle se via sarcástica em meio a discussão e aquele jeito realmente não combinava com ela.


 


Barda—(rs)um anjo em pessoa!!


 


Anna—(rs)você queria eles fora do seu caminho,agora tem!!!então me deixa em paz!!!--passando pela barda Anna se vai seguindo a velha trilha pela floresta.


 


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Seguindo a menina a alguns metros atrás Gabrielle,o som da floresta era a única coisa que se podia ser compartilhado pelas duas,a raiva já não existia mais Anna sentia os olhares frios da barda a lhe encarar mesmo não sendo o momento certo para pedir desculpas e se redimir Anna vira-se para a barda ainda a procurar palavras se aproximou da loira.


--se eu te pedir desculpas você vai parar de me olhar assim??


 


Barda—eu...acho que não é uma boa hora Anna...--sentindo-se mal Gabrielle fechou os olhos tentando concentrar-se,estava tonta e fraca,para Anna mais pálida do que o normal.


 


Anna—por que??--caindo nos braços de Anna Gabrielle desmaia e suspirando Anna a segura.


 


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Carregando Gabrielle montada em suas costas Anna volta ao acampamento da barda.sua fraqueza se resumia a falta de alimentação pelo que lembrava Anna nunca a viu comer nada na sua frente e não tendo muita coisa naquele acampamento a garota via que ela realmente não se interessava em cuidar de si.Assim se estendeu por toda a tarde,Gabrielle a dormir e Anna a guardar seu sono.


 


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Acordando confusa sem saber como havia chegado em seu acampamento Gabrielle repara próximo a si um prato de sopa,o cheiro que exalava dele abria-lhe o apetite e como um leão sedento de fome ela o pega,parando por um momento Gabrielle percebeu que seu acampamento estava dentro de uma caverna e com os fortes trovões a serem ouvidos do lado de fora a barda viu o trabalho que acabou dando a menina,a fogueira já estava acessa e Anna permanecia recostada a entrada da caverna observando a chuva cair.ela parecia impaciente com o tempo a passar e a cada instante abria seu bracelete para verificar que horas seria no presente Anna tinha certeza de que as duas guerreiras estariam loucas atrás dela.


 


Anna—sabe nós humanos comemos por uma razão.--irônica Anna vira seu olhar a barda.


 


Barda—agora vai ficar me dando sermões???


 


Anna—se esta tentando se matar acho melhor procurar outra maneira!--levantando-se Gabrielle aproxima da entrada da caverna já se sentindo melhor.


 


Barda—você quer mesmo ver-la não é??--concordando Anna via a barda decidida.


--me segue..--pegando seu sobre-tudo Anna observa a loira a sair da caverna em meio a chuva e caminhar a frente.


 


Anna—com essa chuva???...espera barda!!!--correndo atrás da mulher Anna consegue alcança-la.


 


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Chegando ao bosque Anna e Gabrielle aproximam-se do caixão de mármore branco posicionado acima sobre alguns blocos de pedra do mesmo tamanho que elevavam a altura do caixão.o olhar fixo de Anna a ele chamou a atenção da barda,a loira ainda tinha muitas desconfianças sobre a menina ainda mais agora com sua real identidade.uma viajante do tempo.


 


Anna-isso não devia estar mais aqui...--falando apenas para si Anna permaneceu pensativa,o universo criado a partir da interferência de William a oito anos atrás não foi alterado com sua mudança o que deixou Anna nervosa a andar de um lado a outro a pensar nisso,como poderia ajudar aquela Gabrielle sendo que agora o universo da barda não era mais um futuro incerto e sim um universo paralelo,tudo mudaria a partir de qualquer decisão sua.


--isso esta errado.--o olhar da menina dizia tudo para Gabrielle e a parando de andar a loira se põe em sua frente.


 


Barda—engraçado Anna primeiro você disse que trabalhava sozinha...e agora me diz que tem uma mentora que te mataria se soubesse do que você fez.posso saber o nome de sua mentora???--afastando-se de Gabrielle Anna é seguida pela barda a espera de sua resposta,as duas rodavam o caixão uma de olho na outra.


 


Anna—você promete não arrancar minhas pernas ou me matar???--com receio daquele pega-pega Anna pergunta a barda.


 


Barda—você mexeu no meu passado Anna??!!!--irritada pergunta e o comportamento sem jeito da jovem lhe denunciava.


 


Anna—(rs) foi um resgate inesperado eu só queria impedir William!!!--esperando uma reação de Gabrielle Anna a encara esperando que a mulher não surte sobre essa noticia.


 


Barda--....eu vou te matar Anna!!!--tentando pegar Anna do outro lado do caixão Gabrielle ia e vinha de um lado a outro.


 


Anna—hey você prometeu!!--sem querer Anna derruba a tampa do caixão ao chão quase atingindo os pés da barda,e para surpresa das duas ele estava vazio.dando a volta no caixão Anna aproxima da barda.


 


Barda—vazio???--o interior do caixão estava limpo,não havia nenhum vestígio da guerreira ali.o que perturbava a barda,seria que teria vivido oito anos de pura loucura??pensava ela.


 


Anna—você protegeu um caixão vazio por oito anos??--irritando-se com Anna Gabrielle segura o sobre-tudo da garota a trazendo para mais perto.


 


Barda—ela estava aqui quando eu a coloquei!!..--soltando-se Anna encara Gabrielle em seu desespero.


 


Anna—pelo que sei os mortos não se levantam e saem caminhando por ai Gabrielle...ou poderia???--sarcástica Anna fala deixando a barda pensativa,tudo que ela lembrava daquele dia sombrio era ter visto sua guerreira cair no chão no meio da luta,algo a furou e mesmo estando machucada daquele sangrento combate Gabrielle sabia que aquilo não era nada demais para Xena comparado ao quanto ela agüentava mas ver-la não reagir e sua pulsação diminuir ate se extinguir a barda viu sua amada morrer sem nem ao menos conseguir ajuda-la a lutar por sua vida.


 


Barda—isso tudo é culpa sua se não tivesse...--observando um ponto vermelho luminoso na bochecha direita de Anna Gabrielle dá um tapa no rosto da menina que sem entender a encara.


 


Anna—hey qual é o seu problema??--observando vários pontos surgirem tanto no rosto e corpo da barda como de Anna as duas abaixavam as cabeças vendo os pontos aumentarem virando o rosto para a direita elas avistam o grupo de guardas da time-tech,composto de oito homens armados ate os dentes junto deles Anna podia ver mais atrás Diego e ao ver-los engatilhar suas armas Anna puxa a barda pulando sobre o caixão as duas se escondem das balas atrás dele.


 


Barda—são seus amiguinhos??


 


Anna—não,são de William.--tomando todo cuidado para não levar um tiro Anna observa a situação colocando seu capuz ela escolhia seu alvo se mantendo desconhecida para todos.


 


Anna—vai ter que me ajudar nessa ouviu barda??você ainda tem seus sais???--voltando seu olhar a barda Anna percebia o quanto ela ainda estava em choque pelo sumiço de sua guerreira.--Gabrielle??--voltando sua atenção a garota Gabrielle volta a si.


 


Barda—não..eu perdi a muito tempo atrás.--não ligando muito para as balas que se chocavam contra o caixão e sua estrutura Gabrielle tem um plano.


 


Anna—não posso lutar contra eles usando uma adaga!não com essas armas..mas temos que machuca-los só assim voltaram para o presente.


 


Barda—então, vamos brincar de vitimas.--com o cessar dos tiros os guardas se aproximam as levantando retiram as duas de seu esconderijo.aproximando delas Diego abaixa o capuz da barda revelando seu rosto.


 


Diego—finalmente,achamos a loira mas ainda precisamos da guerreira.mas acho que podemos fazer isso depois não é rapazes??!!--sarcástico ele observa o corpo da barda com intenções de não parar só no olhar.abaixando seu capuz Anna se revela e retirando de traz do jeans a adaga de Gabrielle ela estava pronta para iniciar o plano da barda.


 


Anna—será que eu sirvo??--assustando-se com a presença de Anna Diego se afasta dos guardas a correr ao ver a garota empurrar a arma do guarda que a segurava e cravar a lamina no estomago dele,vendo o próximo pronto para atirar Anna joga a adaga em seu peitoral o fazendo atirar mesmo que por impulso do seu corpo na direção de seus colegas os afastando.já Gabrielle desvia a arma do homem que a segurava de sua direção e com um soco no rosto do guarda ela o derruba e com apenas um movimento de seu braço Gabrielle usa a afiada lamina do chackam para cortar as armas dos outros guardas as danificando.observando os corpos dos dois homens atacados por Anna a queimar igual a papel e virar cinzas os guardas se desesperam e em questão de minutos Anna se encarrega de transforma-los no mesmo.


 


Barda—como você fez isso??!!--impressionada Gabrielle pergunta.


 


Anna—é o sistema de segurança da primeira maquina do tempo,ela gravava seu código genético e se assegurava de que se você fosse ferido gravemente ela te traria de volta ao presente em perfeito estado...mas eu não sabia que era dessa maneira (RS).


 


Barda—não havia mais um deles??--escondido atrás de um tronco de arvore Diego se mantinha em silencio esperando que as duas fossem acreditar naquilo.com um puxão de Anna a garota o traz para perto de si o colocando contra esse mesmo tronco.com uma joelhada nas partes intimas de Diego Anna o força a se contorcer de dor.


 


Diego—ahhrg Miller...eu não sabia que era você..--tremendo de dor e medo Diego parecia tentar convence-la a algo.--olha podemos deixar isso apenas entre nós...William não precisa saber de nada do que aconteceu aqui...eu não vou contar..--com um sorriso maroto Anna vira seu olhar a barda que apenas via o quanto ele era medroso quando pressionado.


 


Anna—é bom saber disso Diego pois se eu sonhar que você contou tudo isso aqui para o seu patrãozinho (RS) eu vou atrás de você,e você sabe que se esconder na Mansão Kirk não vai me impedir de te pegar né??!!só hoje você me fez bater em oito dos seus guardas e mesmo assim ainda tenho animo em chutar a sua bunda a noite toda!!e você barda o que me diz???


 


Barda—(rs)você sabe Anna que tenho muita coisa para fazer,não é do meu costume perder tempo com inuteis como ele!!mas posso abrir uma exceção!


 


Diego—tudo bem!eu prometo não contar!!


 


Anna—mas não gostei nada do seu olhar a barda Diego.


 


Diego—ah qual é??--debochando de Anna Diego rir da menina e com isso irritando Anna e novamente a menina aplica outra joelhada nas partes do homem que desavisado mal viu o golpe da menina.


 


Anna—tenho certeza de que a próxima fará com que ´´ele``não levante nunca mais!!vamos testar??--sarcástica Anna segurava Diego pois as dores que este sentia deixaram seu corpo e controle a merce da dor.


 


Diego—não por favor não Anna!!olhe me desculpe barda!por favor me desculpe!--quase a chorar nos braços de Anna Diego exagerava em seu drama.


 


Barda—manda ele de volta!!


 


Anna—para que saiba esta não é quem vocês procuram,então esqueçam dela entendeu???--falando ao ouvido de Diego Anna sente o balançar de cabeça do homem e com isso ela perfura a lamina da adaga na barriga do homem.sentindo seu corpo ser puxado Diego é jogado para fora do portal caindo ao piso do laboratório de William,com uma forte dor em sua barriga Diego permanece lá lembrando da ameaça de Anna.


 


Barda—por que o corpo dela não esta aqui??--voltando ao caixão Anna aproxima da barda.


 


Anna—Xena é uma guerreira muito forte,uma bala ou duas não a derrubaria.vamos acha-la.--virando seu olhar a menina Gabrielle volta-se para ela e como um impulso ela avança em Anna por um momento a garota achou que seria espancada novamente mas foi surpreendida por um abraço da barda.mesmo não sendo de seu costume abraçar pessoas Anna movia suas mãos as costa da barda,era a primeira vez em anos que alguem fazia isso com ela.


 


********************


 


Voltando ao acampamento Anna já podia ver o céu mais limpo e suas estrelas iluminavam a floresta com a ajuda da lua a brilhar.mas para a garota aquilo não era nada bom para ela.e sua impaciência chamava a atenção da barda.


 


Barda—o que você tem??--percebendo o nervosismo da menina Gabrielle pergunta ao se sentar em suas peles para dormir.


 


Anna—(rs)você deve estar louca atrás de mim..--saindo da entrada da caverna Anna adentra a esta sentando-se ao lado da barda.


 


Barda—por que estaria??--confusa pergunta.


 


Anna—digamos que você é muito....maternal comigo.


 


Barda—(rs) não me faça rir..--percebendo o levantar de sobrancelhas da menina Gabrielle pára de rir e acredita no que a menina dizia.--esta falando serio??e por que nos levou para o seu tempo??


 


Anna—foi algo inesperado eu já te disse,foi minha única opção...


 


Barda—não quero que conte de mim para elas entendeu??!não quero Xena preocupada comigo.posso ter prometido não te matar mas posso te dar uma bela surra por isso!


 


Anna—ela não vai,pode deixar.se isso é tudo que você tem para me dizer,eu vou para casa.--ao tentar se levantar Anna novamente é surpreendida pela barda,ela segurava firme seu pulso a impedindo de ir embora.


 


Barda--fica...por favor.--em um pequeno instante de tempo Anna notou um pingo da Gabrielle que conhecia aparecer naquela barda,sorriu diante disso deitando-se ao seu lado.


 


Anna—sua mudança de humor é incrível.--sarcástica Anna fala vendo a barda já virado para o outro lado a tentar dormir.


 


Barda—vai dormir Anna...--a adormecer a barda fala a Anna que mesmo sendo forçada a permanecer com ela viu mais do que uma necessidade da barda,a loira que ate o momento estava virada para o outro lado continuava a segurar o pulso esquerdo de Anna talvez para não ver-la lhe deixar ou ate mesmo fugir mas tudo que sabia agora era que não estava sozinha.


 


********************


 


Ao amanhecer Anna acorda primeiro do que Gabrielle e logo percebe que a barda dormiu praticamente agarrada a ela,ela dormia com seus braços enlaçados no braço da menina e sua cabeça sobre seu ombro,parecia um sono profundo e perfeito para Anna escapar,soltando o sobre-tudo de seu corpo Anna solta-se de Gabrielle.


 


Anna—barda,eu preciso ir agora mas não se preocupe eu volto..--falando ao ouvido da barda Anna teve como resposta apenas uma reação do corpo da mulher a se mexer,se afastou o máximo possível da caverna e já no meio da floresta ela abre o portal e com o som de um trovão Gabrielle acorda já sem sua pequena ao seu lado.


 


*****************


 


Voltando ao laboratório Anna percebia a diferença de tempo,estava de noite quando chegou no lugar e sem se dar conta da presença de Olivia a lhe esperar sentada de braços cruzados em sua cadeira Anna se assusta com sua tutora.


 


Olivia—dando uma voltinha no tempo Anna??--sarcástica pergunta esperando uma resposta de Anna que ainda se recuperava do susto.


 


Anna—acho que temos que combinar uma coisa uma com a outra..pare de me assustar!!


 


Olivia—se assustou é por que deve estar aprontando alguma.o que foi desta vez??--levantando-se da cadeira Olivia se aproxima curiosa.


 


Anna—encontrei o Diego e alguns guardas de William no passado,acredita que o idiota se apavorou quando me viu!--retirando seu bracelete Anna percebia a cara de surpresa de sua tutora.


 


Olivia—viu?? é por essas razões que não gosto que volte no tempo...espera,William sabe disso??


 


Anna—não.e espero que continue assim..--recebendo a indireta de Anna Olivia não controla-se em discutir aquilo.


 


Olivia—o que quer dizer com isso??!!acha mesmo que eu iria contar a ele??


 


Anna—ficou do lado dele da ultima vez mas contar??..não.você não faria isso,você deve gostar muito de mim para me aturar..--sarcástica Anna observava a mulher se encher de raiva com suas insinuações.


 


Olivia—eu nunca contaria nada a ele só fiquei preocupada com sua imagem,se todos descobrissem que vocês dois andam voltando no tempo de verdade o que acha que ia acontecer??conseguiu engana-los e encher a cabeça deles de duvidas mas trabalhei com seu pai e sei muito bem quem é o dr William.


 


Anna—(rs)é claro que sabe você tem uma queda por ele..deve ser por que ele é forte,bonito e elegante não é??!sabia que ele tem uma filha??


 


Olivia—e-eu não tenho queda nenhuma por ele!!e acho melhor você esquecer essa historia.


 


Anna—então o que veio fazer aqui??


 


Olivia—eu disse para você que aquela historia de vídeo não daria certo,e olha que você tentou contornar a situação...


 


Anna—aonde você quer chegar com isso?!


 


Olivia—recebemos convites para uma convenção que acontecerá amanha...uma certa pessoa quer falar com você..sobre..(rs)a princesa guerreira.--controlando seu riso Olivia entrega a Anna o convite.


 


Anna—huh???(rs)


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): millah

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