Fanfics Brasil - Bem-vindos a Mansão Evans. No sombrio de seus olhos.

Fanfic: No sombrio de seus olhos.


Capítulo: Bem-vindos a Mansão Evans.

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Mais uma vez Sarah acorda com os raios do nascer do sol a baterem em seu rosto graças a uma pequena janela ao lado de sua cama e assim,ela agradece a Deus por ela existir,somente assim ela poderia criar coragem de se levantar de sua cama.


 


Depois de um bom banho ela corre para a cozinha onde seu café já a esperava ansioso pelo seus goles nervosos.


Eram tempos difíceis para uma enfermeira particular como ela. Praticamente passava o dia inteiro com um jornal na mão a na outra o seu celular na procura de um novo emprego decente e aquilo significava o fim de seus créditos sem falar nas inúmeras contas que se amontoavam sobre sua mesa.


De repente seus olhos se encontraram com uma oferta de emprego nos classificados.


Era sua luz no fim do túnel e a melhor oferta que poderia conseguir não contando com as restrições e localização que lhe incomodavam mas no momento que se encontrava não haveria obstáculos que a impediria de conseguir aquele emprego.


Pegando seu celular ela liga de imediato ao numero em questão.


 


***************


 


O telefone antigo toca e seu sinal ecoa por todos os corredores daquela imensa mansão ate que é atendido.


 


Bell—Mansão Evans. No que posso ajudar??--falou uma voz feminina e calma ao ouvido de Sarah que logo aliviou-se de sua ansiedade pela demora em atender.


 


Sarah—oi..é,eu queria saber mais sobre essa vaga de emprego..


 


Bell—me desculpe,mas não precisamos mais de uma enfermeira.--ouvindo a voz daquela mulher se tornar firme e raivosa Sarah fica confusa com toda aquela rejeição mas não se deixou levar por toda aquela conversa.


 


Sarah—sendo assim, então porque o anuncio continua no jornal??


 


ouvindo os passos que seguiam em sua direção pelo corredor Bell vira seu olhar encontrando seu chefe e senhor.


Sem relutar ela entrega o telefone a ele já ajeitando seu vestido e partindo.


 


Sarah—alô???--estranhando o silencio do outro lado da linha Sarah fala.


 


Sr. Evans—soube que esta interessada a vaga de enfermeira..--ouvindo a voz forte do homem Sarah se alerta sabendo que pelo seu tom só poderia ser o dono do anuncio.


 


Sarah—sim!!e..queria saber se não podemos marcar um dia para conversarmos pessoalmente sobre o trabalho..


 


Sr. Evans—Hoje.


 


Sarah--..como??


 


Sr. Evans—Hoje senhorita.me desculpe..é que minha sobrinha anseia por uma companhia...


 


Sarah—entendo..


 


Sr. Evans—então me passe seu endereço e mandarei um carro lhe buscar na cidade o mais rápido possível..e senhorita,prepare as malas.--depois do endereço dado Sarah percebendo que o homem havia desligado na sua cara a deixando completamente confusa.


Nem havia dito que aceitaria e o homem já estava lhe contratando para o trabalho.


Mas logo esse momento de desentendimento passou,pois agora tudo que tinha era alegria pelo novo emprego.


Correu e arrumou as malas e enquanto se preparava parou para admirar a bela paisagem da cidade que todos os dias lhe animava e se pegou pensando no quão longe esse trabalho lhe levaria dali.


 


Sarah—pois é cidade de Nova York..o que será que o destino me reserva?.


 


*****************


 


Acochando firme as amarras de couro nos pulsos e tornozelos da jovem sobre a cama completamente distante de sua consciência,dominada e embriagada graças aos efeitos dos inúmeros remédios que era forçada a tomar,Bell senta-se na ponta da cama a lhe observar.


Era incrível poder ouvir seus gemidos nervosos e sua respiração ofegante apenas por estar sentada ao seu lado.


Já tinha anos que cuidava dela e mesmo assim eram poucas as vezes que a viu consciente de algo e quando isso acontecia o estrago de certo estava feito.


Se pegou pensando nas vezes que a arrastava pelos corredores de volta a cama em histeria,nos banhos forçados,nas noites em que ela servia de companhia.claro,com uma pequena ajuda dos remédios que tomava para transformar sua valentia e desespero em fragilidade e desejo.


agora tudo que restava daquela garota era seus cabelos escuros bagunçados sobre o travesseiro e a pouca roupa rasgada que vestia da qual revelava muito do seu esbelto corpo.


Para uma garota que nunca saia da mansão era belo demais para ser verdade.


Ter a ideia de mais uma pessoa para lhe atrapalhar naquela casa era o fim para Bell.


Enfim,suas noites com certeza não seriam mais as mesmas com essa nova enfermeira e quem sabe o fim da ajuda de seu acompanhante.Sr.Evans.


 


Bell—ganhará um nova amiguinha Alexandra..(rs) e acho que com isso nossas terapias ficaram um pouco de lado graças a ela...não é uma pena?--levando seus lábios aos dela,Bell não encontra dificuldades para tomar-los para si.


Sua língua adentrava e roçava a da jovem buscando uma reação de Alexandra mas seus movimentos eram limitados e nada podia fazer do que aceitar o abuso de Bell.


Seu desejo crescia a cada suspiro incontrolado de Alexandra e Bell descia sua mão a alisar o corpo da menina.


Passando por busto e barriga ela estava chegando onde queria quando avistou a figura de seu chefe parado a porta.


 


Sr. Evans—Isabelle.


 


Bell—senhor Evans.--afastando-se da garota Bell levanta-se observando seu chefe caminhando quarto adentro.


 


Sr. Evans—quero que troque as roupas dela..não quero que ela a veja assim.


 


Bell—sim senhor..


 


Sr. Evans—também trate de ensina-la a como cuidar de Alexandra...e quando digo tudo,digo tudo que você sabe.


 


Bell—senhor,o que fará se ela não concordar??


 


Sr. Evans—(rs) ela irá.


 


Bell—e como sabe??


 


Sr. Evans—coloquei o anuncio de proposito na ultima pagina dos classificados...(rs) ninguém tão desesperado por um emprego como ela iria gastar seu tempo em ler-lo.


 


***************


 


No meio da tarde Sarah escuta a buzina de um carro a se repetir e rapidamente vai ate a janela de seu apartamento conferir quando se deparou com a visão do belo carro preto parado em frente a sua porta.


Depois de trancar sua casa Sarah guarda suas chaves de casa no bolso e não se esquecendo do jornal em mãos ela desce arrastando suas malas.


Chegando a porta ela examina o grande land rover a sua frente e seu motorista de cara fechada pelo visto não era um homem de muitas palavras já que guardou suas coisas no porta-malas e abriu a porta de passageiros sem nem ao menos dizer um sequer boa-tarde a ela.


 


*************


 


O carro era confortável e com o tempo a passar lentamente se via angustiada pela demora em chegar ao seu destino então aproveitou o momento para ler o anuncio no jornal que por incrível que pareça ela mal havia lido ele por todo mas para o seu azar não havia muito o que se ler nele.


Tudo que dizia era que precisava de uma enfermeira disposta a morar e trabalhar por tempo integral mas algo chamou sua atenção.uma frase,na qual dizia,experiencia com pacientes com problemas psicológicos.


O que isso queria dizer??se perguntava Sarah a todo instante.


durante o telefonema Sarah lembrou de um nome,Alexandra.


Seria dela de quem iria cuidar??


eram tantas perguntas em sua cabeça que simplesmente soltou um suspiro os afastando de sua mente levando toda sua atenção a mudança de paisagem que agora admirava pelo vidro da janela do carro.


Prédios e casas haviam dado lugar a arvores e florestas. Um cenário rural e bem afastado de tudo e todos e assim continuou, a estrada era coberta a sua volta por todo esse verde misturado ao amarelo queimado de suas folhas que caiam devagar sobre o asfalto.


Dando lhe a visão perfeita do que realmente significava o outono.


O tempo passou e com isso uma neblina cobriu o carro despertando-a de sua soneca.


Seu celular marcava cinco da tarde e Sarah ainda não acreditava que não haviam chegado.


 


Sarah—me desculpe perguntar mais já estamos chegando??--perguntou ela ao motorista que suspirou depois de ouvir-la.


 


--sim senhorita...A família Evans na verdade é dona da maioria das terras que esta vendo senhorita..não se preocupe já estamos chegando aos portões da Mansão.--disse o homem calmo e serio com suas palavras.


 


***************


 


Não demorou muito para avistar os belos e grandiosos portões se abrirem enquanto rangiam apenas mostrando o quão velhos eram mas Sarah tinha sua atenção voltada a Mansão ao fundo.


Os imensos jardins que se estendiam por alguns hectares a frente da casa revelavam a diversidade das flores que ali existiam.


Algo que não era comum de se achar por ai.


A Mansão tinha estilo vitoriano e seu aspecto antigo a fez pensar nas quantas historias e segredos aquele lugar poderia guardar.


 


Parando o carro próximo a entrada da Mansão,o motorista destranca as portas permitindo que Sarah pudesse sair de seu carro já dando de cara com Bell. A empregada a sua espera.


 


Bell—estava esperando sua chegada senhorita..


 


Sarah—Sarah...Sarah Parker.--de imediato Sarah reconheceu aquela voz firme.


 


Com um vestido de empregada que batia aos joelhos a mulher mantinha seus cabelos castanhos presos em um coque e sua maquiagem básica mostrava o quanto não precisava usar-la já que sua beleza e seus belos olhos verdes haviam deixado Sarah sem palavras diante dela.


No máximo daria a ela uns trinta a quarenta e ainda estava mais do que em forma.


Mas antes que esse rostinho bonito pudesse lhe animar Sarah lembrou o quanto ela foi rígida ao falar com ela.


Vendo a mulher se aproximar,Sarah engole seco quando viu a empregada a examinar-la de tão perto que se perguntou se aquilo era mesmo necessário.


Mas aos olhos de Bell,Sarah ate que estava nos requisitos de contratação daquela casa.


Examinou-a dos pés a cabeçado modo de como seus cabelos curtos e castanhos combinavam com o tom de sua pele clara e suave,Na escolha de seu estilo de roupa despojado mas sem perder a classe, já que ela também aparentava não ser mais uma garotinha recém formada em enfermaria e sim uma mulher de personalidade marcante graças ao seu olhar curioso e atento aos terrores que aquele emprego poderia lhe proporcionar.


 


Bell—Isabelle..mas todos me chamam de Bell e espero que você também aceite esse meu pequeno pedido.


 


Sarah—(rs) como desejar.


 


Bell—então siga-me mostrarei a Mansão e falarei sobre seu trabalho...e não se preocupe com suas malas..elas estarão em seu quarto antes mesmo de terminarmos.


 


Entrando a Mansão Sarah segue Bell pelos corredores totalmente admirada.


Parecia estar em outro tempo dentro dela.


 


Bell—A Mansão Evans tem um longo histórico familiar por assim dizer. Antigamente era uma casa cheia e prospera mas todos nos sabemos o que acontece quando as crianças crescem não é?..infelizmente tivemos muitas perdas na família e aqui na Mansão tirando os empregados apenas residem dois Evans.


Sr. James Evans,o dono da Mansão e sua sobrinha,Alexandra Evans.sua paciente.


 


Sarah—a uma única coisa que eu não entendi..


 


Bell—então pergunte.


 


Sarah—no anuncio dizia ´problemas psicológicos`...posso saber quais são esses problemas??--virando seu olhar misterioso a Sarah,Bell a leva ao ultimo corredor da casa.


Para se chegar ate lá as duas subiram três andares pelas escadarias da Mansão.


Completamente cansada ao fim das escadarias Sarah escondia de Bell o quanto estava a ofegar quando percebeu que Bell permanecia como uma exemplar empregada a sua frente que pelo visto já estava acostumada com isso.


 


Virando seu olhar ao corredor longo e escuro. Sarah percebia a diferença dele para todos os outros corredores daquela Mansão.


A cada passo que davam enquanto caminhavam por ele Sarah sentia um frio de gelar a espinha e arrepios que tremeriam qualquer um que não acreditasse em historias de terror.


 


Bell—há um tempo atras.esta família como eu mesma disse teve perdas terríveis. Alexandra foi quem mais sofreu com isso..


seus pais foram assassinados durante uma briga familiar..


 


Sarah—por quem??--quase desistindo de perguntar sobre Sarah notou sua voz diminuir com o olhar de Bell a sua curiosidade.


 


Bell—por ela.


 


Sarah—(rs) você só pode estar brincando....não é??--espantada Sarah pergunta ganhando o silencio de Bell por alguns segundos enquanto voltavam a caminhar em direção a um quarto com porta de frente para o corredor.


 


Bell—não..não é brincadeira..O padrasto de Alexandra era um homem muito selvagem..passava seu tempo livre tentando abusar da garota. ate que um dia ele viu o dia perfeito para ir mais alem mas antes que conseguisse estupra-la Alexandra pegou uma faca na cozinha e o atacou..mais tarde naquele mesmo dia sua mãe chegou do trabalho e encontrou a garota completamente suja de sangue ainda a perfurar o corpo do padrasto no chão ainda em seu frenesi, ela atacou a mãe quando esta tentava lhe separar dele..que infelizmente também acabou morrendo.


 


Segurando a maçaneta da porta, Bell destranca a porta e seguido de um rangido da porta ela a abre devagar mantendo o suspense para ate então assustada Sarah.


 


Entrando ao quarto,Sarah se depara com a visão da jovem mulher a dormir presa a sua cama.


Seu semblante calmo a dormir não lhe despertava medo e sim atraia sua atenção a sua beleza mas ver-la amarrada daquele jeito partiu seu coração.


 


Bell—ela deve tomar toda a medicação sobre a mesa durante o dia e na hora certa, sem nenhum erro.--virando seu olhar a uma mesa mais adentro do quarto Sarah avistou sobre ela uma caixa.


Dentro dela havia de seringas a potes de remédios,todos com tarja preta e a maioria deles indicados somente para o uso de tranqüilização rapida.então se pegou pensando sobre o porque dela estar amarrada mesmo tomando toda essa medicação tão forte que apagaria ate mesmo um boi.


 


Sarah—porque ela esta amarrada??--aproximando da cama Sarah pergunta a Bell que junto a ela se dirige ate a cama acochando ainda mais as amarras nos pulsos de Alexandra.


 


Bell—tente entender Sarah.a medicação é boa,mas Alexandra sempre conseguiu resistir a dosagem mesmo que isso a deixasse completamente sem forças para nada a não ser se arrastar para fugir. por isso evitamos que ela fique solta...quem sabe assim ela não arranque sua cabeça.


 


Sarah—estou falando serio..o que pode acontecer se ela ficar solta ou ate mesmo não tomar seus remédios??


 


Bell—...não vai querer ver isso..a verdade é que sem seus remédios Alexandra vai fazer de tudo para te influenciar,te induzir a fazer coisas para soltar-la ate mesmo te seduzir...então não acredite nela,em nenhum momento.--observando Bell indo embora do quarto Sarah não acreditava que ela estava lhe deixando ali sozinha logo depois de contar todas aquelas historias sobre aquela jovem.


 


Sarah—espera!!e quanto ao Sr. Evans??


 


Bell—o Sr. Evans só estará aqui a noite. então não se preocupe já que foi ele quem a contratou.seu quarto fica a duas portas daqui no corredor...ah e senhorita,não precisa usar um uniforme de enfermeira,suas roupas já são o suficiente.


 


Sarah--..se você diz..


 


***************


 


entrando em seu novo quarto Sarah já avistava suas malas sobre sua cama e com o cair da noite ela as retirou dali e logo se jogou sobre a cama cansada com tantas coisas que havia descoberto.


Procurando seu celular no bolso ela digitou rápido o numero de sua melhor amiga,Lily.


 


Lily era jornalista e pela sua demora em atender o celular teria significaria apenas uma coisa.seu trabalho.


E no momento Sarah se pegou pensando se deveria mesmo investigar mais sobre a família Evans . havia algo naquela casa que não lhe agradava nem um pouco.talvez fosse sua imaginação lhe assustando ou algo real escondido no final daquele frio corredor.


 


Lily—alô??--voltando a si com a voz de sua amiga,Sarah parou de encarar sua porta para prestar atenção a conversa que teria com Lily.


 


Sarah—Lily..sou eu a Sarah!!


 


Lily—(rs) percebi..pela sua voz animadinha devo adivinhar que conseguiu um emprego finalmente!..


 


Sarah—como assim finalmente?(rs)não comece por favor.


 


Lily—então como são os novos patrões??


 


Sarah—eu..não sei (RS) mas são esquisitos..


 


Lily—como assim??me conta tudo!!


 


Sarah—por onde começo...estou fora da cidade, possivelmente no meio do nada,não há nada que eu olhe que não pertença a eles...


 


Lily—eles são ricos?!!qual é a família??


 


Sarah—família Evans.


 


Lily--...a família da psicopata??o que você fez para parar ahi??


 


Sarah—eu aceitei.


 


Lily—sua louca!!dá o fora daí o mais rápido possível!!


 


Sarah—eu não acho que ela seja uma psicopata como todo mundo se refere a ela.


 


Lily—você tá brincando não é??!!como jornalista eu investiguei o caso como muitos outros investigaram Sarah e não há ninguém no mundo que não saiba os horrores que essa garota fez!!


 


Sarah—eu sei..a empregada já me contou..mas se você visse ela tenho certeza de que não acreditaria em tudo aquilo..ela vive dopada amarrada em uma cama!!é muito estranho..


 


Lily—ah qual é Sarah?!!(rs) você só pode estar brincando!!a garota matou os pais na maior brutalidade,não é atoa que ela esteja amarrada.tenho certeza que ela se fez de louca para que na época ela não fosse presa isso sim é verdade e é no que eu acredito!!


 


Sarah—não importa...eu quero descobrir o que realmente aconteceu com essa garota e você vai me ajudar!!


 


Lily—com é que é??!nem se você me pagasse um milhão para isso!!


 


Sarah—(rs) então tá..depois eu te pago!!mas me liga quando descobrir o bastante sobre essas pessoas.--desligando,Sarah sabia que mesmo Lily sendo do contra em relação ao seu trabalho na casa dos Evans ela com certeza lhe ajudaria a descobrir mais sobre eles.


 


****************


 


No jantar,uma vasta mesa repleta de pratos sofisticados foi preparado, mas apenas duas pessoas estavam a se servir.


Sarah achou aquilo tudo um pouco exagerado da parte de seu chefe um sinal claro de sua luxuria.


Ele girava uma taça de vinho enquanto lhe encarava sentada do outro lado da mesa o que a deixava um pouco nervosa com a situação.


Mas Sarah tinha um dom.ela sempre conseguia decifrar tudo por trás de qualquer mascara.


Então descobrir segredos era um de seus hobbies.


Sr. Evans era um bonito e elegante mesmo para um homem com um olhar ambicioso e misterioso como o dele.


Um homem jovem,que demonstrava ter nenhum pingo de comoção em relação a sua sobrinha.


Já que durante todo o jantar fez de conta que se preocupava com a moça.


 


Sr. Evans—então senhorita Parker,ficou surpresa em ver minha sobrinha??


 


Sarah--...na verdade não..já trabalhei em casos piores.


 


Sr. Evans—(rs)...tenho certeza que não. Alexandra é uma garota esperta..mas durante a noite ela necessita da minha companhia igual a uma garotinha com medo do escuro..(rs).por isso não precisa cuidar dela durante a madrugada..eu mesmo me encarrego disso.


 


Aceitando o pedido de James, Sarah termina seu jantar e com a permissão de seu chefe caminha de volta ao seu quarto enquanto era observada sair do grande refeitório.


 


Sr. Evans—então...fez o que eu pedi??


 


aproximando-se de seu chefe Bell posiciona-se ao lado de sua cadeira com um sorriso em seu rosto.


 


Bell—sim Sr. Evans...disse a ela tudo sobre Alexandra.


 


Sr. Evans—(rs)..não me diga que exagerou de novo?da ultima vez a mulher que veio aqui quase surtou..


 


Bell—não Sr. Evans...mas bem que eu queria.


 


Sr. Evans—(rs)...percebi que ela é diferente das outras..e com certeza dará trabalho.


 


Bell—ou não.


 


*************


 


Durante a madrugada,Sarah sentia-se incomodada com os barulhos daquela velha casa principalmente com um barulho em especial.


As paredes eram finas então escutar tudo que se passa a sua volta não era tão difícil.


Sentando-se em sua cama Sarah escutava gemidos fracos a ecoarem vindos do quarto de Alexandra e sua curiosidade se fez presente.


Levantando-se de sua cama ela caminha ate a porta e a abrindo devagar escutou os gemidos aumentarem.


Era uma voz feminina misturado ao rangido de uma cama.


Sua respiração ofegante acelerava seu coração talvez por medo do que poderia estar acontecendo a garota.


Então,saindo de seu quarto ela caminhou devagar descalça pelo piso de madeira,torcendo para que ele não rangisse.


Avistando a porta de Alexandra entre aberta Sarah continuou a caminhar ate ela.


tendo apenas uma pequena brecha onde a luz da lua parecia iluminar o quarto Sarah aproximou-se da porta onde ouviu a voz de seu chefe,Sr. Evans.


Engolindo seco ela tomou coragem e brechou pela pequena fresta e se deparou com uma cena perturbadora para ela.


 


Sr. Evans ainda a se despir domava Alexandra a colocando de quatro sobre a cama, ele facilmente a tinha em mãos e com brutalidade a puxava para si trazendo a tona seus gemidos atormentados pelo momento.


Movendo seu olhar aos pulsos da mulher Sarah percebeu que eles ainda estavam amarrados só que agora um ao outro.


Alexandra mal conseguia permanecer na posição graças ao remédios que tomava ainda mais pedir ajuda a qualquer um,mas foi nesse instante de agonia que ela lhe lançou um olhar direto.


Era como se ela soube que já estava ali a algum tempo os observando e isso deixou Sarah completamente constrangida.


Evitando olhar por alguns segundos Sarah se pegou pensando nas historias contadas por Bell.


Algo realmente não se encaixava.


Da maneira que Sr. Evans a usava parecia pouco se importar com o trauma que a garota sofria em relação ao quase estrupo de seu padastro na verdade ele sentia gosto de fazer aquilo a ela.


Escutando a respiração dos dois aumentarem via que logo chegariam ao orgasmo e voltando a olhar pela fresta da porta logo percebeu a ansiedade que seu chefe tinha em terminar.


Virando Alexandra de frente para ele James via ela cair mole com a cabeça sobre seu ombro assim como todo seu corpo,mas isso não era problema para ele.segurando firme com seus braços em sua cintura ele intensificava seus movimentos enquanto ela subia e descia sobre seu colo.


 


*****************


 


Deixando aquela cena para trás Sarah foi a procura de Bell em seu quarto e para sua surpresa ela abriu a porta vestida apenas com suas roupas intimas e diferente do coque que usava no cabelo agora Sarah o via completamente solto.


Aquela visão lhe tirou as palavras por alguns segundos,Bell a olhava insinuante enquanto apoiava-se na porta que segurava mudando totalmente a visão que tinha dela como empregada comportada.


 


Sarah--...posso falar com você um minuto??


 


Bell—com certeza.--entrando no quarto de Bell Sarah estava mais preocupada com Alexandra do que o visual de Bell agora então evitou se distrair com o seu jeito sedutor.


 


Sarah—posso tentar entender...apenas por um momento o porque do Sr. Evans estar transando com a sobrinha!!!?


 


Bell—é mesmo??..eles estavam?...--rodeando Sarah com um olhar a desejar-la Bell pergunta deixando Sarah confusa com o seu comportamento.


--e ela estava gostando??


 


Sarah—como é que é??!gostar??!você ficou louca?!ela mal consegue ficar acordada com a quantidade de remédios que toma imagina sentir algo vindo dele!!


 


Bell—(rs) você ainda não percebeu a real situação de Alexandra não é?!..desde daquele dia sombrio com o padrasto ela passou a ter um certo...vicio.ela sempre queria sentir aquela adrenalina que correu em suas veias naquele dia insano e o Sr. Evans apenas atende esse pedido para ela.


 


Sarah—(rs) claro.que prestativo!!


 


Bell—porque esta se importando tanto com eles??porque não podemos nos divertir enquanto os chefes brincam lá no quarto.--avançando seus passos ate Sarah Bell levava suas mãos a cintura da mulher e aproximando seu rosto do dela estava a um instante de beijar-la mas para seu azar Sarah a afasta de perto conseguindo deixar Bell surpresa.


 


Sarah—eu não sei que droga vocês estão usando nessa casa!!mas isso não vai ficar assim.


 


***********


 


Voltando para seu quarto,Sarah não pode controlar sua curiosidade e como antes foi novamente ate a fresta da porta.


 


Jogando Alexandra sobre a cama Sr. Evans se afasta da cama a se vestir.parecia que já havia conseguido o que queria mas algo chamou a atenção de Sarah.


Ele vasculhava a caixa contendo os remédios de Alexandra a procura de algo em especial e quando conseguiu encontrar ele retornou a garota jogada sobre a cama e a forçou a engolir alguns comprimidos a seco.


 


Sr. Evans—engole logo isso!!!--acertando um tapa na cara da jovem ele segura seu rosto tampando-lhe a boca na tentativa de fazer-la engolir.


Era inquietante ver-la daquela maneira.seus fracos golpes nem surtiam efeito em James e de certa maneira parecia que ela nem mesmo mais se importava.


Sentindo que a garota havia engolido ele a solta e logo terminava de se arrumar.


--muito bem minha gatinha..sei que esta preocupada com sua nova babá mas não fique assim. logo logo estaremos juntos de novo.


 


************


 


Voltando ao seu quarto Sarah viu o dia amanhecer e logo tomou coragem de iniciar seu primeiro dia de trabalho.


Levantando-se da cama ela se arrumou e saiu do quarto.


Ela já sabia exatamente para onde queria ir.


Caminhando decidida ao quarto de Alexandra ela hesita em bater pensando que seu chefe ainda poderia se encontrar dentro dele mas pelo horário ele já deveria ter ido ao trabalho.


Abrindo a porta ela alivia-se por saber que estava certa e de imediato tranca a porta em caso de alguma visita inesperada.


Indo ate a cama da jovem, Sarah a encontrou em um sono profundo e inquieto mas também pela noite que tivera não esperava outra coisa alem disso.


encarando as pulseiras e amarras que prendiam Alexandra a cama Sarah pensou muito bem antes do que ia fazer pois se estivesse errada estaria morta.


Soltando os pulsos e pernas da jovem presa a cama ela espera alguma reação vinda dela mas para sua surpresa na verdade ela parecia morta.


Levando sua mão a moça Sarah levou um susto com o súbito despertar da jovem que de imediato ergueu-se da cama e saltando dela a correr em direção a porta.


Movendo a maçaneta Alexandra mesmo ainda afetada pelos efeitos dos remédios notou que esta estava trancada e logo virou seu olhar a Sarah indo ate ela com seu caminhar a cambalear.


 


Alexandra—abra a porta...agora.--caindo sentada no chão Alexandra sentia-se ofegante pelo seu cansaço físico.


 


Sarah—não posso deixar-la fugir...não do jeito que esta.--a ajudando a se levantar,Sarah apóia um dos braços dela sobre seu ombro enquanto segurava firme pela cintura da jovem a levando em direção ao banheiro onde lá ela solta-se novamente tentando sozinha se manter em pé enquanto recostava-se na parede procurando equilibrar-se diante de sua tontura.


Ligando o chuveiro Sarah vira sua atenção a Alexandra.


 


Alexandra--..posso fazer isso sozinha.


 


Sarah—tem certeza??


 


Alexandra--...tenho


 


não demorou muito para Sarah ouvir um barulho forte dentro do banheiro e ao correr de volta a ele encontra a garota sentada ao chão.


Estava tão fraca que não conseguia se manter de pé.


Ligando o chuveiro,Sarah a levantou e segurando-a pela cintura acabou tendo que tomar um banho junto a ela,de roupa e tudo.


 


Sarah—a proposito,me chamo Sarah.


 


Alexandra--...oi.


 


**************


 


Depois do banho Sarah trocou de roupas assim com Alexandra que já um pouco mais lúcida voltou a sua cama.


Era nítido perceber as marcas roxas que as amarras deixaram em seus pulsos e tornozelos e era agoniante ver-la coçar como se não as machucasse.


 


Sarah—não faz isso!--a impedindo de continuar a coçar Sarah segura seus pulsos atraindo a atenção de Alexandra a sua atitude.


Já fazia algum tempo que alguem não se preocupava assim com ela.


Com um kit de primeiros socorros,Sarah enfaixa os pulsos de Alexandra que ainda curiosa sobre aquela mulher apenas a encarava..


 


Sarah—...quantos anos você tem mesmo??


 


Alexandra--...vinte..eu acho.--percebendo os olhares espantados de Sarah a sua frente Alexandra sorrir.


--tô brincando..--aliviando-se por um lado Sarah levanta-se da cama com o kit em mãos.


 


Sarah--eu..vou buscar alguma coisa para você comer mas...antes preciso que me deixe...amarrar você de novo..


 


Alexandra—eu..não preciso comer...apenas preciso sair daqui.


 


Sarah—como vai sair daqui fraca do jeito que estar?!..não vou demorar.--deitando-se na cama Alexandra sentia seu corpo ainda pesar sob o efeito dos remédios que tomava e ao colocar suas mãos por dentro da blusa e calça a se tocar chamou a atenção de Sarah.


 


Alexandra—quer que eu tire as roupas também??


 


Sarah--..não.eu só quero que fique quieta por favor.--prendendo novamente os pulso e tornozelos Sarah a deixa como antes e saindo do quarto ela se dirige a cozinha encontrando Bell a preparar sua refeição e a de Alexandra.


Já com a bandeja preparada em mãos ela é impedida de passar por Sarah que toma-lhe a bandeja de suas mãos a deixando sem entender esse comportamento.


 


Bell—o que esta fazendo?


 


Sarah—cuidando da minha paciente.--saindo da cozinha Sarah deixou para trás uma empregada bem curiosa a encarar-la e pelo visto não demoraria para ela seguir ate o quarto de Alexandra por isso apressou seus passos ao subir as escadarias e entrando novamente ao quarto pois-se a trancar rapidamente a porta.


 


Alexandra—(rs)..desse jeito...você não vai durar muito.


 


Sarah—é aquela empregada,Bell.ela me assusta de verdade.


 


Alexandra—ela só é um pau mandado do meu tio.


 


Sarah—mesmo assim.--colocando a bandeja sobre a cama Sarah solta novamente a mulher de sua prisão de pulseiras de couro e novamente Alexandra se viu surpresa por aquilo.


Era coragem demais soltar-la daquela maneira mesmo sabendo de seu terrível passado.


--coma..


 


***********


 


enquanto comia Alexandra percebia o olhar curioso e cheio de perguntas da mulher sentada a sua frente e isso era algo que sempre esperava de todos.


 


Alexandra—vai em frente..pergunte!


 


Sarah—você os matou?


 


Alexandra—não...não os matei.


 


Sarah—então quem os matou Alexandra??


 


Alexandra—me chama de Alex.


 


Sarah—Alex..então sabe me dizer quem foi??


 


Alex—(rs) preciso dizer?!..


 


Sarah—do que esta falando?!


 


Alex—(rs) posso estar entupida de remédios mas vi você ontem a noite..meu tio não tem nada de santo e tenho certeza que foi ele.


 


Sarah—não foi bem o que eles me disseram.


 


Alex—eles te disseram que eu os matei mas daquele dia eu não me lembro quase de nada graças a uma porrada que me deram na minha cabeça.


 


Sarah—não foi isso que Bell me disse.


 


Alex—e o que foi que ela te disse?.


 


Sarah—ela me disse que você os matou,que você é louca ah e que você é uma viciada em sexo...quer falar sobre isso?--aproximando-se de joelhos sobre a cama Alex afasta a bandeja da sua frente a derrubando no chão causando um pequeno estrondo e infarto em Sarah já que com certeza Bell poderia ter ouvido aquele barulho.


não faz isso!Bell vai acabar vindo ate aqui.--vendo Alex tão próxima dela sentada de joelhos a sua frente levando sua mão a sua coxa, Sarah de imediato não sabia como reagir a aquela súbita aproximação.


 


Alex—eu posso ser um pouco dos dois...mas não matei meus pais.--Alex via Sarah totalmente perdida em seu olhar e para ela era o momento perfeito de seguir adiante em seu plano de conquista.


Subindo sua mão a camisa social branca de Sarah,Alex desabotoava os botões com ansiedade mais ao mesmo tempo sedutor.


Alexandra lhe encarava e olhava dentro de sua alma a deixando paralisada e a cada momento que um botão se soltava seu coração se perdia com tantos batimentos um atrás do outro.


Faltava poucos para sua camisa estar aberta quando voltou a si e conseguiu se afastar de Alex.


 


Sarah—eu não posso fazer isso.--abotoando sua camisa Sarah se via completamente desconcertada dando lhe as costas a cama da jovem.


 


Alex—eu não me importo..(rs).eu tenho todo o tempo do mundo.--deitando-se em sua cama Alex observava o corar no rosto de Sarah diante dos seu jeito impulsivo.


--então..vai me ajudar a fugir??


 


Sarah—primeiro a verdade...e se eu descobrir que esta mentindo..


 


Alex—eu sei!(rs) você vai me amarrar novamente.


 


Sarah—precisamos recolher provas.


 


Alex—então..por onde começamos??


 



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Autor(a): millah

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depois de uma noite agitada ao lado de James,Alexandra novamente retorna para sua dieta de remédios combinada as suas amarras e pela manha Sarah novamente a carrega para o banheiro.   Sarah—temos que dá um jeito nos seus remédios..--segurando Alex Sarah fala pensativa enquanto a jovem refrescava sua cabeça no chuveiro.   Alex&m ...



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