Fanfic: O amor é uma montanha russa | Tema: Vondy

Narrado pela autora*

- Christopher, porque João está chorando?

- Boa noite pra você também Dulce Maria (sorriu) não é nada, só escorregou no tapete, mais ...

- Oh, meu deus! Ele está bem? Se machucou? Ai meu filhinho (pôs a mão no peito)

- Para de ser exagerada Maria, o menino já se levantou e tudo, crianças são assim mesmo, caem a toa ... mais me responde uma coisa, isso tudo de você ligar aqui é precoupação ou você só queria mesmo é escutar minha voz, heim?

- Er, hu, claro que não, não seja metido (rolou os olhos) só queria saber como estão meus bebês, sinto falta deles, você sabe que nunca fiquei longe por muito tempo (agora minha voz estava mansa, o jeito de Ucker me acalmou, em partes)

- E, assim, só por perguntar, não sente falta dos velhos tempos? A familia toda reunida ... porque não vem aqui? (jogou um verde)

- Ucker, você sabe que não dá (cocei o pescoço)

Uma vozinha fina soou ao fundo. Laura choramingava e coçava os olhos demonstrando os primeiros indicios do sono que vinha chegando. "Papai, quero dormir com a mamãe"

"Filha, a mamãe tá na casa dela, lembra o que o papai explicou? Que eu e mamãe decidimos ter cada um uma casa?"

"Mais eu quero ela, eu quero minha mãe" Um choro desesperador fez Dulce levar um susto.

Ucker afastou o telefone por um momento enquanto tentava acalmar a filha, mais de nada adiantava. Quando ia falar algo no telefone escutou Dulce pronunciar:

"Chego ai em 15 minutos"

Após desligar o telefone ela correu para pegar as chaves do carro. Não tomou banho nem se trocou. Não iria dormir lá e não pretendia, talvez o atiçasse um pouco, o deixaria louco de te/são, mais de fato voltaria para casa.

Em dez minutos ela chegou ao endereço que Alexandra lhe dera quando se viram mais cedo. De chinelos, um short jeans, um blusinha do ursinho pooh e o cabelo em um coque mal feito, lá estava ela. Em frente a casa dele. Era bem bonita e não muito grande.

Estacionou o carro e tocou a campainha. Ao longe viu duas cabecinhas na janela. Riu ao ver a alegria dos filhos ao vê-la.

Laura veio correndo e pulou em seu colo, em seguida veio João. Ucker não disse nada, só olhava a cena emocionado.

Após entrarem, ele pergunta "Aonde estão as suas coisas?"

"Eu não as trouxe" ela responde simples.

Laura e João se apossaram das mãos dela e disseram que iam apresentar a casa. Quando ela virou de costas, ele não pôde deixar de admirar seu belo bumbum. Dulce estava cada dia mais gostosa, e seria dificil não tocá-la, mesmo sabendo que tinha que esquecê-la. Suspirou.

...

Mais tarde a familia toda estava reunida na sala assistindo um desenho animado na tv. Os pequenos estavam agarrados a mãe, dormindo.

- Eles sentiram sua falta (Ucker sussurrou enquanto fazia um carinho na cabeça do filho)

- Eles também sentem a sua, perguntam a todo momento sobre você (ela o olhou nos olhos)

- Eu estraguei tudo (negou com a cabeça) mais agora não adianta mais.

Vendo o rumo que a conversa tomava, Dulce tentou desviar o assunto.

- Vamos levá-los para o quarto. (levantou de devagarinho e ajeitou a filha no colo)

Ucker assentiu e pegou o filho. Dulce o seguiu no pequeno corredor. Depois de postos na cama, ela beijou a bochechinha de cada um.

Saindo dali ela foi rapidamente para sala.

- Bom, eu. er, vou indo (sorriu nervosa)

- Está tarde, por que não fica?

- Eu nem trouxe roupa, e também amanhã levanto cedo, melhor não (abaixou o olhar para o chão)

- Não seja teimosa, é perigoso. Eu durmo aqui na sala, juro que vou te respeitar, e bom, amanhã te levo quando for levar as crianças pra escolinha.

Ela se sentiu mal. Se depender dele não ocorreria nada. O olhou, pensou, pensou e pensou, depois de longos minutos contestou "Ok. Você me espresta uma toalha? Preciso tomar um banho"

- Claro, no banheiro, na parte de baixo do armario tem várias toalhas, e eu se não me engano há escova de dentes novas dentro da gaveta, fique a vontade.

- Ah, sim. Obrigado. (coçou a cabeça e saiu andando, sabia onde ficava o banheiro)

Após o banho, Ucker lhe emprestou uma blusa e uma cueca Armani dele. A blusa ficava um pouco abaixo do bumbum. Ele bateu na porta perguntando se a roupa dera certo. Ela abriu a porta e ele a olhou sorrindo. "Como estou?"

"Gostosa" (respondeu sem pensar)