Fanfic: Quando Ela Souber ♪

  Narrado por Vinicius.

Faz exatamente 20 dias que eu não falo com a Gikah e nem sei como minha filha passa.Ela não em liga mais, Alice não me da noticias e o Renê não a viu mais, varias vezes passei na frente da casa dos pais dela e estava tudo fechado e o carro dela não estava lá. A casa na qual eu comprei, deixei do jeito que estava, arrumei as roupas todas no closet, e o quarto da minha neném ja estava pronto. Não estou dormindo no quarto onde eramos pra estar eu e ela, nem uso os lençois novos no quais eram pra estar com o cheiro dela. Ando dormindo na sala, ainda esta com cheiro de novo, não usei a cozinha e ainda nem chamei a Amanda, ela merece um pouco mais de folga pra ficar com a familia. Agora eu to no quarto da nenem, rosa, do jeito que Gikah tinha planejado tudo ao gosto dela. Sinti alguma coisa vibrar era meu celular. Fiquei com preguiça de atender, já eram 18:00 hrs da tarde, o sol ja estava se pondo e deixava os moveis da casa de cor alaranjada, mas o telefone ficou insistente. Peguei o celular e no retrovisor mostrava.. Alice.

Vinicius - Oi!
Alice - Estou precisando de você urgentemente cara
Vinicius - O que foi?
Alice - A Gikah ta ganhando a criança
Vinicius - O que?
Alice - Eu achei melhor te chamar, ela não quis. A gente ja ta aqui no hospital, aquele onde o Greg nasceu. Tão preparando ela, pra ganhar dilatação, mas ela ta sentindo muita dor e as contrações ja não tem mais espaço de intervalo, e eu acho que em qualquer minuto ela podfe estar entrando em trabalho de parto. - senti que a voz dela estava rapida, devia estar nervosa, mas não mais que eu. 
Vinicius - Eu to indo ai agora, me espera la na porta. - desliguei 

Nossa, sera que eu tinha ouvido bem? Minha filha vai nascer. Mais do que um jatinho euja procurava os meus chinelos, se fosse colocar os tenis ia demorar muito. Se ela esta entrando em trabalho de parto com 7 meses e meio é porque alguma coisa errada ela fez. Peguei as chaves do carro e disparei, nem dei tchau pro carinha da guarita da entrada do bairro (eu sempre dou). Não demorei muito pra chegar na esquina do hospital, mas ai o sinal fechou. Esperar ja estava me deixando impaciente, de nervoso eu ja tenho certeza que estou, e agora esperar o sinal abrir é fo/da. 5 pontinhos vermelhos pra ele abrir, e o tempo não passa. 1 pontinho. Ae. Larguei com tudo na direção e entrei que nem um cavalo no estacionamento do hospital. Desci correndo do carro e logo avistei a Alice na porta. Corri até ela e ela estava mais nervosa que eu, acho que queria ir no banheiro.

Alice - Ainda bem que você chegou.
Vinicius - Como ela ta?
Alice - Já tão preparando ela vai ser parto normal.
Vinicius - Onde ta a médica dela?
Alice - Ta te esperando na porta da maternidade - ela pegou meu braço e me puxou para dentro.

O elevador estava a exatamente 2 m e 30 cm de distancia da gente, Alice tava lenta, agora ja tenho certeza que ela quer ir no banheiro. Chegamos no elevador e ela apertou no botão.. 8º andar.

Vinicius - Você ta querendo ir no banheiro?
Alice - Sim - se segurando nas barras que tinham na sparedes do elevador
Vinicius - Por que ja não foi? -3º andar ja
Alice - Eu ia ir Vini, mas a Gikah tava la em casa, e ela resolveu arredar alguma coisa da sala, e a bolsa estorou por causa do esforço e eu que estava a caminho do banheiro, tive que recuar.
Vinicius - Estavam sozinhas?
Alice - Sim cara
Vinicius - E o Renê? - 6º andar, que lento
Alice - Foino cinema com o Greg, ja avisei ele, virão pra ca depois.
Vinicius - Vamos. - a porta finalmente abriu, e la na porta estava a médica dela, eu não a conhecia na verdade, era a mesma que a de Alice mas eu realmente não a conhecia. Só senti quando Alice foi para o banheiro e quando ela pegou minha mão e me deu as instruções quando entramos pelas portas, e começamos a caminahr ate o fim do corredor.

Em alguns segunds coloquei aquelas roupa la, aquela palhaçada toda, e entrei na sala. Estava claor até, as luzes fluorescentes clareavam toda a sala, e depois mirei os olhos diretopra ela. Certo que ela estava sentindo dor, estava na cara. Cheguei mais perto da mesma, e a médica ja havia ido pr ajunto dos auxiliares, e ja dava as instruções praela, mas ela não consiguia responder.

Vinicius - Eu to aqui. - coloquei uma das mãos em sua testa e a outra para ela segurar.

Veio uma contração forte, pudi sentir, ela quase quebrou a minha mão. A médica ja falava que na proxima ja daria para ver a cabeça da criança.Por sorte ela ja estava praticamente formada, mas teria de ir pra encubadora. Gikah só não foi pra uma cesariana, porque pelo que a médica me disse, a criança iria correr um risco, pois saiu muito sangue junto a agua da bolsa. Na segunda contração forte que veio, ela não consiguiu colocar força, e percebi que sua mão havia ficado mole. Os batimentos estavam caindo, e os da criança também. Um medo começou a subir em cima de mim, como se eu ia perder as duas ali em cerca de segundos. Eu comecei a incentivar junto coma  médica que falava toda hora, que vai tres contrações a traria para o mundo ea dor iria acabar. Mas ela não respondia. Comecei a ficar nos nervos.

Vinicius - Anda Gikah. Você consegue - minha voz ainda sia um pouco rouca, eu estou com vontade de chorar, uma coisa que eu realmente não sinto - Só mais um pouco, pela gente. - segurei forte a mão dela, veio mais uma contração e mesmo com a mão mole, e o suador frio, ela fez força, no fundo ela estava sofrendo mais do que eu, e dói de mais ver uma coisa dessas sem poder fazer nada - Eu te amo - minhas lagrimas cairam, e ela fez força mais uma vez. Escutei a médica falar mais alto "A cabeça ja esta saindo, força, só mais uma". Ela estava totalmente cansada, estava praticamente sonambula. - Eu te amo demais, muitão. - meu nariz fungou e por fim chorei, donada em meio dese momento, um choro agudo surgiu. Escutei alguém falar vitorioso "É uma garotinha". Senti a pele dela fica rmais quente e os batimentos dela voltarem ao normal, a mão dela voltou a ficar pesada, como quem esta dormindo. Ela respirava rapidamente e olhava nos meus olhos, ela tentou dar um sorriso mas não conseguia. Quando ai falar com ela, a míca pediu pa que eu saisse e fosse para o berçario, pois logo minha garota ia estar la e eu poderia tocala, pelas luvas da escubadora, mas poderia. Gikah não poderia ver a nossa filha ainda porque estava sonolenta, logo ela iria pro quarto e no dia seguinte ela ia poder ver a nossa garota. Quando voltei a sala de espera da maternidade, o Renê veio an minha direção. E a minah vontade de chorar voltou. Ele me abraçou.

Renê - E ai cara?
Vinicius - Ela é linda - deixei que o choro viesse e chorei novamente como nos tempos de criança. Alice estava sentada, com os pés pra cima, eles estavam enchados por ela estar de pé a bastante tempo, e Greg estava fazendo uma massagem nos mesmos.
Renê - Parabens cara, espero que agora vocês se entendam.
Vinicius - Por uma hora eu achei que ia perder elas cara. Derrepente, parou. Do nada. - eu sai do abraço e limpei as minahs lagrimas
Renê - O importante é que agora elas estão bem.
Vinicius - Vem cá, sabe onde é o berçario?
Renê - Sei - ele riu - Amor, Greg. Vamos. - ele chamou os dois e dobrou o primeiro corredor ao nosso lado contrario. Caminhamos um pouco e avistamos as cadeiras, la Alice ja se sentou junto com o filho. Quando olhei pelo vidro, a médica estava do lado da encubadora em que minah filha estava e quando me avistou pediu que a enfermeira abrice a porta pr amim. Quando entrei ela me falou que estava tudo bem e que a Gikah estava indo pro quarto agora. E talvez ainda hoje ela ja pudesse ver a nossa nenem. A médica falou que ela ja estava com todos os orgãos compostos, e que fizemos as contas erradas, a Gikah ja estava pra completar nove meses na semana que vem, mas a nenem teria de ficar uma hora ainda na encubadora por causa da queda d ebatimento cardiaco na hora do parto. Não quis tocala, pois queria que isso acontecesse com a Gikah junto. Mas ela era linda, tinha cara de anja, o nariz era igual ao meu, e o resto do rosto era identico ao dela, a boca não pudia ser mais identica. Depois que ela terminou de me contar do processo das duas, u sai de la e desci com o Renê,Alice e Greg pra comer alguma coisa na lanchonete do hospital.

Gregorhi - Ela é bunita tio?
Vinicius - Muito linda, igual a sua dinda.
Alice - Depois disso vocês tem que conversar né. - a vi comendo um super hamburguer com 190 gramas de carne.
Vinicius - Sim, mas acho que agora vai ficar tudo muito bem. Ela realmente ficou irritada com a bincadeira da casa né?
Renê - Você não sabe como.
Vinicius - Da proxima vez eu não vou seguir os seus conselhos de como alegrar uma mulher ok.
Renê - Com a Alice deu certo. - ela começoua  tomar o seu suco.

Ficamos conversando por bastante tempo la em baixo, ja fazia 40 minutos que estavamos lá. Eles foram embora, disse que não precisavam se preocupar e que ficaria lá, Alice prometeu que iria avisar os pais dela, e que iria vir auqi amanhã. Fui na recepção e peguei o numero do quarto delae subi. Qunaod cheguei a enfermeira estava saindo do quarto então entrei. Ela estava com o olhos caidinhos, dava pra ver que estava com sono. A enfermeira deve ter feito trancinhas no cabelo dela, ela parecia ter 15 anos. Ela não havia percebido que eu estava lá e tbm estava com os olhos fechados, me sentei so lado da cama dela, e segurei a sua mão. Ela abriu bem devagar os olhos e me olhou.

Giovanna - Oi. - ela estava com a voz rouca que nem a minha
Vinicius - Tudo bem?
Giovanna - Na medida do possivel. - a lingua dela se movia devagar por isso a fala também era lenta.
Vinicius - Ta tudo bem com ela ok?
Giovanna - Tu viu ela? - ela estava olhando em meus olhos e eu olhando para os olhos dela, percebi que logo os delas começaram a ficar olhados e que as lagrimas estavam prestes a sair.
Vinicius - Vi, ela é linda. Como você. - coloquei a mão sobre uma das bochechas dela, e ela deixou as lagrimas cairem
Giovanna - Eu te amo. - ela ficou chorando enquanto eu a olhava. Sua cama estava enclinada na parte de cima, para que ela ficasse mo deitada. Sequei as lagrimas dela, pra que ela entendesse que deveria parar de chorar. Não sei o que tenho que falar ou o que devo falar pra ela nesse momento. Aproximei meu rostodo dela e lhe dei um selinho rapido e me afastei. A sua mão tremula veio devagar até me rosto efez carinho nas minhas buchechas, depois desceu pro meu queixo. Me aproximei denovo e ai sim a beijei com calma, ela correspondia como quem precisava daquilo, sei que ela estava sofrendo mais que eu com isso e que agora iria precisar d emim mais do que tudo nesse mundo. Depois que o beijo acabou e coloquei minha cabeça sobre o peito dela, e assim deixei que minha cabeça deitasse, fiquei pouco tempo assim, porque eu queria mesmo era ficar olhando pra ela e pros olhos dela. Mas logo a enfermeira chegou com a nossa filha naqueles carrinhos. A enfermeira colocou o carrinho a minha frente e saiu do quarto. Me levantei da cadeira, e com cuidado a peguei no colo, ela estava ja com a roupinha de berçario, aqueles tiptops que os hospitais tem. Ela mechia com as mãozinhas e os branhos toda hora. Coloquei ela no colo da Gikah, e me sentei dlado da mesma denovo. Gikah pos um sorriso no rosto e deixou algumas lagrimas descerem. Olhei pra ela denovo e ela olhou pra mim, eu sorri pra ela e ela retribuiu, a beijei de novo, só que foi um beijo mais curto. depois segurei uma das mãoszinhas da nossa garota e ela ficou fazendo carinho na cabeça dela.