- Acho melhor a gente parar de se ver, Alfonso. - Ela disse, tirando minha mão do seu rosto e se afastando.
- Você acha?
- Acho!
- Eu discordo...
- A gente se conhece há três dias e parece que só sabemos perturbar um ao outro! - Pirraguiei tentando desfazer o nó que tinha acabado de so formar na minha garganta.
- Continuo discordando... Mas se é isso o que você quer, tudo bem.
Ela saiu pela porta sem dizer adeus e sem olhar pra trâs. Apoiei o antebraço na parede tentando entender as coisas. Eu tinha causado aquilo, eu era culpado por ela não querer me ver mais, mas era assim que as coisas acabariam... Se tivesse que acabar, acabariam do melhor jeito.
Desci as escadas do meu condominio correndo, cheguei ao terreo em tempo recorde. Ela levou um susto ao sair do elevador e me ver ali, com as mãos nos joelhos e ofegante:
- Esculta... - Eu disse tentando fazer a respiração voltar ao normal. - Se você quer que acabe... Se tem que acabar... Então vai acabar direito!
Fui até ela e joguei ela nos meus ombros, entrando em seguida no elevador com uma Anahí que gritava, esperniava, xingava, batia, estapiava e socada tentando fazer com que eu colocasse ela de volta no chão:
- Quieta, Anahí!
- ME COLOCA NO CHÃO!
- Eu vou, já já... Agora quieta!
- O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO?
- Me despedindo de você.
Quando o elevador chegou no meu andar, a luta para abrir a porta com ela de debatendo foi um pouco mais complicada, mas nada impossivel. Já dentro de casa, a luta agora seria outra:
- Pronto... Viu que não doeu? - Coloquei ela no chão trancando em seguida a porta.
- Me deixa sair, Alfonso!
- Só depois que eu terminar.
- Terminar? O que a gente tem pra... - Não deixei ela concluir o que ir falar, puxei ela pra mim e a imprensei na parede. Pude sentir ela engolir seco antes de falar. - Eu não quero...
- Mentirosa. - Eu disse brincalhão.
- Serio Alfonso...
- É a nossa última vez, Anahí... - Mordi seu pescoço.
- Você sabe que eu estava em um encontro até agora a pouco... - Isso foi uma provocação clara. Ela queria que eu a deixasse ir, mas eu não abriria mão de jeito nenhum.
- Eu sei que você estava em um encontro, mas deixou o babaca e veio me ver. - Mordi sua orelha.
- Só porque eu achei que tivesse acontecido alguma coisa. - Ela estava irredutivel.
- Então você se preocupa?
- Não! Eu só não queria viver com esse peso na consciencia.
- Você mente muito mal... Você disse que não ia pra cama com um cara no primeiro encontro...
- E você não acreditou...
- Acreditei sim! E é por isso que eu sei que não aconteceu nada demais entre vocês... - Enfiei minha mão na fenda da saia dela, agarrando sua coxa. - Vocês se beijaram? - Mordi de leve seu queixo.
- Isso não é da sua conta!
- Não se beijaram. - Sorri vitorioso.
Em um movimento, levantei ela, enlaçando suas pernas na minha cintura e a pressionando ainda mais contra a parede. A beijei com gana, cheio de desejo, passando a linguá por cada parte de sua sua boca e apesar de tudo, ela retribuiu o beijo com a mesma vontade:
- E você quer que isso acabe. - Eu disse entre o beijo.
Levei ela para o meu quarto e a coloquei na cama com cuidado. Eu seria mais cuidadoso dessa vez, ela estava tão linda e eu iria aproveitar cada contato como se fosse o ultimo, mesmo não acreditando que seria.
Não sei se ela estava aproveitando aquele momento tanto quanto eu, só sei que enquanto me empenhava em tirar seus sapatos, eu a vi deitada, apoiada nos cotovelos, com a cabeça empendo para o lado direiro, admirando a cena com um sorriso nos lábios. Me preocupei por um instante achando realmente que ela estava ali se despedindo. Tratei de afastar esse pensamento logo...
Engatinhei de volta para cima, ficando cara a cara, olhos nos olhos:
- Linda demais... - Eu sussurei em seu ouvido.
- Você já disse isso...
- É que eu não sabia que tinha como voê ficar ainda mais linda... Tô meio chocado! - Ela riu.
- Você é tão bobo...
Eu estava bobo mesmo, admito. Ajoelhei na cama e a puxei para cima, fazendo suas pernas enlaçarem minha cintura novamente. Tirei os cabelos que ficaram em seu rosto e senti suas mãos fazerem um leve carinho na minha nuca. Aquele leve toque me deixou arrepiado.
Apesar de a única luz no quarto ser a da janela e era impossivel não ver aqueles olhos azuis me olhando. Era impossivel não sentir que havia alguma coisa coisa errada naquele olhar:
- Tudo bem, Anahí?
- Estou ótima, obrigada. - Ela sorriu, nunca tinha visto ela tão sorridente.
- Seu sorriso é lindo!
- O seu também...
A beijei, chupei seus lábios. Deitei ela na cama e tirei sua saia. Encontrei mais difuculdade para tirar a parte de cima da roupa. Ela me ajudou sentando na cama, de costas para mim, jogando os cabelos para o lado e me mostrando o decote em suas costas. Era uma das visões mais sexys que eu já tinha visto na vida, se não fosse a mais sexy. Não resistindo passei a acariciar toda a suas costas, fazendo sua pele arrepiar enquanto ela se empenhava em tirar aquela peça de roupa.
Já sem nenhuma peça alem da calsinha, a deitei de volta na cama, me colocando entre suas pernas, tirando minha camiseta e minha calça sem pressa alguma. Já sem roupa nenhuma e devidamente protegido, investi lentamente contra ela, sentindo o encaixe perfito de nossos corpos.
Passei o resto da noite investindo de novo e de novo, sem pressa pra acabar, louco pra recomeçar...
***
Eu acho esse cap. totalmente sofrivel </3
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