Fanfic:  Doce Recordação ^^ | Tema: Luquete

Pov.Lola 

 Simplesmente hoje não foi o meu dia de sorte. Tudo que eu queria nessa hora, sinceramente era que acontecesse algum tipo de ascidente comigo e que eu acabasse ficando em coma por alguns dias ou até mesmo anos, não que eu queira morrer, eu apenas quero esquecer todo esse pesadelo que eu vivi hoje. 

 Eu estava a caminho de casa, no banco de trás do taxi apenas observando as gotas de chuva que se ofuscavam pelo retrovisor do carro. Parecia que hoje seria mais uma madrugada recheada de lágrimas perdidas. Alguns minutos depois o Taxista estacionou o carro na frente de minha casa, dei-lhe o dinheiro a ele e sai do automóvel a caminho de minha residência. Ao entrar em meu apartamento, subi as escadas correndo e me tranquei em meu quarto. Deitada em minha cama, prometi a mim mesma que eu não iria chorar, mas acabei fracassando, ao sentir a primeira lágrima transbordar pelo meu rosto. E foi assim a madrugada inteira, sendo dominada pelas lágrimas e tortura pelos meus pensamentos, até que o sono viesse e me levasse pra um mundo só meu. 

No dia seguinte .... / Horas Depoiis ... / pov.Lari 

  Faz quase um dia que eu estou sem falar com a Lola, desde a hora em que ela saiu correndo do baile. Eu estou super preocupada com ela, já mandei vários torpedos e nenhum deles foram respondidos. Liguei umas 20 vezes e todos cairam na caixa postal. eu já estava desesperada andando de um lado para o outro pelo meu quarto até que sou surpreendida ao ver que uma das minhas empregadas estavam batendo na porta de meu quarto. 

  - Lari, Tem um menino aqui fora querendo falar com você, quer que eu o mande entra-lo? - Diana me perguntava da porta de meu quarto. Eu naõ fazia ideia de quem seria. 

   - Mande-o entrar, por favor. - Eu disse sorrindo e me sentei na cama até que o tal menino entrasse pela porta de meu quarto. Assim que ela fechou a porta e saiu , Me surpreendi ao ver que era o Lucas. 

   - Lucas ? mas ... O que você faz aqui? - perguntei surpresa, totalmente sem intender a visita dele. 

   - Oi Lari, eu posso falar com você ? - a voz dele era baixa... ele parecia não estar bem. 

   - sim , O que foi que aconteceu ? - perguntei cuiriosa , enquanto ele se sentava em uma cadeira giratória de minh aescrivaninha.

   - è a Lola. - Ele disse cabisbaixo, ele parecia estar preocupado com ela ou algo do tipo. Isso me assustou, ele não é assim, e porque ele viria falar da Lola essas horas ? 

   - Escuta aqui garoto, se você vio aqui pra tirar com a cara da minha amiga ... eu juro que ... -  começei a me irritar com ele ao ouvir ele tocando no nome dela, mas me surpreendi quando ele me interrompeu.

   - Calma, eu não vim fazer isso.  - ele disse tentando me acalmar. - Ontem no baile, eu perguntei a ela como ela consegue ser tão fria e calculista ao mesmo tempo e ela me disse que as pessoas não são frias por acaso, eu não entendi , depois eu não sei o que deu nela , que ela se irritou comigo e saiu correndo em direção a saída e eu apenas queria saber se você sabe se aconteceu alguma coisa com ela? Me desculpe se eu disse algo que eu não devia, eu naõ queria magoá-la. - Sinceramente eu estava boba com que havia acabado de ouvir de lucas, eu nunca pensei que ele fosse chegar a se preocupar com ela dessa maneira, mas por outro lado, essa história ta muito mal contada, ele pode estar atuando só pra ver se consegue me tirar alguma coisa dela, mas se esse é o plano dele , ta ferrado! porque eu não vou deixar isso assim. 

  - Desde quando te interessa garoto? Qual é a sua ? se você ta achando que com essa sua atuação de 5ª classe vai conseguir me tirar alguma imformação dela ta muito enganado, eu sei o quanto você quer vê-la sofrer, o quanto você que vê-la pior , então por favor , eu apenas te peço uma coisa , cuida da sua vida e deixa ela em paz, porque eu juro que se você machucar ela eu machuco a sua cara. Agora vai embora da minha casa e nunca maiis ouse a voltar aqui. 

  - Eu posso até ir embora, mas saiba que você está enganada e já vi que pedir conselhos a alguém como você não iria adiantar, porque gente que nem você não vale a pena. Desculpa o incomodo, tenha um ótimo dia. - ele disse as suas últimas palavras e se retirou de meu quarto. 

  Enquanto isso ... \ Pov.Lola \

  Assim que acordei continuei deitada em minha cama, meu rosto estava úmido de tanto chorar. Lá fora ventava forte e chovia fraco. Eu não estava com nenhuma vontade de sair daquela cama , de meu quarto, pois o medo já havia me domidado, o medo de sair daqui e de me machucar la fora. Já fazia horas que eu estava deitada naquela cama, não estava sentindo vontade de comer, não estava sentindo nem vontade de chorar, pois eu já havia gastado todas as minhas lágimas naquela noite. Eu havia tirado a bateria de meu celular para que ninguém me ligasse , mas axho que ninguém chegou ao menos sentir minha falta ou se preocupar comigo. Repirei fundo e caminhei até a escrivaninha de meu computador, no qual abri um gaveta e peguei minha carteira com dinheiro, coloquei uma blusa de frio e uma calça-dins preta. Sai de casa andando de skate , seguindo meu caminho até ao cemitério. 

  Em passos pequenos eu seguia aquela trilha , uma tilha obscura recheada de dor e lembranças. Eu caminhava pelos túmulos daquele cemitério, enquanto observava os anjos que viviam por lá. Perto de uma enorme árvore , havia um túmulo branco , onde se encontrava o meu pai, aquele que eu gostarai de ter ido no lugar dele. Ao me aproximar do túmulo a dor falou mais forte que meu coração e rapidamente pequenas lágrimas começaram a cair de meus olhos. A saudade logo apertou e as lembranças começaram a surgir em meus pensamentos.