Na manhã seguinte angel havia acordado bem cedo, se teria que voltar ao orfanato queria deixar tudo arrumadinho.
Ela levantou, arrumou a cama, pegou as roupas que havia trazido do orfanato e guardado na mala,pegou também o vestido que Soledad havia lavado para ela e guardou. Depois pegou o uniforme do orfanato e foi tomar seu banho.
Quando saiu ela penteou os cabelos e fez maria Chiquinha de tranças, e pegou o Bauzinho de baixo da cama e o guardou.
Ela pegou a mala e deu uma última olhada no quarto,estava perfeito e saiu.
Ao chegar no andar de baixo percebeu que só ela estava acordada,ela e a senhora Soledade,pois havia ouvido ela cantarolar na cozinha,e ela foi atrás.
—Bom dia senhora Soledade(ela desejou ao entrar na cozinha)
—Bom dia Senhorita Angélica. (A senhora disse alegre)Logo vou por a mesa do café da manhã.
—Senhora,eu posso pedir uma coisa?(Angel perguntou enquanto se sentava á mesa da cozinha)
—Claro(a senhora se virou para Angel)
—Queria que a senhora fosse minha amiga,a senhora quer ser minha amiga?(Ela perguntou tímida)
Soledade riu,mas viu que a menina falava sério, nenhum outro Uckermann havia feito como angélica, sempre a trataram com respeito,mas nunca como amiga.
—Você sabe que eu sou sua empregada não sabe menina?(Disse sentando ao lado da menina)
—Pra mim não é não,é uma senhora legal e que eu gostaria de ter como amiga(disse pegando as mãos da senhora)Por favor Sol(disse sorrindo)
—Certo Angélica, somos amigas, sempre que precisar de mim é só chamar.
—E você também (ela disse sorrindo)Sol você Precisa de ajuda pra por a mesa do café? (ela perguntou ansiosa,Angel adorava ajudar as pessoas)
—Olha precisar eu não preciso(ela viu o sorriso de Angel sumir)Mas não vejo problema em você me ajudar.
Então as duas prepararam o café da manhã, Angel ia conversado com Soledade sobre a vida antes dos Uckermann, dizia que era uma menina pobre ,e dona Soledade também dizia que era pobre,e que quando era criança era parecida com Angélica,as duas falaram sobre o bairro que moravam,Angel descobriu que Soledade morava bem perto da casa dela.
—A senhora conhece o padre Luis?(ela disse enquanto colocava uma cesta de pães sobre a mesa)
—Quando eu conheci ele era um menino (ela disse colocando suco sobre a mesa)
—Sabia que ele era melhor amigo da minha mãe.(disse enquanto voltavam para cozinha)
—E como chamava sua mãe?(perguntou ela curiosa ajudando a menina a se sentar na cadeira)
—Ana Brenda e ela tem uma irmã chamada Angelique, por isso meu nome é Angélica ,porque minha mãe adorava a irmã e a homenageou.
—Eu acho que a conheci, ela e a irmã (Disse a mulher refletindo)Uma era loura e a outra mais morena certo?
—Sim tia Angie é branquinha de olhinho claro, parece um anjo(ela disse lembrando da tia)E a mamãe era morena,tinha o cabelo preto e olho castanho,e era liso e antes de ficar doente ela era tão alegre e fazia de tudo pra gente ter dinheiro(ela deitou a cabeça sobre a mesa)Mas ai o coração começou a falhar e ela morreu(disse triste)
—Não fica triste pequena(disse sentando do lado dela)Eu sei que agora dói mais logo passa(disse consolando a menina)que tal você ir para mesa esperar a Dona Maite,o seu Christopher e a senhorita Heidi?
—Eu não posso comer aqui?Com você?
—Se quiser(ela disse sorrindo)
—Então vamos comer(disse Angel)
Angel e Soledade começaram comer ,Angel havia se afeiçoado a senhora,a considerava não apenas uma nova amiga,mas uma avó que não teve,pois a avó morreu quando a mãe e a tia eram pequenas.
• • • •
Christopher acordou antes de Maite,e como tantas outras vezes ficou a observado dormir,em seu calmo ela chegava a sorrir.
Ele sorriu,adorava ver ela dormir,ela era um anjo ,quando acordada ela era um caos,ela era sua vida e a cada dia que passava só se confirmava o amor dele por Maite,por sua Maite.
—Maite (ele a chamou baixinho)May,acorda(ele chamou enquanto fazia carinho no braço dela)
—O que foi?(ela disse ainda de olhos fechados)
—Hora de acordar minha rainha(ele disse)Daqui a pouco temos qque levar a Angel.
—Ah é mesmo(disse abrindo os olhos)
—Aconteceu alguma coisa?(ele perguntou vendo que ela pensava em algo)
—É que ontem,depois que coloquei angel na cama,eu ouvi ela dizer que mesmo que existisse milhares de mim,ela ainda amaria a mãe. (Ela disse triste enquanto olhava a ele).
—May,ela era a mãe e faz pouquíssimo tempo que ela morreu,e a vida dela mudou muito.(ele disse enquanto fazia carinho no cabelo dela)ela é pequena e ainda é muita novidade.
—Você tem razão, mas é que por um momento eu queria que ela fosse a Eliza.(disse enquanto olhava nos olhos de Christopher)
—Eu sei may,mas ela não é Eliza.Ela é ela,única. Como a nossa filha era,ambas são únicas.
—É difícil ,mas eu juro que vou tentar melhorar com ela(Ela sorriu levemente) não sei,tentar entende-la.
Christopher não falou nada,mas sorriu e beijou a testa dela,depois o nariz e boca.Maite não esperava tal ato,mas gostou,pois alguns minutos após o início do beijo ela estava por cima dele.
Ela queria mais.
Ele também.
—Eu amo você (ela disse alguns tempo após ele ter invertido as posições)
—Eu também te amo(disse quando tirou os lábios do pescoço dela)
E ali havia amor,no seu estado mais puro,simples,não haviam mentiras,amantes,filhos,erros,era apenas eles,sendo eles.
—Mãe?Pai?(Angel chamou batendo na porta)vocês já estão acordado?
Maite começou a rir da cara de frustração do marido que se deitou sobre ela xingando baixo.
—O que foi princesa?(disse Maite controlando o riso enquanto fazia carinho nas costas do marido)
—É que vão ser 10 horas e a diretora Elena acabou de ligar pediu para que fossemos o mais rápido possível.
—Está bem,nos já vamos descer.
—Ta bom.
Eles ouviram os passos da menina se afastar.
—E essa é a vida com filhos(disse Maite rindo)você ouviu levanta(disse empurrando ele de cima )vamos Christopher, eu quero levantar.
—Não quer não(disse descendo os beijos do pescoço para os seios)
—Se levantar agora(ela disse de olhos fechado enquanto sentia os lábios dele)podemos tomar banho juntos.
Ele sorriu e levantou rapidamente e puxou Maite e os dois foram para o banheiro.
• • • •
Já no orfanato...
Elena estava com os documentos de angélica na mmão,bem os novos documentos de Angel,documentos que a chamavam de María Angélica Von Uckermann Perroni,Provavelmente eu tenha esquecido de mencionar o primeiro nome de Angélica, mas ela o tinha,mesmo não o usando com frequência, pois na familia de Ana Brenda as mulheres quase sempre tinham dois nomes.
Elena havia chamado o padre Luís ,para que ele trouxesse as coisas de angelica que haviam ficado na casa dela,para que podesse levar a casa dos Uckermann`s.
—Bom dia Elena (disse ele entrando no escritório da mulher)
—Bom dia(ela disse)
—Angel ainda não chegou?(ele perguntou,pois estava com saudade da pequena)
—Ainda não,acabei de ligar para casa dos pais adotivos dela,e disseram que logo viriam.
—ah sim(ele disse com um sorriso no rosto) Encontrei algumas coisas que eu quero entregar nas mãos dela.(disse ele que segurava uma pequena ccaixa com as coisinhas de angel)E como conseguiu fazer com que ela fosse adotada em tão pouco tempo.
—Você me pediu urgência não foi Luís, por sorte os pais adotivos também, só com a justiça que era mais demorado,mas já esta feito.
Padre Luís apenas assentiu e ficou quieto esperando a menina chegar,o que aconteceu só meia hora mais tarde.