A cada hora que passava o coração de Maite doía mais,era como se a alertas de que tivesse algo ruim acontecendo com Angel.
A noite chegava e com ela o medo de Christopher só aumentou,e se ela estivesse perdida,se alguém se aproveitasse dela? Ele balançou a cabeça para afastar os pensamentos ruins e abraçou Maite,logo aquele pesadelo acabaria,tinha que acabar.
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Angel conseguiu dar um impulso e pulou a janela.Como estava escuro ,não conseguia ver muito bem, mas sabia que se caminhasse logo acharia alguém para ajuda-la.
Ela saiu do pátio da casa sem problemas, pois a única coisa que separava ali era uma pequena cerca de madeiras velhas.
Ela saiu e se embrenhou no meio do mato alto,enquanto se distanciava da casa ela só pedia a Deus que a ajudasse,que ela queria pelo menos chegar em casa e falar que amava a mãe e o pai.
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—Voltei pestinha(Disse Dulce abrindo a porta do quarto)Aonde está praguinha?(Ela disse enquanto procurava a menina)Merda(Ela esbravejou e saiu do quarto)Ela fugiu.
—Não deve estar muito longe(O homem respondeu)
—Vá atrás dela(Dulce mandou)
—Dulce ela vai morrer lá fora mesmo, para que se dar ao trabalho?
—Porque eu quero mata-la.Agora vai de uma vez
—Ta certo..
O homem saiu da casa e começou a procurar Angel.
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—Amor melhor você voltar para casa(Sugeriu Christopher)
—Eu vou ficar aqui e só saiu quando me derem notícias (Maite falou inflexível)
—Amor ainda tem os gêmeos, eles precisam de você.
—É(Ela respirou fundo)Melhor eu voltar para casa,mas assim que amanhecer eu estarei aqui.
—Está certo(Ele beijou a testa dela)Eu te levo e volto para cá
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Angel caminhou um pouco,mas parecia que não daria a lugar algum,ela se sentou perto de uma árvore para descansar, pois assim que conseguisse voltaria a caminhar.
Ela ouviu barulho de passos,mas não se moveu,se fosse o amigo de Dulce não teria chances de fugir.
—Achei você (Disse o homem apontando a lanterna nela)
—Por favor,não me leva de volta (Ela implorou)
—Olha menina (Ele se abaixou )não vou te levar,porque eu tenho um filho e não gostaria que ele sofresse como você e eu também não posso te levar de volta a sua casa,eu só posso mostrar aonde você vai conseguir ajuda
—Obrigada(Ela sorriu levemente)
—Venha vou te levar até a vila aqui perto(Ele ajudou ela a se levantar)
—Porque está fazendo isso?
—Já te falei,tenho um filho e não gostaria de ver ele sofrendo como você.
Angel não perguntou mais nada e foi com o homem até o pequeno vilarejo,ele a deixou na entrada e logo depois voltou para o casebre.
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Assim que chegou em casa Maite foi tomar um banho,depois ficou um tempo com o gêmeos e assim que ambos dormiram ela foi ao quarto de Angel.
O quarto estava do jeito que ela havia deixado,havia fotos penduradas ,desenhos no quadro negro que havia ali e o Bauzinho que ela havia esquecido.
Maite o pegou ,sentou na cama e o abriu. Ali haviam várias fotos de Ana Brenda,,dela sorrindo,e ela com Angélica pequena, era de se admiraram o esforço que Ana teve,criar uma menina que nem era sua e ela nem sabia quem era ,apenas para salva-la sem ganhar nada em troca era uma prova de amor ,como queria ter conhecido Ana e agradecer a ela por salvar a sua filha.
—Sei que está no céu Ana Brenda então te peço que salve a minha menina mais uma vez e que agora faça ela voltar para casa.(Ela pediu entre lágrimas) Eu não conseguirem seguir mais uma vez sem ela.(disse olhando a foto da mulher)
Ela ficou olhando a foto por mais uns minutos e depois a guardou e foi para sala acender uma vela a a nossa Senhora de Guadalupe.
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Angel caminhou até a primeira casa no vilarejo bateu na porta e logo uma senhora a atendeu.os
—Por favor me ajuda(Ela pediu enquanto tentava não cair)
—Meu Deus menina (Ela falou enquanto olhava ela)JOSE ANTONIO VEM RÁPIDO (Ela chamou)Entra menina.
—Sim Dona Fernanda(Ele falou)
—Vá chamar o doutor rápido. (Ela disse ajudando Angel a sentar no sofá)
Ele assentiu e saiu correndo.
—Quem fez isso com você? (A mulher perguntou)
—uma mulher que me odeia.(Ela respirou fundo)Dói muito moça (Ela colocou a mão sobre o pulmão.)
—O doutor já vem(Ela disse)Enquanto isso que tal nos conhecermos?Eu sou Fernanda e você?
—Angel(Ela disse)Eu quero voltar pra casa dona Fernanda, quero dizer a mamãe que eu a amo muito e ao papai também.
—Olha menina eu te prometo que logo você vai estar com eles(Ela sorriu)Da onde você é?
—Cidade do México.
—Nossa você está bem longe de casa
—Aonde nós estamos?
—Em Montalbán, Oaxaca.
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Christopher havia ficado na delegacia,estava ajudando na medida do possível os policiais
—Eu te entendo(Disse o Delegado sentando ao lado dele)Ficaria do mesmo jeito se levassem um dos meus filhos.
—Não é a primeira vez que a tiram de nós (ele falo)Duas vezes e pela mesma pessoa,só espero que dessa vez não sempre tanto tempo para voltar a ve-la.
—Como assim?(Perguntou o Delegado confuso)
—Bem essa mulher,Dulce,tirou nossa filha quando ela tinha 1 ano,forjando toda a morte dela,e quando a encontramos ela tira ela da gente(Ele falou de cabeça baixa)Ela tem que aparecer.
—e ela vai. Com licença Christopher.
O Delegado Herrera foi até um dos policiais.
—O mando contra a tal Dulce já saiu?
—Já,estamos mandando para todas as delegacias do país, juntamente com a foto da menina.
—Temos que achar essa menina,e trazer ela o mais rápido possível.
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O doutor foi ver Angélica na casa de Dona Fernanda.
Dona Fernanda e o Doutor foram até a cozinha para conversarem
—Temos que leva-la ao hospital(Ele falou sério)Ela está com a costela fraturada, há cortes que necessitam pontos e pode ter ocorrido uma hemorragia.
—Está certo(Dona Fernanda suspirou)Vamos leva-la até a cruz vermelha,aproveitamos e vemos se tem alguém atrás dela.
—E se não tiver?(Ele falou)
Dona Fernanda olhou para a menina que conversava com José Antônio.
—Ai eu darei um jeito.