Quase meia hora depois eles conseguiram levar Angel para a cruz vermelha.
Ela logo foi atendida pelos médicos e levada para uma sala de atendimento.
Enquanto ela era atendida dona Fernanda havia ido procurar a polícia.
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—Senhor Uckermann temos uma notícia da sua filha(Disse o policial)
—Qual notícia? (ele perguntou)
Era quase três da madrugada,Christopher estava cansado ,tomava café, saia um pouco,voltava sentava tudo para tentar vencer o cansaço.
—Aparentimente uma menina nas mesmas características da sua filha .
—Ela não falou nada?Nome alguma coisa?
—A menina chegou desacordada lá, mas quem levou a indenficou como Angel.
—É minha filha eu tenho certeza.O que estamos esperando para ir atrás dela?(Ele perguntou preocupado)
—Calma,estamos esperando notícias da polícia local para termos certeza,Com licença.
Christopher assentiu e se sentou novamente enquanto esperava a maldita resposta.
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Angel havia entrado na sala onde tiravam radiografias,pois eles já tinham uma breve ideia do que a menina tinha,assim que viram a radiografia e viram que Angel havia parado de respirar eles a entubaram.
O diagnóstico era de Contusão pulmonar,a costela havia quebrado e então perfurado o pulmão.
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Angel não entendia ao certo aonde estava,mas era um lugar bonito.Podia ver o azul do céu e a brisa do vento.
—Oi princesa.
Angel reconhecia aquela voz ,era Ana Brenda.
—Mamãe(Angel a chamou e correu em sua direção)
Ana Brenda estava como no seus melhores dias.Estava com bronzeada,com as massas do rosto coradas,os cabelos negros estavam longos até a cintura e os olhos tinham aquele brilho que Angel nunca havia visto se apagar.
—Meu amor(Ana Brenda a abraçou)
—Mamãe você está linda,parece uma anja de tão bonita.
—E quem disse que eu não sou uma anja(disse pegando a menina no colo)
—Se você é uma anja,significa que eu morri?(Ela perguntou)
—Bem meu amor,você tem que tomar uma decisão (Ela falou sentando num banco com a filha)
—Que decisão? (Ela perguntou abraçada a Ana)
—Voce pode escolher ficar comigo e ficar aqui nesse lugar ou voltar e ficar com Maite e sua família.
—Eu amo você mamãe, e eu não quero me separar de você, por que mesmo não deixo os outros perceberem ,mas eu Sinto sua falta.
—Eu também Sinto a sua (ela sorriu)mas descida Angel.
—Eu quero voltar,fica com a mamãe Maite, mesmo te amando muito ,eu sei que ela precisa de mim.
—Você escolheu o certo(Ana Sorriu) A gente ainda vai se ver muito,muito mesmo(Ela disse)E toda vez que quiser conversar é só me chamar e eu vou te ouvir e te ajudar da maneira que eu puder.
—Obrigado mãe Ana.
—Agora que tal nos duas aproveitamos hein?
—Como assim?
—Podemos ficar aqui brincando ,que tal?
—Pode ser.(Angel sorriu)De pega-pega pode ser?
—Pode.
—Ta com você (disse Angel encostando nela e depois saiu correndo).
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A notícia de que uma criança havia sido achada fez com que Christopher ligasse para Maite e que os dois fizessem uma pequena mala e fossem viajar para Oaxaca.
—Ela não ta bem(disse Maite assim que viu Christopher no aeroporto)
—Calma Maite(disse ele abraçando ele)Ela vai ficar bem.
Maite abraçou ele beijou a testa dela.
O vôo durou 1 hora e 15,assim que chegaram ao aeroporto eles seguiram por mais meia hora.
Quando chegaram ao hospital era quase 6 horas da manhã.
Eles passaram por um pequeno processo de identificação e foram levados para a UTI .
Assim que olhou a filha Maite começou a chorar.
Angel estava deita ,entubada,estava pálida e com ferimentos no rosto.
A menina estava sedada,os cabelos estavam cortados,mas ela tinha a expressão de paz no rosto.
—Meu amor,o que fizeram com você (Maite disse chegando perto da menina)
—Por que ela fez isso com você, como conseguiu?(Christopher foi até ela e pegou a mão da menina)
—Deus que perdoe essa mulher,que eu nunca vou perdoar(disse chorando)
—Eu não vou descansar enquanto ela não estiver presa minha princesa(Disse fazendo carinho no cabelo dela)
Eles ficaram ali por horas ao lado de Angel , nenhum dos dois quis sair para nada ,queriam ficar ali por ela.
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—como você não conseguiu pegar a menina?(Dulce perguntou com raiva)
—Não conseguindo,ela se embrenhou no mato (Ele explicou)Ela vai morrer lá no meio do mato,não se preocupe.
—É melhor que ela morra no meio do mato Christian senão você se verá comigo.Agora vamos embora desse casebre e vamos voltar para cidade.
Ele assentiu e os dois foram para o carro para fazer a viagem de volta para cidade.