Maite entrou em casa com Heidi,ela vou que a menina não estava nem um pouco a vontade.
—Não fique assim Heidi(Maite suspirou) fique feliz,eu estou por ter você aqui.
—Essa casa é meio sombria(disse ela puxando a mala)é como estar vivendo com o inimigo(ela disse se jogando no sofá)
—Por favor Didi,não é assim..Christopher é seu irmão apesar dos pesares.
—May ele ta mais pra vilão.. (Ela olhou Maite que havia se sentado a seu lado)e essa casa é solitária,vazia,silenciosa.Parece cenário de filme de terror.
—Eu sei que aqui é bem silencioso,mas filme de terror nao.
—É sim,sabe o que falta aqui?(Maite a olhou curiosa)Uma criança, um menininho correndo por essa casa,ou uma menininha pra passar o fim de semana comigo e Alexandra.
—Não quero ter mais nenhum filho com Christopher (ela levantou e foi ate um piano que havia na sala,ela nunca mais o tocara após o acidente)
—Quem disse em ter?Estou falando em adoção, pense bem may.Logo eu vou passar um tempo em Monterrey e você vai ficar ai,solitária.
—Mas uma criança, pra viver aqui..(ela olhou sua volta) vou pensar nisso.
—Vai ser bom May,bom pra todos.Você vai ter uma companhia,eu vou ter um sobrinho fofo e grandinho que eu vou poder levar ela para sair ou ate a fazenda do papai de Monterrey(disse com os olhos brilhando)e essa criança vai mudar Christopher.
—Ele tem uma pedra,não um iceberg no lugar do coração,mas é algo para se pensar
—Vou levar as malas pro quarto e ligar pra mamãe,me chama qualquer coisa may sabe onde me chamar.
Heidi subiu com as mmalas e Maite ficou pensando,ela tinha razão, uma criança correndo pela casa ou brincando na piscina ou sei lá,Maite estava pensando na possibilidade, quando uma lembrança varreu a memoria.
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—Maite senta aqui filha(chamou sua mãe, Maite Beorlegui.)
—O que foi mamãe?(ela perguntou sentando ao lado da mãe em frente ao piano.)
—Vou te ensinar a tocar piano,como sua vó me ensinou e como a mae dela ensinou ela,E um dia minha may,você vai ensinar sua filha.
—Claro que sim mamãe(ela disse sorrindo,contente)
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Uma pena que Eliza não havia aprendido,mas Maite lembra de como ela sorria ao ve-la sentada do piano,tocando uma música ,ela lembrava dos olhinhos castanhos flamejante de alegria.
Ela sentou em frente ao piano e levantou a tampa e começou a tocar uma música, calma enquanto ela lembrava da filha.
Ela não viu quando Christopher entrou em casa e ficou a observando tocando.Ele amava quando ela sentava ao piano e tocava,mas fazia tantos anos,tantos anos que ela não tocava e então ela parou bruscamente e fechou a tampa e pois a soluçar, porque tudo lembrava Eliza?Tudo a fazia querer chorar até dormir,mas ainda não era hora daquilo,ela tinha que ficar em pé e verificar o café da tarde,e ainda ver o que faria de jantar,queria falar mais um pouco com Heidi e ainda tinha que ponderar a ideia que a menina havia lhe jogado em sua mente,Um filho ou uma filha,adotivo.Mas não importava Maite o amaria,mas ela devia pensar era responsabilidade demais.
—Voltou a tocar May?
—Tentei.(ela falou baixinho)eu só tentei,senti saudade(ela levantou)de tocar piano.
—eu gosto de que quando você toca piano,é como um anjo.(Maite sorriu a ele.)
—Obrigado.Sua irmã veio passar um tempo com a gente,seria bom se você fosse falar com ela,conversar com ela.(ele suspirou e foi ate a escada)ela sente sua falta, mas é cabeça dura demais para admitir.
Ele assentiu e subiu para o segundo andar.
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Heidi estava no quarto que Maite havia decorado para ela,pois antigamente passava grande parte do verão com Maite e Christopher, mas nos últimos anos havia se afastado,por não gostar das atitudes do irmão, e ela tinha grande sonhos. No próximo ano iria para Monterrey ,para ajudar um tio a tocar uma fazenda e ela estava muito contente.
—Heidi?(Christopher a chamou)
—O que quer?(Ela disse abrindo a porta com cara de poucos amigos)
—Vim ver como está, se está bem.
—Ótima,obrigado por perguntar,agora tchau.(ela iria fechar a porta,mas ele a impediu)
—Não tão rápido.(ele disse segurando a porta)Vamos ter uma conversa civilizada de irmãos.
—Talvez no dia em que você se tornar bom um irmão e bom marido para Maite,enquanto isso não quero que fique atrás de mim.(ela disse segurando a porta)deixa eu fechar?
—Claro.
Heidi fechou a porta e se sentou no chão atrás da porta,sentia falta do irmão, mas era melhor o afastar para não se machucar como Maite.
Heidi Marie Casillas Von Uckermann