Fanfic: Tu Mirada AyA Finalizada | Tema: Amor,Superação
Professor meio sem saber o que falar – Eu... Eu...
Annie – Errei? – Fez careta.
Professor – Está certa. – Alfonso sorriu a olhando encantado. Ela existia? Hannah bufou.
Annie sorrindo – Que bom.
Professor – Mas... Desculpe, não é cega?
Annie assentiu – Sou, mas tenho uma ótima memória. Acho que eu não sou a que precisa de explicação não é? – Provocou e Alfonso riu a abraçando.
Professor – Nossa, estou surpreendido.
Annie – Estudei em casa.
Professor – Bom. Aqui seu chocolate. – Entregou na mão dela.
Annie sorriu – Obrigada.
Hannah – Agora é o que, a queridinha do professor e nem estuda aqui?
Annie – Não eu só sou mais esperta e rápida que você. – Encostou o rosto no peito do namorado e abriu o chocolate. – Se quiser posso te ensinar.
Poncho – Ela não vai entender nem assim, princesa. – Todos riram.
No fim da aula o professor foi falar com os dois, deu mais três chocolates pra Anahí, um por ter prestado atenção, mais um por acertar e um pelos olhos. Poncho riu da cara de feliz dela. Depois foram para o consultório.
Dr. Marcos – Então, Ruth me explicou tudo por telefone, mas eu não posso dizer nada sem antes examinar e pedir exames, é um assunto muito delicado.
Annie – Ok. Eu sei, mas nunca aconteceu nada desse tipo com o senhor?
Dr. Marcos – Claro que já, mas cada caso é um caso. Um exemplo, você pode ter o mesmo problema na visão que o Poncho, mas depende de como está, o grau dele você poderia voltar a enxergar e ele não, entenderam? – Os dois assentiram.
Poncho – E o que ela tem que fazer?
Dr. Marcos – Eu vou prescrever alguns exames, hoje vou dar uma olhada nesses olhinhos azuis e vamos ver o que dá. – Ela sorriu.
Annie – Mas eu preciso saber quanto é porque não posso pedir isso pra minha tia agora.
Annie sorrindo – Que bom.
Professor – Mas... Desculpe, não é cega?
Annie assentiu – Sou, mas tenho uma ótima memória. Acho que eu não sou a que precisa de explicação não é? – Provocou e Alfonso riu a abraçando.
Professor – Nossa, estou surpreendido.
Annie – Estudei em casa.
Professor – Bom. Aqui seu chocolate. – Entregou na mão dela.
Annie sorriu – Obrigada.
Hannah – Agora é o que, a queridinha do professor e nem estuda aqui?
Annie – Não eu só sou mais esperta e rápida que você. – Encostou o rosto no peito do namorado e abriu o chocolate. – Se quiser posso te ensinar.
Poncho – Ela não vai entender nem assim, princesa. – Todos riram.
No fim da aula o professor foi falar com os dois, deu mais três chocolates pra Anahí, um por ter prestado atenção, mais um por acertar e um pelos olhos. Poncho riu da cara de feliz dela. Depois foram para o consultório.
Dr. Marcos – Então, Ruth me explicou tudo por telefone, mas eu não posso dizer nada sem antes examinar e pedir exames, é um assunto muito delicado.
Annie – Ok. Eu sei, mas nunca aconteceu nada desse tipo com o senhor?
Dr. Marcos – Claro que já, mas cada caso é um caso. Um exemplo, você pode ter o mesmo problema na visão que o Poncho, mas depende de como está, o grau dele você poderia voltar a enxergar e ele não, entenderam? – Os dois assentiram.
Poncho – E o que ela tem que fazer?
Dr. Marcos – Eu vou prescrever alguns exames, hoje vou dar uma olhada nesses olhinhos azuis e vamos ver o que dá. – Ela sorriu.
Annie – Mas eu preciso saber quanto é porque não posso pedir isso pra minha tia agora.
Dr. Marcos – Não se preocupa, Ruth é uma grande amiga, faço com prazer.
Annie – Ah. Mesmo?
Dr. Marcos – Com toda certeza. Venha, vou examiná-la. – Poncho a guiou até uma cadeira mais alta. – Eu vou ligar uma luz, veja se faz diferença ok? – Ela assentiu e ele ligou, mas ela continuou igual. – Nada?
Annie – Já foi?
Dr. Marcos – Já. Abra bem os olhos, Anahí. – Ela o fez. – Nada? – Ela negou e apertou a mão do namorado, que fez um carinho em seus cabelos.
Annie – Não sinto nada. – Disse decepcionada. – Minha visão foi sempre assim, nunca mudou em nada.
Dr. Marcos – Assim como, consegue descrever?
Annie – Acho que sim. É assim tem uns negócios assim. – Balançou as mãos. – E eles não saem nunca, e se mexem comigo.
Dr. Marcos a olhou – Se mexem?
Annie – É, mais ou menos.
Dr. Marcos sorriu – Ótimo um ponto a nosso favor.
Annie – É? – Sorriu.
Dra. Marcos – É. Mas preciso que faça exames aqui mesmo, hoje mesmo. São bastante, tem tempo?
Annie – Tenho! – Se ajeitou na cadeira empolgada. – Quero dizer, você pode meu amor? Não quero fazer isso sem você.
Poncho – Claro que posso. – Beijou sua testa.
Annie – E o treino?
Poncho – Como se eu ligasse. Bom, ela pode fazer aqui então?
Dr. Marcos – Sim, em outras salas. Vamos? – Deram as mãos e o acompanharam.
O resto do dia ela ficou fazendo exames, uma bateria deles, com as enfermeiras, era um andar gigante de um prédio comercial e Alfonso ficou ao seu lado desde o primeiro até o último.
Enfermeira – Annie esse pode arder um pouco ok?
Annie – Ok. Muito? – Estava deitada em uma cadeira inclinada.
Enfermeira- Não, um pouco só. Abra bem os dois olhos e não feche que preciso tirar uma foto. – A loira assentiu, a mão sempre junto da do namorado. – Pronto.
Annie – Ah. Mesmo?
Dr. Marcos – Com toda certeza. Venha, vou examiná-la. – Poncho a guiou até uma cadeira mais alta. – Eu vou ligar uma luz, veja se faz diferença ok? – Ela assentiu e ele ligou, mas ela continuou igual. – Nada?
Annie – Já foi?
Dr. Marcos – Já. Abra bem os olhos, Anahí. – Ela o fez. – Nada? – Ela negou e apertou a mão do namorado, que fez um carinho em seus cabelos.
Annie – Não sinto nada. – Disse decepcionada. – Minha visão foi sempre assim, nunca mudou em nada.
Dr. Marcos – Assim como, consegue descrever?
Annie – Acho que sim. É assim tem uns negócios assim. – Balançou as mãos. – E eles não saem nunca, e se mexem comigo.
Dr. Marcos a olhou – Se mexem?
Annie – É, mais ou menos.
Dr. Marcos sorriu – Ótimo um ponto a nosso favor.
Annie – É? – Sorriu.
Dra. Marcos – É. Mas preciso que faça exames aqui mesmo, hoje mesmo. São bastante, tem tempo?
Annie – Tenho! – Se ajeitou na cadeira empolgada. – Quero dizer, você pode meu amor? Não quero fazer isso sem você.
Poncho – Claro que posso. – Beijou sua testa.
Annie – E o treino?
Poncho – Como se eu ligasse. Bom, ela pode fazer aqui então?
Dr. Marcos – Sim, em outras salas. Vamos? – Deram as mãos e o acompanharam.
O resto do dia ela ficou fazendo exames, uma bateria deles, com as enfermeiras, era um andar gigante de um prédio comercial e Alfonso ficou ao seu lado desde o primeiro até o último.
Enfermeira – Annie esse pode arder um pouco ok?
Annie – Ok. Muito? – Estava deitada em uma cadeira inclinada.
Enfermeira- Não, um pouco só. Abra bem os dois olhos e não feche que preciso tirar uma foto. – A loira assentiu, a mão sempre junto da do namorado. – Pronto.
Annie – Ai. – Fechou os olhos.
Enfermeira – Não! Abre um pouco, por favor.
Annie – Tá doendo. – Fechou de novo com força.
Poncho – É rapidinho meu amor. – Alisou seu braço. Ela abriu e uma luz forte veio da máquina.
Annie – Amor. – Chamou agoniada e mesmo assim tentava não reclamar. – Tá ardendo. – Lágrimas caíram livremente.
Poncho – Isso é normal? – Perguntou para enfermeira.
Enfermeira – É sim. Nenhum problema ok? Annie vou levar esses papéis para o médico e esperar esse aqui ficar pronto e logo ele te chama. – Saiu.
Poncho – Vai passar. – Beijou sua bochecha e sua testa. Ela fungou e o abraçou. – Own minha anjinha.
Annie – Tengo miedo. E se eu não puder nunca melhorar?
Poncho – Não. Não pensa assim, pensa positivo e caso não possa enxergar eu estou aqui, pra enxergar por você e a gente vai continuar sendo felizes assim, como você é e como eu sou.
Annie – Promete? Promete que me ama pra sempre e nunca vai me deixar mesmo que eu fique cega até morrer?
Poncho – Eu prometo. – Enxugou seu rosto. – Prometo tudo que quiser, só não chora que me mata te ver assim. – Ela assentiu fungando e parando com as lágrimas. – Eu te amo. Te amo demais pra te deixar por algo tão pequeno. – A abraçou, afagando seus cabelos e fechando os olhos.
Annie – Obrigada. – Agradeceu sentindo os carinhos dele.
Enfermeira – Não! Abre um pouco, por favor.
Annie – Tá doendo. – Fechou de novo com força.
Poncho – É rapidinho meu amor. – Alisou seu braço. Ela abriu e uma luz forte veio da máquina.
Annie – Amor. – Chamou agoniada e mesmo assim tentava não reclamar. – Tá ardendo. – Lágrimas caíram livremente.
Poncho – Isso é normal? – Perguntou para enfermeira.
Enfermeira – É sim. Nenhum problema ok? Annie vou levar esses papéis para o médico e esperar esse aqui ficar pronto e logo ele te chama. – Saiu.
Poncho – Vai passar. – Beijou sua bochecha e sua testa. Ela fungou e o abraçou. – Own minha anjinha.
Annie – Tengo miedo. E se eu não puder nunca melhorar?
Poncho – Não. Não pensa assim, pensa positivo e caso não possa enxergar eu estou aqui, pra enxergar por você e a gente vai continuar sendo felizes assim, como você é e como eu sou.
Annie – Promete? Promete que me ama pra sempre e nunca vai me deixar mesmo que eu fique cega até morrer?
Poncho – Eu prometo. – Enxugou seu rosto. – Prometo tudo que quiser, só não chora que me mata te ver assim. – Ela assentiu fungando e parando com as lágrimas. – Eu te amo. Te amo demais pra te deixar por algo tão pequeno. – A abraçou, afagando seus cabelos e fechando os olhos.
Annie – Obrigada. – Agradeceu sentindo os carinhos dele.
Dr. Marcos – Vamos na minha sala? – Poncho a ajudou e os dois logo estavam sentados na mesa dele, os olhos dela já não ardiam mais.
Poncho – E então? – Os dois estavam ansiosos e ela apertava sua mão.
Dr. Marcos – Então que precisamos conversar. Tenho duas opções e você precisa decidir Annie.
Annie – Eu escolho a que me fizer enxergar.
Dr. Marcos – Eu vou te explicar ok? – Ela assentiu. – Bueno, os exames mostraram que você já nasceu cega, não perdeu por nascer prematura ou não perdeu ainda bebê. Esse tipo de cegueira é muito difícil de ser curada. – Tentava dar a notícia de maneira menos dolorosa, mas não tinha jeito. Uma lágrima silenciosa escorreu do olho dela.
Poncho – Não chora, por favor. – Pediu se sentindo um lixo por não poder fazer nada.
Dr. Marcos – Então como disse tenho duas opções, uma é não mexer nos seus olhos, posso agredi-los ao tentar fazer alguma coisa e talvez perda a cor.
Poncho – Como? Por que tentaria mexer se não tem cura?
Dr. Marcos – Porque posso tentar fazer um transplante de córnea, já aconteceu isso uma vez, pensávamos que não tinha cura, o paciente fez o transplante e não enxergou totalmente bem, mas começou a enxergar muito melhor. Pelos exames ela tem uma chance de 3% de dar certo.
Poncho – 3%? – O médico confirmou.
Annie – Eu quero. – Disse determinada. – Quero fazer esse transplante.
Poncho – Amor é melhor pensar bem antes, conversar com sua tia e ver o que decidem.
Annie – Eu quero. – Repetiu.
Poncho – E então? – Os dois estavam ansiosos e ela apertava sua mão.
Dr. Marcos – Então que precisamos conversar. Tenho duas opções e você precisa decidir Annie.
Annie – Eu escolho a que me fizer enxergar.
Dr. Marcos – Eu vou te explicar ok? – Ela assentiu. – Bueno, os exames mostraram que você já nasceu cega, não perdeu por nascer prematura ou não perdeu ainda bebê. Esse tipo de cegueira é muito difícil de ser curada. – Tentava dar a notícia de maneira menos dolorosa, mas não tinha jeito. Uma lágrima silenciosa escorreu do olho dela.
Poncho – Não chora, por favor. – Pediu se sentindo um lixo por não poder fazer nada.
Dr. Marcos – Então como disse tenho duas opções, uma é não mexer nos seus olhos, posso agredi-los ao tentar fazer alguma coisa e talvez perda a cor.
Poncho – Como? Por que tentaria mexer se não tem cura?
Dr. Marcos – Porque posso tentar fazer um transplante de córnea, já aconteceu isso uma vez, pensávamos que não tinha cura, o paciente fez o transplante e não enxergou totalmente bem, mas começou a enxergar muito melhor. Pelos exames ela tem uma chance de 3% de dar certo.
Poncho – 3%? – O médico confirmou.
Annie – Eu quero. – Disse determinada. – Quero fazer esse transplante.
Poncho – Amor é melhor pensar bem antes, conversar com sua tia e ver o que decidem.
Annie – Eu quero. – Repetiu.
Poncho – Annie, as coisas não são assim. Precisa pensar, princesa.
Annie – É a única chance que eu tenho, e eu vou tentar. Eu quero e eu vou.
Dr. Marcos – Talvez devesse ouvir o Poncho e f...
Annie – Eu quero fazer! Os olhos são meus eu posso fazer o que eu quiser com eles! Por favor!
Dr. Marcos – É isso mesmo que quer? – Ela assentiu. – Então ok. Podemos marcar o dia para que faça a cirurgia. A recuperação é um pouco complicada, mas se seguir minhas recomendações ficará tudo bem.
Poncho – Não to concordando.
Annie – É muito importante pra mim que concorde comigo, mas se não puder eu entendo. – Falou triste. – Só que isso não vai me fazer mudar de idéia.
Poncho – Você tem certeza? – Ela assentiu. – Absoluta?
Annie – Sim.
Poncho suspirou – É claro que eu vou estar do seu lado. – Ela sorriu aliviada e ele beijou sua mão.
Dr. Marcos – Ok, bom quer fazer mês que vem?
Annie – Já?
Dr. Marcos – Sim, dia vinte e três estou com a agenda aberta.
Annie – Mas quanto que sai uma cirurgia dessa?
Dr. Marcos – Já disse não se preocupa.
Annie sorriu – Muito o brigada mesmo!
Conversaram mais sobre a cirurgia, Anahí estava decidida e Poncho percebeu que ninguém conseguiria mudar sua cabeça. Quando saíram ela falava sem parar e ele tentava ficar normal, mas estava difícil.
Annie – É a única chance que eu tenho, e eu vou tentar. Eu quero e eu vou.
Dr. Marcos – Talvez devesse ouvir o Poncho e f...
Annie – Eu quero fazer! Os olhos são meus eu posso fazer o que eu quiser com eles! Por favor!
Dr. Marcos – É isso mesmo que quer? – Ela assentiu. – Então ok. Podemos marcar o dia para que faça a cirurgia. A recuperação é um pouco complicada, mas se seguir minhas recomendações ficará tudo bem.
Poncho – Não to concordando.
Annie – É muito importante pra mim que concorde comigo, mas se não puder eu entendo. – Falou triste. – Só que isso não vai me fazer mudar de idéia.
Poncho – Você tem certeza? – Ela assentiu. – Absoluta?
Annie – Sim.
Poncho suspirou – É claro que eu vou estar do seu lado. – Ela sorriu aliviada e ele beijou sua mão.
Dr. Marcos – Ok, bom quer fazer mês que vem?
Annie – Já?
Dr. Marcos – Sim, dia vinte e três estou com a agenda aberta.
Annie – Mas quanto que sai uma cirurgia dessa?
Dr. Marcos – Já disse não se preocupa.
Annie sorriu – Muito o brigada mesmo!
Conversaram mais sobre a cirurgia, Anahí estava decidida e Poncho percebeu que ninguém conseguiria mudar sua cabeça. Quando saíram ela falava sem parar e ele tentava ficar normal, mas estava difícil.
Annie – Tá chateado? – Perguntou sentada na cama dele.
Poncho – Não. Só estou com medo. – Sentou ao lado dela, pegando sua mão.
Annie – De que não dê certo?
Poncho suspirou – É.
Annie – Vai dar. Eu sei que vai.
Poncho – Desculpa. – A abraçou. – Me desculpa. Eu tenho muito medo de você se machucar. – Fechou os olhos e com isso uma lágrima caiu.
Annie – Não se desculpa, meu amor. – Acariciou seus cabelos. – Eu sei que fui grossa, me desculpa também.
Poncho – Eu prometo que vou tentar ser completamente de acordo com isso.
Annie – Eu só quero que saiba que é muito importante pra mim. É o maior motivo por eu querer fazer isso, quero te ver, quero te olhar! – Passou o indicador em seu rosto. – Eu te amo tanto. – Ele fechou os olhos de novo dando um beijo em sua mão.
Poncho – Eu também te amo e você não tem noção do quanto. Por isso tenho medo, qualquer coisa, um arranhão em você eu piro. Imaginar que vai se submeter a uma cirurgia que pode não dar certo e ainda tirar a cor dos seus olhos, ter machucar, doer a recuperação em você, dói em mim! Entende? Entende que só quero te ver bem?
Annie – Eu entendo! Eu sei como se sente porque eu sinto o mesmo com você, mas eu preciso tentar, eu sei que é só 3%, mas eu posso estar dentro dele. Por favor, por favor, é muito importante pra mim! Por favor! – Implorou o abraçando forte. Ficaram quietos por alguns minutos.
Poncho – Está bem. – Beijou sua cabeça. – Está bem, claro que eu estou com você.
Annie sorriu – Obrigada. – O beijou.
Poncho – Não. Só estou com medo. – Sentou ao lado dela, pegando sua mão.
Annie – De que não dê certo?
Poncho suspirou – É.
Annie – Vai dar. Eu sei que vai.
Poncho – Desculpa. – A abraçou. – Me desculpa. Eu tenho muito medo de você se machucar. – Fechou os olhos e com isso uma lágrima caiu.
Annie – Não se desculpa, meu amor. – Acariciou seus cabelos. – Eu sei que fui grossa, me desculpa também.
Poncho – Eu prometo que vou tentar ser completamente de acordo com isso.
Annie – Eu só quero que saiba que é muito importante pra mim. É o maior motivo por eu querer fazer isso, quero te ver, quero te olhar! – Passou o indicador em seu rosto. – Eu te amo tanto. – Ele fechou os olhos de novo dando um beijo em sua mão.
Poncho – Eu também te amo e você não tem noção do quanto. Por isso tenho medo, qualquer coisa, um arranhão em você eu piro. Imaginar que vai se submeter a uma cirurgia que pode não dar certo e ainda tirar a cor dos seus olhos, ter machucar, doer a recuperação em você, dói em mim! Entende? Entende que só quero te ver bem?
Annie – Eu entendo! Eu sei como se sente porque eu sinto o mesmo com você, mas eu preciso tentar, eu sei que é só 3%, mas eu posso estar dentro dele. Por favor, por favor, é muito importante pra mim! Por favor! – Implorou o abraçando forte. Ficaram quietos por alguns minutos.
Poncho – Está bem. – Beijou sua cabeça. – Está bem, claro que eu estou com você.
Annie sorriu – Obrigada. – O beijou.
Foram falar com a mãe dele e Ruth ligou para Marcela, para que pudessem conversar. Anahí e Alfonso repetiram a conversa que tiveram com o médico e elas tentaram convencer Anahí do contrário do que queria fazer.
Annie – Eu quero tia! – Já chorava. – Não me impeça, por favor! Eu preciso que um responsável assine por mim, eu preciso tentar!
Marcela – Annie não vou te deixar entrar em uma sala de cirurgia, tomar uma anestesia, mexer nos olhos sem que tenha certeza que vai enxergar e por cima perder a cor! Não!
Ruth – Querida, entenda, por favor. Só queremos o seu bem.
Annie – Se quisessem respeitariam minha decisão. – Fungou e soluçou. Alfonso só a abraçava.
Marcela – Não vou fazer isso.
Annie – Eu já marquei o dia!
Marcela – O que? Por quê? Ficou louca? ALFONSO! Você deixou?
Annie – Ele não concordou, mas eu fiz mesmo assim já marquei você só precisa assinar.
Ruth – Annie, pensa melhor.
Annie – NÃO! NINGUÉM ENTENDE! Ninguém sabe o que é ser diferente, nunca ter olhada nem mesmo o seu rosto! Ter sempre pessoas falando com você com pena e debochando! Vocês não sabem como é! E eu posso mudar isso então eu VOU! – Desabou no choro outra vez.
Poncho – Não chora. Não chora, pelo amor de Deus. – Aquilo estava doendo muito nele.
Marcela – Não vou fazer isso Anahí! Pode esquecer.
Annie – NÃO É MINHA MÃE! NÃO MANDA EM MIM! – Gritou, mas no segundo seguinte se arrependeu e colocou a mão na boca.
Marcela – Ótimo que pensa assim. – Pegou a bolsa com os olhos lacrimejando. – Me desculpa pela confusão Ruth.
Annie – Não tia! Tia me desculpa.
Poncho – Ela já foi.
Annie – No. – Abaixou a cabeça e agora chorava mais ainda, se é que isso é possível.
Ruth – Como fala isso pra ela? A mulher que te criou, educou e te ensinou tudo que sabe?
Annie – Eu quero tia! – Já chorava. – Não me impeça, por favor! Eu preciso que um responsável assine por mim, eu preciso tentar!
Marcela – Annie não vou te deixar entrar em uma sala de cirurgia, tomar uma anestesia, mexer nos olhos sem que tenha certeza que vai enxergar e por cima perder a cor! Não!
Ruth – Querida, entenda, por favor. Só queremos o seu bem.
Annie – Se quisessem respeitariam minha decisão. – Fungou e soluçou. Alfonso só a abraçava.
Marcela – Não vou fazer isso.
Annie – Eu já marquei o dia!
Marcela – O que? Por quê? Ficou louca? ALFONSO! Você deixou?
Annie – Ele não concordou, mas eu fiz mesmo assim já marquei você só precisa assinar.
Ruth – Annie, pensa melhor.
Annie – NÃO! NINGUÉM ENTENDE! Ninguém sabe o que é ser diferente, nunca ter olhada nem mesmo o seu rosto! Ter sempre pessoas falando com você com pena e debochando! Vocês não sabem como é! E eu posso mudar isso então eu VOU! – Desabou no choro outra vez.
Poncho – Não chora. Não chora, pelo amor de Deus. – Aquilo estava doendo muito nele.
Marcela – Não vou fazer isso Anahí! Pode esquecer.
Annie – NÃO É MINHA MÃE! NÃO MANDA EM MIM! – Gritou, mas no segundo seguinte se arrependeu e colocou a mão na boca.
Marcela – Ótimo que pensa assim. – Pegou a bolsa com os olhos lacrimejando. – Me desculpa pela confusão Ruth.
Annie – Não tia! Tia me desculpa.
Poncho – Ela já foi.
Annie – No. – Abaixou a cabeça e agora chorava mais ainda, se é que isso é possível.
Ruth – Como fala isso pra ela? A mulher que te criou, educou e te ensinou tudo que sabe?
Estão vendo como sou boazinha haahha
Compartilhe este capítulo:
Autor(a): eduardah
Este autor(a) escreve mais 7 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo
Marcela – Obrigada Ruth. – Agradeceu na porta de casa quando Ruth chegou com Anahí.Ruth – Não precisa agradecer. Tchau Annie, se cuida.Annie – Gracias.Marcela – Acabei de esquentar comida, vou fazer seu prato e vou pra casa. – Seguiu para a cozinha e Anahí foi atrás percebendo que estava só.Annie – ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 64
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
julliana.drew Postado em 21/11/2016 - 04:32:40
Eu amei a fanfic do começo ao fim E o final foi lindo
-
jayponny Postado em 12/08/2015 - 10:44:09
UAU!!!É a história mais linda que já li desde que me entendo por leitora!Parabéns
-
rosa_chiclete_vondy_ Postado em 14/04/2015 - 22:39:25
Linda amei a fic muitoooooooooooooooooooooooooooooooo linda
-
franmarmentini Postado em 11/02/2015 - 22:19:45
aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii to com saudades já da fic* ;/
-
dessaya Postado em 11/02/2015 - 21:04:32
eu me recusoooooooooooooooooooo a naooooooooooo , nossa eu sei que esta fic esta finalizada , mas eu nao comentar vou ficar com meus pensamentos incomplestos : Esssa fic eh simplesmente perfeita , mostrou que mesmo com nossas dificuldades , podemos sim ser muito felizes , a esperança eh um dom que temos e com certeza aqui foi ama coisa que nos encantou foi a esperança da Annie , mesmo inconcienteme ela lutou cada minuto , conquistou todos com sua inocencia e doçura . Mostrou que ser cega não é algo ruim , como todos pensamos , mas ser cega e enxergar o que tem de melhor nas pessoas , sua alma , não sua aparencia fisica . Verdadeiramente essa fic me encantou do começo ao fim , sinto-me triste por ela estar finalizada , mas ao mesmo tempo me sinto muito feliz por ter tido a chance de le-la , aguando ansiosamente sua proxima fic , e me avise hein <3
-
franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:48:56
*.*
-
franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:48:44
:( ai to mal...não consigo desapegar da fic*
-
franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:47:51
eu to até soluçando gente...como vou ficar sem ler essa fic* agora...tinha que ter continuação...vou sentir muita saudades desses dois muita mesmo....:/ bjusssssssssss
-
franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:01:38
pedido mais lindooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
-
franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 09:14:05
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa não creio que acabou...vou morrer