Fanfic: Tu Mirada AyA Finalizada | Tema: Amor,Superação
Passaram minutos e o choro não cessava, ele já estava quase chorando junto. A puxou e sentou no chão, e ela escondeu o rosto em seu pescoço, soluçando. Ele só a acariciava e era tudo que ela precisava. Depois de mais longos minutos ela conseguiu se acalmar um pouco.
Poncho – Tudo bem, meu amor. – Segurou seu rosto e enxugou suas lágrimas, em vão, já que outras silenciosas caiam.
Annie – Era ela... A Maria é minha mãe. – Soluçou. – Ela mentiu de novo.
Poncho – Eu sei. Me perdoa por não ter te falado antes.
Annie – Você só quis me proteger não é?
Poncho – Foi. Não queria te ver assim. Oh minha princesa, não fica assim, tá me matando por dentro.
Annie – Por que ela voltou agora? Por quê? E ainda tentou ser minha amiga! Fingiu ser outra pessoa! Ela não devia ter vindo mais se era pra me fazer mal!
Poncho – Eu não vou deixar que ela te faça mal, eu juro. Tá? – Ela assentiu.
Annie – Me ajuda porque tá doendo. – O abraçou de novo. – Dói muito eu não sei se preferia ela longe, ela foi muito má comigo, desde que eu nasci e agora voltou e me enganou e quer que eu a escute. Eu não sei se quero.
Poncho – Você só vai fazer o que quiser e se não quiser vê-la nunca mais, a gente não vai ver. Eu prometo. Prometo pra você que tudo vai passar anjinha, eu prometo, de todo meu coração, que eu vou cuidar de você.
Annie – Me leva embora. Quero ir embora, mas não quero ver ninguém.
Poncho – Tudo bem. – Deu um selinho. – Se acalma tá? A gente vai ficar juntos e qualquer coisa que você precisar ou sentir é só me falar. Tudo bem?
Annie – Sim. Eu estou com dor de cabeça e ela tá rodando. Eu acho que...– Ele sentiu a cabeça dela pesar em sua mão. – Eu não to passando bem, eu....
Annie – Um pouco. – Piscava quase imperceptivelmente.
Poncho – A gente vai esperar passar então. – Sorriu. – Me avisa... Posso te contar uma coisa? – Ela assentiu, quase que hipnotizada pelos olhos dele. – Você nem precisou dançar e era a mais linda. – Sorriu fofo e uma fina lágrima dela caiu novamente. – No. – Enxugou com um beijo. – Não chora.
Annie sorriu de canto – Tá passando. – Fechou os olhos e deixou a cabeça apoiar nas mãos dele. – Mas ainda tá doendo.
Poncho – Eu vou te levar e a gente cuida disso ok? Vem aqui... – Levantou e a pegou no colo. – Vou cuidar da minha bebezinha. – Ela sorriu deitando cabeça em seu ombro. Era incrível o poder de acalmá-la em poucos minutos que ele tinha.
Poncho – Tudo bem? – Beijou sua mão. – Entra e você deita um pouquinho. – Beijou sua cabeça e ela saiu do carro. Entrou com ele na casa e o cachorro já veio latindo feliz ao vê-la. Ele ia manda-lo embora, mas ela abaixou.
Annie – Senti saudades. – Falou e abraçou Tobby, que feliz passou o focinho no braço dela. Ela suspirou e sentou com as costas apoiadas no sofá.
O cachorro sentou ao seu lado e chorou.
Annie – Sim, eu estou triste. – O abraçou. – Minha mãe apareceu e mentiu de novo. – Falava tristinha. Alfonso sorriu de canto e sentou no sofá.
Annie – Será que você sente falta da sua mãe também? – Alisava os pelos dele, que ficava manhoso e às vezes soltava um chorinho. Ela deixava lágrimas silenciosas caírem. – Hoje, pela primeira vez eu quis ser cega e não ver mais nada na minha frente. – O cachorro latiu e ela sorriu. – Mas eu ia querer te ver, eu prometo. – Deu um beijinho na cabeça dele. – Era a minha amiga Maria e eu não sabia. Bem que minha tia pediu pra eu me afastar.
Ficou em silêncio por minutos, com o cão também triste deitado ao seu lado. Ela se deitou e o abraçou, chorando e ele começou a chorar também. Ela estava ainda com a roupa de bailarina, mas os cabelos já soltos.
Annie – Queria ser um cãozinho como você agora, e ai minha mãe não ia vim mais. – Soluçou. – E eu não ia estar machucada assim. – Alfonso deixou duas lágrimas caírem. – Eu juro que nunca vou machucar ninguém como ela fez comigo. – Tobby latiu e levantou abanando o rabinho e passando o focinho no pescoço dela, que acabou rindo no choro. – Eu não quero. Para. – Segurou a cabeça dele, mas ele continuou e latia. – Ai ok.
Sentou de novo e ele rodou pulando. Ela segurou a cabecinha dele e sorriu. Os olhos mais azuis que nunca, as lágrimas nas bochechas.
Annie – Meu bebê. – Falou como criança e ele latiu. Alfonso sorriu. – Eu te amo tá? – O abraçou de novo. – Eu e o papai vamos cuidar de você também, mas hoje você tem que cuidar de mim. – Ele latiu de novo e começou a lambê-la. – No! Chega sapequinha. – O acariciou. – Eu volto pra gente brincar depois.
Poncho – Vem Tobby. – Levantou e o chamou, para que ele fosse para o quintal, mas o cachorro sentou ao lado dela, sem sair.
Annie – Vai. – Incentivou e ele latiu. – Eu estou bem. – Enxugou as lágrimas e sorriu. Não como sempre, mas sorriu. Ele latiu novamente, mas foi até Alfonso, parou ao lado dele sentando e só voltou para o quintal depois que o dono lhe fez um carinho.
Annie – Te amo.
Poncho – Eu também te amo. – Beijou sua cabeça. – Vem. – A pegou no colo de novo e ela sorriu por isso. Subiram e ele a colocou no chão, já no quarto dele. – Quer alguma coisa? – Ela negou, tirou as sapatilhas e deitou em sua cama, abraçando uma almofada e se cobrindo, virando de lado. – Anjo? – Se aproximou.
Annie – Deita comigo. – Ele o fez, a abraçando por trás. – Só quero esquecer. – Sussurrou fechando os olhos, dos quais saíram mais lágrimas.
Ele acomodou a cabeça em seu pescoço e ficaram assim por quase uma hora, até que alguém entrou no quarto. Ele olhou, ela não. Na verdade nem percebera que entraram, olhava um ponto fixo. Ele a acomodou e apontou para fora com a cabeça.
Mai – O que houve? – Perguntou baixo depois de ele fechar a porta.
Poncho – A mãe dela contou que era ela.
Dul – Não acredito. Como ela está?
Poncho – Não está bem. Ela chora, só chora e as vezes aperta minha mão.
Ucker – A tia dela tá ai, desesperada, chorando.
Poncho – Eu acho que é melhor ela subir e as duas conversarem, não to conseguindo acamá-la. - Falou um pouco irritado por não conseguir. – Melhor subir. – Repetiu.
Chris – Eu vou chama-la então. – Desceu com os amigos e logo Marcela subiu entrando no quarto, sem chorar agora, mas aflita.
Poncho – Annie? – Ela o olhou. – Sua tia quer falar com você, tudo bem.
Annie – Tia. – Levantou e correu para ela chorando de novo. – Me desculpa. Eu não queria, nunca devia ter falado com ela.
Marcela – Tudo bem. Tudo bem, princesa. – A abraçou de volta e sentaram na cama. Alfonso saiu. – Tive tanto medo de ficar brava comigo por não ter contado.
Marcela sorriu alisando seus cabelos – Meu amor... Vou te contar uma coisa ok? – A sobrinha assentiu. – Quando você era pequenininha uma vez fomos ao parque e você ouviu uma menina chamar pela mãe. E ai me chamou de mamãe também.
Annie – Eu chamei?
Marcela – Chamou.
Annie – E por que não chamei mais?
Marcela – Porque eu te expliquei que sou sua tia. E você entendeu, mas disse que gostava de mim como mãe. Minha vontade era de falar que sim, eu era sua mãe e ... Não sei. Todos dizem que mãe é quem cria, não quem põe no mundo. Eu te amo tanto que se fosse preciso dava minha vida, meu amor e daria tudo por ser sua mãe de verdade e não passar por tudo isso.
Annie – Eu amo você. – Falou se encolhendo e pegando sua mão. – Amo e não quero te perder nunca.
Marcela – Eu também não, querida. Eu também não quero. – Deitou a abraçando. – Eu tive medo de você querer ficar com ela, de me deixar e esquecer de mim.
Annie – Nunca vou te deixar. – Se olharam. – Você é minha mãe. – Sorriu.
Marcela – Seu coração é tão lindo. – Alisou seu rosto. – Tão bom e inocente que se pudesse te guardava em uma bolhinha e ficava com ela pra sempre juntinho de mim.
Annie – Eu vou ficar juntinho de você pra sempre. – A apertou. – Sempre, sempre, sempre. – A tia suspirou sorrindo. – Tia o que a gente faz quando sente dor no coração?
Marcela – Espera.
Annie – Espera?
Marcela – Espera o tempo passar, fica perto de quem a gente ama e nos dá carinho para que passe mais rápido.
Annie – E ai você não sente nunca mais?
Marcela – Não. Você sente que está lá, mas não dói. É como algo que se acostuma, quase sempre se esquece, mas não pra sempre.
Annie – Fica guardado então?
Marcela – Fica. – Tocou seu nariz.
Marcela – Mas não precisa sofrer sozinha quando algo te chatear.
Annie – Eu sei. Eu tenho vocês. – Sorriu e fungou.
Marcela – Se sente melhor?
Annie – Sim. Obrigada.
Marcela enxugando seu rosto – Tenho tanto orgulho de você, princesa.
Annie – E eu de você.
Marcela – Bom, já que está melhor vou te contar o que vou esse fim de semana.
Annie – O que?
Marcela – Eu vou viajar para uma pousada com o doutor Marcos.
Annie sorriu – Que legal tia. Então vocês são como eu e o Poncho, se amam e vão casar!
Marcela riu – Calma, por enquanto só estamos apaixonados e namorando.
Annie – Que bonito. – Sorriu. – Ta apaixonada.
Marcela – E ai eu ia pedir pra ficar aqui no Poncho.
Annie sorriu – Tá!
Marcela – Ainda preciso te levar no médico. – Passou o dedo em seu nariz. – Promete que fica bem e qualquer coisa, se se sentir mal, triste me liga que volto na hora.
Annie – Eu vou ficar bem. Eu tenho ele.
Marcela – Eu sei que vai, você é forte.
Annie – Puxei minha tia mamãe.
Marcela riu – Acho que vou chamar seu namorado, que estava irritado por não conseguir te ajudar. – Arregalou os olhos.
Annie – Tadinho ele me ajudou. – Sentou rapidamente. – Ele tá triste? Onde ele foi?
Marcela – Eiiiita. Eu vou chamar. Eu vou com o Marcos e você me liga.
Annie – Você também. – Se abraçaram. – Eu te amo.
Marcela – Eu também. – Beijou sua testa e se retirou. Anahí foi no banheiro lavar o rosto e se olhou no espelho.
Anahí – Não vou deixar me machucar. Você não merece. – enxugou o rosto e voltou para o quarto.
Poncho – Anjinha. – Chamou entrando e ela se atirou em seus braços.
Annie – Você me ajuda sempre, sempre. Não fica triste, não pensa que não me ajudou!
Poncho – Não consegui te acalmar. – A apertou pra si. – Me desculpa.
Annie – Não se desculpa. – Sorriu colocando o dedo em seus lábios. – Se não fosse por você eu ia estar destruída. Cuidou de mim como sempre.
Autor(a): eduardah
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Annie – Não se desculpa. – Sorriu colocando o dedo em seus lábios. – Se não fosse por você eu ia estar destruída. Cuidou de mim como sempre.Poncho – Mas e...Annie sorriu o interrompendo – Shiii. Eu estou ótima. Mesmo. Poncho – Hum.. Eu te amo. – Falou manhoso e a abraçou pela cintu ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 64
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julliana.drew Postado em 21/11/2016 - 04:32:40
Eu amei a fanfic do começo ao fim E o final foi lindo
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jayponny Postado em 12/08/2015 - 10:44:09
UAU!!!É a história mais linda que já li desde que me entendo por leitora!Parabéns
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rosa_chiclete_vondy_ Postado em 14/04/2015 - 22:39:25
Linda amei a fic muitoooooooooooooooooooooooooooooooo linda
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franmarmentini Postado em 11/02/2015 - 22:19:45
aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii to com saudades já da fic* ;/
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dessaya Postado em 11/02/2015 - 21:04:32
eu me recusoooooooooooooooooooo a naooooooooooo , nossa eu sei que esta fic esta finalizada , mas eu nao comentar vou ficar com meus pensamentos incomplestos : Esssa fic eh simplesmente perfeita , mostrou que mesmo com nossas dificuldades , podemos sim ser muito felizes , a esperança eh um dom que temos e com certeza aqui foi ama coisa que nos encantou foi a esperança da Annie , mesmo inconcienteme ela lutou cada minuto , conquistou todos com sua inocencia e doçura . Mostrou que ser cega não é algo ruim , como todos pensamos , mas ser cega e enxergar o que tem de melhor nas pessoas , sua alma , não sua aparencia fisica . Verdadeiramente essa fic me encantou do começo ao fim , sinto-me triste por ela estar finalizada , mas ao mesmo tempo me sinto muito feliz por ter tido a chance de le-la , aguando ansiosamente sua proxima fic , e me avise hein <3
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franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:48:56
*.*
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franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:48:44
:( ai to mal...não consigo desapegar da fic*
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franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:47:51
eu to até soluçando gente...como vou ficar sem ler essa fic* agora...tinha que ter continuação...vou sentir muita saudades desses dois muita mesmo....:/ bjusssssssssss
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franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:01:38
pedido mais lindooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
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franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 09:14:05
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa não creio que acabou...vou morrer