Fanfics Brasil - Capitulo 44 Tu Mirada AyA Finalizada

Fanfic:  Tu Mirada AyA Finalizada | Tema: Amor,Superação


Capítulo: Capitulo 44

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As caricias recomeçaram e ela não sabe a hora, como, o que houve... Só saber que estava contra a parede, com as pernas enlaçadas em sua cintura e estavam se amando. Se amando calmos, curtindo um ao outro como das outras vezes, mas era diferente. Quando acabou ele a segurou e esperou que pudessem se separar respirando normalmente.

Poncho – Viu? Tudo é possível. – Brincou e ela riu o abraçando.

Annie – Obrigada eu adorei!

Poncho riu – Linda.

Eles tomaram banho brincando um com o outro, ele jogava água, pedia desculpas, mas fazia de novo. Ela o batia com a bucha, arrancando gargalhadas dele. Se trocaram e ele foram comer um lanche no shopping, seguindo para a casa dela, mas ouviram gritos e pararam.

Henrique – VAGABUNDA! – Ouviram algo se quebrando e um grito de mulher. Anahí o olhou assustada.

Marichelo – NÃO! AI! – Gritou de novo e caiu no chão com o tapa que recebeu no rosto.

Annie – Poncho. – Chamou com medo agarrando em seu braço.

Poncho – Fica aqui.

Annie – NÃO! NÃO ENTRA! ELE DEVE ESTAR BÊBADO!

Poncho – Ele não vai fazer nada comigo. – Beijou sua testa e abriu a porta. Viram Henrique com uma espécie de madeira na mão apontando para Marichelo.

Annie – PAI! – Gritou assustada.

Henrique – Chegou a cria. TAL MÃE TAL FILHA! DUAS IMPRESTÁVEIS!

Poncho – Senhor Henrique, vamos conversar ok? Por favor!





 

Poncho – Vem. – Segurou na mão da namorada, mas não tirou os olhos do pai dela e fez com que ela andasse atrás de si até o quarto.

Annie – Ele vai mata-la. – Olhou assustada e sentou encolhida na cama. – Agora e nós vamos ouvir.

Poncho – No. Não fala isso. – Sentou em sua frente. – Tudo bem ele não vai fazer nada – Pegou seu rosto. – Eu vou chamar a polícia.

Annie – NÃO! ELE VAI VIM ATRÁS DE NÓS!

Poncho – Não vai saber que estão aqui. Precisamos princesa, ele está lá bêbado, totalmente fora de si. – Pegou o celular e ela ouviu o grito da mãe. Fechou os olhos com força e tampou os ouvidos. Ele chamou a polícia sem deixar de acariciar sua mão. – Ei vem aqui. – A acomodou em si, a abraçando e tampando seus ouvidos. – Tudo bem.

Annie – Faz parar. Manda ele parar. – Pediu agoniada, chorando. A mãe gritava e ouviam objetos quebrando. Não tinha como Alfonso o parar ele ia se machucar.

Eles ouviram quando parou. Ela o olhou mais assustada ainda e ele beijou sua cabeça.

Alfonso – Acho que chegaram. – Ouviram passos e falas. – Quer me esperar aqui? – Ela negou agarrando nele e foram para sala, Henrique estava preso nos braços dos policiais já mais para lá do que para cá, efeito da bebida. Já Marichelo com o rosto machucado sendo atendida por um outro.

Alfonso – Não precisa ver isso. – Escondeu o rosto dela em seu peito e ela chorou.

Marichelo - Me perdoa! - Pediu chorando para a filha. - Me perdoa ter te deixado com um monstro desse. - Anahí não a olhou.

Annie - Quero ir embora. Por favor me tira daqui.

Alfonso falou rapidamente com um dos policiais, levariam Henrique para a delegacia, já Marichelo ia fazer a denúncia. Ele a acalmou no carro quando chegaram em casa. Ela conseguiu se manter bem depois de tomar uma água e ele ficar com ela, mas ela teve que ligar para a tia. Aparentemente seria uma noite longa, assim como o dia seguinte.

Poncho – Annie? Fala comigo... – Agachou e pegou o rosto dela, que tremia.

Annie – Ele ia matar.a.a...ela. Ele ia matar.

Poncho – Não, ele não ia. Não ia eu prometo. – Ela o abraçou. – Eu prometo.

Annie – Eu não tenho família. – Começou a chorar compulsivamente. – Eu não tenho. – Soluçou.

Poncho – Ei... Como não? – Sentou ao lado dela e fez com que se olhassem. – E sua tia? Sua irmã? Heim? E eu, a Mai, Dul, Chris, Ucker... Heim?

Annie – V.v.vvocê entendeu.

Poncho – Não! Não entendi. Nunca fala isso, você sempre tá cercada de gente que te ama e te quer bem. Que te ama como você merece. Ouviu? – Ela assentiu. – Não fica assim, eu juro que vai passar. – Passou o dedo em seu rosto.

Annie – Fica comigo. – O abraçou de novo.

Poncho – Como se eu saisse do seu lado em algum segundo. – Ela conseguiu sorrir.

Quando a tia dela chegou foram direto para a delegacia, os três e Marcos. Passaram quase uma hora esperando até que Marichelo chegou.

Marichelo – Annie, filha, vamos conversar. – A loirinha se encolheu, se apertando mais ao namorado. – Por favor. – Ela tinha o rosto machucado e marcas roxas pelos braços. – Filha.

Annie – Não me toca! – Falou antes que pudesse ser encostada. – EU ODEIO VOCÊ! – Cuspiu as palavras e ninguém ali tinha visto ela com tanta raiva. – EU ODEIO VOCÊ E ELE PORQUE ESTRAGARAM TUDO MINHA VIDA INTEIRA! – O departamento inteiro olhou. – VAI EMBORA E ME DEIXA EM PAZ EU NÃO QUERO TE VER NUNCA MAIS! – Soluçou. – NUNCA! – Empurrou a mãe com força e saiu correndo para fora. 

Poncho – Annie! – Saiu atrás e quando abriu a porta ela estava sentada nos degraus de entrada.

 





 Policial – Qual o problema heim moleque?

Annie – NÃO MACHUCA ELE! – Correu e sentou ao lado do namorado. O policial olhou confuso. – Eu gritei sem querer, era brincadeira. – Enxugou o rosto.

Policial – Não pareceu brincadeira.

Annie – Mas foi. – Se virou para ele. – Me perdoa. – Alisou seu rosto e ele tirou de leve. – Me desculpa meu amor. – O abraçou. O policial revirou os olhos, voltando ao seu posto. – Eu não fiz por mal eu estou confusa. – Abaixou a cabeça.

Poncho – Tudo bem. – A abraçou de volta. Ficaram na calçada, abraçados.

Annie – Eu não posso denunciar.

Poncho – Mas vai! Annie eu não vou deixar que ele te machuque mais, se ele sair dai você não vai mais morar com ele, vai pra minha casa! – Ela o olhou surpresa. – É isso ai! Nem que eu te sequestre, não fica mais nem perto do seu pai nem da sua mãe.

Annie – Mas... Mas 

Poncho – Mas nada. Vai denunciar? – Ela ficou quieta. – Heim? Por mim? Por tudo que eu faço por você, pelo nosso amor. Eu to pedindo. – Levantou seu queixo e ela assentiu. – Obrigado. – A abraçou aliviado.

Os dois se levantaram e entraram de novo no departamento de polícia.

Marcela – Tudo bem meu amor? – Abraçou a sobrinha, que assentiu encostando a cabeça em seu peito. – Você não está sozinha. Precisa saber disso.

Annie – Eu sei.

Marcela – Nós vamos te ajudar a lidar com tudo isso, eu prometo.

Annie – Obrigada.

Poncho – Ela vai denunciá-lo. Da vez que ele bateu nela. – Marcela beijou a cabeça da sobrinha.

Marcela – Está quente. Tá se sentindo bem?

Annie – Sim.

Marcos – É muita coisa junta acontecendo. Eu vou buscar uma água, quer comer?

Annie – To sem fome obrigada.

Marcela – É melhor você ir pra casa, está com febre.

Poncho – Eles tinham pedido pra gente vim para que testemunhássemos o que vimos.

Marcela – Não pode ser depois?

Poncho – Acho que não. – Olhava atento para a namorada. – Tudo bem esperar só um pouco meu amor? – Ela assentiu.

Marcos – Aqui. – Estendeu o copo de água.

Annie – Gracias.

Ficou um pouco com a tia, até que viram uma porta se abrir e Marichelo sair, ela se aproximou, mas Anahí virou com a tia, se tirando da visão da mãe.

Marcela – Vai embora. Ela não quer te ver.

Marichelo – Um dia vamos ter que conversar.

Marcela – Ela quem decide, se não quiser falar nunca, não vai.

Marichelo – Ela só precisa saber que eu me apaixonei por ela no tempo que passamos juntas. – Anahí fechou os olhos com força. – Que é uma menina linda, com o melhor coração que já vi.

Marcela – Ela não precisa que você fale isso, eu digo desde que ela nasceu.

Marichelo – Nasceu de mim.

Annie – Eu.Não.Sou.Sua.Filha. – Falou irritada, pausadamente sem soltar a tia. – Não sou.

Marcos – Dona Marichelo vá embora ok? Ela não está bem para esse tipo de conversa.

Marichelo – Me perdoa, meu amor.

Annie se soltando – Eu não sou seu amor! EU NÃO SOU!

Poncho – Calma. Vamos pra lá. – A segurou pelos ombros e ele a guiou mais para o lado, se afastando dele.

Annie – Manda ela embora. Manda e..elaa ir. – Se apoiou nele, sentindo os olhos escurecerem. – E.eu nã.o. quer.... – Ela caiu desmaiada em seus braços.

Poncho – Annie.. – A pegou no colo e a deitou nos bancos grudados na parede.

Marcela – ANAHÍ! – Correu com o namorado e Marichelo.

Poncho – Annie... – A chacoalhou de leve e pegou seu rosto. – Fala comigo, meu amor, acorda.

Annie – Hum... – Mexeu a cabeça para o lado. – Poncho... – Chamou sussurrando.

Poncho – Eu to aqui. Tudo bem você só desmaiou. – Beijou sua testa alisando seu rosto.

Annie – Eu... Não vejo bem.

Poncho – Vai passar.

Marcela – Precisa comer.

Marcos – Eu vou comprar um lanche.

Poncho – O que você sente, princesa?

Annie – Frio. Me abraça. – Enlaçou a mão na dele. – Fica comigo.

Poncho – Tudo bem. – Sorriu e sentou, a ajudou a se sentar também. Ela sentou no colo dele de lado e foi abraçada carinhosamente enquanto deitava a cabeça em seu ombro. – Eu vou cuidar de você.

Annie – Sim. Eu sei. – Juntou as mãos no peito dele, se encolhendo. – Eu te amo, obrigada por estar comigo.

Poncho – Eu também te amo. Sabe o que você é? – A deitou um pouquinho e se olharam. Ela negou. – Minha bebezinha. – Passou rapidamente o nariz pelo dela, que sorriu.

Annie – Mentira. Eu sou sua anjinha.

Poncho – Isso sempre.

Annie – Quando posso ir embora?

Poncho – Logo.

Annie – Pra onde?

Poncho – Pra minha casa.

Annie – E minha tia?

Poncho – Minha sogra me ama. – Ela riu baixinho.

Annie – Sabe quem eu queria que estivesse aqui comigo também?

Poncho – Hum... – Fez cara pensativo. – Eu acho que sei.

Annie – Quien? – Ficou passando o dedo em seu queixo.

Poncho – O Tobby.

Annie sorriu – É sim.

Poncho – Tá vendo como eu te conheço.

Annie – Sim. Eu sei que conhece e eu também te conheço.

Poncho – Tá aqui comigo e ainda queria mais o Tobby.

Annie – Mas ele é nosso filhinho. – Fez bico. – A gente tem que cuidar dele! Ensinar, brincar...

Poncho – Eu sei, mas pensei que nosso filhinho fosse o ursinho.

Annie – Ursinho não! – Apontou o dedo. – É o Max.

Poncho riu – O Max desculpa. Eu pensei que fosse ele.

Annie – Ele é nosso NETO! – Explicou e respirou fundo.

Poncho – Ai como ela é sem paciência meu Deus. – Mordeu sua bochecha e ela riu.

Annie – Eu tenho! Muita!

Poncho – Tem nada. Você tem é muita cara de pau. Eu estou aqui, cuidando de você, fazendo carinho, abraçando e você quer seu filho e seu neto.

Annie – É NOSSO amor! São nossos bebês!

Poncho – Ok, ok. Nossos bebês.

Annie – Isso. E quando a gente tiver nossos bebezinhos vão ser os irmãozinhos deles dois.

Poncho – Eu quero ter muito bebezinhos. – Fez bico e ela sorriu o mordendo.

Annie – Ai a gente vai ter que ter uma casa gigante igual a sua.

Poncho – Nós vamos ter.

Annie – É! Porque você vai ser muito famoso e vai viajar pelo mundo tocando música e falando de amor para as pessoas. – Suspirou apaixonada.

Poncho – Vou. – Colou a testa na dela. – Eu vou falar do nosso amor... Pra sempre.

Annie – Pra sempre?

Poncho sorriu – Sempre.

Annie – Obrigada por cuidar de mim. Eu me sinto bem melhor.

Poncho – Eu te amo. – Deu um selinho demorado. – Muito.

Annie – Sim! Eu amo infinitamente vezes o infinito mais trilhões de vezes multiplicado por todos os infinitos do universo!

Poncho riu – Ei! Essa frase era minha!

Annie – Você falou em voz alta e eu roubei! – Arregalou os olhos brincando e ele sorriu a abraçando apertado.

Poncho – Sua ladra! Eu vou te denunciar!

Annie – Eu vou fugir! E levar nossos filhos comigo! – Eles riram.

 


 


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Autor(a): eduardah

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 64



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  • julliana.drew Postado em 21/11/2016 - 04:32:40

    Eu amei a fanfic do começo ao fim E o final foi lindo

  • jayponny Postado em 12/08/2015 - 10:44:09

    UAU!!!É a história mais linda que já li desde que me entendo por leitora!Parabéns

  • rosa_chiclete_vondy_ Postado em 14/04/2015 - 22:39:25

    Linda amei a fic muitoooooooooooooooooooooooooooooooo linda

  • franmarmentini Postado em 11/02/2015 - 22:19:45

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii to com saudades já da fic* ;/

  • dessaya Postado em 11/02/2015 - 21:04:32

    eu me recusoooooooooooooooooooo a naooooooooooo , nossa eu sei que esta fic esta finalizada , mas eu nao comentar vou ficar com meus pensamentos incomplestos : Esssa fic eh simplesmente perfeita , mostrou que mesmo com nossas dificuldades , podemos sim ser muito felizes , a esperança eh um dom que temos e com certeza aqui foi ama coisa que nos encantou foi a esperança da Annie , mesmo inconcienteme ela lutou cada minuto , conquistou todos com sua inocencia e doçura . Mostrou que ser cega não é algo ruim , como todos pensamos , mas ser cega e enxergar o que tem de melhor nas pessoas , sua alma , não sua aparencia fisica . Verdadeiramente essa fic me encantou do começo ao fim , sinto-me triste por ela estar finalizada , mas ao mesmo tempo me sinto muito feliz por ter tido a chance de le-la , aguando ansiosamente sua proxima fic , e me avise hein <3

  • franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:48:56

    *.*

  • franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:48:44

    :( ai to mal...não consigo desapegar da fic*

  • franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:47:51

    eu to até soluçando gente...como vou ficar sem ler essa fic* agora...tinha que ter continuação...vou sentir muita saudades desses dois muita mesmo....:/ bjusssssssssss

  • franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:01:38

    pedido mais lindooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

  • franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 09:14:05

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa não creio que acabou...vou morrer


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