Fanfic:  Tu Mirada AyA Finalizada | Tema: Amor,Superação

Delegado sorriu – Desculpa. Mas então era só isso que tínhamos para saber?

Annie – É sim.

Delegado – Então está liberada. Muito obrigado.

Annie – De nada. Tchau. – Ela saiu e logo foi falar com o namorado. – Amor ele ficou perguntando se eu fiz sexo com meu pai! – Bateu o pé irritada. – Isso não é legal!

Poncho – Hã? Espera, o que ele falou?

Annie – Se meu pai abusou sexualmente de mim.

Poncho – É porque ele precisava saber princesa. Só isso. – Sorriu beijando sua testa.

Annie – Não gostei. – Olhou para os lados. – Ele sabe que a gente faz? – Sussurrou.

Poncho riu – Eu não sei, talvez sim, talvez não.

Annie – Ai.

Poncho a abraçou – Linda. Como se sente? Você contou?


Annie – Sim. Me sinto mal, mas eu sei que foi o melhor. – O olhou tristinha.

Delegado – Alfonso?

Poncho – Sou eu!

Delegado – Pode nos acompanhar?

Annie – Mas de novo vai separar a gente? – Pegou na mão do moreno.

Delegado – É rápido.

Poncho – Fica bem aqui com sua tia eu já volto. – Ela assentiu e ele entrou.

Marcela – Melhorou? – Tocou a testa da sobrinha, que sentou ao seu lado. – Ainda quente.

Marcos – É emocional. Logo passa.

Annie – Eu tenho um pouco de frio, mas estou bem. - Se abraçou a tia e esperou o namorado sair, demorou um pouco e ela já estava quase dormindo.

Marcela – Como foi?

Poncho – Só ficaram perguntando sobre como ele era comigo, com ela... Ela dormiu?

Annie – No. - Abriu os olhos sonolenta.

Poncho – Vamos para casa. - Deu a mão para ela se levantar.

Marcela – Eu ainda preciso ficar.

Annie – Eu posso ficar se quiser tia.

Marcela – Não precisa meu amor. Pode ir com ele e amanhã nos vemos ok?

Annie – Tá. - A abraçou. - Te amo.

Marcela – Eu também.

Annie – Tchau. - Abraçou Marcos. - Cuida dela.

Marcos – Pode deixar.

Poncho – Tchau gente. - Levantou a mão em um aceno e logo ela era danamorada.

Annie – Aiin. - Se encolheu com o vento que estava assim que sairam, uma leve chuva caia e o céu estava nublado.

Poncho – Putz to sem casaco. - A abraçou e beijou sua cabeça. - Me espera aqui na porta eu vou buscar o carro.

Annie – VAMOS CORRENDO!

Poncho – Correndo? - Ela assentu mais animada e ele riu. - Tá.

Annie – QUEM CHEGAR POR ÚLTIMO DEVE UM SORVETE! - Riu e saiu correndo pelo estacionamento em direção ao carro dele.

Poncho – ISSO NÃO VALE ANAHÍ! - Reclamou saindo atrás. Os dois se molhando.

Annie – CORRE GATITO VOCÊ É MUITO DEVAGAR! - Brincou, mas ele já estava quase a alcançando. - TEM QUE SER RÁPIDO COMO EU!

Poncho – CONVENCIDA! VEM AQUI! - A alcançou e pegou sua cintura por trás, a tirando do chão e rodando.

Annie – AIIIIIII – Gritou, mas ria balançando as pernas.

Poncho – Você me deve um sorvete. - Avisou e correu para o carro assim que a colocou no chão.

Annie – NÃO FOI JUSTO! - Bateu o pé indo até ele.

Poncho – Você quem deu a ideia. - Ela deu a língua e fez bico. - Owm meu Deus, tudo bem você ganhou. - Também fez bico e ela sorriu o abraçando.

Annie – Eu amo a chuva. - Sorriu fechando os olhos levantando a cabeça.

Poncho – Mas já está aumentando, precisamos ir, vai ficar doente.

Annie – Só um pouquinho. Você não sente?

Poncho – O que? - Tirou o cabelo molhado dela grudado em seu rosto e passou a acariciar.

Annie – Como se ela levasse todos os seus problemas e tirasse todo o sentimento ruim de dentro de você? - O olhou e ele já sorria. - Não?

Poncho – Eu nunca parei pra pensar nisso. - Passou o indicador por todo seu rosto.

Annie – Eu sim. E eu gosto muito de ficar embaixo dela. - Levantou um pouco as mãos, sentindo cada gota tocar seu corpo.

Poncho – Sabe de uma coisa?

Annie – O que? - Perguntou distraida.

Poncho – Eu amo você. - Ela levantou os olhos sorrindo mais ainda e ele colou suas testas. - Anjinha linda.

Ela só conseguiu fechar os olhos sentindo os braços dele a cincurdarem mais e a boca dele cobrindo a sua em um selinho carinhoso, que se tornou um beijo assim que a língua dele pediu passagem entre os lábios dela. Quanso as línguas, finalmente, se encontraram ela o abraçou pelo pescoço, alisando sua nuca com uma mão e a outra seu rosto. Trocaram a cabeça de lugar e ele a encostou no carro. Estavam totalmente envolvidos quando um trovão fez com que ela se encolhesse. Ele encerrou o beijo com um selinho e beijou sua testa.

Annie – Desses eu não gosto muito.

Poncho – Vamos para casa. - Agora a chuva já era mais forte. Ele abriu a porta para ela e depois correu para o banco do motorista.

Annie – A gente beijou na chuva! Nunca tinha beijado antes é legal né? - Deitou a cabeça no ombro dele.

Poncho – Se você gostou a gente pode repetir outro dia. - Beijou sua cabeça e ligou o carro, começando o trajeto para casa. - Frio? - Ela assentiu encolhida, se abraçando. Ele ligou o ar quente. - Vai ficar doente, não deviamos ter ficado tanto tempo.

Annie – T.t.udo b.b.bem. - Sorriu batendo os dentes.

Poncho – Não está tudo bem. Não quero que fique mal.

Annie – N.a.ão e.e.estou. - Pegou a mão livre dele, puxando para si e a “abraçando” deixando em seu peito.

Poncho – Eu devia cuidar de você. - Suspirou irritado. - E só o que tem acontecido nos últimos dias é você sofrendo e eu não pude fazer nada.

Annie – V.v.você fez. Prometo. - Beijou sua mão.

Em mais dez minutos chegaram em casa e correram para o quarto dele.

Poncho – Vem tomar banho. - A puxou e ela obedeceu, estava morrendo de frio e um banho quente ia ser de muita utilidade. Ele ligou o chuveiro para ela.

Annie – E você? - O abraçou. 

Poncho – Eu espero.

Annie – Mas também está com frio e gelado. - Sentiu quando acomodou o rosto entre o pescoço e ombro dele

Poncho – Nâo importa eu estou bem. Entra logo nisso. Ou vou ter que te amarrar? - Ela riu e ele a soltou.

Annie – Você pode ir comigo. - Sorriu fofa e pegou em suas mãos, de frente para ele, entrelaçando os dedos. - Não pode?

Poncho – Hum... - Fechou um olho fingindo pensar. - Eu acho que posso.

Annie – Eba! Vem logo. - Deu um selinho.

Poncho – Precisa tirar a roupa. - Ergueu a sobrancelha e ela sorriu mordendo o lábios.

Musica:Ed Sheeran - Thinking Out Loud

https://www.youtube.com/watch?v=lp-EO5I60KA

Annie – Tá. - Estendeu os braços para cima e sem deixar de o encarar, em um convite.

Ele sorriu de canto e se aproximou, passou o rosto no dela e beijou seu pescoço delicadamente, enquanto as mãos pegavam a barra da blusa dela, a subindo aos poucos. Ela fechou os olhos, as respirações já eram levemente auteradas pelo fato de tremerem de frio, ele a abraçou subindo os beijos para seu rosto e desabotoou o sutiã, que foi para o chão junto com a blusa. Ela o beijou enquanto as prórpias mãos tiravam a camiseta dele, só se separaram para conseguirem tirar a peça e se olharam sorrindo. Ela o abraçou pela cintura, procurando calor em seu corpo e ele a apertou voltando a beijá-la. As mãos dos dois descendo para tirar a calça um do outro, as duas foram para o chão já junto com as peças intimas. Se abraçaram de novo, mas agora com ele a guiando para dentro do box. Esbarraram na porta e riram entre o beijo, ela o puxou pelo pescoço e assim que entraram debaixo da água quente arfaram com a sensação boa de estarem aquecidos. Ele passou a mão por seu rosto e ela abriu os olhos ao sentir que era observada.

Annie – Eu também amo você. - Sussurrou fechando os olhos com o carinho do nariz dele passando pelo seu.

Ela perdeu os pensamentos assim que as línguas de encontraram de novo e foi encostada na parede. Ele levou uma mão para seu seio e ela arfou de novo, descendo as mãos por suas costas, o arranhando de leve. Não tinham pressa, tinham um ao outro e isso era o sufiiente para o resto da vida, agora tudo que tinham era o amor e todo o tempo do mundo para estarem juntos. Com calma ele desceu a mão por sua cintura e pegou sua coxa, levantando sua perna, deixando na altura da cintura. Colou a testa na dela e a penetrou devagar. Gemeram, soltando as repirações fortes pelas bocas, que estavam grudadas, sem ser em um beijo, só por estarem juntas. Ela afundou as unhas do ombro dele e logo a outra perna dela enroscou em sua cintura, ele começou a se mover e assim os gemidos, as arfadas, os aranhões começaram. Ela deitou a cabeça em seu ombro, as mãos arranhando sua nuca, ombros e as vezes subindo alisando seus cabelos. Ele beijava seu ombro e pescoço, as mãos apertando e segurando sua cintura. Os corpos se perderam um no outro, o prazer cegou, mas essa era uma cegueira que ela queria, sempre, queria ter cosigo para o resto da vida, assim como ele. Não se cansavam um do outro e se pudessem ficariam ainda mais grudados por todo o tempo que pudessem, cada segundo desde a hora em que acordavam para a hora que dormiriam. Se deixaram ir juntos, em um último gemido abafado pelas bocas. Ele a segurou ainda esperando que as respirações se normalizassem.

Pela noite eles resolveram fazer brigadeiro e ficar assistindo filmes, mas não saiam da cozinha.

Annie – Eu nunca fiz isso! - Mexia a panela e olhava o chocolate. - E se ficar ruim?

Poncho – Se ficar ruim ai a gente faz outro. Eu faço.

Annie – Você tinha que falar que ia ficar muito gostoso. - Fez bico.

Poncho – Own desculpa. Vai ficar uma delícia, anja.

Annie – Melhor. Amor já tá pronto?

Poncho se aproximou – Tá! Deixa eu desligar aqui... E pronto. - Pegou a panela, despejando o brigadeiro em uma travessa.

Annie – Que lindo ele ficou né? Vamos comer! - Pegou duas colheres e ele levou o brigadeiro para a sala.

Poncho – Nossa amor, vamos casar! Tá muito bom!

Annie riu – VAMOS! \õ/ E vamos comer brigadeiro todo dia, café, almoço e janta.

Poncho – Dor de barriga pra sempre. - Ela riu e ele ligou o DVD.

Estavam no meio do filme, se beijavam, apertavam, riam, brincavam um com o outro... No fim ela começou.

Anahí – Queria saber dirigir!

Alfonso – Sério?

Anahí – É! É difícil?

Alfonso – Não. Quer aprender?

Anahí com os olhos brilhando – Você vai me ensinar?

Alfonso – Posso ensinar pra minha lindinha se ela quiser. - Deu cheirinhos em seu pescoço.

Anahí rindo – Eu quero meu lindinho! 

Alfonso – Então amanhã cedo nós vamos.

Anahí – IEIIII!!! - Comemorou e pulou em cima dele. - Eu tenho o homem mais lindo do mundo!

Alfonso – Ahhh do mundo não! - Fez careta.

Anahí – É sim, para de ser bonzinho.

Alfonso – É o universo. - Falou convencido e ela bufou brincando.

Anahí – Para de ser convencido. - Bateu em seu braço, braço que a prendeu pela cintura, a abraçando forte. - Que abraço gostoso.

Alfonso – O melhor? - Ergueu a sobrancelha.

Anahí – Sempre! - Sorriu dando vários selinhos. - Diz que me ama.

Alfonso – Te amo!

Anahí – Bastante? - Não paravam com os selinhos.

Alfonso – Um pouquinho assim. - Mostrou com os dedos. - E você?

Anahí – Um pouquinho menos pouquinho que isso ai. - Fizeram careta e logo riram voltando a se beijar.

Não sabem que horas foram dormir, mas era tarde. Anahí cismou de ficar com Tobby, que segundo ela estava sentindo saudades Alfonso ainda ganhou um sermão de como era um pai ausente para o filho e ele segurava o riso. Se perguntava se era normal a amar a cada letra a mais que saia de sua boca.

Annie – Tem que dormir! - Deu um tapinha na mão dele que descia pra sua coxa.

Poncho – Quero apertar!

Annie – Mas é hora de dormir! - Falou como bebê. - Tem que ficar acordado amanhã pra me ensinar a dirigir! Sai! - Riu e gritou com a mordida no pescoço.

Poncho – Antes você nunca me negava. - Fez bico.

Annie – Ain... Injustiça isso. - Apertou o bico dele, dando um selinho em seguida.

Dormiram em meio a brincadeiras desse tipo. Na manhã seguinte eles acordaram, tomaram um café na padaria e depois ele a deixou dirigir.

Annie – Ai meu Jesus. - Fez careta. - E agora?

Poncho – Faz como te ensinei, liga, engata a primeira e depois vai tirando o pé da embreagem devagar e acelerando.

Annie – Ok. - Ela ligou e na hora de sair o carro morreu. - Eu quebrei ele?

Poncho riu – Não! De novo vai. - Ligou. - Anda, mexe esses pezinhos de bailarina, linda.

Annie – Ok. - Foi tentando, estava indo bem, só que acelerou demais.

Poncho – FREIA! - Ela gritou e parou o carro com tudo. Os dois foram para frente.

Annie – Ai meu Deus. - Arregalou os olhos e abriu a boca.

Poncho rindo – Amor vai com calma assim a gente morre sem nem casar! - Reclamou e ela fechou a cara. - Tem que ir devagarzinho. Como eu te mostrei ok? - Ela assentiu e ele ligou o carro de novo.