Fanfics Brasil - Capitulo 52 Tu Mirada AyA Finalizada

Fanfic:  Tu Mirada AyA Finalizada | Tema: Amor,Superação


Capítulo: Capitulo 52

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Franco – Nem sei a quanto tempo não como isso. - Anahí parou com o algodão doce na boca.

Annie – Compra um!

Franco – Tudo bem, coma o seu. - Guardou a carteira.

Annie – Por favor, vai! Então come do meu! - Esticou. - É muito gostoso Franco!

Franco – Ok. - Pegou um pedaço e colocou na boca. - É mesmo gostoso.

Annie – Uma delícia. - Voltaram a caminhar. - Pode comer mais.

Franco – Obrigada. Sabe Annie, sei que é cedo pra pedir isso, mas eu ia gostar muito se me chamasse de pai.

Annie – Desculpa. É que eu ainda não acostumei. Não quis te magoar. - O olhou apreensiva.

Franco sorriu – Tudo bem. Só para saber que quando conseguir eu vou amar ouvir. - Ela sorriu de novo. Ele a fazia sorrir tão facilmente que ela achava engraçado.

Annie – Olha, ali é onde eu conheci o Poncho. *-*

Franco – Que lugar mais bonito para conhecer um namorado, não é?

Annie – Eu também falo isso! Não é verdade?

Franco – É sim.

Annie – Eu também gosto de ficar lá sentada com ele.

Franco – Eu imagino que sim. Há quanto tempo namoram?

Annie – Um ano e …. - Pensou. - dezenove dias.


Franco – Quanto tempo. Dá pra percebr o quanto o ama.

Annie – Porque eu amo muito mesmo. Ai todo mundo percebe. - Levantou um ombro e ele riu. - É sério.


 


Franco – Eu sei, mas é muito fofo você falando. - Apertou seu nariz. - Parece uma menininha ainda.

Annie – O Poncho diz isso também. E ele também aperta meu nariz. - Franziu o nariz e ele sorriu fazendo de novo. - Ya! Asi no.

Franco – Sabe falar espanhol? - Ela assentiu feliz.

Sentaram no gramado, comendo o algosão doce e conversando. Eles sempre sorriam descobrindo algo novo do outro. Ela disse o quanto gostava de patinação no gelo também e ele a levou. No caminho ela ligou para o namorado e o convidou. Ele iria encontrá-los depois.

Annie – VEM! - Estava de pé, ainda fora da pista, já com os patins.

Franco – Eu vou cair. Não sou mais um menino.

Annie – E dai? Um monte de gente da sua idade vem.

Franco – Eu vou assistir você, querida.

Annie de bico – Só um pouquinho poxa.

Franco – Não vai desistir? - Ela negou. - Ok.

Annie – YES! *-* Moça ele também vai! - Falou animada. O pai calçou os patins. - Eu te ensino, não precisa ter medo!

Franco – Ai meu Deus do céu, onde me meti. - Derrapou na primeira tentativa, segurando no corrimão.

Annie riu – Eu era assim. Eu vou ensinar. Olha, vem comigo. - Ergueu a mão e ele aceitou. - Agora devagarzinho. - Riu do pai, que não se mexia. - Tem que mexer sabe.


Franco riu – Sou muito ruim em esportes.

Annie – Desliza assim ó! - Foi ainda segurando sua mão.

Ela foi ensinando e ele conseguiu progredir um pouco, mas nada que os salvasse de um tombo e deixasse as calças molhadas, arrancando gargalhadas de Anahí. Essas sim faziam o pai rir mais ainda.

Annie – Aiiiiiiii. - Ria tentando levantar o pai. - Que pesado.


 


Franco – Não me chame de gordo. O que eu tenho é só muita gostosura.


Annie -Começou a rir. - É nada! É gordurinha sim.


 


Franco – Sua abusada! - Brincou já de pé e a fez cócegas.

Annie – NO! - Gritou se afastando aos risos.

Franco – Acho bom não falar das minhas gostosuras.

Annie mostrou a língua. - Tem que patinar pra entrar em forma. - Ele estreitou os olhos e ela arregalou os dela. - Opa. 

Franco riu – Se eu soubesse andar nisso ia fazer você engolir a língua, menina.

Annie – Que maldade. - Fez bico.

Franco sorriu depois de olhar para o lado – Eu vou descansar um pouco.

Annie – Eu vou então também!


Franco – Tudo bem, eu quero te ver patinar direito heim. Jà arranjou companhia melhor ao que parece. - Apontou com a cabeça e ela olhou, sorrindo largamente em seguida. O namorado acenou e se apoiou no corrimão, mas do lado de fora. - Pode ir, pretendo sair por aqui mesmo. - Apontou a saida e ela riu. - Te espero.

Annie – Tá bom. - Ela patinou até a ponta da entrada e foi recebida com um abraço. - Meu lindinho. - Cheirou seu pescoço. - Como foi?

Poncho – Ótimo. E seu dia?

Annie – Perfeito! Entra!

Poncho – Quero te deixar aproveitar seu pai. - Deu um selinho.

Annie – Mas ele vai descansar um pouquinho! Vem! Eu consegui girar rápido, sabia? Eu imitei aquela moça. - Apontou para uma das monitoras.

Poncho – Se é assim... Me espera. - Foi pegar os patins e os calçou.

Annie – Ieiiii! *-* - Esticou os braços, já indo de costas e ele a alcançou. - Que saudade de patinar juntinho amor.

Poncho a abraçou pela cintura – Minha futura bailarina precisa me mostrar o que aprendeu.

Annie – Então solta ela.

Poncho – Soltei! - Ergueu as mãos e ainda quando andavam ela girou duas vezes em torno de um só patins, erguendo o outro pé e ele, assim como o pai dela que estava fora assistindo, arregalou os olhos.

Annie sorrindo – Tcha-rán!

Poncho – Amor... Eu.... Alo? - Ela riu se atirando em seus braços. - Que linda princesa! - Sorriu beijando seu rosto. - Aprendeu sozinha?

Annie – Não, eu fiquei olhando pra ela! - Apontou de novo. - E ai eu tentei e deu certo, não é o máximo? *-*

Poncho – Mais que isso! É perfeita.

Annie – Será que se eu vim sempre, ela deixa eu assistir e tentar?

Poncho – Por que não procuramos um lugar que te ensinem?

Annie – Porque tem que pagar.

Poncho – Hum... Sinto que isso não será problema daqui algum tempo.

Annie sem jeito – Não quero pedir pra ele. 

Poncho – Tudo bem. Nós vamos pensar em algo. - Piscou e a puxou.


 


Ainda patinaram um bom tempo. Anahí empolgada copiando uma das instrutoras e o pai com um sorriso besta a observando. Saindo de lá foram tomar um lanche. Eles riam com Anahí contando dos tombos do pai.

Franco – Bom, eu vou comprar o seu sorvete.

Annie – Eu ia recusar, mas eu gosto muito pra isso. *-* Obrigada.

Poncho – Ela só come sorvete e algodão doce! Ah, e brigadeiro.

Franco – Bem saudável essa minha filha.

Poncho – Nem imagina como! - Brincou.

Annie de bico. – Parem.

Franco – Com essa carinha quem não atende? - Beijou sua testa e ela sorriu envergonhada. - Eu já volto.

Annie – Viu como ele é muito legal? - Falou assim que o pai saiu.

Poncho – To vendo. Como to vendo esses olhinhos azuis brilharem como nunca. - Beijou sua mão e ela lhe deu um selinho.

Passearam mais um pouco e então foram para casa. Duas semanas passaram e Anahí estava muito ligada à Franco, se viam todos os dias e ele preparava uma surpresa, que só Alfonso sabia.

Annie – Volta aqui! - Riu e saiu correndo atrás do cachorro. Sim, o pai e a família tinham comprado um cachorrinho para Anahí, de boas vindas à família. Um poddle e ele só tinha alguns dias, portanto ainda não sabia onde devia fazer xixi. - MAX! - Arregalou os olhos quando ele começou a fazer xixi no tapete.

Ana Beatriz chegou atrás – IH FERROU!


Mari- A irmãzinha menor, agora já conhecia toda a família por parte de pai da irmã e se davam incrivelmente bem.

Alma – O que é essa gritaria? - As três se olharam e Anahí pegou o filhotinho no colo.

Annie – Desculpa Alma! Eu juro que eu limpo. Ele não sabe, não briga com ele. - Abraçou mais o cachorrinho em seu colo.

Alma – Ele precisa aprender, Annie, vamo ensinar a fazer só no jornal ou quando for passear.

Annie – Eu sei. Desculpa, desculpa! - Pediu se sentindo mal.


Alma – Tudo bem, querida. Max seu sapeca. Sujou a casa da tia Alma. - Acariciou o cão, que lambeu sua mão.

Annie com voz de criança – Soy un bebe. Meu amor. - Deu um cheirinho. - Mamãe vai te levar pra passear depois e te ensinar a fazer pipi na rua! 

Mari – E o papai dele?

Annie – É o Poncho, Mari. Já disse. Agora a gente tem dois filhos o Tobby e o Max. Eles até se deram bem. - Sentou com o animal ainda em seu colo, que ficava querendo brincar.

Ana Beatriz – É tão lindinho. Nós somos tias dele, Mari.

Mari – É! Bia vamos brincar comigo? De Barbie vai?

Ana Beatriz – Só porque você é minha irmã mais nova agora. - Fez careta e Anahí riu das duas subindo.

Alma – Por favor. - Pediu a empregada que providenciasse a lavagem do tapete.

Franco – Cheguei. - Anahí o olhou sorrindo. - Olha só meu netinho. - Brincou e Anahí estendeu Max pra ele fazer carinho. - Oi minha bonequinha. - Beijou a testa da filha.

Annie – Oi.

Franco – Temos uma surpresa pra você mais tarde.

Annie – Outra??


 


Franco – Sim.

Annie – Nossa! Agora to curiosa.

Franco – Depois do jantar.

Annie – Tá né. - Fez bico.


lma – Annie, vai almoçar conosco?

Annie – Não, eu prometi pra minha tia ir com ela porque já vou jantar aqui. O Poncho já tá chegando.

Franco – E a Mari?

Annie – Quer ficar com a Bia. - Sorriu. - São fofinhas né?

Franco – São sim. - Ouviram a campainha e logo Alfonso chegou. 

Annie – PAPAIIIIIIIII! - Riu deixando Max em pé no colo, Alfonso riu balançando a cabeça.

Poncho – Oi, oi gente. - Cumprimentou Franco e Alma, então deu um beijo na testa da namorada e pegou o cachorro. - E ai garotão. - Max latiu e o lambeu. - Eca.

Annie riu – É só como ele diz que te ama. - Levantou.

Poncho – Pois é! Meio nojento né. - A namorada riu de novo. - Podemos ir?

Annie – Sip! Tchau! - Abraçou o pai e a madrasta. - Até de noite.

Se despediram. Anahí pela primeira vez na vida se atrasou se arrumando. Queria estar bonita no jantar na casa do pai onde conheceria os tios, avós e primos. Colocou um saia rosa que ia até os joelhos, rodada e uma blusinha de alcinha preta. Uma sapatilha e estava pronta. Foi com o namorado e, claro, Max, que tinha sido convidado também. Chegaram lá e Antônio, levou Max para a área externa um pouco e quando entraram na sala já estavam todos lá. Ela ficou vermelha e encolheu um pouco os ombros.

Sara – Oh querida! - Emocionada a abraçou. Era sua avó e Anahí soube por fotos que já tinha visto. - Minha netinha.

Annie – Oi. A olhou encantada. - Que bonita a senhora é. Mais assim pessoalmente.

Sara – Você que é linda. - Passou a mão em seu rosto.


 


As duas ainda ficaram se olhando por segundos, Anahí sorria, ainda encanrada e segurava na mão da avó.

Sara – Vamos nos dar muito bem.

Annie – Sim! *-*

Sara – E esse rapaz? - Se virou para Alfonso.

Annie – É meu namorado. O Alfonso.

Poncho – Só Poncho. Muito prazer.

José – Posso conhecer minha neta? - Parou na frente de Anahí, que sorriu e o abraçou no impulso. - Que preciosa, que preciosa... - Acariciou seus cabelos e ela o soltou. O sorriso estava lá, parecia que ia ser difícil sair.

Annie – É tão legal conhecer vocês.

Franco – E tem muita gente pra conhecer. - Mostrou os dois tios, as duas tias e os quatro primos.

A apresentação demorou. Todos foram muito receptivos e parecia que agora a família dela era a família que merecia, de fato. Alfonso só não gostou muito de um dos primos dela, que foi receptivo demais.

Nicolas – Bem vinda a famlia.

Annie – Obrigada. - Sorriu. - Esse é o Poncho, meu namorado. - Apresentou e Nicolas estendeu a mão. Alfonso apertou de má vontade.

Depois de todas as apresentações feitas foram para o jantar. Anahí ficou um pouco atordoada com todos falando com ela, perguntando o que fazia e contando de cada um. 

Sheila – Mas não faz nada? - Perguntou no meio do jantar.

Annie – Eu só sei dançar. - Levantou um ombro – E eu amo.

Mari – Ela dança tão linda. *-* - Anahí sorriu para ela.

Sheila – Mas e faculdade?

Annie – Eu era cega. - Murmurou acanhada. - Houve um silêncio.

Alma – Eu acho que dança é uma arte maravilhosa querida. Um dia vai dançar no Municipal e vamos estar na primeira fila te aplaudindo. - Piscou sorrindo e Anahí agradeceu com os olhos.

Franco – Claro que vamos! E quem sabe uma patinadora?

Annie – Patinadora?

Franco – Do jeito que sabe, poderia fazer umas aulas.

Poncho – Ela sabe mesmo e só de olhar aprende. Eu já falei que ela deveria ir sim Franco.

Annie – Ah... Eu gosto.

Franco piscou – Minha filha vai ser dançarina e patinadora. Ouçam o que eu estou dizendo.


osé – Do jeito que é linda poderia ser modelo.

Sara – Eu também acho!

Annie vermelha – Obrigada.

Nicolas – Poderia tentar mesmo. Ia fazer sucesso. - Alfonso fechou a cara e Anahí ficou mais vermelha ainda.

Alma – É... A Annie é linda. Mas está morrendo de vergonha, vamos falar sobre nós também pra ela saber mais um pouco da família né? - Anahí sentia vontade de abraçá-la, mas se conteve.

O resto do jantar eles falavam de viagens, empresa da família e afins... Na hora da sobremesa foram para a sala principal e se espalharam por lá.

Annie – Tá bravo? - Perguntou só para o namorado ouvir.

Poncho – Não. Só acho que vou ter problemas com seu primo. - Fuzilava Nicolas, que não tirava os olhos de Anahí.

Annie – Por quê?

Poncho – Ele que tente ser engraçadinho pra cima de você.

Annie – Ele só falou brincando, príncipe. - Sorriu. - Só pra eu me sentir bem com todos eu acho. Não liga não! Fica amigo dele. *-*

Poncho – Tudo bem. - Beijou sua testa e sorriu disfarçando, não queria tirar a alegria dela e sabia que ela realmente não tinha se tocado de nada. - Não se preocupa com isso.

Annie – Te amo. - Sussurrou.

Poncho – Yo más. - Piscou e logo o pai dela se aproximou.

Franco – Preparada para sua surpresa?

Annie – Sim!!! To muito curiosa.

Franco – Queria subir só com você, pode ser? Um minuto.

Annie – Tá bom.

Franco – Já te devolvo sua anjinha.

Poncho – O senhor pode levar por um tempo, mas não muito se não eu morro de saudade.

Annie sorriu – Já venho meu amor. - Ele beijou a pontinha do seu nariz e enquanto ela subia com o pai, ele falava com os avós dela.

José – Agora... Quais são as suas intenções com minha preciosa?

Poncho riu com Sara – As melhores possíveis, eu prometo.

Era um senhor muito brincalhão e Alfonso soltou muitas risadas com ele. No piso de cima Franco parou com Anahí na frente de uma porta.


Anahí – Aqui não era o quarto que o senhor tinha feito pra mim?

Franco – Era. E é.

Anahí sorriu – Ele é lindo. Nós vamos entrar?

Franco – A vontade. – Apontou e ela abriu a porta. Paralisou assim que colocou os pés lá dentro.

O quarto era todo rosa claro e lilás. Uma parede era rosa mais forte, a atrás da cama. Tinham sombras de bailarina nas paredes, nada exagerado e muito delicado e bonito. Ela mordeu o lábio. A roupa de cama era toda temática de ballet. Tinha uma escrivaninha, com um laptop, caixas decoradas... Em cima da cama tinha um par de sapatilhas de ponta e um patins, de gelo, branco. Ao lado do guarda roupas, que era uma porta d ecorrer toda de espelho por fora tinham inúmeras sacolas e ela deduziu que eram roupas. Ficou totalmente sem reação. O banheiro era ocmo o quarto, o box com as sombras de bailarina e ela estava encantada com aquilo.

Annie – Mas... O que... C...

Franco sorriu – Surpresa. – Pegou suas mãos. – Eu tenho um pedido e espero que aceite.

Annie – Um pedido? – Olhava em volta de si, sem acreditar ainda.

Franco – Quero que venha morar comigo. – Ela o olhou assustada. – Eu sei que tem sua tia, sua irmã... Mas ficamos afastados muito tempo. Nos damos incrivelmente bem, eu quero recuperar cada segundo perdido e viver com você, meu amor. – Ela ficou sem reação mais uma vez. E agora? Ela queria muito e ao mesmo tempo pensava na tia e na irmã. – Eu sei que deve estar confusa, sei que posso estar forçando a barra, mas é muito importante pra mim te ter aqui comigo. Eu vou te deixar pensar um pouquinho, mas pode me responder quando quiser. Eu amo você, minha filha, e espero o tempo que for por você. – Ela assentiu devagar com os olhos brilhando e ele saiu.


Annie – E agora? – Sentou na cama, pegando a pequena caixinha da bailarina, que ele nunca tirou de lá e a abriu. Ficou olhando a bonequinha e ouvindo a música.

Ela estava muito feliz pelo convite do pai, estava mesmo. Sorria pensando na carinha dele de medo quando a perguntou se queria morar lá e quando disse que a amava, então balançava mais ainda na decisão. Pensou... Pensou.... Pensou e pensou mais um pouco, quando desceu já tinha se passado uma hora que ficara só. O pai a olhou ansioso e ela sorriu.

Annie – É... – Falou um pouco mais alto e todos a olharam, se calando em seguida. – Eu queria dizer uma coisa. – Se envergonhou com os olhares em si.


Sara – Pode falar querida.

Annie engoliu seco – É que... Eu não sei se devia falar com meu pai a sós ou assim, mas... – Franco sorriu. Ela nunca tinha o chamado de pai. – Mas ele me fez um pedido lá em cima e eu preciso responder e... – Os olhos marearam e ela hesitou por quase um minuto, o que fez todos estranharem. – Papai me desculpa. – Deixou uma lágrima correr e os olhos do pai foram os quais queriam chorar, agora. – Eu não posso morar com você. Eu... Tenho minha tia e minha irmã, elas cuidaram de mim, minha tia vai ficar só... – Franco assentiu. – Mas... Eu vou continuar vindo sempre, todos os dias te ver e a gente vai poder sair sempre também! Você é o melhor pai do mundo, eu não poderia pedir outro e nem quero. Já aprendi muito com o senhor, ri e me diverti como nunca! Eu também te amo papai. – Correu para ele o abraçando. – Eu juro, prometo que eu vou vim. – Escondeu a cabeça em seu pescoço e se deixou chorar – Me perdoa, eu não posso mesmo, eu queria muito, mas não posso. 

Franco – Tudo bem minha princesa. – A apertou alisando seus cabelos, a acalmando. Ela odiava saber que estava magoando alguém. – Tá tudo bem. – Repetiu beijando sua cabeça e ela não o largou.

Annie – Me perdoa papai. Me perdoa. Você fez tudo por mim, me deu o quarto mais lindo para que eu viesse, me desculpa.

Franco sorriu segurando as próprias lágrimas – Eu entendo, eu entendo. E eu te disse que vou te esperar não foi? – Segurou seu rosto, o enxugando delicadamente e ela assentiu fungando. – E eu vou. Eu, seu quarto e todo meu amor estamos aqui sempre, não importa se mora comigo ou não, embora eu quisesse muito. Não me pede perdão. Eu acho lindo essa gratidão e amor por sua tia.


 



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Autor(a): eduardah

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 64



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  • julliana.drew Postado em 21/11/2016 - 04:32:40

    Eu amei a fanfic do começo ao fim E o final foi lindo

  • jayponny Postado em 12/08/2015 - 10:44:09

    UAU!!!É a história mais linda que já li desde que me entendo por leitora!Parabéns

  • rosa_chiclete_vondy_ Postado em 14/04/2015 - 22:39:25

    Linda amei a fic muitoooooooooooooooooooooooooooooooo linda

  • franmarmentini Postado em 11/02/2015 - 22:19:45

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii to com saudades já da fic* ;/

  • dessaya Postado em 11/02/2015 - 21:04:32

    eu me recusoooooooooooooooooooo a naooooooooooo , nossa eu sei que esta fic esta finalizada , mas eu nao comentar vou ficar com meus pensamentos incomplestos : Esssa fic eh simplesmente perfeita , mostrou que mesmo com nossas dificuldades , podemos sim ser muito felizes , a esperança eh um dom que temos e com certeza aqui foi ama coisa que nos encantou foi a esperança da Annie , mesmo inconcienteme ela lutou cada minuto , conquistou todos com sua inocencia e doçura . Mostrou que ser cega não é algo ruim , como todos pensamos , mas ser cega e enxergar o que tem de melhor nas pessoas , sua alma , não sua aparencia fisica . Verdadeiramente essa fic me encantou do começo ao fim , sinto-me triste por ela estar finalizada , mas ao mesmo tempo me sinto muito feliz por ter tido a chance de le-la , aguando ansiosamente sua proxima fic , e me avise hein <3

  • franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:48:56

    *.*

  • franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:48:44

    :( ai to mal...não consigo desapegar da fic*

  • franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:47:51

    eu to até soluçando gente...como vou ficar sem ler essa fic* agora...tinha que ter continuação...vou sentir muita saudades desses dois muita mesmo....:/ bjusssssssssss

  • franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:01:38

    pedido mais lindooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

  • franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 09:14:05

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa não creio que acabou...vou morrer


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