Fanfic: Tu Mirada AyA Finalizada | Tema: Amor,Superação
Ficou combinado de no dia seguinte passar na clínica onde Henrique estava internado. Alfonso foi junto dela e do sogro, a pedido da namorada. Se fosse pra entrar com alguém ia ser com ele, não queria entrar com o pai porque sabia que poderia sair algo errado.
Enfermeiro – Podem me acompanhar.
Annie – Papai...
Franco – Eu quero muito ir com você.
Annie – Eu preciso fazer isso sem você. Ok? – Ele assentiu contrariado. – O Poncho vai comigo, não precisa se preocupar ele não vai me machucar eu prometo. Eu sei que não. – O pai assentiu de novo, beijando sua testa e eles foram.
Poncho – Boa sorte. – Sorriu beijando sua mão e os dois entraram. Henrique estava em pé, olhando pela janela.
Enfermeiro – Tem visita para o senhor. – Henrique se virou e ficou quieto.
Annie – É... Oi.
Henrique – O que faz aqui? – Perguntou tranquilo, sem entonação nenhuma.
Annie – Eu vim falar com o senhor.
Henrique – Já sabe de tudo não é? – Ela assentiu e ele assentiu junto. – Bom... Veio esfregar na minha cara o quanto agora vai ser feliz? Ou veio só ver o meu fracasso mesmo?
Annie confusa – Não eu... Eu vim ver como está, conversar com você.
Henrique – Estou preso aqui, saindo daqui devo ir para cadeia ou então voltar para aquela casa e fazer trabalho comunitário. Já viu, pode ir. – Se virou para a janela novamente.
Annie – Mas eu... Eu não quero te deixar só. – Se aproximou e Alfonso já ficou atento. Não sabia como Henrique reagiria a ela do lado dele.
Henrique – Por quê?
Annie – Porque... Eu... Eu gosto de você. – Assumiu e ele a olhou incrédulo. – Você também foi enganado e não foi justo. – Ela já tinha os olhos lacrimejando. – Eu sei que me amava, que cuidou de mim quando eu era pequena. – Ele desviou o olhar. – Mas eu sei que me odeia agora.
Henrique – Eu te fiz muito mal.
Annie – Não importa. – Parou na frente dele. – Cuidou de mim mesmo quando ela foi embora. Eu sei que ficou magoado por eu não ser sua filha. – Ele fechou os olhos com força. Alfonso deu uns passos para frente. – Eu... Eu sinto muito papai.
Henrique – Eu não sou seu pai. – Abriu os olhos e uma lágrima escorreu, assustando Anahí e Alfonso. – Eu não sou. – Sussurrou e sentou na cama. Anahí sentou ao lado dele e pegou sua mão.
Annie – Não importa.
Henrique – Sim, importa. Veja só... – Riu irônico. – Eu te fiz mal, te machuquei com palavras, machuquei fisicamente, machuquei escolhendo a mãe que te dei. – Olhou para a mão dela, acariciando a sua delicadamente.
Annie – Eu entendo.
Henrique – Entende? – Se encararam.
Annie – Ficou magoado. Eu também fiquei. Mas nós podemos ser... Algo.
Henrique – Algo? – Franziu a testa.
Annie – É. – Sorriu de canto. – Quero dizer eu posso ser sua amiga.
Henrique – Amiga?
Annie triste – Você me odeia? – Ele ficou quieto. – Não queria que me odiasse. – Falou baixinho e lágrimas silenciosas caíram. – Não queria ter causado tudo isso na sua vida. Me desculpa.
Henrique – Eu não te odeio. – Se virou para ela. – Eu odeio sua mãe, mas não te odeio.
Annie – Não?
Henrique – Eu não consigo. – Abaixou o rosto envergonhado. – Eu tento, mas não consigo e me dá raiva, mas ao mesmo tempo sei que nada é sua culpa. Pelo contrário, foi tão machucada quanto eu. Foi mais machucada e eu sei que fui um dos que mais te machucou. – Ela ficou quieta, com o rosto sendo molhado pelas lágrimas. – Eu... Eu queria tanto que fosse minha. Tudo seria tão diferente. A gente se dava muito bem sabe. – Sorriu, agora permitindo as lágrimas caírem. – Sempre que você chorava era só comigo que se acalmava, quando caia, me chamava...
Annie – Era? – A voz quase não saia e ela fungou.
Henrique – Era. Dormia quando eu cantava pra você. Sempre foi muito boazinha, mas ás vezes era levada. – Sorriu de novo. – Sapeca sabe? – Anahí assentiu soluçando. Até Alfonso tinha que segurar o choro. – Era tão perfeita. – Acariciou seu rosto, os olhos vidrados nela, que fechou os dela sentindo um carinho daquele homem. Coisa que não tinha desde sua infância. – Linda... Tão linda. Parecia uma boneca de porcelana. Ainda parece. – Ela o encarou novamente. – Mas não é minha. Nunca foi minha. – Abaixou a cabeça se deixando chorar. – Nunca foi.
Annie – Eu... – Não sabia o que falar. A verdade era que os dois choravam as mágoas de uma vida inteira. – Eu sinto muito papai.
Henrique – É dele. – Soluçou. – Eu não sei por que ela fez isso comigo. Eu não sei, me perdoa. Me perdoa. – Ela negou e o abraçou. Ele escondeu o rosto no pescoço da “filha”, a abraçando de volta. – Ela me enganou e eu a amei. Eu juro que a amava e olha o que fez comigo, olha onde estou! Me desculpa.
Annie – Eu sei... Eu sei que a amou. – O soltou e segurou suas mãos. – Mas ela enganou todo mundo e a gente não teve culpa! Eu não quero que fique sozinho papai, eu quero que fique bem. Eu não queria que tivesse sofrido isso por culpa dela.
Henrique – Eu te fiz mal! Por que diz essas coisas?
Annie – Porque eu sei que é bom! Agora eu sei que gosta de mim e eu vou te ajudar, eu prometo! – Sorriu, fofa, entre as lágrimas e enxugou o rosto dele. – A gente pode ser amigos! Sério, eu quero muito! Você não quer? Não quer que a gente se dê bem e que se ajude sempre? Como quando eu era pequenininha?
Henrique suspirou deixando os ombros caírem - Você não merecia nada disso. Eu não mereço seu perdão.
Annie – Merece sim. Só Deus quem perdoa, eu não sou ninguém pra te julgar. Pode... Pode me deixar te ajudar?
Henrique – Você... Tem certeza que quer me ajudar?
Annie sorriu – Aham!
Henrique – E se eu tiver uma recaída?
Annie – Hum.. – Pensou. – Ué eu vou te ajudar. Tá? – Ele assentiu meio sem palavras e ela o abraçou. – Senti saudades papai. – Fechou os olhos e ele fez o mesmo acariciando seus cabelos. – Sentiu a minha? – Perguntou mesmo sabendo que a resposta poderia machuca-la.
Henrique sorriu, como há muito tempo não fazia – Como nunca senti saudades de ninguém antes em toda minha vida.
Annie – Sério? – O rosto se iluminou.
Henrique – Sim.
Annie riu – Ficou vermelhinho! Eu te amo. – O abraçou de novo. A cada palavra ela conseguia quebrar o gelo do coração dele, mas essas...
Henrique – Ainda me ama?
Annie – Sim. Mesmo depois de tudo ficou comigo. Sabe... E eu te amo.
Henrique – E eu amo você. Mas... Eu acho que seu pai vai ficar com ciúmes de ver você me ajudando.
Annie – Não vai não, ele é muito legal! E pensa, eu tenho dois pais. Não tenho mãe, mas tenho uma tia-mãe, dois pais e uma madrasta. É legal assim. – Sorriu. – Logo você me dá outra madrasta. *-*
Annie – Tem sim! – Levantou. – Vamos pedir pra você sair um pouco? Acho tão triste só ficar no quarto. – Pegou a mão dele.
Henrique – Não sei. Prefiro ficar por hoje.
Annie – Ahhh poxa. – Fez bico. – Só um pouquinho lá no jardim vai!
Henrique – Ok. – Sorriu sem graça.
Annie – Yes! Vem também né amor? – Henrique o olhou e assentiu.
Poncho – Ok.
Os três saíram e Franco olhou a filha ao lado daquele homem.
Annie animada – Papai nós vamos andar ali no jardim. Pode vim com a gente pra vocês dois se conhecerem!
Franco seco – Não quero conhecer o homem que fez da tua vida um inferno. – Henrique abaixou a cabeça.
Annie – Ele se desculpou. – Defendeu. – E agora a gente já se acertou e eu vou ajuda-lo. Ele também é um pai pra mim.
Annie – Todo mundo erra!
Henrique – Ele está certo. Eu não... Eu não mereço isso que faz por mim, Any.
Annie – MERECE! Para pai! – Se aproximou de Franco. – Por favor! Por favor! Por favor! Seja legal. Eu gosto dos dois.
Franco – Não posso. Saber que ele te machucou, que você sofria... Não posso filha, me perdoa, mas não posso.
Annie – Por mim? – Franco negou. – Mas... Ele vai ficar bom e então podem ser amigos e a...
Franco – Filha, nós nunca poderemos ser amigos.
Annie – Por que não?
Franco – A mulher dele o traiu comigo e ele criou minha filha, tirou isso de mim.
Annie – Mas ele não sabia!
Franco – Não importa.
Annie – Eu queria que se dessem bem. – Deixou os ombros caírem.
Franco – Eu... Eu sinto muito.
Annie – Não pode me proibir de vê-lo.
Franco – Eu sei. – Suspirou. – Já sei como é seu coração. – Sorriu de canto. – Pode vim visita-lo, mas sempre com mais alguém.
Henrique – Eu nunca a machucaria de novo.
Franco – É minha condição. De preferência o Poncho deve estar junto.
Annie - Tudo bem. Mas ele não vai fazer nada porque eu sei. – Sorriu e abraçou o pai biológico. – Gracias.
Franco – Sei que é importante para você. – Beijou sua cabeça.
Annie – Mas vem com a gente. – O puxou sem deixa-lo responder.
Aparentemente todos iam para o jardim. Alfonso mais observava do que falava. Observava cada um, principalmente Henrique, tinha medo de que ele a machucasse, não fisicamente porque para isso tinha que estar bêbado, mas emocionalmente.
Annie – Eu vou vim todos os dias, eu prometo papai. – Abraçou Henrique.
Henrique – Obrigado.
Annie – Quando eu não vim é porque não pude mesmo. Mas olha fica com a minha pulseira! – Tirou uma das várias que ocupavam seu pulso e o entregou. – Pra lembrar de mim. – Sorriu fofa.
Henrique sorriu – Eu vou lembrar sempre.
Annie – Tchau! – Se abraçaram de novo. – Te amo. – Sussurrou em seu ouvido e ele sussurrou de volta.
Henrique – Tchau. – Franco só assentiu uma vez com a cabeça . – E você... – Olhou para Alfonso. Os três o olharam. – Obrigado por cuidar dela quando eu não fiz isso.
Poncho – Não precisa agradecer. Eu faço porque a amo. – Henrique assentiu sorrindo de canto. – Até mais.
Os três saíram. No carro ela ainda tentava convencer o pai a perdoar Henrique e depois de um olhar paciente do namorado ela resolveu deixar aquilo para outro dia. Um mês se passou desde aquele dia e os enfermeiros diziam para eles que Henrique tivera uma melhora notável em seu quadro.
Annie – E eu também comecei a fazer aulas de patinação! – Caminhavam no parque. Agora ele tinha permissão para sair duas vezes por semana.
Henrique – Que legal, filha.
Annie – Sabe... Eu sou boa. – Ela mesmo arregalou os olhos, o fazendo rir junto de Alfonso. – A professora disse!
Annie – Como sabe? Você nunca me viu dançar. – Fez bico.
Henrique – Eu vi todas as vezes. – Ela o olhou surpresa. – Estava lá escondidinho.
Annie – Sério? *-* - Ele assentiu. – Você gosta?
Henrique – Muito. – Os olhos dela brilharam. – No dia que sua mãe te fez chorar e te fez perder a apresentação eu estava lá. Eu fiquei com muita raiva e bebi muito. Foi o dia quando vocês me encontraram batendo nela.
Annie – Foi por aquilo?
Henrique abaixou a cabeça – Sim.
Annie – Nossa.
Henrique – Me sinto tão mal em lembrar o quanto te agredi.
Annie – Já passou. – O abraçou. – Não pode mais pensar nisso papai! Logo você vai sair daquela clínica o médico me disse! Não é Poncho?
Poncho – É sim. O senhor melhorou muito.
Henrique – É o que mais quero. Pra poder ver a Mari, sua tia...
Annie sorriu – Elas vão querer te ver também!
Terminaram o passeio tomando um sorvete e depois o deixaram na clínica. Assim que chegaram na casa dela, Alma veio contente.
Annie – O que houve?
Alma – Fui ao shopping hoje, vi uns vestidos LINDOS pra você ir no casamento do seu tio.
Annie – Ai eu tinha esquecido!
Alma – Já é mês que vem! Vamos escolher algum logo?
Alma – Claro que vai! Ele foi convidado! Vamos todos!
Poncho – Eu fui?
Alma – Sim! Depois do jantar que fizemos eles te convidaram.
Annie – EBA! Então eu vou comprar um vestido ainda mais lindo, pra ficar mais linda pra você! – Segurou o rosto dele lhe dando selinhos.
Poncho sorriu – Impossível ficar mais linda.
Alma – Deus preciso casar de novo com um desses. – Eles riram.
Poncho – Preciso ir, nos vemos mais tarde.
Annie – Tá. – Ele beijou sua testa.
Alma – Vamos no fim de semana escolher tudo! Já marquei salão para nós no dia do casamento.
Annie – Que divertido! Eu nunca passei um dia no salão.
Alma – Vai passar e vai amar!
Annie – Eu acho que sim. Cadê meu bebê? Max? MAX? – Saiu pela casa atrás do cachorrinho que já veio correndo quando ouviu a voz dela.
Mais tarde ela foi ao cinema com o namorado e depois jantaram juntos. Ela passou para ver as amigas na casa dele e depois ele a levou para casa. Ele nunca tinha dormido lá, eles não sabiam direito se o pai dela ou a madrasta se importavam. Iam esperar um pouco para pedir algo assim. Era madrugada e ela saiu do quarto já de pijamas, com Max no colo e desceu as escadas.
Franco – Olá!
Annie – Ai papai quase matou eu e o meu neném!
Franco – Desculpa. Posso comer com você?
Annie – Si!
Franco – Então é você que sempre deixa o prato na pia?
Annie – É! Eu sinto fome de noite. – Fez careta.
Franco sorriu – Eu também. Primeira vez que nos encontramos aqui.
Annie – É verdade, vamos marcar uma hora! – Brincou e ele riu, sentando ao seu lado. – A verdade é que só durmo bem quando eu to com o Poncho.
Franco – Sério?
Annie – É porque ele me abraça e eu não tenho sonhos ruins.
Franco – Entendo. Hoje eu vou tentar te fazer dormir então, minha princesa. – Passou o braço pelos ombros dela e ela sorriu encostando a cabeça em seu peito. Max o olhou, rosnou de leve o avaliando e voltou a deitar a cabeça.
Annie riu – Ele me defende.
Franco – Eu sei. Cão mais apegado que esse com dono que eu nunca vi.
Annie assentiu – Papai a Alma falou que vamos comprar vestidos.
Franco – To sabendo. Vai te levar para escolher.
Ficaram conversando e comendo vários doces, o que era mais uma semelhança dos dois. Acordar de madrugada para comer. Subiram, escovaram os dentes e ele voltou para o quarto dela, a encontrando deitada.
Franco – Boa noite, meu amor. – Beijou sua testa e ela fechou os olhos – Eu amo você.
Annie – Também te amo papai.
Franco – Vou contar uma história pra você dormir. – Ela sorriu e ele sentou na cama.
Annie – Bem bonita. – Pegou a mão dele.
Franco – Pra falar a verdade sempre fui ruim com histórias.
Annie riu – Então me abraça e faz carinho que eu durmo! – Ele sorriu e encostou na cabeceira, fazendo o que ela falou.
Franco – Aqui... Vou deixar ela tocando. – Abriu a caixinha de joias, de onde saiu a bailarina e a suave música começou a tocar. Ela dormiu rapidinho.
Um mês depois
O dia do casamento chegara. Ela estava terminando de se arrumar em casa, já tinha ido ao salão, feito as unhas, o cabelo, feito maquiagem... Agora só colocava as joias com o vestido já no corpo. Ela calçou os sapatos e Alma parou na porta.
Alma – Que linda!
Annie sorriu – Você também.
Alma – Estou te esperando lá embaixo com seu pai. Poncho já chegou.
Annie – Eu já to indo!
Alma – Ok. – Ela desceu, e todos já estavam esperando a loirinha. Alfonso paralisou ao vê-la no último degrau da escada. Ela usava um vestido tomara que caia azul marinho de cetim, iam até os joelhos e tinha uma faixa embaixo dos seios. O sapato era de salto alto, da mesma cor. Ela carregava uma bolsinha prata nas mãos e tinha uma faixa com o cabelo presa para traz. Os fios loiros lisos com cachos na ponta. A maquiagem era delicada, levando em conta que era dia.
Annie – Gostou? – Deu uma voltinha e ele sorriu assentindo.
Poncho – Muito! Tá perfeita.
Franco – Vamos? – Eles assentiram. Ana, Alma e Franco foram no carro do senhor e Annie no do namorado.
Foram para igreja e chegaram minutos antes da cerimônia começar. Anahí prestava atenção em cada detalhe, era o primeiro casamento que ia. A festa foi em um clube. Um dos mais chiques da cidade e eles estavam sentados em uma mesa quando a noiva quase chorava.
Annie – O que houve? – Perguntou ao pai, que tentava acalmar a cunhada.
Franco – A banda atrasou.
Annie – Ixi por quê?
Franco – Parece que estavam em um show em outra cidade e pelo transito não conseguiram chegar.
Annie – Ai, não chora não.
Cecília – Vai arruinar meu casamento! O que eu faço?
Annie teve um “click” – Ei! O Poncho é músico! Ele pode tocar! Não pode amor?
Poncho – Ué... Eu posso. Se vocês quiserem, eu chamo o pessoal que toca comigo e eles vem pra cá.
Cecília – Sério? Sério mesmo? Olha eu pago o cache que ia ser da outra banda, até mais por ser de última hora só salva meu casamento ok?
Poncho – Ok. – Annie sorriu feliz, assentindo e encarando ele. – Eu vou ligar pro pessoal.
Meia hora depois os amigos já estavam lá, vestidos com camisa social, calça do mesmo modo, sapato e com os instrumentos. Arrumavam tudo e Anahí estava ao lado ajudando quando precisava conectar algum fio.
Annie – Essa é a hora que a gente se separa? – Fez bico o abraçando pelo pescoço.
Poncho – É. Mas logo passa. – Selinho.
Annie – Boa sorte, meu amor. Te amo.
Poncho – Te amo mais. – Trocaram um beijo rápido e ele subiu no palco.
Ela sentou com o pai e alguns tios, enquanto admirava o namorado. Os noivos tinham falado as músicas que queriam, os estilos e cantores então eles pegaram as partituras no local onde já estavam antes esperando a outra banda e começaram.
Alma – Annie seu namorado arrasa!
Amiga 1 – Nossa, tá de parabéns, a banda dele devia tocar em formaturas, casamentos.
Annie – Ele toca em bares! Ele é lindo. – Suspirou apaixonada.
Alma rindo – Esses dois não se largam, todo dia parece que é o primeiro dia de namoro.
Annie – Ah. – Deu ombros. – A gente gosta assim ué.
Alma – Eu acho lindo. – Bateram mais papo em torno no namoro dela, que se achava por ele ser tão perfeito, o que arrancava risos. Comeram, dançaram... Quando foi mais para o fim da tarde...
Nicolas – Oi,oi,oi! Oi priminha. – Anahí o olhou e sorriu simpática. – Eu vim perguntar se quer dançar comigo.
Alma – Isso! Ela esta se remexendo na cadeira.
Annie – Ah só um pouquinho vai!
Ana Beatriz – Vamos dançar! Posso ir?
Nicolas – Ok. Vamos logo baixinha. – Falou sorrindo.
Annie deu ombros. – Se ela vai.
Ana Beatriz – Eu vou aprender a dançar e patinar que nem a Annie, papai vai me por na aula de patinação. – Tinha as mãos dadas com a irmã enquanto dançavam.
Nicolas – Eu nunca vi a Annie dançando nem patinando.
Annie – Ah um dia você pode ir à apresentação.
Nicolas – Eu vou com certeza.
Ainda dançaram mais um pouco. Alfonso já olhava de dois em dois segundos ela com o primo, mas ok, ela dançava mais com a irmã e nem o olhava, só que depois de uma vez que se distraiu quando olhou de volta a pequena não estava mais com eles. Ele queria acabar com aquele show na mesma hora, mas ainda tinham mais algumas músicas para tocar. O guitarrista, Felipe, já o olhou tipo “Relaxa” e ele negou com a cabeça.
Annie – Sei! Eu já dancei.
Nicolas – Posso? – Colocou as mãos na cintura dela, que se encolheu um pouco. – Só dançar, Annie. Relaxa.
Annie – Hum... Ok.
Nicolas – É só por as mãos no meu ombro. – Ela o fez, mas mantinha o corpo bem distante do dele. – Sabia que você é muito linda? – Ela corou e franziu a testa, estranhando. – Você está longe, assim é estranho. – A puxou mais pela cintura e ela se soltou assustada. – Que foi?
Annie - Sabe o que é? Eu prefiro dançar assim com o Poncho. – Deu um sorrisinho sem graça. – É meio estranho com outra pessoa.
Nicolas – Ah claro, seu namorado. – Ela assentiu. – Mas ele está lá tocando, pode se divertir, ele não ai se importar, somos primos. – Ela olhou para o namorado, que a encarava.
Annie sorrindo para Poncho – Não importa, eu vou esperar ele. Obrigada pela dança.
Saiu andando em direção ao palco e Nicolas bufou. Ela parou ao lado esperando para quando ele pudesse falar e ele sorriu fofo mandando um beijinho. Mais algumas músicas e eles pararam, agora seria servido o bolo e uma música gravada ficaria tocando.
Annie – Você foi perfeito! – Sorriu o abraçando e ele correspondeu. – Podemos dançar juntos depois. – Falou animada.
Poncho fez careta – Eu não sei dançar, você sabe.
Annie – Mas eu te ensino. Vamos comer bolo? Você deve estar cansadinho e muito fraquinho porque cantou e tocou muito. – Falou como bebê beijando a pontinha de seu naris.
Poncho sorrindo fofo – Eu to mesmo, cuida de mim? – Fez bico.
Annie – Aiiin que bebê manhoso. – Riu. – Eu cuido! Vem meu amor. – Eles pegaram um pedaço de bolo cada um e comeram. Ela ria dele tentando a sujar e batia em seu braço. – Mira... Eu vou te ensinar a dançar. – Levantou e estendeu a mão. Ele pegou e caminharam para “fora da festa” como era um campo aberto foram até uma árvore, onde ao lado tinha um lago e uma espécie de píer.
Autor(a): eduardah
Este autor(a) escreve mais 7 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Poncho sentou na grama – Dança pra mim ver. – Sorriu.Annie colocou as mãos na cintura – Sozinha? Assim não dá!Poncho – Eu canto. Igual as músicas que você dança nas suas apresentações vai! – Ele tirou nem tinha o paletó consigo, só afrouxou a gravata e começou a f ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 64
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
julliana.drew Postado em 21/11/2016 - 04:32:40
Eu amei a fanfic do começo ao fim E o final foi lindo
-
jayponny Postado em 12/08/2015 - 10:44:09
UAU!!!É a história mais linda que já li desde que me entendo por leitora!Parabéns
-
rosa_chiclete_vondy_ Postado em 14/04/2015 - 22:39:25
Linda amei a fic muitoooooooooooooooooooooooooooooooo linda
-
franmarmentini Postado em 11/02/2015 - 22:19:45
aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii to com saudades já da fic* ;/
-
dessaya Postado em 11/02/2015 - 21:04:32
eu me recusoooooooooooooooooooo a naooooooooooo , nossa eu sei que esta fic esta finalizada , mas eu nao comentar vou ficar com meus pensamentos incomplestos : Esssa fic eh simplesmente perfeita , mostrou que mesmo com nossas dificuldades , podemos sim ser muito felizes , a esperança eh um dom que temos e com certeza aqui foi ama coisa que nos encantou foi a esperança da Annie , mesmo inconcienteme ela lutou cada minuto , conquistou todos com sua inocencia e doçura . Mostrou que ser cega não é algo ruim , como todos pensamos , mas ser cega e enxergar o que tem de melhor nas pessoas , sua alma , não sua aparencia fisica . Verdadeiramente essa fic me encantou do começo ao fim , sinto-me triste por ela estar finalizada , mas ao mesmo tempo me sinto muito feliz por ter tido a chance de le-la , aguando ansiosamente sua proxima fic , e me avise hein <3
-
franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:48:56
*.*
-
franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:48:44
:( ai to mal...não consigo desapegar da fic*
-
franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:47:51
eu to até soluçando gente...como vou ficar sem ler essa fic* agora...tinha que ter continuação...vou sentir muita saudades desses dois muita mesmo....:/ bjusssssssssss
-
franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:01:38
pedido mais lindooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
-
franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 09:14:05
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa não creio que acabou...vou morrer