Fanfic:  Tu Mirada AyA Finalizada | Tema: Amor,Superação

Dois meses depois

Ele realmente tinha prometido e conseguiu cumprir. Não tinham se separado nem por um dia. Quando teriam que se separar, ele foi de manhã para a cidade do show e voltou logo depois dele. Ela estava feliz completamente, outra vez. Mas então veio a viagem.

Poncho – Eu vou pedir pro seu pai pra ir comigo! – Enxugou a lágrima dela. – Quer?

Annie – Eu posso?

Poncho – Claro que pode! Se você pudesse te levava em todas! Eu vou falar com ele e vamos! O que acha?

Annie – Perfeito! Eu quero ir sim!

A conversa com o pai dela não terminava na resposta que queriam. Então ela ficou o dia inteiro implorando para o pai junto do namorado.

Franco – Annie, são só três dias!

Annie – Então papai! Por favor?

Poncho – Eu vou cuidar dela, eu prometo! Por favor, Franco!

Franco – Eu sei que cuida dela, só acho que é melhor ela ficar. Você vai estar tocando, trabalhando... Ela vai ficar só no hotel?

Poncho – Não! Eu só vou ter um show, depois é uma festa que vai ter do pessoal da gravadora e no terceiro dia já voltamos! Por favor, quero mostrar pra ela a cidade! Ela nunca saiu daqui!

Annie – É papai! Eu prometo que não vai dar nada errado, tá? Por favor, por favor, por favor? *-* - Beijou o rosto do pai.

Franco suspirou – Ok, ok! Estão o dia inteiro falando sem parar, pode ir. Mas prometa cuidar dela.

Poncho – Eu prometo!

Annie – EBA!!!! Obrigada papai! Te amo, te amo. – O beijocou e ele riu a abraçando de volta. – Vamos arrumar a mala! – Falou animada e saiu puxando o namorado.

Iam para o Sul... De novo. Iam ter essa festa para ir e ele só um show no primeiro dia, então poderiam passear muito juntos. Ela quase nem dormiu de ansiedade e achou engraçado andar de avião. Achou mais engraçado ainda quando chegaram no aeroporto de Porto Alegre e vieram muitos repórteres atrás do namorado e do resto da banda. Fizeram mil e uma perguntas a ela também, que não entendia nenhuma direito, levando em conta que eram feitas uma em cima da outra.

Poncho – Desculpa por isso. – Falou entrando no quarto do hotel.

Annie – Amor, você é muito mais famoso do que eu pensei. *-*

Poncho riu – Será?

Annie – Sim! É um astro do rock! – Riu se jogando na cama. – Que bonito é tudo! Quando vamos poder conhecer a cidade?

Poncho – Quer sair comigo agora? Só preciso voltar de tarde pra passar o som!

Annie – Eu quero sim! – Levantou de pronto. – Vamos?

Poncho – Só vamos ligar pro seu pai e pra mina mãe pra avisar que chegamos.

Annie – É verdade! – Pegou o telefone.

Depois dos telefonemas saíram e aproveitaram um pouco da cidade. Ela ganhara um ursinho de pelúcia dele e não o largou nem quando chegaram no hotel. Tomaram o banho deles e foram para o local do show. Ela ficou sentada em cima de uma das caixas dos instrumentos e ficou cantando. Claro que sabia todas as músicas dele, só escutava isso praticamente. Pode ter gente que fale que isso é doença, ela explicava com apenas uma palavra: amor.

Poncho – Gostou? 

Annie – Amei! – Pulou para o chão e ele a pegou.

Poncho – Vamos entrar no camarim, agora as pessoas começam a entrar. – Ela assentiu.

Tomás – Annie vai ser nossa empresária né, Annie? – Falou, todos sentando no sofá do camarim.

Annie – Eu vou? O que eu tenho que fazer?

Matheus – Por enquanto ser sincera e falar o que achou do show.

Annie – Ah! Vai ser demais!

Roberto – Meninos, podem descansar um pouco. – O produtor entrou. – Annie, tudo bem? Precisa de alguma coisa?

Annie – Não, obrigada! – Eles eram todos atenciosos com ela. A banda já a conhecia a tempos, e o produtor a conhecera logo no começo, então... Já estavam acostumados com ela, até as meninas da produção se tornaram amigas da loirinha.

Felipe – Só pra ela pergunta se quer alguma coisa?

Poncho – Só! Porque ela é especial. – A abraçou mais forte e ela riu deitando a cabeça em seu ombro.

Durante o show ela ficou assistindo do canto do palco. Era ensurdecedor o braulho do público gritando, principalmente as meninas. Ela arregalou os olhos ao ver uma calcinha ser lançada para o namorado e fechou a cara, de bico. Roberto riu e falou que era normal. Foi quando ela viu pela multidão o cartaz escrito AyA e uma foto dos dois juntos. Arregalou os olhos de novo, como assim as pessoas gostavam dela também? Riu achando interessante e perguntou ao produtor.

Roberto – Você não faz ideia do que elas fazem pra saber da vida deles. Você é a namorada do Poncho, logo, elas sabem de você também. – Explicava já no camarim, enquanto os meninos faziam as fotos de meet & greet.

Annie – Mas... Elas gostam de mim? E como elas conseguiram aquela foto?

Roberto – Internet. E algumas gostam sim, outras te odeiam.

Annie – Me odeiam? – Triste. – Por quê?

Roberto – Pelo simples fato de namorar o vocalista da banda.

Annie – Só por isso?

Roberto – Sim.

Annie – Poxa. Elas gritam né? – Ele riu assentindo.

Poncho – ANJO! – A agarrou por trás e beijou seu rosto. Ela deu um grito no susto e todos riram.

Annie – Amor! – Fez bico. – Não assusta assim.

Poncho – Toma. Uma das meninas pediu pra te entregar. 

Annie – UAU! Um bichinho! – Sorriu pegando o cachorrinho de pelúcia. – Obrigada, quem foi?

Poncho – Uma fã. 

Annie – E mandou pra mim?

Poncho – Sim. Acho que elas viram que veio comigo. – Apertou seu nariz. – Vamos? – Perguntou ao produtor, que assentiu. – Vou te levar pra jantar, quer?

Annie – Quero sim! O que vamos comer? – Deu as mãos pra ele e saíram caminhando, dentro dos corredores estava tranquilo, a maior correria foi para chegar na van.

Poncho – Vamos comer em um restaurante típico da cidade. Você vai gostar.

Annie- Eu to adorando. – Grudou no vidro, olhando a paisagem. Por mais que fosse noite, era lindo.

Passaram no hotel para tomar um banho e foram para o restaurante.

Annie – É mesmo necessário esse moço atrás de nós?

Poncho – É. A não ser que queira algumas loucas pulando em cima de você ou de mim.

Annie – Ai gatito! Que medo. – Agarrou sua mão em cima da mesa. – Sabe eu vi uma calcinha lá pra você! Você não pega né?

Poncho riu – Eu não! Vou lá saber onde essa calcinha estava.

Annie – Eu não gostei! Os meninos falaram que eu vou ser a produtora de vocês, então eu vou proibir a entrada de calcinhas. – Ele riu alto com essa e deu um selinho carinhoso. – Te amo. – Fez bico.

Poncho – Te amo mais. Não importa o que falem, joguem ou quantas meninas dão em cima de mim, princesa. Só existe você.

Annie – Ai que lindo! – O abraçou.

Poncho – Você me viu quando eu não era ninguém. – Alisou seu rosto. – Me ajudou quando eu mais precisei, fora o fato de ninguém me conhece como você. Eu seria louco se pensasse em outra pessoa pra mim.

Annie sorriu – Você quem me viu quando ninguém parecia ver. – Passou o indicador em sua bochecha. – Cuidou e cuida de mim até hoje.

Poncho – Sabe por quê? – Ela negou. – Porque você é minha bebezinha. – A beijocou no rosto, arrancando uma risada dela. – Ah! E porque eu te amo. Obviamente.

Annie riu – Isso eu já sabia! E por que obviamente?

Poncho – Segundo meus amigos eu pareço um besta falando de você. – Revirou os olhos. – A banda tem que me agradecer sabe?

Annie – Por quê?

Poncho – Se eu não sentisse tudo isso que sinto por você, não teríamos as músicas que tocamos.

Annie – Meu amor. – Esfregou o nariz ao dele e deu um selinho.

Eles comeram em meio a muitas risadas e beijinhos. Uma revista da cidade teria muitas coisas para publicar no dia seguinte, mas os dois não se incomodavam. Não quando estavam juntos. Saíram abraçados e ainda passaram no shopping pra ela comprar um vestido para a festa do dia seguinte. 

Poncho – Eu não consigo, ok?

Annie – Por quê? Me ajuda! – Tinha experimentado cinco vestidos, ficou em dúvida entre dois. Um vermelho e um rosa. Ambos curtos, apropriados para a festa.

Poncho – Eu não sei! Ficou maravilhosa nos dois! Vamos compre os dois e ai usa em uma próxima festa!

Annie – Os dois?

Poncho – É. – A abraçou por trás, os dois olhando para o espelho do provador. – Está perfeita assim. E perfeita com o rosa também, compre os dois, agora vou ter que ir em muitas festas desse tipo, claro que você vai estar em todas.

Annie sorriu – Então tá! Obrigada! – Pulou dando um selinho e entrou para se trocar.

Na hora de pagar a vendedora o olhava um pouco bestificada. Anahí olhava engraçado para ela.

Vendedora – Prontinho. – Estendeu a máquina do cartão de crédito.

Poncho – É... Então é que você colocou o valor errado. – Alertou antes de digitar a senha. – Só duzentos reais a mais.

Annie – Ai! – Tampou a boca. – É muito dinheiro.

Vendedora – Perdão. – Fez corretamente e ele digitou a senha. – É.. Será que você poderia me dar um autógrafo?

Poncho – Tudo bem. – Pegou o papelzinho e escreveu.

Vendedora – Meu nome é Carla! – Ele assentiu escrevendo e devolveu. – Se importa de tirar uma foto? – A outra vendedora a cutucou.

Poncho – Ah, sem problemas. – Anahí só não gostou como a menina o abraçou para a foto. Até ele ficou um pouco desconfortável, mesmo já estando QUASE acostumado. – Bom, obrigado.

Vendedora – Tchau! – Entregou as sacolas.