Fanfic:  Tu Mirada AyA Finalizada | Tema: Amor,Superação

Annie – Meu bebê é famoso, lá, lá, lá. – Cantarolou pegando sua mão e ele riu.

Poncho – Não é estranho? Quero dizer, antes eu entrava nos lugares e nem notavam, agora elas ficam assim. Acho um pouco estranho.

Annie – Elas te amam! Mas tudo bem, porque você me ama e eu te amo mais, então eu fico com ciuminho, mas só um pouquinho!

Poncho – Eu morro de ciúmes de você. – Beijou sua testa antes de entrarem no carro para irem ao hotel.

De madrugada ainda estavam acordados, bom tinham dormido um pouco enquanto assistiam um filme, mas então ela acordou, ele acordou e agora estavam em uma luta de travesseiros.

Annie rindo – SAI! – Saiu da cama, correndo pelo quarto.

Poncho – Quem mandou me acordar? – Ele dava beijinhos e ela brincava de não gostar, o batendo com os travesseiros. Então a guerra começara.

Annie – Você quem acordou! AI! – Tentou fugir e ele a pegou, jogando em seu ombro. – Ai gatito! – Gargalhou batendo na bunda dele e foi colocada na cama.

Poncho – Gatito não é mais seu gatito! Tá fugindo dos meus beijos. – Deu beijinhos por seu rosto, pescoço e colo.

Annie – Ain que manhoso! – O abraçou. – Então pode dar beijinhos, eu gosto sim e não vou fugir.

Poncho – Hum, te amo, te amo, te amo, te amo!

Annie – TE AMO! – O empurrou e o abraçou. Ele a puxou para cima de si. – Tem que dormir, pra ficar bonita pra amanhã! – Sorriu enquanto ele alisava suas costas.

Poncho – Podia me dar mais uns beijinhos.

Annie – Mais quantos?

Poncho fez cara pensativa – Mais uns bastante?

Annie – Bastante quanto?

Poncho – Muchos! Assim de monte! – Sorriu dando alguns selinhos. – Hum? O que acha? Prometo que depois a gente dorme. E também... – Segurou seu rosto. – Estou com saudade.

Annie sorriu meiga – Eu também estou. – Corou e ele sorriu ainda mais.

Ele capturou seus lábios em um beijo terno e passaram mais uma noite juntos. Ainda passearam mais pela cidade no dia seguinte, mas a banda inteira foi. Ela se divertia com as palhaçadas deles e achava engraçado quando os paravam para fotos e autógrafos. A noite eles a esperavam no saguão do hotel, em uma parte mais privada e quando ela chegou o namorado queria tampá-la para que só ele pudesse ver. Tinha escolhido o vestido vermelho. Estava perfeita. “Como sempre”. Pensou ele. Na van ele passou as pernas por cima das dela, alegando o vestido estar curto.

Annie – Mas você comprou comigo!

Poncho – Não me lembrei que ele ia encurtar quando sentasse. – Ela riu e encostou a cabeça em seu ombro. Mal sabendo que ia ser uma das noites mais inesquecíveis da sua vida.

Quando saíram da van, foram tantos flashes em cima deles que ela segurou em sua mão para não cair. Eles entraram com a mão dele em sua cintura, a guiando.

Poncho – Desculpa por isso. É mesmo chato.

Annie – Eu não gostei. – O abraçou. – Por um momento eu enxerguei tudo como quando eu era cega.

Poncho – Não! Não, meu amor. Já passou não é? – Ela assentiu, tristinha e ele sorriu beijando seu nariz. – Vamos dançar! – Ela o olhou confusa. – Que?

Annie – Dançar? Você sempre diz que não sabe!

Poncho – Ué! Eu preciso aprender, no dia do nosso casamento ninguém pode dançar com você sem ser eu! Você vem ou eu vou ter que ir só? – Andou um pouco estendendo a mão e ela riu correndo até ele.

Annie – Essas músicas de festas e rádio são diferentes. – Riu com ele a girando.

Poncho – Gosta?

Annie – Muito! – Ele puxou sua cintura e deu um selinho. – Tá tudo tão bonito.

Poncho – Não importa.

Annie – Ai gatito!

Poncho sorriu – Nada tem graça do seu lado ué! Que, que eu posso fazer se você é muito mais linda que qualquer coisa no mundo?

Ela fez bico com os olhos lacrimejando e o abraçou pelo pescoço.

Poncho – Não chora vai! Borra a maquiagem.

Annie – É verdade! – “Abanou” os olhos e ele riu.

A festa rolava tranquilamente, muitas pessoas bem arrumadas, muitas pessoas importantes. Anahí tinha ido ao banheiro e depois de lavar as mãos, se olhou no espelho. Então foi quando pediram...

Menina 1 – Oi?

Annie – Oi! – Sorriu simpática.

Menina 2 – Agente pode tirar uma foto com você?

Annie franziu a testa – Comigo?

Menina 2 – Aham!

Annie – Mas... Por quê?

Menina 1 – Ai! Você é namorada do Poncho! – Anahí assentiu.

Menina 2 – Você é LINDA! – A abraçou e Anahí se apoiou na pia, pelo baque.

Annie – Obrigada! Eu... acho. – Sorriu.

Menina 2 – Desculpa! Ele te abraça e eu to te abraçando! AI MEU DEUS! – Gritou e Annie deu um pulo para trás com medo.- Desculpa! Eu toquei onde ele toca! *-*

Annie – Ele... Me abraça sim. – Sorriu ainda com medo.

Menina 1 – Ela é assim mesmo! – Riu. – Podemos? – Levantou a câmera.

Annie – Ah! Tudo bem. – Se encolheu quando uma delas a apertou para foto e tirou foto com as duas. – É... Querem tirar uma com ele?

Menina 2 – QUERO! – Gritou e saiu a arrastando do banheiro.

Annie – Ai! Ai! Cuidado! – Se soltou e alisou o braço.

Poncho – Annie! – Chamou e se aproximou – O que foi, princesa?

Menina 2 – PONCHO! – Se atirou nos braços dele, antes de Anahí responder.

Menina 1 – SAI DAI! – gritou em um sussurro, puxando a amiga.

Annie – Elas queriam fotos.

Poncho – Se machucou? – Alisou seu braço.

Annie – No. Pode tirar uma foto com elas?

Poncho – Posso. – Elas deram a máquina para a loirinha, que bateu a foto. Depois disso foi necessário um segurança para afastá-las.

Annie – Que louca!

Poncho – Me assustei com ela te puxando daquele jeito.

Annie sorriu – Tudo bem.

Poncho – Mira... Tem um lugar que quero te levar. Vamos?

Annie – Sim!

Poncho – Vamos disfarçar. Sair pela cozinha. – Piscou e ela riu animada com a ideia.

Não foi difícil sair de lá sem ser reconhecido depois de colocarem uma toca, daquelas que se usa em cozinha e um jaleco branco. Pegou o carro que já o esperava e saíram rindo da mini aventura. Estacionou em um lugar e quando desceram do carro, já sem o disfarce, ele tampou os olhos dela.

Annie – Ai gatito! Onde vai me levar?

Poncho – Estou te sequestrando!

Annie – Uiii... Esqueceu que meu pai é muito bravo e vai te achar?

Poncho – Não vai não. – Sorriu e pararam de andar. – Quando se trata de você eu tenho certeza que só eu sei cuidar. – Deu um beijinho em seu ouvido. – Preparada? – Ela assentiu e ele destampou seus olhos.

Annie olhando em volta – Um parque?

Poncho – Um parque. MAS eu tenho uma tarefa muito importante. E difícil hoje. – Se afastou e ela foi atrás. – Há há! – Refreou estendendo as mãos e ela parou fingindo susto. – Preparada?

Annie – Sim! To curiosa! – Ele parou atrás de uma árvore por um instante e então várias luzinhas começaram a acender nas árvores. Ela abriu a boca encantada, os olhos brilhando, percorrendo tudo a sua volta.

http://www.google.com.br/imgres?q=parque+com+luzes+de+natal&um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=1366&bih=667&tbm=isch&tbnid=_XcZKRjwD-ryRM:&imgrefurl=http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2011/12/apresentacoes-culturais-estao-na-programacao-de-natal-de-uberlandia.html&docid=FTmiheo0JKZ4LM&imgurl=http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2011/12/21/uberlandiaparquedosabia620x465.jpg&w=620&h=465&ei=k0X5Ts2vCoSatwfo36GWCw&zoom=1

(com luzes nas árvores, sem essas pessoas e sem a casa ao fundo haha).

Poncho – Gostou? – Se aproximou de novo.

Annie – É... Perfeito. Como que...? Mas... Foi você?

Poncho sorriu – As coisas se tornam bem fáceis quando é conhecido.

Annie – É lindo! Tudo!

Poncho – Quer ir? – Apontou a pequena canoa que estava no laguinho.

Annie – Pode? *-*

Poncho – Deve! – Ela sorriu e ele a guiou. Tiraram os sapatos formais e entraram. Ficaram no meio do lago. A visão de lá era a mais perfeita. – Se a gente olhar para o céu, ele combina com tudo .

Annie corou – O que foi? Por que me olha assim?

Poncho – Sabia que quando eu era mais novo eu gostava de ver o céu? – Ela negou, prestando atenção. – Eu dizia que eu queria pegar uma estrela pra ver como eram, se eram mesmo mágicas como dizem.

Annie sorriu – E um dia pegou? – Franziu o nariz e ele riu.

Poncho – Não, mas... Não importava. Era aquela situação de buscar algo inalcançável sabe? Conseguir as coisas por você, pensar que tudo era possível! – Ela assentiu. – E eu tinha me esquecido que era isso que me fazia feliz.

Annie – Por quê?

Poncho – Eu acho que ... – Levantou os ombros. – Eu só perdi aquela criança de dentro de mim . Por muitas vezes eu culpei meu pai, mas a culpa era minha de não seguir tudo que eu queria.

Annie – Mas seguiu! – Apertou suas mãos. – Olha onde está! – Sorriu e mordeu o lábio. – Está onde sempre sonhou! Isso é... Perfeito!

Poncho - Eu sei. – Alisou seu rosto. Os dois sorriram um para o outro. – Quando eu desistia de tudo apareceu um anjo.

Annie – Eu?*-*

Poncho – Um anjo. Eu não posso contar quem é porque ele é só meu. – Ela sorriu sapeca, com carinha de “sei que sou eu”. – Ele era especial.

Annie – O anjo não podia ver, não é amor? – Perguntou tristinha.

Poncho – Não, ele não podia. Mas isso era o que o tornou tão carinhoso, tão meigo, tão... Perfeito. – Ela tentou segurar, mas a primeira lágrima caiu. – Era um anjinho tão puro. Único. – Passou o dedo em sua lágrima. – Então chegou a ser ironia o que aconteceu.

Annie curiosa – O que aconteceu?

Poncho – Um anjo que era cego me fez ver tudo que eu não conseguia. Tudo que eu perdia no mundo, todas as coisas mais lindas que estavam bem ao meu lado e eu simplesmente ignorava. Me fez voltar a ter vontade de viver pelo que eu queria!

Annie – É porque o anjinho sabia que você precisava de um empurrãozinho. – Levantou um ombro e ele riu, ele mesmo deixando uma lágrima cair. Ela próxima, o rosto iluminado pelo céu e as luzes a faziam parecer um anjo mesmo. – No llores. – Acariciou sua bochecha, aproveitando a enxugando a lágrima.

Poncho – Esse anjo me ensinou a amar. Amar tanto alguém, muito mais que eu mesmo. Hoje eu sei que tudo que eu preciso é desse anjinho comigo. Desde o primeiro dia eu soube disso.

Annie sorrindo – Ele vai sempre estar, eu juro.

Poncho – Amor... – Se aproximou. – Eu quero continuar cuidando de você. Eu quero que a gente fique beeeeem velhinhos juntos.

Annie – Eu também. – Sorriu e mais duas lágrimas molharam seu rosto.

Poncho – Mas principalmente eu quero te amar e te fazer feliz. Sempre.

Annie – Seu amor é tudo que eu preciso.

Poncho sorriu – Ele é seu pra sempre. – Encostou as testas.

Annie – Depois do sempre. – Sussurrou e sorriram, os delicados dedos dela alisando seu rosto. Por um momento ele colocou a mão no bolso sem ela perceber.

Poncho – Casa comigo, anjo? – A pergunta saiu em um sussurro, os olhos presos um no outro. – Casa? – Abriu a caixinha e ela olhou para baixo, surpresa.

Annie assentindo ainda em choque – Caso. – O encarou e sorriu feliz. – Caso! – O abraçou pelo pescoço e ele sorriu com ela, afundando o rosto em seu pescoço.

Poncho – Eu amo você. Eu amo muito você, minha anjinha.

Annie – Eu te amo. Muito! – O olhou e deu um selinho demorado. – Muito, muito! – Agora ela não controlava mais nada. Cada lágrima que caia não demonstrava nem metade de sua felicidade, mas mesmo assim.... Era o dia mais lindo da sua vida.

Annie – Eu te amo. Muito! – O olhou e deu um selinho demorado. – Muito, muito! – Agora ela não controlava mais nada. Cada lágrima que caia não demonstrava nem metade de sua felicidade, mas mesmo assim.... Era o dia mais lindo da sua vida.

Poncho – Espera. – Afastou um pouco o rosto e ela olhou confusa. – Tem que fazer direitinho. – Pegou sua mão direita e ela sorriu ainda mais, se era possível, com o anel deslizando por seu dedo. – Agora sim. – Beijou sua mão e a puxou para perto de si.

Roçou o nariz ao dela, que fechou os olhos levando uma mão para nuca dele. Os lábios se encostaram de leve, primeiramente, fazendo os dois esboçarem um sorriso. Ele roçou os lábios de novo antes de os colarem e iniciarem um beijo calmo. As línguas se acariciando sem a mínima pressa, o beijo demonstrando que sim, aquilo era pra sempre. Ele a apertou em seus braços e ela suspiro feliz, levando a outra mão ao seu rosto.

Poncho – Eu sempre disse que ia te pedir em casamento. – Sussurrou ainda de olhos fechados, depois de encerrar o beijo com três selinhos.

Annie sorrindo – Eu sempre disse que minha resposta seria sim.

Poncho – Vem. – Sorriu e deitou na canoa. Ela deitou em seu peito. Os dois admirando o céu.

Annie – Eu queria poder pegar uma delas também. – Esticou a mão para cima.

Poncho – Quem sabe um dia?

Annie – É. – Abriu e fechou a mão, fechando um só olho. – Assim parece eu que elas são do tamanho da minha mãe. – Riu divertida.

Poncho sorriu – Deixa eu tentar. – A mão que não a abraçava foi levantada e ele a imitou. – É verdade.

Annie – Eu gosto muito delas. – Suspirou se acomodando melhor em seu peito.

Poncho – Lembra quando a gente fez um pedido? Você pensou e eu olhei por você?

Annie – Uhum. Quer saber o que era? – Ele assentiu. – Pedi para ver.

Poncho sorriu – Elas realizaram.

Annie – Sim! E só porque olhou para mim. Podemos fazer um agora. Juntos! Vamos? *-*

Poncho passou a acariciar seus cabelos – Vamos. O que quer pedir.

Annie – Hum... Que a gente seja muito, muito, muito feliz. Né?

Poncho – Sim! Mas isso a gente vai ser.

Annie – Mas vamos pedir pra estrelinha! – Explicou e ele acabou rindo. – Olha acho que aquela é a mais brilhante, o que você acha?

Poncho – Ela é a mais brilhante. – Afirmou e ficaram em silêncio.

Annie – Pronto?

Poncho – Pronto.

Annie – Eba! Agora que ela sabe, vamos ser mais felizes ainda!

Poncho – Eu pedi outra coisa.

Annie – É? O que? – Brincou com os dedos dele.

Poncho – Você disse que não pode dizer.

Annie – Mas você sabe o que eu pedi!

Poncho – Porque ia ser em conjunto.

Annie de bico – Hum.

Poncho – Manhosa. – Beijou a pontinha de seu nariz. – Eu pedi algo para os nossos futuros filhos.

Annie – Que lindo! Eu lembro quando você me contou como faziam os bebês. – Riram. – Você me ensinou tantas coisas. – Fechou os olhos, encaixando a cabeça entre seu ombro e pescoço.

Poncho – Você me ensinou muito mais, princesa. Pode ter certeza. – Ele sentiu o rosto dela mudar e sabia que ela estava sorrindo.