Fanfic: Tu Mirada AyA Finalizada | Tema: Amor,Superação
Capitulo 64
Os primeiros dias cuidando da bebê não foram fáceis. Os dois não tinham a mínima prática com crianças. Só com mais velhas, como as irmãs mais novas. Tinham comprado um apartamento perto do condomínio de franco e Ruth. No começo Ruth ficou com eles, eles realmente estavam perdidos.
E lá pelos dois meses de vida a pequena Rafaela já tirava o sono dos pais...
Annie – Ai eu não sei o que fazer! – Balançava a filha, tentando fazer com que dormisse, mas a menina chorava.
Poncho – Me deixa tentar! – Pegou a filha. – Rafa, vamos dormir, pequena! Por favor! – Pediu a balançando. Ela só berrava. Ruth espiava da porta, sorrindo de canto.
Annie – Bebezinha, coisinha mais linda da mamãe! Vamos nanar! – Se juntou ao lado do marido.
Poncho – Ela não para, Jesus! – Desesperado. – Ela deve estar sentindo dor!
Annie – DOR? Dor não pode! – Pegou a filha de volta, a acariciando e beijando seu rostinho, vermelho de tanto chorar. – Lindinha, não faz assim. – Pediu quase chorando.
Ruth entrou – Não aprendem nunca? – Eles olharam. – Ela deve estar com cólicas.
Poncho – Cólicas?
Ruth – É, filho. Vem com a vovó, meu amor. – Pegou a neta e sentou no sofá. – Diz pra esse papai e essa mamãe que pra passar a cólica tem que fazer carinho. – Deitou a netinha no travesseirinho e acariciou sua barriguinha. Aos poucos ela foi parando.
Annie – Ai que bom! – Aliviada ajoelhou ao lado da sogra.
Ruth – Lembra que é sempre fome, frauda molhada, cólicas, frio ou calor. Os principais motivos, depois de tentarem ver isso, se não for, ai sim ela vai estar reclamando por alguma dor. Ouvido, por exemplo. Não há como saber ao certo, com o tempo acostumam. Segura.
Annie a pegou – Desculpa bebê, eu sou uma péssima mãe. – Falou triste.
Ruth – Não é uma péssima mãe, querida. No começo é assim. Eu vou dormir, qualquer coisa me chamem.
Poncho – Obrigado mãe.
nnie sussurrando – Agora acho que dormiu. – Ficou minutos ainda ninando a filha.
Poncho – Será que nunca vamos conseguir fazer com que ela pare de chorar?
Annie – Não sei, mas eu me sinto mal. – Ele beijou sua testa. – Ela é nossa, nós que deveríamos cuidar dela!
Poncho – Pensa pelo lado bom, sabemos dar banho! Falam que é o mais difícil! – Lembrou vendo que ia ser interrompido. – Trocamos a frauda! Sabemos quando esta com fome!
Annie – Agora a gente já sabe da cólica, né? – Ele assentiu sorrindo.
Poncho – Além do mais ela é bem boazinha.
Annie - É sim. – Deu um cheirinho na filha. – Eu amo tanto, tanto, tanto ela!
Poncho – Eu sei, eu também amo demais. – Sorriu, apoiando o rosto em seu ombro. – Minha anjinha.
Annie sorriu – Agora tem duas!
Poncho – Eu sou mesmo um cara de sorte. – Riram baixinho. Acomodaram a menina no bercinho e foram dormir.
Um mês depois
Já estavam na prática. Começavam a reconhecer cada tipo de choro da filha, ficava tudo mais fácil assim. Distinguir o que ela queria. Os olhinhos dela? Azuis. Tão azuis quanto os da mãe. Era toda carinha de Anahí.
Com um ano foi o primeiro passo.
Annie – Que cheirosa que eu estou papai! – Falou com voz de bebê, entregando a filha para ele.
Poncho – Que coisa mais gostosa. – Beijocou o pescocinho da filha, que gritou e riu puxando seus cabelos. – Não faz assim heim! – Fingiu brigar e ela arregalou os olhinhos.
Rafaela – Papai! – Bateu a mãozinha em seu ombro.
Poncho – Ai eu não consigo! Parei com a brincadeira, riu abraçando a pequena mais forte.
Annie – Papai é muito babão! – Deu um beijinho em Rafaela. Sentaram no sofá e Anahí estava brincando com Max no colo.
Poncho – Annie olha! – Sorriu, a filha que estava em pé, apoiada nas pernas dele, deu um passinho.
Annie sorriu – Oi! – Deu tchauzinho e Rafaela sorriu. – Vem, Rafa! Vem brincar comigo e o Max!
Rafaela – Mamáe! – Mostrou para o pai e ele levantou pegando sua mãozinha. – Mamáe! *-* - Riu divertida quando foi ajudada a chegar até ela.
Annie – EBAAAAAAAAA! – Comemorou agarrando a menina.
Rafaela – MAX! – Apontou para o cachorro.
Poncho – Vamos brincar de AVIÃO! - A levantou, fazendo aviãozinho e ela ria, balançando as perninhas. O cachorro latindo.
Rafaela com 3 anos
Era madrugada e ela estava sentadinha na porta do quarto dos pais.
Rafaela – Papai! – Chamou batendo na porta. – MAMÃE!
Poncho – Rafa, o que foi? – Ela fez bico e ele a pegou no colo. – Que foi amor?
Rafaela – Bicho papão.
Poncho – Ele não existe, princesa! Né Annie?
Annie – Não mesmo!
Rafaela – Existe sim! Ele tava debaixo da minha cama! – Deitou a cabecinha no ombro do pai.
Poncho – Eu vou ver ok? – Ela assentiu. – Vamos com o papai.
Rafaela – Ain! Toma cuidado papai, ele é muito feio! – Sussurrou com o dedinho na boca.
Poncho – Eu vou! – Piscou e entraram no quarto da menina. – AHÁ! – Acendeu a luz e ela fechou os olhinhos com força. – Viu? Ele foi embora!
Rafaela falando em seu ouvido – Vê debaixo da cama! – Ele sorriu e abaixou.
Poncho – Bicho papão vai embora! A Rafinha quer dormir e você não tá deixando!
Rafaela – AI PAPAI! Manda ele embora! – Espiou para debaixo da cama. – Já foi!
Poncho – Já foi!
Rafaela – EBA! Brigada papai!
Poncho – De nada, meu amor.
Rafaela – Nanar com você! – Sorriu fofa.
Poncho – Que danada. – A pegou de novo e seguiram para o quarto.
Annie abriu os braços – Minha princesinha! – Assim que foi colocada na cama ela se jogou nos braços da mãe. – Mandaram ele embora?
Rafaela – Sim! Papai brigou com ele mamãe! E muito brigado! Porque quando eu olhei ele tinha sumido! – Abriu os bracinhos.
Annie – Ainda bem! É porque o papai é muito bravo com ele. – Sorriu e beijou seu rostinho. – Vamos dormir agora, amor? Amanhã é seu primeiro dia na escolinha, tem que ficar bem acordada.
Rafaela – Tá bom. Boa noite papai, boa noite mamãe! – Recebeu um beijo de sanduiche e fechou os olhinhos.
Annie – Boa noite, princesa. – Se abraçou a filha e as duas dormiram. Poncho ainda acariciou os cabelinhos loiros da filha por um tempo e só depois dormiu.
Dia seguinte – Porta do colégio
Rafaela chorando – Mamãe! – Estava agarrada no pescoço de Anahí fazia minutos. – Não deixa eu, mamãe! Eu sou muito pequenininha!
Annie – Ai lindinha, a mamãe não queria também se separar, mas é por pouquinho de tempo só! Pra você ficar muito inteligente!
Poncho – Vão ter muitos amiguinhos pra brincar, Rafa!
Rafaela – Eu não quero! Eu quero brincar com você e a mamãe! – Soluçou. – Não quero ficar longe.
Annie – É só um pouquinho. – Deixou uma lágrima cair só de ouvir o chorinho dela.
Poncho – Rafinha, você precisa entrar.
Rafaela – NÃO! Mamãe NÃO! – Enlaçou a cintura da mãe com as perninhas.
Annie – Ai, bebê, desculpa. – Alisou suas costinhas. – Desculpa, mas é porque precisa entrar, meu amor.
Poncho – Anjo... – Pediu a filha com o coração apertado e ela tentou entregar, mas não conseguia.
Annie – A mamãe promete que vai ficar aqui, se você sentir muita saudade é só pedir pra tia e ela te traz ok? – A menina assentiu, fungando. – Eu te amo minha princesinha. Muito, muito, muito! Eu prometo que vai ser muito legal.
Rafaela – Nã.o.v.vai.embora?
Annie – No! Vou ficar aqui sentadinha até acabar!
Rafaela – Te amo.
Annie esfregou o nariz no dela – Se divirta.
Poncho – Vamos sapequinha. – Deu um beijo apertado nela e abaixou a colocando no chão. – Papai jura que vai ser legal.
Rafaela – Queria ficar com vocês.
Poncho enxugando seu rostinho – Quando piscar vamos estar juntinhos de novo. Só algumas horinhas. – Piscou. – Te amo, te amo, te amo.
Rafaela – Te amo. – Fez biquinho e ganhou um selinho rápido do pai.
Deu a mãozinha para a tia, lê-se professora e entrou.
Poncho – Amor!
Annie chorando – Tadinha! – O abraçou.
Poncho – Ela só precisa acostumar!
Annie – E eu também. – Soluçou.
Poncho – Anjinha! – Beijou sua testa. – Ela vai adorar, vai conhecer novas crianças, aprender coisas novas!
Annie – Promete? É mesmo legal ir pro colégio? Não vão machucar ela?
Poncho sorriu fofo – Prometo. Agora é quando é mais legal estar no colégio. Ok?
Annie manhosa – Ok. Mas vou esperar.
Poncho – Eu tenho que ir ensaiar.
Annie – Eu fico.
Poncho – Te amo, tá? – Passou o nariz no dela.
Annie – Eu também te amo. – Se abraçaram e deram um selinho carinhoso. Ela entrou e ficou sentada no banquinho. Assim como ela muitas mães faziam isso, pelo menos nos primeiros dias de aula das crianças, para acostumarem.
Autor(a): eduardah
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 64
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julliana.drew Postado em 21/11/2016 - 04:32:40
Eu amei a fanfic do começo ao fim E o final foi lindo
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jayponny Postado em 12/08/2015 - 10:44:09
UAU!!!É a história mais linda que já li desde que me entendo por leitora!Parabéns
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rosa_chiclete_vondy_ Postado em 14/04/2015 - 22:39:25
Linda amei a fic muitoooooooooooooooooooooooooooooooo linda
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franmarmentini Postado em 11/02/2015 - 22:19:45
aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii to com saudades já da fic* ;/
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dessaya Postado em 11/02/2015 - 21:04:32
eu me recusoooooooooooooooooooo a naooooooooooo , nossa eu sei que esta fic esta finalizada , mas eu nao comentar vou ficar com meus pensamentos incomplestos : Esssa fic eh simplesmente perfeita , mostrou que mesmo com nossas dificuldades , podemos sim ser muito felizes , a esperança eh um dom que temos e com certeza aqui foi ama coisa que nos encantou foi a esperança da Annie , mesmo inconcienteme ela lutou cada minuto , conquistou todos com sua inocencia e doçura . Mostrou que ser cega não é algo ruim , como todos pensamos , mas ser cega e enxergar o que tem de melhor nas pessoas , sua alma , não sua aparencia fisica . Verdadeiramente essa fic me encantou do começo ao fim , sinto-me triste por ela estar finalizada , mas ao mesmo tempo me sinto muito feliz por ter tido a chance de le-la , aguando ansiosamente sua proxima fic , e me avise hein <3
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franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:48:56
*.*
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franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:48:44
:( ai to mal...não consigo desapegar da fic*
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franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:47:51
eu to até soluçando gente...como vou ficar sem ler essa fic* agora...tinha que ter continuação...vou sentir muita saudades desses dois muita mesmo....:/ bjusssssssssss
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franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 10:01:38
pedido mais lindooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
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franmarmentini Postado em 10/02/2015 - 09:14:05
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa não creio que acabou...vou morrer