Fanfic: Outra vez...Casados(Adaptada)Anahí & Alfonso | Tema: Ponny romance

Se Alfonso estava escutando a dor que pontuava o pro­testo de Anahí ou se aquilo o estava afetando, não dava a demonstrar.

—  Pelo amor de Deus! — interrompeu-a ele.

— Cresça Anny. Quando disse isso queria apenas levá-la para cama. — As palavras cruéis se chocaram contra as sensíveis emoções de Anahí. — Não quero discutir sobre isso. Nosso casamento acabou, só isso. Já falei com meu advogado. Ficará bem financeira­mente...

— Há outro alguém?

Em silêncio ambos se fitaram, enquanto Anny er­guia uma prece aos céus para que a resposta de Alfonso fosse negativa, mas em vez disso só encontrou o escárnio.

— O que acha?

Todo o corpo de Anny tremia e embora ela não quisesse chorar, o nome dele lhe escapou dos lábios num soluço enquanto suplicava, incrédula.

Por que estava fazendo aquilo? As mãos de Alfonso se apertaram no volante enquanto dirigia. O que ga­nharia ressuscitando o passado? Ela era facilmente substituível. Porém, sabia que estava sendo injusto. De acordo com Christopher e pelo que sabia, Anahí era uma profissional extremamente inteligente e uma diligente funcionária. O tipo do empregado de que ele precisa­va. Não permitiria que Anny se demitisse do empre­go sem cumprir ao menos o aviso prévio.

Ela era sua ex-esposa, diabos, relembrou a si mes­mo. Mas aquilo nada tinha a ver com o fato de terem sido casados. Tampouco com a descoberta de que Anny não estava casada.

Encontrava-se na aldeia e sentiu os lábios se com­primirem. Oh, sim, aquele era o tipo de ambiente que agradava a Anahí. Pequeno, aconchegante, e caseiro ao contrário da vida que levara com os tios.

Manobrou o carro em uma das vagas do estaciona­mento e desligou o motor.

Não contara a ninguém que Anny pedira demissão. Oficialmente ainda era funcionária de sua empresa.

Contornou o lago dos patos e dirigiu-se para a porta de Anahí.

Estava prestes a bater, quando uma senhora idosa, que o observava de seu portão, o chamou.

— Terá de se dirigir à porta dos fundos, meu jo­vem.

Jovem! Alfonso fez uma careta. Achava que nunca fora um jovem — nunca lhe fora permitido ser! E quanto a ser um homem... Uma expressão perigosa endureceu-lhe a face, enquanto seguia as instruções da senhora.