Fanfic: Trapaças - Vondy | Tema: RBD, Rebelde

NOTAS

• Sou nova no site e nunca postei nada aqui, portanto se eu fizer alguma coisa e acabar deixando o texto mal formatado me perdoem e me deem uma ajuda, vou precisar, afinal eu não sou acostumada a mexer aqui, hihi.


• É a primeira web que eu posto no site, fora dele é a minha décima. Entretanto algumas pessoas já repostaram algumas webs minhas aqui, creio que algumas de vocês já devam ter lido alguma, (Nossa Filha Mimada, Feridas de Amor, The Wife Of My Partner, Seu Esperma Vale Um Milhão, Relação Extraconjugal e Precocemente Mãe) Antes eu postava no orkut, mas como ele acabou, eu meio que fiquei orfã de um lugar acolhedor e acho que lugar que mais se aproxima do Orkut em matéria de receptividade é o Fanfics Brasil. Por isso, espero que eu me sinta bem aqui como me sentia no orkut.


• Não tolero xingamentos, se não gostar da minha web caia fora. Não recebo nada pra escrever e faço por que é o meu passatempo favorito nas horas vagas, portanto eu não exito em descer do salto, afinal eu não tenho nada a perder e não tenho porque aguentar grosserias calada. Se quer criticar faça direito que eu adorarei ler sua critica.


• Web completamente escrita por mim, Vanessa Caroline ou Duda Nordine, como me conhecem. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidencia.


• Não recomendada para menores de 18 anos, contém cenas de sexo, nudez, consumo de drogas e todas essas presepadas. Não me responsabilizo por leitura indevida.
  


• Preciso também de estimulo, se não receber retorno de vocês, vai ser dificil dar continuidade. Portanto comentem, certo? 


• Este é o link da minha página no orbati ( http://orbati.com/comunidades/dudanordinestories ), para que vocês tenham acesso ao meu acervo de webs concluidas e reescritas.


• Meu twitter: _dudanordine

PROLOGO.

10 de Janeiro de 2013. Lisboa, Portugal, 09hrs23min.
O advogado lia o testamento de Manoel Epinafra na presença da filha, da esposa e da sogra do mesmo. Assim que terminou, Eugenia deu um sorriso vencedor e a jovem esposa, que estava extremamente chorosa, deu um salto da cadeira.
- O QUE? – Dulce se levantou em um pulo, ao ouvir as palavras do advogado. – Como assim?
- Isso mesmo que ouviu senhora Epinafra. – o advogado falou, arrumando a gravata. – Ou melhor, senhorita Saviñón. – corrigiu. – A única coisa que seu marido lhe deixou foi uma casa no Brasil.
- Mas isso é ridículo! – grunhiu, sem poder acreditar e em seguida voltou a cair no choro, um choro falso inclusive. – Oh, eu não mereço esse tratamento, amava tanto o Manoel. 
- Deixe de ser mentirosa, rapariga! – a filha do finado disse, com raiva. – Só se casaste com meu pobre pai por dinheiro!
- Isso é mentira Eugênia! – Dulce negou, com lágrimas. – Eu amava Manoel. – mentiu.
A bela ruiva tinha se casado com Manoel Epinafra a pouco mais de dez dias e como Eugênia bem disse, sim, foi por puro interesse. Afinal o que mais iria querer uma mulher de vinte e quatro anos, linda e gostosa, ao lado de um velho babão de oitenta e dois? Tinha conhecido Manoel em um jantar e o homem tinha se deslumbrado com sua beleza jovial. Após uma conversa com a mãe, Ninel tinha decidido que dariam o golpe do baú no velho, afinal as duas estavam passando por sérios problemas financeiros e um casamento as salvaria da falência absoluta. Só de pensar em ir para a cama com um velho babão daqueles, Dulce sentia calafrios, mas por pura sorte isso não aconteceu. Afinal assim que começou a tirar a roupa na frente do pobre Manoel esse teve um ataque cardíaco e ficou um dia inteiro internado, antes de morrer. Não lhe agradava a morte dele, afinal era um bom homem, mas lhe agradava menos ainda o fato de ele não ter lhe deixado nada!
- Mentirosa! – acusou. – Por que outro motivo se casaria com meu pai? Eu que sou filha dele, tenho idade de ser sua mãe!
- Com licença. – Ninel interviu, cuidadosamente. – Perdão, mas eu sou bem mais jovem que você.
- Isso não interessa minha senhora! – Eugênia grunhiu. – O que está em questão é a falta de caráter da sua filha, e da senhora também! – enfatizou, deixando Ninel e Dulce chocadas. – A nossa sorte é que papai nunca foi bobo! – olhou as duas, de maneira debochada. – Sempre desconfiou que nesse mato tinha coelho.
- Isso é tão injusto! – Dulce lagrimava. Maldito Manoel!
- Oh senhorita. – o advogado se aproximou. – Não chore. – disse com pena, sentando ao lado dela e lhe consolando, aproveitando para dar uma olhada no decote generoso da viúva.
Enquanto isso, Ninel passava os olhos pelo advogado. Será que ele tinha dinheiro suficiente para sanar suas necessidades? Se tivesse era um candidato a mais.
- De acordo com o contrato de casamento, minha filha tinha direito a metade dos bens de Manoel. – Ninel se colocou.
- Mas se a senhora ler o contrato com atenção, diz que essa clausula só é valida depois de seis meses de união. – explicou, fazendo Ninel cerrar os punhos, disfarçadamente. – A casa estava no contrato, apenas para não deixá-las completamente desamparadas, caso algo acontecesse antes desse prazo. 
- Se deram mal. – Eugenia piscou às duas.
- Fale alguma coisa, Onofre. – Ninel grunhiu ao advogado delas.
- Diante das circunstancia, não tem nada o que dizer senhora Saviñón. – passando os olhos pelo contrato. – Está tudo dentro das leis portuguesas.
- Então consideremos essa sessão concluída. – o advogado de Manoel disse, se levantando junto com Eugênia.
Dulce continuava chorando, copiosamente. Assim que os dois saíram, o advogado delas sorriu abertamente e Ninel lhe cutucou.
- Já saíram Dulce. – avisou. A ruiva olhou ao redor e respirou fundo, parando de chorar instantaneamente.
- Enfim, não aguentava mais esse teatro. – disse rolando os olhos. – Esse mentol é bem pior que o outro, mamãe. – reclamou. – Os meus olhos estão queimando.
- Isso não me interessa Dulce. – Ninel se levantou. – Não vê que estamos com sérios problemas? – disse andando de um lado para outro.
- Ah, mas que culpa eu tenho? – abanando os olhos, na tentativa de fazê-los parar de arder. – Eu fiz tudo o que você mandou, se esse velho imbecil não nos deixou nada o que eu posso fazer?
- Mas isso é o pior que podia acontecer! – negava com a cabeça. – Meses e meses apostando nesse casamento para nada! – grunhiu. – O que vamos fazer com uma porcaria de casa? 
- Sugiro que vocês se mudem para essa casa. – o advogado disse, pensativo. – Sei lá, é provável que Eugênia Epinafra espalhe a toda a coluna portuguesa, que vocês duas não passam de duas trapaceiras caça fortunas. – assoviou. – E não creio que depois disso vocês consigam algo, digamos... – procurou a palavra. – Produtivo, nesse país. 
Dulce suspirou e Ninel fechou os olhos. Onofre tinha toda a razão.

Saíram do escritório do advogado pensativas, mas foi no caminho que Ninel tomou sua decisão. 
- Mas temos mesmo que nos mudar para o Brasil? – Dulce perguntou a mãe, assim que entraram em casa. – Sei lá mamãe, sair do México já foi péssimo, eu não aguento outra mudança de país, não mesmo!
- Dulce, você conhece a Eugênia muito bem! – tirando o casaco. – É claro que ela vai falar muito mal de nós, principalmente de você, princesa da mamãe. – tocou os cabelos da filha. – E isso não vai ser nada bom para a nossa imagem, tirando que aqui em Portugal o circulo social é bastante limitado, apenas velhos ricos estão disponíveis para um casamento desses. – Dulce fez careta. – Viu só? – riu. – Imagino que não iria querer passar por isso de novo. – ergueu a sobrancelha e Dulce negou com a cabeça, freneticamente. Morreria de fome, mas jamais se casaria outra vez com velhos.
- E o que vamos fazer com a casa? – Dulce indagou.
- Vamos falar com Onofre para ele tomar conta de tudo, é provável que essa casa vá a leilão muito em breve mesmo. – rolou os olhos. – É bom que ficaremos livres de mais esse problema. – jogou-se no sofá. – Ângela! – gritou e logo a empregada aparece, a única que elas ainda tinham. Desde o tempo em que Dulce era bebê Ângela trabalhava para elas e tinha muito amor pelas duas. – Por favor, prepare algo leve para o almoço, Dulce e eu estamos bastante nervosas.
- Acho que as coisas não correram como esperavam certo? – ergueu a sobrancelha.
- Em absoluto. – Ninel fechou os olhos. 
- Eu sinto muito Ninel. – lamentou. – Mas não conseguiram nada mesmo? – cruzou os braços. 
- Na verdade sim... – Ninel sorriu a mulher. – Vamos nos mudar para o Brasil, você vem conosco! – piscou.
- Como quiser senhora. – Ângela sorriu abertamente e se virou para fazer suas obrigações.

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