Fanfic: Trapaças - Vondy | Tema: RBD, Rebelde

- Caralho, realmente essa é uma ameaça grave. – o loiro suspirou, indo até o trocador. Christian foi atrás.
- Conta logo bofe, conheço você com a palma da mão. – Christian insistia.
- Encontrei a gata do cadilac de novo. – ele desabafou, enquanto se trocava.
- A perua ruiva? – indagou confuso, Christopher confirmou com um gemido. – E onde vocês se encontraram? Pelo que eu saiba, ela nunca te ligou. 
- Na faculdade, ela está estudando lá. – ele contou.
- E daí vocês transaram em um dos banheiros e ela está apaixonada, certo? – Christian deduziu.
- Apaixonada ela pode até estar, mas não por mim. – soltou o ar, enquanto saia do trocador já vestido com o macacão habitual. – Está caidinha pela conta bancária do Herrera. – enfatizou.
- A conta bancária do Poncho? – Christian ergueu a sobrancelha. 
- Exato.
- Não me admira que ela seja uma caça fortunas. – riu. – Tem todo o perfil. – sentou-se e cruzou as pernas. – Mas essa é a dura e crua realidade, mulher gosta é de dinheiro, quem gosta de homem somos nós, os gays. – disse com o queixo erguido, em sinal de orgulho. – Mas não fique assim meu amor. Se mesmo depois de dar para você daquele jeitinho, ela continua pensando no dinheiro do outro, não vale mesmo a pena. – olhou o amigo, que fez careta.
- Não, nós não fizemos sexo. – negou, enquanto levava um copo de água à boca e bebendo. – Pelo menos não ainda. – ergueu a sobrancelha, jogando o copo descartável no lixo.
- O que? – Christian pôs a mão no peito, ultrajado. – Quer dizer que mesmo depois de descobrir que ela é uma interesseira de uma figa, você continua afim dessa cobra? – se levantou.
- Continuo. – Uckermann disse simples, dando de ombros. – E sei que ela também sente algo por mim. – comentou pensativo, enquanto os dois caminhavam para fora do trocador.
- Não quero que tenha falsas esperanças e acabe sofrendo por culpa desta víbora! – Christian dizia, indo atrás dele.
- Não se preocupe comigo Christian. – o loiro disse, enquanto acenava para alguns colegas de trabalho, que estavam do outro lado da oficina. – Creio que eu saberei lidar com a Dulce. – deu um sorriso de lado. Christian olhou desconfiado e se afastou, deixando-o trabalhar em paz.

É no Poncho que eu tenho que pensar! Foi pensando exatamente nisto que Dulce chegou à universidade no dia seguinte. Esperava não esbarrar com Christopher em momento algum, apesar de saber que era algo difícil, afinal aquele imbecil era um dos amigos de Poncho e não vê-lo seria quase impossível.