Fanfic: Trapaças - Vondy | Tema: RBD, Rebelde

No dia seguinte, em outro lugar.
- E é por isso que ele parou de funcionar Christopher? – Julieta pedia as informações ao lindo mecânico que estava a sua frente. – É muito caro? – fez um biquinho.
- Não vou mentir... – ele se apoiou no capô do carro. – É bem caro sim. – a olhando de cima a baixo. – Eu teria que trocar o seu motor por outro.
- Hm... – ela se aproximou dele, evidenciando seu decote. – E você trabalha com troca de óleo? – mordeu o lábio, satisfeita ao ver que ele encarava seus seios sem disfarçar. – Poderia trocar o meu óleo?
- Troca de óleo é a minha especialidade... – falou empolgado e é interrompido por Christian.
- Mas o que é isso aqui? – o afeminado pôs a mão no peito. – Eu não posso sair que a corja invade o cerco não é?
- Não enche Christian. – Julieta rolou os olhos. – Eu só vim trazer meu carro para o Ucker dar uma olhada. – se abanou.
- Você é capaz de sair pela cidade inteira procurando carros com defeito, apenas para ter um pretexto para vir aqui. – Christian cruzou os braços. – Ou estou mentindo?
- Obvio que sim. – ela sorriu, ainda olhando o outro.
- Ah, estou mesmo. – rolou os olhos. – Dá o fora mona, que nós temos muito trabalho aqui. – a varreu.
- Tchauzinho Ucker. – beijou a ponta dos dedos e pousou nos lábios dele. – E desencana bicha, o Uckermann é homem demais para você. – olhou Christian, dando um sorrisinho falso.
- O que? – arregalou os olhos, enquanto ela saia. – Por que todo mundo acha que por eu ser gay quero transar com você? – fez careta, Christopher gargalhou.
- Vai saber. – deu de ombros, abrindo o capô de um fusca.
- Outra vez esse fusca? – Christian arregalou os olhos. – Vive mais aqui do que em casa, esse cocozinho.
- Nem me fale, eu já incentivei para que o seu Geraldo o venda. – analisando alguns fios. – Mas quem disse que ele quer?
Christopher era um mecânico muito gato de vinte e cinco anos. Vivia arrancando suspiros das garotas, e isso só melhorava quando estava com seu macacão, cheio de graxa. Seus cabelos alourados brilhantes, seu corpo cheio de músculos e seu sorriso extremamente branco e perfeito eram um colírio para os olhos de qualquer mulher sã. Atualmente, trabalhava em uma oficina, junto com Christian, que era seu melhor amigo desde criança e gay assumido desde a adolescência. Também estava cursando o terceiro ano de engenharia mecânica em uma das melhores universidades do país, graças ao seu empenho em conseguir uma bolsa de estudos, pois dinheiro para pagar uma faculdade era bem difícil ele ter. Desde pequeno ralava muito para conseguir se manter, afinal sua família sempre foi muito pobre e para ter as suas coisas ele tinha que correr atrás. Tudo o que ele mais queria era ser rico, quem sabe assim poderia ter um pouco de descanso.
- E então? – Christian indagou, fazendo algumas anotações. – O que houve com aquela coisa feia da Betina? 
- Saímos, fomos ao cinema e depois ela quis ir para o motel. – pegou suas ferramentas. 
- Ai que coisa mais vulgar... – Christian disse, contrariado. – Transar no primeiro encontro é coisa de promiscuas. 
- Eu nunca vou reclamar disso cara. – achou graça do amigo. – Pra mim, quanto mais promiscuas estiverem no mundo, melhor.
- Você é um cachorro mesmo. – negou com a cabeça. – Um dia você ainda vai se apaixonar bofe.
- Ah claro, no dia de são nunca! – rolou os olhos, Christian riu e os dois trataram de voltar a trabalhar.

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Amanhã, se tiver comentários e Deus quiser, tem mais! ;)

Beijos amadas!